Pra que ter razão se eu posso ser feliz?

Pra que ter razão se eu posso ser feliz? Isabel Losada




Resenhas - Pra que ter razão se eu posso ser feliz?


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Nih 14/08/2012

Não é sobre "ter razão ou ser feliz?", definitivamente.
No ano passado, li um texto maravilhoso sobre a escolha entre querer estar sempre certo ou preferir ser feliz (Link direto para o texto: http://ilpurgatorio.wordpress.com/2011/04/28/sobre-estar-certo-e-ser-feliz/).

Ao ver o nome desse livro fiquei bem empolgada, acreditando que encontraria uma versão estendida e mais reflexiva sobre o assunto. Infelizmente, não foi o que aconteceu.

"Pra Que Ter Razão Se Eu Posso Ser Feliz?" limita-se a contar a jornada da autora Isabel Losada em busca de autoconhecimento. Nele, ela fala sobre todos os cursos, workshops, massagens e outras experiências que viveu em busca de iluminação. Porém, não há um aprofundamento no assunto que o título sugere (o que eu buscava).

Isabel faz graça a toda hora, o que torna o livro uma espécie de stand up comedy. É o livro que o seu tio da piada "pavê ou pa cumê?" escreveria. Ou seja, sem graça.

Eu nunca tinha lido um livro de Autoajuda, mas mesmo achando péssimo esse primeiro contato com o gênero, devo dizer que não desisti. Acredito que a confusão do título foi intencional: a editora Alaúde traduziu dessa forma para cativar os leitores. Que feio! Se tivessem traduzido o título original literalmente ("The Battersea Park Road to Enlightenment"), eu nem teria prestado atenção nele. Enfim, agora não adianta chorar o dinheiro gasto. Prefiro me prender à uma frase lida no próprio livro: "Use tudo para seu aprendizado, sua elevação e seu crescimento".

Se você quer saber um pouco mais sobre terapias alternativas, vá em frente! Do contrário, procure outras opções.
Ivie 16/03/2013minha estante
Eu concordo. O subtítulodiz que o livro seria um "caminho para iluminação e êxtase". No fundo, é um livro de mais uma mulher que procura um namorado. Ela está só e procura, no fundo, no fundo, um companheiro. Não procura a sua iluminação, seu êxtase como ser humano. Bom...o melhor do livro mesmo é a frase: "use tudo para seu aprendizado, sua elevação e seu crescimento".




LAvia 24/02/2024

Pra que ter razão se eu posso ser feliz.
O título não tem nada em comum com o livro. Mesmo assim comecei super empolgada e gostando do livro, os últimos capítulos achei entediantes e nada acrescentou.
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Poesia na Alma 20/07/2012

[RESENHA] Pra que ter razão se eu posso ser feliz?
Ainda estou respirando fundo. O que encontrei foi um livro para iluminados, ou para quem procura diariamente desaprender para aprender que nada sabe. Loucura, né? E sorte tem quem saboreia as loucuras da vida. Pra que ter razão se eu posso ser feliz? De Isabel Losada, Editora Alaúde, 212 páginas, já é considero o melhor livro que li em 2012. Acho que todo mundo deveria ler. Pra mim está no mesmo patamar de O mundo de Sofia.

Acho que a palavra ideal para resumir o livro é Curiosidade. Pois é, dizem que a curiosidade matou o gato. Acho que a curiosidade mata a infelicidade, ditadura, preconceito, tristeza, amargura, solidão. Até pode matar o gato, mas não o homem. E foi a curiosidade de Isabel pela própria existência que a levou a uma jornada, longa e inacabável, de autoconhecimento.

Descasada, sem dinheiro e sem trabalho, Isabel sentia que a vida patinava. Sem coragem para mais nada, decide seguir o conselho de uma amiga e se inscreve em um “curso para reorientar a vida”. Ao contrário do que imaginava, sai de lá transformada e disposta a mergulhar na busca de uma existência mais satisfatória.
Pra que ter razão se eu posso ser feliz? é o divertido relato da jornada de uma cética à procura de iluminação. Com seu humor britânico, Isabel descreve com sensibilidade os apuros pelos quais passa e as mudanças que acontecem em sua vida. De cada experiência, tira um ensinamento. Como este: “A vida é excitante. Há muita coisa para fazer e aprender. Na verdade, vocês não precisam de muito dinheiro. Joguem fora a tevê e sejam criativos. E se não for tarde demais para fazer todas as coisas que sempre desejamos fazer?”

Isabel faz uso de um humor magnífico, capaz de segurar sua leitura até a ultima página. Apesar de a protagonista/escritora ser cheia de vermes e solteirona, ela consegue prender a nossa atenção a esse e outros livros. Sim. Outros livros. Considerando a quantidade de informações contidas. Só com a capa do livro, podemos fazer uma tese de mestrado. Informações maravilhosas sobre a filosofia oriental. A sorte é que meu companheiro é psicólogo Junguiano.

O livro é dividido em quatorze fases. A primeira fase é num seminário de percepção, que Isabel vai sem muita vontade. Contudo a primeira e mais importante lição vai até o fim do livro “Use tudo para seu aprendizado, sua elevação e seu crescimento”. Confesso que a frase também está ecoando nas minhas entranhas. Bem como o livro todo. Geralmente leio um livro em dois dias, mas dessa vez foi complicado, pois quando não tava tendo crise de choro, estava rindo descontroladamente, afinal não é todo dia que nossa escritora está empestada de vermes, ou então estava pesquisando para entender melhor as colocações de cada fase, ou, por fim, estava meditando sobre o que acabava de descobrir.
Um mundo novo se abria diante de meus olhos. Foi magnífico. Um dia vou presentear todos os meus amigos com esse livro. Confesso que tive frouxos de risos com a fase oito: Pelos fundos.

“Foi incrível o efeito de um simples telefonema sobre a consciência que eu tinha do funcionamento de meus intestinos. De repente, meu corpo, em geral totalmente ignorado, sentiu que tinha alguma relevância para meu bem-estar. Cheguei à clínica mais do que nervosa. Mais do que o procedimento, era o interrogatório da Gestapo que me deixava ansiosa. Será que a frequência dos meus movimentos intestinais era a correta?”

Perceberam que ela não brincou quando resolveu mudar de vida? Isabel, além de se tornar uma viciada em Work shop, também se manteve aberta ao conhecimento. Isabel experimentou de tudo, ficou irritada muitas vezes, foi cínica e debochada, mas em nenhum momento foi estúpida a ponto de deixar as oportunidades passarem. Isabel fecha o livro com chave de ouro, mas não vou dar o segredinho a vocês. Repito todo mundo deveria ler esse livro. É simplesmente magnífico. Demorei na leitura, pois não foi Só uma leitura, foi A leitura. Estou revendo alguns conceitos... revitalizando outros... mudando tudo... muito feliz!


Esta que vós incomoda é
Lilian Farias

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Mariana Hesse 15/08/2012

Por um título mais feliz
Terminei de ler o “Pra que ter razão se eu posso ser feliz?” positivamente surpresa e com a certeza da inadequação do título, que no original se chama – aí sim - “The Battersea Parkroad to Enlightenment”. Tradutores, vocês me envergonham. Quando ganhei o livro, me assustei com esse título com cara de auto-ajuda e me senti bem desmotivada. Mas vamos lá: chegou a mim, é pra ler. Afinal, livro ganho de presente tem que ser lido logo, pra satisfação do presenteador que vive perguntando o que você achou [não, isso não é sério]. E que bom que foi assim que ele veio parar nas minhas mãos, senão nunca iria comprá-lo. Mas pelo visto a galera por aí está mais preocupada em ser feliz do que em ter razão e optou por um nome mais rentável pro livro.

E vamos ao conteúdo. Me deparei logo nas primeiras páginas com uma citação do Hermann Hesse e senti que tinha algo mais ali:

“A felicidade é um como, não um o quê; um talento, não um objeto”.

Mas espera aí... ah, não! Lá vem os "felizes" de novo tentando me convencer a usar menos preto e a sorrir mais - foi o que eu pensei que me esperava nas próximas páginas, apesar de mais incentivada a prosseguir. E não foi nem auto-ajuda e muito menos discurso estilo Ursinhos Carinhosos que eu achei ali. Encontrei nas páginas do livro de nome duvidoso a adorável Isabel, uma mulher um tanto cética e absolutamente normal (tenho medo do título, já que segundo amigos não me encaixo nele, mas vamos lá) que conta a sua busca pela iluminação e autoconhecimento com o delicioso e sarcástico humor britânico, o que torna as suas desventuras um tanto divertidas. É disso que eu estou falando, gente. Não é fingir que o mundo é cor-de-rosa, é fazer do limão uma limonada, rir dos próprios desfortúnios, e, como ela mesmo diz, usar tudo para o próprio crescimento. A vida é o azedo e o doce, pena que a maioria só admire um sabor e queira te convencer como fanáticos religiosos de que só há uma forma de se atingir o reino dos céus: que você TEM QUE SER FELIZ (ou pelo menos demonstrar isso) O TEMPO TODO. Assim até ser feliz fica chato, já que virou obrigação. E eu sou do contra, já vou avisando.

Mas vamos à busca interior de Isabel. Através de cursos, tratamentos, workshops e o diabo a quatro, de tai chi a hipnose, ela vai se redescobrindo e se conhecendo melhor. Um trecho pra você sentir o tom do livro:

“A lição era: Só por hoje, vou agir de uma maneira que admire em outra pessoa. Que ensinamento ridículo! Isso significava viver segundo meus próprios padrões? Ou seja: acordar a uma hora razoável, ir pra academia, vestir-me bem e não andar relaxada dentro de casa, trabalhar o tempo necessário no computador, não comer biscoitos o dia todo, enviar cartas de agradecimento por convites para jantar, estar eternamente de bom humor, ler bons livros, cozinhar refeições de verdade... Não sou capaz de manter esses padrões nem por dez minutos, que dirá por um dia. Acho que nunca vou viver de uma maneira que admire. Ainda estou tentando viver de uma maneira que eu possa tolerar.”

Nem preciso falar que eu me identifiquei com o jeito irônico dessa linda que busca algo maior: iluminação, crescimento espiritual, uma existência mais satisfatória, chame do que quiser, e não sair sorrindo por aí como boba alegre por mais que pisem no seu pé ou roubem seu lugar na fila, como sugere o título.

Muito recomendo a leitura do “Pra que ter razão se eu posso ser feliz?”. É leve, é bem humorado e, o que é raro nos livros novos (pelo menos nos que eu tenho me deparado por aí), bem escrito. Atenção a isso: um livro bem escrito! Então, dê uma segunda chance ao título ruim, que vale a pena - chame de “The Battersea Parkroad to Enlightenment” quando perguntarem o que você está lendo pra não pegar mal, inspire-se e boa sorte na busca pela sua própria iluminação!

Texto original: http://adoidadomiosotis.blogspot.com.br/2012/08/resenhando-o-pra-que-ter-razao-se-eu.html
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Bruna 02/01/2019

Uma jornada à lá "comer, rezar e amar"
Comecei a ler este livro como uma forma de adicionar uma leitura agradável e leve ao meu final de ano, quem nunca? E tive uma grata surpresa. Primeiro, pelo fato dele se assemelhar a um dos meus livros favoritos ,que já ocupou diversas vezes minha cabeceira e mochila: Comer, Rezar e Amar by Elisabeth Gilbert. Segundo, apesar da semelhança do tema(se perder para se encontrar), as duas escritoras tiveram motivos e jornadas de autoconhecimento diferentes, o que rende, também, boas risadas e alguns ensinamentos a mais.
Se você está em busca de uma leitura agradável, de algumas ideias sobre formas de se conhecer melhor e de saber que existem outras pessoas no mesmo barco (decepções amorosas, alguns problemas familiares e muitas dúvidas sobre seu caminho), eu recomendo este livro, um bom café (se você é do café) e um bom lugar para relaxar o corpo enquanto entra nesta "viagem".
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