Cinquenta Tons de Cinza

Cinquenta Tons de Cinza E.L. James




Resenhas - Cinquenta Tons de Cinza


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Jac 26/09/2020

Vale a pena tentar se encaixar ao outro?
Diferente do filme da pra extrair melhor os sentimentos da Anastasia em relação a tudo que acontece.

Confesso que ri em algumas partes kkk e tem mais um batalhão de coisas muito erradas mas não me arrependo de ler não.

É uma boa distração e demonstra além do sexo uma forte ligação entre os dois e como o amor é arrebatador.
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Fireheart.l 14/09/2021

Cara, esse livro é muito ruim!!!!

Não é possível que alguém tenha realmente gostado disso.

O Christian é totalmente tóxico, abusivo e autoritário com a Ana e em vários momentos ele fala da inocência dela e até teve um momento que ele ?comparou? ela com uma criança

?Encontro duas presilhas na bolsa e rapidamente faço marias-chiquinhas. Sim! Quanto mais eu me parecer com uma garotinha, mais protegida talvez eu fique do Barba Azul.?
?? Você parece uma garotinha com esse penteado ? murmura, e se adianta.?

Sério, só piora
Yulee Zin 14/09/2021minha estante
Essa resenha vai pra minha lista de "Motivos para nunca ler Cinquenta Tons de Cinza"


JurúMontalvao 14/09/2021minha estante
@fireheart.l, ainda não li os livros nem vi os filmes, mas é possível q mt gente tenha favoritado justamente pq não consegue vê a relação deles como tóxica, mas sim como romântica. Tipo aquele blablabla da mulher ingênua, especial e pura (como uma criança) que é a única capaz de "mudar" um cara mentalmente perturbado (profissionais da psiquiatria e da psicologia existem pra quê mesmo hein???)


JurúMontalvao 14/09/2021minha estante
Retiro a palavra *perturbado, quis dizer mentalmente adoecido


JurúMontalvao 14/09/2021minha estante
Não sei se isso soa melhor?




Blog MVL - Nina 06/10/2012

É intimidador escrever uma resenha de “Cinquenta Tons de Cinza”, principalmente porque muitas pessoas já compartilharam suas opiniões sobre o livro. Críticos famosos, blogueiros e artistas. Às vezes corremos o risco de perder nossa própria opinião na enxurrada de tantas outras. Por isso, reli a versão lançada pela editora Intrínseca e tentei resgatar as minhas emoções quando li “Fifty Shades” pela primeira vez, ainda em Março deste ano. Eu nunca fui uma leitora voraz de livros eróticos, especialmente porque esses livros tendem a ser narrados por descrições de atos e não emoções. Leio os livros da autora Nora Roberts desde que tinha quatorze anos e sempre adorei a forma como ela escreve suas cenas de sexo, descrevendo os sentimentos dos personagens a todo o momento. Já os livros eróticos/pornográficos possuem uma abordagem mais direta de sensações, fluídos corporais, mãos, corpos...Eu certamente entendo o apelo que essa literatura possui, mas para mim, como leitora/mulher/pessoa, eu preciso ser romanceada pela história. É bem nesse aspecto que “Cinquenta Tons de Cinza” acabou me surpreendendo. Algumas pessoas podem escolher observar o livro apenas pela ótica sexual de seu conteúdo, mas, - oh boy - existe muito mais acontecendo que os chicotes de Christian Grey açoitando o traseiro de Anastasia Steele.

Para começar vamos dar uma resumida no enredo. Anastasia é uma jovem de vinte e um anos independente, estudante de literatura e um pouco desajeitada. Ela nunca se apaixonou e, por ser uma romântica, nunca aceitou fazer sexo apenas por conveniência, ela está esperando o príncipe encantado no cavalo brando. É então que ela tropeça – literalmente – na vida do magnata industrial Christian Grey. Um homem frio, sarcástico e absolutamente lindo. Nesse ponto da sinopse eu digo a todas as mulheres lendo essa resenha: “Assumam que esse enredo é apelativo!” Só que Christian Grey, apesar de sexy e rico, é também um dominador masoquista. Sim, ele gosta de infligir sofrimento como forma de prazer. Ok. É aí que a história se torna broxante para algumas pessoas e apenas mais interessante para mim. “NINA! Como assim??? Você é uma pervertida!”. Bem, eu nunca disse o contrário. Enfim, o grande motivo para eu ter submergido na trama de E.L. James é o elemento psicológico que ela agrega ao seu enredo erótico. Qualquer psiquiatra poderá informar que o sexo é meio que o “lixo” dos instintos humanos. É onde jogamos nossas frustrações, traumas e medos, por isso é tão complicado explicar porque cada indivíduo tem as suas próprias preferências na cama. Christian Grey é um personagem tridimensional, o mistério a cerca de seu passado, o enigma das suas motivações em relação à Anastasia são hipnotizantes. Em uma das cenas intensas do livro ela pergunta a Christian “Porque você gosta disso? Porque quer me ver assim?” e eu, em minhas reflexões enquanto lia, também gritava “É! Por quê? Por quê?”.

Pronto. Está esclarecido o mistério do sucesso de “Cinquenta Tons de Cinza”. Além de levantar o tabu dos relacionamentos Submisso X Dominador, há um romance muito bem planejado, intenso e motivador como cenário principal. Nas últimas semanas tem se comentado sobre os grupos de defesa à mulher que protestaram contra a obra. O fato de Christian, em cenas eróticas do livro, usar a agressão física como forma de prazer, despertou a indignação em muitas mulheres e eu até compreendo essa posição. Mas vale a pena lembrar que “Cinquenta Tons de Cinza” é um livro para adultos e que os leitores em potencial sabem exatamente no que estão se metendo ao comprar o livro.

Sabe quem adoraria ler “Cinquenta Tons de Cinza”? O cara que tem seu centenário comemorado este ano. Nelson Rodrigues. Tramas psicoeróticas, que demonstram os instintos humanos no seu melhor e pior aspecto é exatamente o tipo de conteúdo que poderíamos atribuir a esse jornalista/escritor/dramaturgo brasileiro. Por que no fim tudo se trata de uma grande hipocrisia, certo? Vamos todos criticar “Cinquenta Tons de Cinza” e suas cenas instigantes de sexo e depois ler o livro no kindle ou no ipad ou no tablet ou no celular... Ou embaixo da cama. Certo?

Respeito a opinião daqueles que afirmaram que o livro não possui uma escrita apropriada. Contudo, minha mãe me criou para ser uma mulher moderna e mulheres modernas não criticam um livro erótico por seu conteúdo e sim defendem o direito de outras mulheres lerem o que quiserem. Ser submissa ou não, dominar ou não, “tapinha dói ou não (?)”... Isso é algo que a mulher tem o direito de escolher. “Cinquenta Tons de Cinza” é sobre sexo consensual. Por isso ainda não entendi a razão de tantos discursos reacionários. Leia “Lolita” e depois venha debater sobre o que é politicamente (in) correto.

Em toda a minha glória 1) Como leitora 2) Como mulher 3) Como um ser livre e pensante, eu digo: Adorei “Cinquenta Tons de Cinza”! Quando sai o próximo?
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Luana 30/07/2022

Livro super estimado... sinceramente não gostei, valoriza o machismo e idealiza a submissão por parte das mulheres, que é vista como objeto de prazer.
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mii 05/09/2021

livro bom, relacionamento ruim
acho que não preciso nem citar que o relacionamento do Christian e da Anastasia é tóxico, abusivo e que os dois são muito, muito, muito perturbados.
mas, contradizendo todo o relacionamento do casal principal, o livro é bom (risos). a escrita é ótima; as descrições são bem descritivas (risos de novo); os personagens são reais e extremamente palpáveis, você consegue entender o porquê da ação de cada um deles, não é algo sem nexo.
não é um livro que eu recomende pra qualquer pessoa, porquê não quero carregar na consciência o peso de alguém romantizar tudo isso por recomendação minha. mas se for ler: tenha consciência, saiba separar as coisas e entender que essa palhaçada não é nada legal (se conhecer alguém assim mô, primeiro passo é extorquir o quanto puder e o segundo é dar vários passos pra bem longe do meliante metido a maníaco por controle).
Karol 05/09/2021minha estante
Meu livro favorito , amo demais kkkk




Dayane 28/12/2012

Cinquenta tons de chatice
Sei que vou causar certa polêmica ao detonar esse livro aclamado pela crítica, avassalador e bla bla bla.

Gente... fala sério! A Ana é tipo: late, late, late que tô passando e o Grey: tive uma infância difícil então não sei fazer amor, só sei comer. Qual a novidade nisso? O sadomasoquismo? Pode até ser que este tema seja meio controverso, mas não ao ponto de fazer esse estardalhaço midiático.

A narrativa, que vamos combinar é 99% de uma boa história é tão pobre e tão pouco original que teve momentos que eu cochilei, fora a obviedade de espelhar-se nas personalidades de Edward e Bela (vulgo Crepúsculo) para criar uma história. O que a autora fez? Tirou o vampirismo e colocou o sadismo.

E ainda vão me fazer filme... quero só ver. Talvez fique bom, se o roteirista for capaz de criar diálogos inteligentes para os protagonistas. Porque venhamos e convenhamos a autora passou longe, o negócio dela era provar que o Grey era o tiozão com mais tesão na face da terra e que a Ana era uma menina casta que guardava uma "deusa interior" em ponto de ebulição. Para os que não leram nem queiram saber o que era a deusa interior... Os eufemismos fraquinhos para designar as partes reprodutivas dos dois eram o ponto alto da leitura, pois eu despertava do cochilo e morria de rir!

Outro ponto que me incomodou muitíssimo: a hipocrisia. Para uma obra com aspirações subversivas, deixou a dever e muito... pois só o prazer da Ana era colocado em pauta. O cara dava um duro danado (literalmente), fazia as maiores esquisitices, ela recém desvirginada tinha orgasmos múltiplos, triplos e quádruplos para beeeem no finzinho ele desabar em cima dela. E... É isso.

Não sou uma puritana que fica chocada com livros sexuais, não mesmo. Já li alguns e amei. Mas definitivamente livros mau escritos sem narrativa coerente e personagens rasos me incomodam muito.

Feliz 2013 e me perdoem o desabafo!
MI 28/12/2012minha estante
Oi Day, bom demais ter notícias suas e de suas resenhas que são um gênero a parte...kkkkkkkkkkkkkk você consegue no sdeixar curiosa até mesmo à respeito de livros ruins. Tipo, agora fico me perguntando: o que vem a ser essa tal de deusa interior? Ou seja, no meu caso a curiosidade vai acabar me levando a um mau livro...kkkkkkkkkkkkkkkkkk resistirei o quanto puder.Bjo e que em 2013 tenhamos mais resenhas da Day por aqui!


Semiramis 29/12/2012minha estante
kkkkkkk, Day, eu amei esse livro,rsrsrs
Mas eu concordo com vc que a mídia fez muito barulho por pouco,rs
Bjos e um 2013 maravilhoso pra vc tb!
=D


Vivi 30/12/2012minha estante
Carama, estava na dúvida se comprava ou não o livro...depois da sua resenha eu desisti! rsrs...


Marcela 03/01/2013minha estante
Rindo sozinha com sua resenha. Uhauhahuhuauha... ;D




Fernanda.Mosquera 22/01/2023

Impressionante
Ja vi o filme e ler o livro me mostrou o quanto a leitura sempre é a melhor escolha. Amei muito. Christian é um grande mistério
Marya 22/01/2023minha estante
Sempreeeee
Eu tava conversando com uma mulher que os livros sempre são melhores... ela disse que viu o filme em um app pago e n cortou muita sena e tals ...eu disse pra ela vou te emprestar o primeiro livro se em 50 pág lidas vc mudar de ideia...eu me calo


Marya 22/01/2023minha estante
Emprestei o livro em 20 pág ela estava surtado em uma semana ele leu os seis livros kkkkkkkk




Rafaella270 27/08/2021

Um bom filme porno
Me senti ?lendo um bom filme porno?. Dos mais clásicos: as cenas de sexo são boas e excitantes, mas o resto da história só está ali para preencher espaço e fazer escala para o verdadeiro pornô.
Em geral o livro é ruim e problemático de muitas formas. Retrata um relacionamento abusivo onde a protagonista (e a autora) não só está alheia, como enxerga atos como rastreio de celular, invasão de informação pessoal sem permissão, perseguição e outros como românticos.
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C. Aguiar 12/01/2013

Começo dizendo que minha deusa interior está dançando é o tchan enquanto escrevo essa resenha (vocês vão saber o que significa daqui a pouco).
Me lembro que quando eu comecei a ler o volume um da trilogia Toda Sua os fãs da trilogia de cinquenta tons piraram no meu ask me xingando, e tudo para que? Inclusive dei uma parada na leitura na época porque eu tinha alguns livros de parceria para terminar e resolvi voltar com a leitura esses dias e terminei bem rápido. Esse foi meu segundo livro lido nesse ano de 2013.
Esse livro nasceu por causa da saga crepúsculo, pois a escritora escreveu uma fanfic baseada na saga que resultou nessa trilogia e eu já estava sabendo disso..pois ao contrário de algumas pessoas eu pesquiso o livro antes de ler, acima de tudo leio porque eu quero e não porque está na moda. Sou do seguinte principio: se eu quero ler ...eu leio e ponto final,pois gosto de ter meus argumentos a cerca de tal livro,e não vou pela "cabeça" dos outros que lêem porque o livro está na moda.
Então se eu estava no chuva era para me molhar né? Então vamos lá. Só que além de me molhar eu chorei...chorei gliter como costumo dizer, mas pena que esse gliter não foi de fofura.
Somos apresentados nessa história a Anastasia que acaba conhecendo Christian Grey (o riquinho maníaco por controle) em uma entrevista que a mesma foi fazer no lugar de uma amiga que estava doente.
Ok. Ai começo a ver coisas parecidas com crepúsculo: ela é muito desastrada e bla bla bla (deve ser os dois pés esquerdos que a Bella tem em crepúsculo) acaba caindo ao entrar na sala dele e DO NADA rola aquela atração bizarra aonde ela começa a pensar que ele é um maniaco controlador pelo modo como ele age/fala, doido e psicótico e bla bla bla, chama o coitado de gay (porque se alguém pergunta para mim se eu sou gay é porque está achando que eu sou) ....ela já acha ele lindo e tudo mais, já quer ****, ok eu dei uma exagerada, mas sinceramente foi isso que me passou, que ela estava com fogo demais e totalmente sem noção de como fazer uma entrevista.
Então vocês já imaginam depois disso: Ele "correndo"/nãosoubomparavocê atrás dela, mandando presentes caros, levando ela para passear de helicóptero e finalmente chego no quarto de brinquedos do Sr. Grey....o que é aquilo?Sei lá, eu achei muito forçado o modo como ele "introduz" ela no mundo dele. Porque do nada ele não faz amor ele **** e em cinco minutos que ele descobre que ela é virgem ele quer fazer o tal do amor....meu senhor!
Eu achei a Ana muito mal construída em comparação ao Sr. Grey, e olhem que ele nem é lá essas coisas. O que ele me passou no livro é que ele tem dinheiro, toca piano e compra tudo e todos como/quando ele puder/quiser.
Sem contar que o amigo da Ana (José) que eu achei muito besta...ele é o tipo do cara que se ele faz o que fez com a Ana eu não perdoava e muito menos falaria: Eu não consigo ficar com raiva de você ...bla bla bla..você é meu amigo. AMIGO NADA. Amigo que é amigo não faz o que ele fez, porque no minimo era um soco que ele iria levar de mim, mas como ela é a Bella da versão safadinha ela deixou passar.
E o que esperar de uma mulher que fala com uma tal de deusa interior? Senhor essa foi a pior parte para mim durante o livro todo, porque do nada ela solta: Ah minha deusa interior está com pompons de líder de torcida, a minha deusa interior está fazendo yoga, a minha deusa interior está dançando passos de merengue ao som de salsa....isso é o inconsciente dela. Bom, vou parar por aqui antes que eu joga o notebook para longe pois minha deusa interior está mandando eu continuar a resenha.
Outras duas coisas que me irritaram demais: Ruborizando e Baby.
A autora não conhece outras palavras? Porque que eu saiba existe corando também, mas não ela precisava colocar ruborizando umas trinta vezes em uma folha. Nessas horas até eu já estava ruborizando, mas era de raiva.
Quanto a tal da BABY..expressão utilizada pelo Sr. Grey que insiste achar isso sexy....realmente americano quando fala sacanagem usa baby, e no livro não foi diferente....**** baby.... bla bla bla ***** baby. Olha eu acho que ele possuía um leque de opções para chamar a Ana, até xingar com palavrões ele poderia, mas não ele precisava chamar baby, e isso me fazia frustar cada vez que eu lia baby no livro e olhem que eu li muito isso.
Porém tem algo bom: Pelo menos eu não achei nenhum erro no mesmo, pude rir demais com o livro e acho que eu estou muito certa em ser fã da trilogia Toda Sua, pois pelo menos eu consigo ver história, personagens bem construídos e acima de tudo cenas de sexo bem descritas. Porque convenhamos as cenas foram meio broxantes e eu acho que eu com certeza escreveria melhor que a autora.
Poxa Alice e o pessoal que gostou do livro? Ah todo mundo tem o direito de gostar e não gostar, eu gostei apenas porque me fez rir, sério eu ri demais. Tanto que falei para o meu marido que foi uma leitura divertida (mesmo sendo ruim e mal escrita), e ele achou que tinha sido dinheiro jogado fora, mas pelo tanto que eu ri (que chorei) valeu, pois é melhor rir do que chorar.
O pior para mim foi o final. Ana dando uma de burra sendo que ela mesmo pediu tal coisa!! Claro tirando a frase épica que eu li que tinha relação com o nome do livro:

Sou cinquenta vezes f******. De cinquenta maneiras diferentes, cinquenta tons diferentes.

Que droga foi essa? Era para explicar o nome do livro isso ai? Senhor me da paciência, porque se me der força eu mato.
O ruim é que eu gosto do nome do livro, mas isso me frustou.
E sim eu vou ler o segundo livro, ainda mais que eu tenho a trilogia completa. Afinal eu quero saber como isso termina.

essa resenha pertence:http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/
Laurenh 01/12/2014minha estante
O livro na realidade não é tão bobo depois que você lê os outros, porque no primeiro você não entende tanto o porque dele ser daquele jeito, depois tudo se encaixa e não tem tanta pornografia não, então se não entendem, não chamem ele de infantil retirando as partes " adultas " pq ele não tem nada de infantil.




João Ferreira 08/08/2013

Resenha: Cinquenta Tons de Cinza [Prepare-se para ler um Crepúsculo versão pornô]
Com todo mundo falando desse incrível e mágico romance erótico de E. L. James fiquei curioso ante a história e tamanho sucesso e decidi lê-lo. Apesar de já ter lido incontáveis contos eróticos, um livro escrito em prosa com erotismo nunca havia passado por minhas mãos.

Já no começo do livro, com a caracterização de Anastasia Steele e o papelão que ela faz ao cair na sala do Sr. Grey, eu me lembrei imediatamente de uma entrevista que a autora fez e disse ter escrito o 50 Tons baseado nos romances de Stephenie Meyer. Acho que todos se lembram da complacente e tediosa Bella da Saga Crepúsculo, que tem uma mentalidade de 14 anos à espera de seu príncipe encantado e que fica suspirando por Edward numa lenga-lenga por 4 livros.

É isso o que 50 Tons de Cinza mostra em toda a sua essência. Uma garota de 21 anos, terminando a faculdade e morando em Seatle não sabe o que é um e-mail? Nunca teve sonhos eróticos? Fica se referindo à tecnologia do Mac como uma máquina do mal? Não sabe o que é usar uma lingerie e nunca teve vontade de beijar ninguém? Parece que esse estilo literário de meninas boazinhas e burras faz muito sucesso! Por todo o livro ela é uma mulher tímida e compassiva com tudo, sentindo inclusive inveja de sua companheira de quarto, Kate, uma jornalista que no leito de morte teria mais personalidade do que Anastasia.

O misterioso e enigmático Christian Grey é o sonho de toda menininha adolescente mimada pelos pais e que não sabe o que é a vida real. Um cara alto, musculoso, bem-sucedido, jovem, sensível e filantropo. Será que é possível alguém com 27-28 anos ganhar 100 mil dólares por hora? Sempre apresentado como um deus Baco, em nenhum momento ele mostra humanidade, acho que E. L. James quis colocá-lo como um ser imortal e Anastasia como uma reles mortal, que nunca será capaz de satisfazê-lo nem se igualar a esse modelo de masculinidade.

Outro ponto que chateia qualquer leitor com mínima noção de sintática e que revela o quão amadora é a autora, são as repetições usadas por todo o livro e ao que tudo indica continuarão no segundo livro. Não suportava mais as expressões “Puta merda”, “Goze para mim, baby”, “Baby”, “Nosso objetivo é satisfazer”, “Meu 50 Tons” “Fodo com força” e tantas outra que se repetem num círculo infinito de tédio e monotonia. A deusa interior de Ana também me deu nos nervos! Parece que até ela tem mais personalidade do que Anastasia. Essa ‘deusa’, que nada mais é do que o desejo da Srta. Steele em sua forma mais primitiva, é citada a todo momento de forma desnecessária e isso compromete a leitura, sendo que eu revirava os olhos em todas as suas menções.

O que salva o livro são as partes ‘picantes’, mesmo que em algumas vezes aconteçam de forma absurda e patética. Não sou um ás em sexo, mas acredito que é quase impossível um casal atingir o orgasmo ao mesmo tempo em todas a suas, nas palavras de E.L. James, trepadas sacanas. Acontece sexo explícito e detalhado que faz por vezes o leitor segura o fôlego e expirar alto, esse é o único artifício que ainda me prende à trama. Mesmo que se for contar o tempo das preliminares ao clímax não deve ter se passado nem 3 minutos.

Acredito ser o sexo explícito que fez esses romances estourarem e fazerem tamanho sucesso, pois estamos oprimidos pela censura midiática, e essa quebra de costumes é nova para a maioria e chegou para agradar.

O livro termina com o rompimento da ‘amizade colorida’ do casal, porque Ana não sabe o que quer, sempre desejando que o Sr. Grey bata nela, mas quando apanha se magoa (ninguém merece). Espero que o segundo livro não seja uma narrativa melancólica com Ana se lamentando por todo o livro por ter se separado do ‘seu 50 Tons’ e no final os dois reatam seu laços para continuar a lenga-lenga no terceiro volume.

Já li livros melhores com certeza, mas também li livros piores de autores mais renomados. Seria hipocrisia cobrar excelência na escritura de uma autora que começa agora, como também dizer que não estou no mínimo curioso para saber o final. Recomendo para quem está querendo ler, mesmo porque é bom ler obras amadoras, para identificar obras de magnificência, quando se tem uma delas.
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Maria 10/11/2021

considerações não tanto agradáveis. leitura +18
agora eu realmente entendo a importância da classificação indicativa para livros. quando eu li bem mais nova era tipo "uau, christian grey é tudo", hoje eu acredito que se o christian tivesse sentado e feito umas boas sessões de terapia ele não seria esse cuzã0. o cara não consegue terminar UM MÍSERO diálogo bicho, anastasia faz uma pergunta ele simplesmente ignora ou muda de assunto (???????)

outra coisa que ninguém suporta é essa hostilidade, cheguei na metade fazendo chacota dele pq era sem condições. acho piegas criar uma personagem na vibe do "pobre, virgem e burra", não tem problema fazer, mas faz um trem bem feito PELO AMOR.

sem delongas, aos que tiverem paciência a aventura tá aí!!!! importante também: só amor não sustenta o relacionamento galerinha, não sabe conversar direito tu segue o baile.
julia.rbeiro 10/11/2021minha estante
Falou tudooooooo


Vítor 10/11/2021minha estante
vc é simplesmente mt sensata


Dani 10/11/2021minha estante
Moça disse tudo. Misericórdia esse livro. Abandonei bonito no hot dele com a Anastácia, aqueles diálogos dele no hot me broxaram por completo, cruzes. O cara também é péssimo, controlador pra djanho misericórdia, horror. Única coisa nele que se preza, é os presentes maravilhosos e o zelo que ele tinha com ela e só! Abandonei e não vou continuar não, tenho ele aqui porque era da minha irmã e me recuso a jogar livros fora, mas só vai ocupar espaço e se eu conseguir, doarei sem falta.




Guilherme 15/02/2022

Bom
Confesso que comprei esse livro só porque estava muito barato. Não quis ler ele na época em que fez sucesso não sei bem porque, não vi os filmes também. Talvez por quê acho que a expectativa é a mãe da decepção. Mas gosto de ler qualquer livro sem nenhum preconceito, e também sem muita expectativa. No geral o livro é bom, cria um conto de fadas que me lembra a "Bela e a Fera" meio pornográfico com apelo claro para o público feminino. Só acho que não vou conseguir comprar os outros dois volumes tão barato quanto comprei esse, mas como bom leitor quero saber o fim da história, afinal fica claro que o romance não terminaria assim...
Ell_Marcelle 24/02/2022minha estante
Cê devia ler tbm os livros narrados pelos olhos do Christian Grey. Tudo fica bem mais explicado.




Lis0 19/12/2022

Cinquenta Tons de Cinza E. L. James
Primeira Leitura: 2014
Relendo 1: 14/03/22
Relendo 2:
Relendo 3:
Relendo 4:

Muito bom!
Um dos meus favoritos.
Misi Araújo 19/12/2022minha estante
Nossa! Li no mesmo ano! 2014


Lis0 19/12/2022minha estante
Confesso que tive resistência no começo, mas é uma história que abriu portas para outras, então tenho um carinho especial.


Evelin92 23/12/2022minha estante
Q




Rê Ramos 11/08/2012

O livro tem uma escrita sofrível? Sim, extremamente mal escrito. Anastasia e suas divagações sobre sua "deusa interior" são irritantes? Sim, em demasia. Apesar de tudo isso, consegui abandonar a leitura antes do fim? Não, isto foi impossível. Pelo contrário, corri em um site para comprar os três exemplares e não sei como vou aguentar esperar chegar o segundo volume - o primeiro, como já tinha lido, mandei entregar na casa de minha mãe, que ficou toda animada pra ler o livro.

Gosto de autores clássicos, aprecio livros bem escritos - pode bisbilhotar em minha estante e ver que tenho um histórico do que pode ser considerado boas leituras - e não sou dada a modismos. Gosto também de literatura erótica, já li clássicos deste gênero, como Henry Miller (o melhor deles, em minha opinião), e sei que E. L. James está longe de fazer parte dos melhores autores de qualquer gênero que seja. O mais surpreendente é que, apesar de todos os defeitos da obra, ela é impossível de largar. E não sou das mais insistentes quando um livro não me chama a atenção.

Christian é atraente e repulsivo ao mesmo tempo, enquanto Anastasia chama a atenção por sua imaturidade (tanta ingenuidade aos 21 anos de idade, será que ainda existe isso?). A química existente entre os dois e o seu desfecho me impelem a aguardar tão ansiosamente pelos outros dois livros. Sinceramente, não torço por um desfecho romântico e não quero que a autora caia no erro de explicar os motivos do comportamento incomum de Christian, porque nem sempre existe explicação para o que pode ser considerado um desvio de conduta. Se ela explicar os motivos, vai ficar didático e piegas demais e perder um pouco de sua graça, que é justamente o mistério.

Até entendo a polêmica que o livro está despertando nos leitores e os debates acalorados: sim, é um livro ruim, e sim, é um livro que vicia. Mas por que não podemos ter um livro ruim que pelo menos sirva de entretenimento? Porque, para mim, ele é isso somente: entretenimento. Uma distração, uma pausa nas leituras mais sérias e só. Que venham os próximos!
Evy 13/08/2012minha estante
Adorei a sua resenha Rê!
E concordo plenamente. Mas também tenho que dizer que apesar de tudo, a escrita sofrível, a deusa interior chata, o fato de ser só entretenimento, achei que pelo menos ele tem uma história. Eu jurava que era muito pior. E dá pra levar. Porque tem aqueles que nem isso, mas esse dá!
E to ansiosa pelos próximos tb :)
Parabéns pela resenha!


Maria Faria 04/08/2013minha estante
Pela primeira vez encontrei uma resenha de alguém que reconhece que o livro é ruim, mas confessa que não conseguiu abandonar a leitura. Já previa que seria um livro ruim e com este mesmo medo, de não conseguir abandonar, nunca me aventurei. Bela resenha!




M. Zerbini 22/11/2012

Uma imbecilidade que nos faz repensar sobre a liberdade de expressão
Por onde começar?..

Este livro é basicamente o mesmo plot de Crepúsculo, vejamos os personagens: Menina absolutamente sonsa (naquela entrevista que ela pergunta pro Gray se ele é gay eu quase mandei uma carta pra autora pedindo o seu suicídio, da autora e não da personagem!) e desinteressante que por alguma estúpida improbabilidade chama a atenção de um cara perfeito; e o cara perfeito, podre de rico (não é a toa que coloquei como a primeira característica, e destaco que não escrevi, "bem de vida", ou "rico", mas PODRE DE RICO), fisicamente maravilhoso, e teoricamente interessante ("teoricamente" pois não percebi na prosa do livro algo que fizesse ele interessante, mas ele foi desenhado como tal).

Como que era a Bella? Sonsa (desastrada, tropeça em tudo etc.) e desinteressante, que chega numa roça americana e mesmo assim consegue ter a auto-estima baixa o bastante pra achar que ninguém vai querer falar com ela, numa ROÇA! E o Cuellen? Novamente podre de rico, e imortal.

Então só pra começar, Cinquenta Tons de Cinza se baseia em uma obra que já não é respeitável. Podem aloprar o tanto que quiserem, mas Crepúsculo não tem valor literário, apesar de ter feito sucesso e de que adolescentes torram suas mesadas em revistas Capricho e Tititi com os personagens na capa. E este livro se baseia nisso!

Quanto ao ponto de não entender como que um cara destes vai se interessar por umas meninas tão imbecis, faço das palavras da Anne Rice (esta sim uma *escritora*) sobre crepúsculo (é só procurar no YouTube):

"Se eu fosse imortal eu iria para Veneza ou Paris, me desculpe mas passar a imortalidade no ensino médio [high school] é simplesmente burrice!"

Quanto a escrita. É MUITO ruim. Mas muito ruim mesmo, lí o original em inglês e o fato é que a autora não é boa! Ela deliberadamente escolhe construções pobres, e escreve frases inverossímeis ou mesmo simplesmente falsas. Vou dar apenas um exemplo: Lá pra página 20, a protagonista afirma "No one has ever held my hand" (ninguém jamais havia segurado a minha mão) quando o Gray segura a mão dela.

Honestamente, ninguém segurou a mão dela? Uma mulher de mais de vinte anos, NUNCA teve sua mão segurada por ninguém? Na boa, ela chegou a atravessar alguma rua quando ela era pequena? E será mesmo que naquele momento sua mãe não segurou na sua mão?

Posso estar sendo muito detalhista, mas o fato é que a autora escreveu isso. Dentre milhões de frase que ela poderia ter escrito, esta foi sua opção. Alternativas que vem na minha cabeça agora: "Ninguém nunca segurou a minha mão daquela forma" ou "quando ele segurou a minha mão senti uma energia entre nós que não pude descrever..." ou "seus olhos penetravam minha alma como se eu não pudesse escapar dele..." ou qualquer outra frase brega mas menos idiota do que a escolhida, que era simplesmente falsa, alguém na vida já segurou a mão dela!

Depois desta estória da mão, perdi a paciência e fui logo atras das famigeradas cenas de sexo. Que decepção! Eu me pergunto se as pessoas já ouviram falar em internet... Joga no google "contos de sacanagem" e vão aparecer obras MUITO melhores que as cenas de sexo do livro.

"Mas internet é muito baixo, quero pagar de intelectual lendo pornografia em um livro". Beleza, sugiro A Revolta de Atlas, um livro de mais de 1000 páginas, escrito por uma Russa, sobre a importância do individualismo fente ao coletivismo. É o livro que mais influênciou o pensamento norte-americano. Ah sim, quanto ao erotismo, a heroína é praticamente estuprada (na verdade não chega a tanto, mas os caras são brutos) ao longo do livro por três homens (não de uma vez), todos dos quais reconhecidos na obra como heróis.

E este é o grande queixo de vidro de Cinquenta Tons de Cinza, ele não é bom em absolutamente nada que faz e há livros nas livrarias que realmente fazem bem feito o que Cinquenta Tons se mete a fazer: O romance é ridículo, as cenas de sexo são imbecis, a personagem... honestamente, eu se fosse mulher ficaria ofendidA com uma personagem tão sem sal, e mais ofendida ainda com tantas mulheres se identificarem com ela. E como homem, digo em alto e bom tom: Eu nunca iria me interessar por uma mulher peso morto igual estas duas (Bella e Ana), e realmente me preocupa o sucesso que este livro esta fazendo.

Recomendação de livros que prestam:

Para quem quer romance, Romeu e Julieta, Orgulho e Preconceito, Morro dos Ventos Uivantes. (Não é um gênero que me agrada, por isso só citei clássicos mesmo). E pra matar a pau, não é um livro mas a animação Wall-e tem uma das cenas mais romanticas que já vi na minha vida que é a descarga elétrica (um beijo!) entre o Wall-e e a Eva na cena "define dancing" é só jogar no Google! Isso sim é arte.

Para sexo, sites de contos online, A Revolta de Atlas (pra quem não percebeu, aqui é um deboche descarado, mas de fato, as cenas de sexo deste livro são melhores do que nos Cinquenta Tons!).

Para modelos (bons) femininos, na boa, Harry Potter, a Hermione é inteligente, bonita, feminina, salvou os amigos (Harry e Ron) inúmeras vezes ao longo da série, e é uma pessoa completa por si só, ela não é "a menininha do Harry Potter", é a Hermione! E foi escrita por uma mãe solteira que lutava pra pagar a próxima conta (e que agora tem mais dinheiro que a Rainha!); A Letra Escarlate, Hibisco Púrpura.

Pedro Nunes 23/11/2012minha estante
Única resenha DECENTE sobre este excremento literário supervalorizado. Logicamente discordo de alguns pontos, mas sua opinião é a única coisa sensata a ser lida por aqui!

Um abraço.




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