Caminhos de Sangue

Caminhos de Sangue Moira Young




Resenhas - Caminhos de Sangue


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Guilherme 30/06/2012

[Resenha] Caminhos de Sangue - Moira Young
Já faz algum tempo desde que terminei de ler este livro, mas eu ainda estou em estado de choque. De todos os livros que li, foram poucos os que chegaram a ser tão bons quando “Caminhos de sangue” – além de conter uma história extremamente cativante, senti coisas inexplicáveis durante a leitura. Pense em uma trama genial, com personagens bem elaborados e que em cada capítulo encontramos uma nova surpresa: tudo isso há de sobra no mundo criado por Moira Young.
Em “Caminhos de sangue” conhecemos Saba, uma garota que acaba de completar dezoito anos e que vive com seu pai, seu irmão, Lugh, e sua irmã, Emmi, em meio à miséria na Lagoa da Prata, um lugar isolado de tudo e de todos. Cada dia ensolarado no meio do deserto é um desafio para a família, mas é quando uma tempestade de areia surge do nada que as coisas realmente pioram: cavaleiros vestidos de preto capturam Lugh sem nenhuma razão aparente e matam seu pai, fazendo Saba jurar a si mesma que não descansaria até trazê-lo de volta.
A partir desse momento, acompanhamos ela e sua irmã numa difícil jornada em busca de respostas, onde a batalha pela sobrevivência é apenas o começo.

Moira Young é uma autora que se destaca por conter algo que poucas têm hoje em dia: a ousadia. Não se engane pensando que “Caminhos de sangue” é simplesmente mais uma distopia em meio a tantas outras – muito pelo contrário. A autora certificou-se de que seu livro se destacaria no mundo literário, não se limitando às barreiras que o gênero oferece.
Uma das coisas que mais reforçam esse destaque perante outros livros é a narrativa extremamente diferente – Moira não narra da forma que estamos acostumados a ver hoje em dia. Os diálogos não possuem travessão, e palavras como “não”, “fazendo” e “comendo” transformam-se em “num”, “fazeno” e “comeno”. Embora isso seja um pouco estranho, na medida em que a história vai evoluindo fica mais fácil ler a escrita um tanto quanto vulgar usada pela autora.
Outro fato que acho extremamente relevante são os personagens. Saba tornou-se oficialmente minha heroína preferida, pois são poucas as protagonistas que possuem tanta garra e perseverança quando ela. Sua sede em resgatar o irmão e sua determinação em fazer de tudo o que for necessário para cumprir seu intento é algo raro na literatura contemporânea. Esqueça aquele conceito de que personagens femininas de jovens adultos são chatas e irritantes – Saba está longe de ser assim. Ike, com seu jeito meigo e engraçado; Epona, Maev e Ash, sempre duronas e ao mesmo tempo emotivas; e até mesmo Jack, por quem Saba apaixona-se durante a aventura, também são personagens com personalidades distintas, o que dá um toque ainda mais gostoso no decorrer da leitura.
“Caminhos de sangue” é um livro que com certeza entrou para o topo da minha lista de favoritos. Além de ser belamente escrito e conter um ritmo incessante, com ele tive a possibilidade de viajar para um lugar totalmente diferente, embarcando em uma aventura que me fez rir, chorar, emocionar, e que certamente ficará para sempre marcada na minha vida.
Com tudo, poderia resumir o livro em apenas uma palavra: perfeito.

Resenha em: http://lendoepapeando.blogspot.com.br/2012/06/resenha-caminhos-de-sangue-moira-young.html#more
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Fernanda1389 14/07/2012

Caminhos de Sangue é um livro forte e diferente de tudo que eu já li até agora. Quando comecei a ler, percebi uma narrativa muito diferente e estranha. Saba é a protagonista e a narradora, por ser ignorante no sentido de não saber ler ou escrever, ela fala tudo errado. Então expressões como "num sei", "tô falano", "tá sabeno" são muito frequentes da narração. Além disso, os diálogos são inseridos sem travessões ou aspas para dividi-los.

Isso me incomodou muito de início. Mas depois de algumas páginas fui me acostumando com a narrativa e entrando de cabeça na história. E que história!

A Terra que conhecemos, não existe mais. O que vemos em Caminhos de Sangue, é uma paisagem desértica e árida em sua maioria. Mas vemos também vestígios do que havia um dia, como nas histórias dos Devastadores, que foi passando de geração para geração.

Os personagens são cativantes. Saba pode ser cabeça dura, mas possui muita coragem e disposição para conseguir o que quer e além disso é muito inocente em seus atos. Emmi é a irmã caçula, e me encantou de um jeito muito especial e é essencial para a história, embora Saba não goste dela e esse motivo você saberá após ler. Jack é o típico galã que conquista qualquer uma, e é muito bom pra ser verdade, mas gosto desse estilo de mocinho. Nero é o corvo de Saba, um pássaro muito inteligente e super importante em muitos acontecimentos.

A história é meio de gladiador e acho que é por essa parte que ele é um pouco parecido com Jogos Vorazes, mas apesar de os dois possuírem protagonistas fortes e se passar em um mundo pós-apocalíptico, as semelhanças param por aí. Também tem uma crítica enorme ao tráfico de drogas e escravos, mas o livro não é como eles querem derrubar isso e sim como Saba quer encontrar seu irmão. E, apesar de ser uma série, esse livro possui começo, meio e fim.

Ao término eu fiquei bem satisfeita com o rumo que a história levou, sei que vai acontecer muita coisa ainda e mal posso esperar pela continuação.
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carolzina 01/07/2012

ruim
Eu acho que a autora quis brincar com a inteligencia do leitor, porque não é possível, ela quase inventou uma escrita paralela, teve algumas partes dolivro que eu nem estava entendendo o que estava acontecendo de tão chato, que era aquilo? Abandonei porque quase não estava etendendo o que estava se passando na história.
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Ernan 12/05/2021

Foi difícil
Tive uma dificuldade imensa para ler esse livro por causa da maneira que a autora escolheu escrever a narrativa. A história nos é passada pelos olhos da protagonista que fala quase todas as palavras de forma errada, então foi agressivo aos olhos ler isso. E ainda a dependência e ciúme inicial dela pelo irmão é chato. Mas a história do meio para o final até que fica um pouco interessante.
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Jana 27/03/2019

Ainda tentando descobrir se gostei
Mais uma distopia para a conta. Novamente, temos uma jovem lutando contra um antagonista com mania de dominação, num mundo destruído. Acabei de terminar a leitura e estou num embate interno, tentando pesar os prós e os contras, para descobrir se invisto meu rico dinheirinho na sequência - porque, né, TODA distopia tem que ter sequência atualmente. É praticamente uma regra.

Enfim.

Na narrativa de Young, temos um mundo destruído (não sabemos como, mas dá a entender que o ser humano finalmente devastou tudo o que podia), e que foi precariamente reconstruído a moda Mad Max. Há algumas cidades esquisitas onde acontecem lutas de "gladiadores", grupos fechados de ladrões e justiceiros, terras distantes, e por aí vai.

Em uma dessas terras distantes, chamada Lagoa da Prata, vivem os irmãos gêmeos Saba e Lugh. Ele é todo solar, louro, alegre, esforçado. Ela tem cabelos escuros, é mal humorada, soturna e só se importa com uma única pessoa no mundo - o próprio Lugh. Eles ainda tem uma irmãzinha, Emmi, para quem Saba não dá a mínima, e o pai deles, já meio doido e do qual sequer lembro o nome porque ele nem aparece muito.

Todos vivem uma vida tediosa, até que soldados vindos de uma das cidades (na qual vive um autoproclamado rei) aparecem e sequestram o Lugh, porque aparentemente precisam dele para uma espécie de ritual. No ataque, o pai deles acaba morto e Saba toma para si a missão de resgatar seu precioso irmão. A contragosto, ela leva a irmã junto, porque sabe que Lugh ficaria p* da vida se ela abandonasse a guria.

No início, eu gostei da Saba. Ela é super malvadinha, muito mal humorada, bem diferente das protagonistas que costumam surgir nesse tipo de livro. Não tem nada de heroica, em razão de que, mesmo sua missão de resgatar o irmão é mais egoísta do que nobre; Saba quer Lugh de volta porque, simplesmente, não consegue viver sem ele.

Bem, claro que nessa jornada de resgate, Saba acaba conhecendo diversos personagens. Cabe aqui destacar alguns:

- Jack: quase um co-protagonista. É safado e inteligente. Eu realmente pensei que iria adorá-lo, e no início, gostei dele. Mas... Comento a respeito mais para baixo.

- Gaviãs Livres: grupo de ladras/justiceiras que acabam ajudando Saba em diversos momentos.

- Ike: fortão e engraçado, é um grande amigo de Jack. Tem como sua "sombra" um menininho chamado Tommo.

- O Rei e seus Tonton: governante que se auto elegeu, e seus soldadinhos. Controla os súditos com uma espécie de droga em forma de planta, chamada chaal.

- DeMalo: principal soldado do rei, é um cara suspeito, soturno, frio como um freezer.

A jornada de Saba é o que move a narrativa, e tudo o que acontece é em torno do objetivo de salvar Lugh. Já aviso de antemão que a linguagem usada pela autora pode incomodar alguns - como as pessoas são muito simples em seu estilo de vida e naquele cenário distópico não receberam nenhuma educação formal, a fala deles é meio diferente, com algumas letras faltando. E, talvez, para intensificar a sensação de imersão do leitor, Young escolheu escrever exatamente do jeito que eles falam - então tu vai se deparar com palavras como "liberano", "correno" e por aí vai. Achei interessante esse toque, não foi algo que me incomodou.

O que me incomodou foi que essa atenção para o estilo simples dos personagens incluiu também o nosso acesso a informações importantes. Explico: o livro todo é na perspectiva de Saba, e ela não é alguém que reflete muito. Por isso, não temos boas descrições de lugares, ou maiores considerações acerca do tipo de governo, do que aconteceu naquele mundo, porque a sociedade é do jeito que é, etc. Assim, em vários momentos fiquei confusa, com a sensação de que tudo era meio jogado para cima de mim.

Outro problema foi o vilão. Temos um rei, que é o principal antagonista, mas ele foi tão mal desenvolvido que, em nenhum segundo, me passou aquela sensação de perigo, de medo, de tensão. Enxerguei ele como um idiota que só conseguiu algum controle porque chapou todo mundo com o tal do chaal.

Outra situação negativa foi com relação a abordagem de certos personagens: dois em especial, que mereciam maior atenção, e acabaram descartados. Não vou citá-los para não dar spoiler, mas um deles imagino que vá aparecer mais na sequência... O outro é alguém bem legal, mas que desde a primeira aparição eu pensei "hm, esse aí tem jeito de quem vai morrer de forma inútil". Não sou nenhuma guru da literatura, ou seja, se eu pensei isso, quer dizer que estava bem óbvio que esse era o destino dele - e, de fato, sem surpresas, foi o que aconteceu ao personagem.

Tudo isso porque a autora decidiu dar suma importância para o casal.

Acho relevante dizer que cheguei até esse livro porque me disseram 'vai, esse é legal. Não tem triângulo amoroso e o casal não é o foco. Ah, e o casal é super legal, só brigam!'

Ok, pensei, vamos dar uma chance. Até porque, amo casal que fica se bicando.

Mas, cara, não deu. E por essa razão foi que, lá em cima, eu repeti duas vezes "no início". Porque, no início, eu tava gostando da história pelo motivo de que o foco não era o casal. Contudo, depois que Saba e Jack se unem na empreitada, ficou chato. Tensões romântico-sexuais sem graça, briguinhas enfadonhas... O que me encantava na personalidade da Saba ficou entediante, e o Jack me pareceu forçado. Tudo porque os momentos entre eles ficavam repetitivos e tinham espaço demasiado, enquanto que os episódios de ação e de luta eram rápidos demais.

Os pontos positivos continuam sendo a personalidade da protagonista, e a relação que ela desenvolve com outros personagens (que não o Jack). A aproximação da Saba com a Emmi e os progressos que elas vão fazendo conforme vencem os obstáculos é, para mim, o foco do livro. A dinâmica com as Gaviãs Livres também é interessante.

Mas, no fim, na minha opinião, houve falhas na exposição do mundo, na construção do vilão, e no impacto das cenas de ação. Além da previsibilidade na condução da narrativa.

Finalmente, aviso que vááárias pontas soltas ficam ali, se balançando, quando fechamos o livro. Por esse motivo, ainda que haja mais pontos negativos do que positivos, chego aqui com a impressão de que SIM - vou comprar as sequências. Com a esperança de que personagens sejam melhor aproveitados e rezando muito para que a autora não caia na tentação mais popular dos últimos temos ~ o triângulo amoroso.
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Lets 27/07/2012

Forte....Perfeito para os fãs de Jogos Vorazes!
Depois de ler Jogos Vorazes, estava difícil encontrar outro livro tão bom quanto. E finalmente eu encontrei!
"Eles vão precisar de voce Saba. O Lugh e a Emmi. E vão ter outros também. Muitos outros. Num se entregue ao medo. Seja forte, como eu sei que voce é."
Pobreza, desertos, fome. Esse é o cenario de Caminhos de Sangue, primeiro livro da série "Dustlands", que conta a história de Saba, uma garota teimosa que ama o irmão gemeo Lugh mais do que tudo. Mas de repente seu pai é morto, e Lugh é sequestrado pelos Tonton. Saba faz a unica coisa que sabe que tem que fazer...Encontrar Lugh.
"O Lugh vai primeiro, sempre primeiro, e eu venho atrás." E é aí que começa sua jornada pelas "terras de poeira"(Dust lands).
É realmente difícil descrever esse livro. Uma leitura gostosa e tensa, que me fez prender a respiração varias vezes. Saba encontra muitos problemas no caminho, como um casal louco, uma joula, uma irmã teimosa, uma gangue de garotas, um cara sexy e muito mais.
Saba é um pé no saco com todos a não ser Lugh. Isso me irrita muito no começo, mas as mudanças não só no modo de viver mas também socialmente faz Saba crescer. (Abrindo um parentesis aqui, tenho que comparar com Jogos Vorazes em que Katniss ama muito sua irmã mais nova, Prim. Diferente de Saba, que odeia a Emmi, que eu amei).
Cada personagem tem sua peculiaridade que me fez me apaixonar por cada um de forma diferente. Ao longo da estória, se percebe o amadurecimento de Saba. E foi uma das coisas que eu mais gostei. Sem falar do Jack~ le suspira~.
A escrita de Moira é bem peculiar, que no começo não me agradou muito, li e reli a contracapa umas mil vezes me perguntando se tinha sido erro do tradutor, sei la. Mas ai comecei a ler, e me acostumei (só espero não soltar um desses erros terriveis quando estiver conversando com alguém. Minha mãe riu quando pegou o livro pra ver e disse: Esse livro está cheio de erros gramaticas kk')
A narração é feita pela Saba, mas não tem travessão nas falas (Ja tinha lido um livro assim, entao nem me encomodou).
As cenas de ação são descritas de forma rápida mas tensa.
Como todo livro, Caminhos de Sangue tem suas partes obvias, mas a maioria não, a maioria eu me surpreendi. Não conseguia parar de ler.
Com certeza é uma leitura obrigatória.
Mas o fim de Caminhos de Sangue é apenas o começo. Dia 30 de Outubro sai Hebel Heart - *Jack*- (Coração Rebelde) nos EUA. Porque a guerra está apenas começando. E até lá (como eu vi na resenha da Andhromeda) vou usar a dica do Jack e evitar a ressaca de esperar Outubro e vou continuar a beber, ou se eu cansar de beber, eu tomo sangue de Javali com ovo de pombo cru...hummm, delícia.
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dani 06/08/2012

Caminhos de sangue – Moira Young
Caminho de sangue foi um livro que me surpeendeu um pouco, pois apesar dos comentários positivos que vi assumo que tinha um pouco de receio sobre essa distopia, de ser apenas mais uma ou acabar sendo uma cópia de Jogos Vorazes mas fui covencida do contrário.
Caminhos de Sangue tem sua própria identidade e vai ganhando seu espaço entre tantas distopias conforme as páginas vão passando.
Essa é a história de Saba, uma garota que mora com seu pai e seus irmão, Emmi, sua irmã de nove anos com quem Saba não possui afinidade (para dizer o mínimo o relacionamento das duas é extremamente complicado) e seu irmão Lugh com quem Saba possui uma relação de devoção, Lugh é tudo para ela. Eles vivem em um local afastado, desértico, chamado de Lagoa de Prata e seguem bem seus caminhos até que um dia tudo muda, quatro cavaleiros vieram e sequestraram Lugh e mataram seu pai e para Saba só resta sua irmã e o desejo, a certeza, de que irá até o fim do mundo para poder salvar seu irmão.
A narrativa desta história é bem particular, o livro possui, intencionalmente, nenhuma marcação de diálogo, não há separação entre as falas e a narrativa e muitas palavras escritas de forma errada para poder demonstrar o como os personagens possuem uma baixa escolaridade e nível de cultura e para poder imergir o leitor neste novo mundo criado por Moira Young, um mundo depois dos Devastadores, um mundo em que quase tudo foi destruído e restou apenas uma civilização governada por uma monarquia e por chaal (uma planta que deturpa o senso de julgamento das pessoas, e algumas vezes as deixa loucas) e conforme a leitura vai fluindo todas as dificuldades iniciais criadas por essa escolha da autora são superadas pois a história vai tomando corpo e forma e o leitor acaba se acostumando com o ritmo da história. Os personagens são bem construídos e possuem uma personalidade forte o que faz com que todos tenham seu lugar e é difícil um personagem ser esquecido durante a história. Para não dizer que não falei das flores e apenas dissertar elogios vou ressaltar que encontrei pequenas (e bem pequenas) falhas de continuidade na história o que por ser o primeiro livro da autora são totalmente entendíveis e que senti falta de mais detalhes sobre a construção desse novo mundo, muitas coisas ficam no ar ou simplesmente não são explicadas. Recomendo para aqueles que querem uma distopia diferente e personagens que vão marcar suas memórias.

http://olhosderessaca25.blogspot.com.br/2012/08/caminhos-de-sangue-moira-young.html
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Claudio221 08/07/2023

Caminhos de sangue
No começo não achei que o livro me prenderia, mas me enganei, depois de algumas páginas não consegui mais parar de ler e simplesmente fabuloso
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Isa 04/02/2013

A busca por Lugh
Saba vive na Lagoa da Prata, com seu pai, seu irmão gêmeo, Lugh e sua irmã mais nova, Emmi. Ela sempre viveu ao lado do irmão, seguia ele aonde for, nunca se separou dele, até que um dia uma grande tempestade de areia atinge Lagoa da Prata, onde vivem, e traz consigo quatro cavaleiros que levam seu irmão Lugh. Saba agora tem que sustentar sua irmã e tem que achar Lugh.
Depois de uma grande confusão Saba conhece as Gaviãs Livres e um garoto chato, irritante, o Jack. Juntos eles saem atrás de Lugh em terras desconhecidas para Saba. Uma aventura de tirar o fôlego Saba descobre quem realmente é: uma garota cem por cento corajosa e uma lutadora incansável.

A-M-E-I a Emmi achei ela uma fofa, se fosse a Saba adoraria tê-la como irmã. Saba às vezes me irritou, sendo muito grossa com pessoas que só queriam ajudá-la.

Queria ter um Jack na minha vida, e amigas como as Gaviãs Livres.

Adorei o Nero, queria ter um corvo como ele.

Achei muito interessante a autora escrever os verbos como "andando" e "correndo" assim "andano" correno" e o "não", em algumas partes como "Não estou fazendo nada", como "num", pois é assim que se fala e a Saba só conhecia as palavras oralmente, ela não conhecia a escrita, então achei muito interessante a autora ter feito isso.

Quem gosta de luta aventura vai amar esse livro, recomendadíssimo.
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Gabriele 05/09/2012

Eu adoro quando eu sento para ler um livro e só consigo ir fazer outra coisa quando terminei. Isso aconteceu com Caminhos de Sangue: é um livro viciante.
Saba nasceu na Lagoa de Prata, um território afastado de todo o resto. Com poucos recursos, falta de água, ela e sua família tiveram uma vida bastante complicada. Um dia, após o seu aniversário de dezoito anos, homens estranhos aparecem e levam seu irmão gêmeo embora. Sem maiores explicações. Saba, que passou a vida toda vivendo nas sombras dele, sabe que precisa encontrá-lo. Precisa ir atrás dele e salvá-lo.
Caminhos de Sangue narra toda a jornada de Saba ao encontro do seu irmão. O inicio do livro é um pouco lento, o leitor precisa se acostumar com a narrativa diferente da autora. Diferente em vários sentidos, um deles é a linguagem dos personagens. Eles nunca tiveram educação, nunca tiveram acesso a nada que os ensinasse a falar "corretamente", então eles falam, por exemplo: olhano no lugar de olhando. Num no lugar de não e várias outras.

Mas isso foi necessário para caracterizar os personagens. Outro ponto é a falta de travessão. Isso fez com que eu tivesse que prestar bem mais atenção para não misturar quando era uma fala e quando era um pensamento.
Mas depois que acostuma, isso não passa a ser um problema e passa a ser essencial para a história ser o que é. Eu gostei muito dos personagens do livro. Na capa, diz que é perfeito para os fãs de Jogos Vorazes, a semelhança que eu encontrei entre os dois foi as protagonistas. Saba é durona, forte, teimosa e não desiste nunca, como a Katniss.
Temos um mocinho com a personalidade que eu gosto. Que se acha o tal, cheio de comentários sarcásticos e com um bom humor. Depois que Jack aparece a história passou a ser bem mais bem humorada. E o relacionamento dele com a Saba é do jeito que eu gosto também. Eles passam uma boa parte do tempo se implicando. Não sei o motivo, mas eu gosto disso.
Emmi, a irmãzinha menor da Saba me conquistou demais. Minha personagem favorita do livro.
O livro é forte, é diferente, é rápido e eu adorei.
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Elidia 16/08/2012

Diferente...
Não acho que “Caminhos de Sangue” seja comparado a Jogos Vorazes, cada um tem sua personalidade literária,sendo a única proximidade o amor pelo/os irmãos. Um livro que você vai adorar ler, com sentidos oportunos. Além da diagramação está impecável, com corvos distribuídos pelas páginas, ilustrando o corvo que Saba tem de estimação Nero.

“Num consigo falar, num consigo respirar, o Lugh foi embora, embora. Meu coração de ouro foi embora. Eu ajoelho na poeira, as lagrimas escorrem pelo meu rosto, e uma chuva forte, vermelha, começa a cair.”

Mais em: http://bookeando.com/site/2012/08/16/resenha-caminhos-de-sangue-dustlands-livro-1/
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Gabriel 24/07/2012

Caminhos de Sangue
O livro é bom, vale a pena ler.

Garoto é raptado de sua família e seu pai é assassinado.
Suas duas irmãs vão fazer o possível para descobrir por que o levaram, e para onde o levaram.
Muitos desencontros, personagens, lutas, brigas, etc. A história tem ação do início ao fim.

Não tenho dúvidas que farão um filme deste livro.
É bem o estilo de jogos vorazes, porém o conteúdo um pouco inferior. Mas a ação do início ao fim, os personagens, os seres malígnos, a ligação e o amor da família, isso tudo é bem parecido.

Acredito que o final poderia ter sido um pouco mais surpreendente, mas avaliei como 5 estrelas, me agradou muito.
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Luh 29/08/2012

Uma distopia emocionante, eu não conseguia parar de ler.
Resenha escrita pela Luh e retirada do blog Fome de Livros
http://blog.fomedelivros.com.br/2012/07/resenha-caminhos-de-sangue.html

A Trama: Há tempos eu não encontrava uma história que deixasse meu coração tão acelerado. Vou admitir que minha leitura estava bem lenta no início porque a linguagem me atrapalhou muito e até ficou incomodando, mas lá pela página 80, quando a ação realmente começa, eu já estava acostumada e mal notava as palavras erradas.
A trama começa com Saba, uma menina de dezoito anos, que mora em um lugar isolado do mundo com seu pai (que ela chama de Pai mesmo), o irmão gêmeo Lugh e a irmã mais nova Emmi. A mãe de Saba morreu há muitos anos e seu pai virou um homem fechado que nunca sorri, mas isso não impede as crianças de levar uma vida relativamente feliz. A terra onde a família mora é infértil e até a água está se tornando rara, mas o Pai não tem intenção alguma de se mudar dali. A vida deles vai seguindo até que um dia quatro homens montados em grandes cavalos aparecem e levam Lugh embora. Saba, de uma hora para a outra, acaba sozinha com a irmã pequena.
Não posso falar mais sobre a trama porque não quero dar spoilers mas podem acreditar que o livro é recheado de ação. Saba luta pela vida diversas vezes e sempre que você pensa que está tudo seguro a autora vai lá e causa uma enorme reviravolta na história, jogando os personagens principais no perigo mais uma vez. Eu adorei o mundo criado por Moira Young, o cenário muda a cada instante e nos introduz um pouco mais daquelas cidades estranhas e do maravilhoso ambiente distópico de Caminhos de Sangue.
Eu sei que houve muita comparação com Jogos Vorazes e não sei bem o que dizer. Sim, o livro tem muita ação, personagens cativantes e uma história de tirar o fôlego, mas é bem diferente da trilogia de Suzanne Collins, então não compre o livro se está esperando algo muito semelhante.
Uma das coisas que mais gostei no livro é que apesar de ele fazer parte de uma trilogia, a história tem um fim decente e você não fica morrendo de ansiedade pelo próximo volume (que está sendo lançado só agora nos EUA).

Os Protagonistas: Eu odiava a Saba. É isso mesmo. No início da história ela era apenas uma garota mimada e irresponsável que quase largou a irmãzinha na estrada pra procurar o precioso Lugh, reclamava de tudo e era teimosa como uma mula (ok, isso não mudou muito). Mas conforme o desenrolar da história Saba vai amadurecendo e nos mostrando um lado que eu não pensei que ela tivesse. Saba é feroz, forte, se arrisca o tempo inteiro pra proteger pessoas que ela mal conhece, não tem medo de desafiar os outros e aos poucos eu fui gostando cada vez mais dela. No final ela já era uma personagem madura, muito diferente da garotinha mimada do início, mas sem perder sua essência.

Os Personagens Secundários: Os personagens secundários foram todos muito bem construídos e a autora soube colocá-los na história nos exatos pontos em que eles se tornariam ainda mais interessantes. Emmi foi a única que despertou em mim uma relação de amor e ódio, às vezes ela parecia tão pequena e frágil e eu queria que ela fosse protegida, quando Saba falava alguma maldade para ela eu morria de pena, mas em algumas cenas Emmi ia lá e fazia alguma burrada surpreendente e eu simplesmente não acreditava que uma pessoa faria algo do tipo! Adorei a maneira como a autora introduziu Jack no livro e ele tornou o clima de certas situações muito melhor com seu jeito divertido e despreocupado. Muitos dos outros personagens eram bons mas não vai dar pra citar todo mundo, saiba apenas que cada um vai te conquistar de um jeitinho diferente e esteja preparado: num mundo distópico cheio de defeitos e pessoas pobres, nenhum dos personagens é "fofinho".

Capa, Diagramação e Escrita: A capa e o nome são legais e combinam bastante com o início da história (e eu fiquei aliviada de a editora não ter escolhido a capa do hardcover, que é muito feia) . A diagramação do livro também é ótima, adorei os desenhos de corvo, que é um personagem muito importante no livro. Já a escrita da Moira foi uma das coisas que mais me incomodou. Como a personagem é analfabeta, o livro estava cheio de erros de português e você tem que ignorar muitos "fazeno, correno, pensano", eu tive a sensação de que alguém perdeu o "d" do teclado! Achei esse tipo de escrita desnecessária e só estragou a narrativa.

Concluindo: É um livro ótimo, carregado de ação e com personagens que te surpreendem a cada instante. Uma vez que a história te prende é difícil parar de ler e eu recomendo o livro para qualquer fã de distopias, vocês não vão se arrepender!
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Gabriela1214 17/07/2012

Resenha do livro "Caminhos de Sangue" - Dustlands #1 #MundoPlatonico
Na distopia pós-apocalítica “Caminhos de Sangue” os sobreviventes são dominados por um tipo de droga, o chaal, cultivado por um rei maluco e sem escrúpulos que sacrifica pessoas para poder sobreviver. Mas os dias desse rei estão contatos, pois ninguém pode separar Saba de seu irmão gêmeo, Lugh. E ela enfrentará a tudo e a todos para ter o seu irmão de volta, nos levando a uma aventura emocionante através dos caminhos selvagens e sem leis das terras de poeira.

"Os mesmos homens que mataram o Pai levaram o Lugh, falo. Eu vou atrás deles.Num sei pra onde levaram ele. Pode ser muito longe daqui. Posso demorar um tempo pra encontrar ele. Mas eu vou. Vou trazer ele de volta."

“Forte… Perfeito para os fãs de Jogos Vorazes”, não gostei quando li essa corajosa declaração do Publisher Weekly, já imaginei que todos começariam a comparar os livros, o que é ruim para ambos. Mas depois de ter lido o livro eu não poderia concordar mais com essa declaração, realmente a história é perfeita para o público de JV. Mas serem distópicos e possuírem uma protagonista admirável são as únicas semelhanças entre eles, além das brilhantes histórias, claro. Os dois estão entre os meus favoritos, sem mais.

Nessa distopia fatores como doenças, guerras, e a fome acabaram com o mundo como conhecemos hoje, rios, mares e lagos secaram, deixando a terra árida e um clima implacável. Saba, seu irmão gêmeo Lugh, sua irmã mais nova Emmi, e seu pai vivem na Lagoa da Prata, uma terra desértica assolada por constantes tempestades de areia, até o dia em que tudo muda. Lugh é raptado por homens desconhecidos que matam o seu pai. Saba se vê perdida sem o seu inseparável irmão, a quem ela jura encontrar, e com a responsabilidade de cuidar da irmã que ela culpa pela morte da mãe.

Saba é uma lutadora forte e determinada, não se deixa abalar e vive para encontrar Lugh. A devoção da protagonista pelo seu irmão incomoda um pouco, pois nos olhos dela ele é perfeito, o fato de serem gêmos pode explicar isso, mas cheguei a descofiar do personagem por causa dessa admiração cega de Saba, falta a implicância saudável entre irmãos. Por outro lado, inicialmente Saba despreza a sua irmã, Emmi. Mas Saba é humana e erra, e o desenvolvimento dela é notavel ao longo da história. A Emmi surpreende provando também ser forte apesar de pequena, e se torna uma das melhores personagens do livro.

“O Lugh nasceu primeiro. No solstício de inverno, quando o sol fica bem baixinho no céu. Depois fui eu. Duas horas depois. Isso já diz tudo. O Lugh vai primeiro, sempre primeiro, e eu venho atrás.
E assim tá bem. Assim tá certo. É assim que tem que ser.”

A narrativa do livro é diferente e ousada, causando estranhamento em todos os leitores. Na história, os livros e mais ainda as pessoas que sabem ler são raras, e as letras foram esquecidas. A autora abusa de termos como “num to sabeno”, “morreno”, “lutano”, entre outros, na linguagem dos personagens que no geral não têm instrução, eu pessoalmente achei genial. O começo do livro é lento enquanto nos acostumamos com a narrativa da autora, nos arrastamos no início da leitura para logo mais não conseguirmos mais parar de ler, por que passando a introdução crucial para a série, logo a ação, e a busca de Saba, realmente começam.

É muito empolgante ler o período em que Saba passa no coliseu da Vila Esperança literalmente lutando para salvar sua vida, mas eu gostaria que a autora tivesse descrevido mais as lutas no livro, afinal são essas lutas que deixam a Saba conhecida por todos como o Anjo da Morte. Uma das coisas que mais gostei na história, além dos ótimos personagens, foi fato das pessoas serem controladas por uma droga, o chaal, que as deixa lentas e manipuláveis, para depois agressivas se usarem a droga em excesso, afinal isso realmente poderia acontecer, e essa ideia realmente funciona em uma distopia.

Continue lendo no Mundo Platônico: http://gabiiem.blogspot.com.br/2012/07/resenha-caminhos-de-sangue-dustlands-1.html
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