Francieli 14/10/2012
Um livro que vale muito a pena ler pela sua grande abordagem, pois como bem se sabe, o movimento punk surge em Nova York e se torna grande no mundo não só como música. Por meio da organização de entrevistas concedidas por aqueles que viveram a época e que participaram daquilo, (fotógrafos, empresários, groupies, e os integrantes das bandas) os fatos mais relevantes vão sendo expostos sem interferência dos autores.
O punk pode ter sido o precursor da máxima: “Sexo, drogas e Rock N’Roll”. Havia muita droga na vida das primeiras bandas punks e isso foi o que, praticamente, os tornou populares e o que acabou com eles. A loucura que a droga causava quando levada para palco era que chamava a atenção, uma vez que os jovens estavam querendo algo mais simples, mais acessível, diferente do que os Beatles ou o Pink Floyd faziam como arte. E pra quem era um jovem “fodido” sem esperança, o punk caiu como um caminho legal. Nem era preciso saber tocar um instrumento muito bem.
O punk americano era feito mais por diversão, pra achar alguém com quem passar a noite, já o punk inglês foi um grito de revolução, mais ideológico. A abordagem maior fica com o punk americano, mesmo trazendo algumas passagens dos Sex Pistols ou do The Clash.
Por fim, é um livro muito rico em informações que são dadas por que tava lá, ou seja, são confiáveis. Trata do que ocorreu entre 1965 até 1992.
Eu recomendo.