O castelo do homem sem alma

O castelo do homem sem alma A. J. Cronin
A. J. Cronin
A. J. Cronin
A. J. Cronin




Resenhas - O Castelo do Homem Sem Alma


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DIRCE 24/06/2009

Prodigioso, mas um passaporte para o sofrimento
Quando tomei este livro emprestado, retirei um passaporte gratuito para o sofrimento.
Céus!!!!! Como sofri... Tanto, que cheguei a me sentir meio masoquista, mas não conseguia deixar a leitura de lado, muito pelo contrário, fiquei tão envolvida que atropelei os serviços domésticos para contar com um tempinho extra e “correr” para o livro.
Mesmo com a overdose de dramaticidade trata-se de um livro prodigioso, pois,Cronin, nos leva a uma profunda reflexão ao narrar a subjugação da família Brondie ao patriarca: um tirano desalmado - o protagonista do livro.
Só não dei 5 estrelas por conta das lágrimas que derramei.
Daniela 23/12/2012minha estante
Nossa, senti a mesma coisa, poucas vezes chorei tanto lendo um livro como chorei nesse!


Ana 15/06/2013minha estante
Realmente, Dirce, o livro é muito vivo. Alias, os livros de Cronin são um deleite. Tenho vários dele. Pena que ele não é muito conhecido na literatura ( pelo menos aqui).


newton16 08/08/2014minha estante
Ainda não li este, Dirce. Comprei-o ontem em um sebo em São Paulo. Vc já leu O JARDINEIRO ESPANHOL? O vilão de O CASTELO DO HOMEM SEM ALMA é parecido com o vilão de O JARDINEIRO ESPANHOL?




Bia Machado 14/07/2010

Para mim, impossível não se emocionar! E se indignar.
Levenford, uma cidadezinha inglesa, não está à altura de James Brodie. Aliás, ninguém ali está. Talvez, por isso, ele não se misture. Talvez, por isso, ele oprima tanto sua família. Ou talvez a explicação seja apenas uma: não há pessoa mais mesquinha, egocêntrica, dominadora e prepotente que James Brodie. "Não devemos nos misturar com os outros", ele apregoa constantemente, insistentemente. Vive com a mulher, a mãe bem idosa e três filhos: Matt, Mary e Nessie. Porém, apenas Nessie merece a sua atenção: ela é esperta, tira sempre as melhores notas e, para o pai, é a única capaz de sustentar o sobrenome Brodie com toda a dignidade que ele merece. E para que isso aconteça, é ele quem cuida pessoalmente de sua educação, não deixando que a esposa "se intrometa", afinal, ela já estragou Matt, seu único filho homem, ao educá-lo cheio de cuidados e fazendo suas vontades.

Talvez pensemos que Mary, por não ser preferida nem pelo pai, nem pela mãe, tenha tido talvez melhor sorte. Não foi o que aconteceu. Assim como os irmãos, ela não é poupada do orgulho de Brodie, sofrendo as piores adversidades. Aliás, após as mais de 400 páginas dessa história de dramas familiares, creio que ninguém do clã Brodie saiu intacto aos mandos e desmandos de James, o "homem sem alma", um verdadeiro psicopata. Nem ele mesmo. Ou talvez sua mãe, já idosa e bem senil, seja a única pessoa que, ao fim do livro, parece não se abalar com a "queda" do clã Brodie, por já estar com a memória fraca. Talvez a senilidade seja o antídoto contra a hipocrisia do filho.

"O Castelo do Homem sem Alma" (no original "Hatter's Castle", ou "O Castelo do Chapeleiro") foi escrito por A.J.Cronin, mesmo autor de "A Cidadela" e publicado no Brasil com a tradução de Rachel de Queiroz. Formado em Medicina, A. J. (Archibald Joseph) teve que se afastar por um tempo de seu ofício de médico por estar trabalhando em excesso. Escreveu "O Castelo..." em 3 meses. Por sua narrativa, podemos perceber o quanto se envolveu com a história. Não há como não se envolver e não se desesperar com as desventuras dos Brodie, causados pelo tirano patriarca.

Durante a leitura, até pensei: "Devo ser masoquista, meu Deus, estou sofrendo até não querer mais com tudo isso que está sendo narrado no livro!" E no entanto, enquanto não cheguei ao seu final, não consegui largá-lo. É ou não é masoquismo?

Para quem vai lê-lo, não espere por um final completamente feliz. Cronin nos dá alguma surpresa boa no final, é verdade. E se passamos o livro esperando pela derrota de James Brodie, adianto que sim, ela virá... Mas de uma forma tão amarga, tão triste, tão absurda... E ficamos pensando: quantos James Brodie não existirão por aí afora, na vida real, em versões masculinas e femininas?

Eu, que me emociono fácil com livros e filmes, chorei diversas vezes. Mas duvido que a trama não emocione os mais "durões".
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Ivana 02/04/2013

um livro visceral
Esse livro me deu um choque de realidade,eu o li aos 13 anos de idade
época em que me via na transição da infância/adolescência.Um dos primeiros romances que eu li.
Chorei tanto lendo ele,a leitura é visceral e viciante,chegava da escola ia lê-lo correndo,não tinha novela,nem programa nenhum que me fizesse trocar por ele.
...mas é meio deprimente,na verdade ele começa bem,depois vai se tornando pesado acho que quando eu lia minha expressão facial era de dor e remorso.kkkk E eu chorei mais ainda com o final dessa novela que é completamente diferente da que estamos acostumados a assistir.
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Edmar.Michiles 06/08/2022

Nesse livro, Archibald Joseph Cronin consegue mexer com os nossos sentimentos de forma que não fez em nenhum outro livro dos 14 que já li. Do começo ao fim você sente tristeza, angústia, revolta.
Se você quer se emocionar do início ao fim, leia esse livro.
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Maria Clara 30/09/2021

Cansativo, mas vale a pena
Esse é um resumo do livro. Por ser muito grande, em algumas partes ficou maçante pra mim, principalmente a parte final. Porém não posso negar que foi uma leitura muito boa, apesar de ser um livro profundamente triste e detalhado ?
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estantedogabs 21/09/2023

Comecei essa indicação bem otimista. A primeira impressão que tive era de que seria uma dessas histórias bem intensas, tanto em acontecimentos quanto em emoções. De certa forma não me enganei, mas a leitura em si passou longe do que imaginei.

A medida que fui avançando, percebi que não consegui me conectar nem com os personagens e nem com o que estava acontecendo. A medida que as coisas se desenvolviam, não me senti preso ou muito interessado. Não gostei dos personagens.

Infelizmente não foi pra mim.
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