Um assassino entre nós

Um assassino entre nós Ruth Rendell




Resenhas - Um assassino entre nós


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Magasoares 13/05/2022

Um Assassino Entre Nós
Nunca tinha lido nada dessa autora, e gostei muito. É um estilo diferente de escrita. Já começa a estória você sabendo quem é o assassino. Penso que a estória é para você analisar o psicológico da assassina. Recomendo
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Beto | @beto_anderson 24/03/2023

Um bom suspense
O melhor é como a autora descreve as personagens. Esse detalhamento psicológico é o melhor do livro, porque o mistério em si não faz tanta diferença.

site: https://www.instagram.com/beto_anderson/
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Jon O'Brien 19/06/2022

Suspense com profunda análise da psique humana | FAVORITEI
Eu já tinha interesse na literatura da Ruth Rendell mesmo antes de me tornar um leitor assíduo, então quando, anos depois, tive a oportunidade de ler suas obras, a expectativa que eu tinha de sua escrita foi curiosamente suprida. Hoje, Ruth Rendell é minha autora preferida, e apesar de eu não conseguir ler muitos livros dela por ano (pois tendo a intercalar gêneros e autores, dando espaço a quem nunca li), fico extasiado quando chega o momento de ler mais uma obra dela. A resenha da vez é de Um Assassino Entre Nós, que me surpreendeu positivamente e virou um dos favoritos da vida. Vamos ver o que eu achei?

Um Assassino Entre Nós foi um dos últimos livros que adquiri, mas que desde a sinopse e de comentários me fizeram criar expectativas sobre o rumo que a história teria. O romance apresenta a rica família Coverdale, composta pelo marido, George, sua esposa, Jacqueline, sua filha universitária, Melinda, e seu enteado, Giles, e a obra já chama a nossa atenção desde as primeiras páginas, que contam de maneira resumida a tragédia do assassinato dessa família, perpetuado pela sombria empregada doméstica, Eunice Parchman.

Parece estranho o livro, logo no começo, dizer como a história termina, incluindo detalhes pesados sobre a trama, mas, como o próprio início da obra sugere, a história é mais comprida, de modo que Ruth Rendell consegue desenvolver acontecimentos e trazer desdobramentos inesperados que prendem a atenção do leitor, mesmo ele sabendo do desfecho.

Essa subversão das regras da literatura policial não ocorre aqui por acaso. De fato, o que mais interessa na trama é a questão psicológica dos personagens, coisa que Ruth Rendell explora como ninguém. Praticamente todos os personagens principais têm suas vidas destrinchadas, fazendo com que possamos compreender seus passados e como essas vivências os fizeram ser o tipo de pessoa que são. Erros, acertos, criação… Podemos até criticá-los, se quisermos, mas antes de tudo vamos entendê-los. Nos primeiros capítulos, quando conhecemos os personagens, não temos ainda a noção da profundidade que eles carregam dentro de si, mas aos poucos as peças vão se encaixando e o final, que de início parecia inconcebível (ainda mais como uma causa da motivação da personagem, expressa no primeiro parágrafo do livro), adquire contornos que nos permitem ver a verossimilhança do enredo e a genialidade da autora.

Outra questão que contribui para fazer com que o leitor fique preso à trama é o estilo de escrita da Ruth Rendell, descritivo e bastante hipnótico, narrando os acontecimentos no passado e muitas vezes se referindo ao tempo presente ou futuro para indicar as consequências dos atos dos personagens em determinado momento. Essa característica da escrita da autora proporciona o sentimento de agonia no leitor ao ver que os personagens, por conta de coincidências, escolhas e por não imaginarem as consequências dos seus atos, não conseguem escapar de seu destino. Em outras obras da Ruth Rendell também se observa isso, mas creio que em Um Assassino Entre Nós é mais presente, pois já sabemos do trágico desfecho e vamos acompanhando, peça por peça, como ele se deu.

E, é claro, é importante citar o poder das palavras da Ruth Rendell ao traçar críticas à sociedade da sua época, característica notável da escrita da autora. Neste livro em específico, verifica-se a questão do preconceito da burguesia às pessoas mais pobres e menos letradas, tratadas muitas vezes como objetos, como recursos, e não como seres humanos dotados de sentimentos. É esse choque entre classes, apresentado aqui por Eunice Parchman e os Coverdale, que acende as faíscas em direção ao fatídico desfecho, que, para a minha surpresa, é seguido por páginas tratando do que houve depois do incidente.

Alguns livros da Ruth Rendell já foram adaptados para a televisão ou cinema, como é o caso de Um Assassino Entre Nós, tradução de A Judgement in Stone. Em 1995, foi lançada uma adaptação francesa para o cinema, com o título La Cérémonie (aqui no Brasil ganhando o título de Mulheres Diabólicas). Por conta da mudança do título do livro na versão brasileira e do filme francês, comprei o livro sem nem saber que ele fora adaptado. O filme tem como protagonistas as grandes Isabelle Huppert e Sandrine Bonnaire, e pode-se dizer que é uma adaptação bem fiel do material original no que diz respeito aos acontecimentos, embora não tenha a mesma profundidade com a qual o livro trabalha, o que faz parecer, para quem não leu o livro, que os personagens do filme têm atitudes exageradas quanto ao que acontece (sendo que no livro as atitudes são respaldadas por conta do passado e da exploração da psique dos personagens).

Recomendo, é claro, primeiramente a leitura do livro, para então assistir ao filme e conseguir preencher com maior facilidade algumas lacunas no comportamento dos personagens. Bem, esta foi a resenha de hoje. Espero que tenha gostado e se interesse por este e outros livros da Ruth Rendell (todos os que li da autora têm resenhas no meu blog e no Skoob).

site: https://redipeblog.wordpress.com/2022/06/19/resenha-um-assassino-entre-nos-ruth-rendell-livro-x-filme/
Magasoares 19/06/2022minha estante
Excelente resenha?não sei fazer resenha, mas tudo o que senti pela escrita da autora, você escreveu, parabéns Jonatas ??


Jon O'Brien 19/06/2022minha estante
Obrigado, Magali. Também fiquei muito feliz por você ter gostado do livro. Abraço!




Simone de Cássia 17/03/2012

Realista
A gente nunca sabe mesmo quem são as pessoas com as quais convivemos...
Apesar de se passar na Inglaterra, em tempos passados, a gente pode, claramente, trazer o ensinamento pros dias atuais... As pessoas podem esconder grandes e assustadores segredos comportamentais...
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Gabriela.Vantine 27/03/2022

Maravilhoso!
Não conhecia a autora, comprei de curiosidade por ser comentado que segue o estilo de Agatha Cristhie. Apesar de não ser muito parecido, amei o livro, é uma história super simples mas prende desde o início de curiosidade. Super recomendo!
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Thalita R. 17/01/2014

Quando já se sabe o final...
Um livro curto e com uma capa incrível. Esses foram os motivos que me levaram a comprá-lo e não me arrependi.
Logo nas primeiras linhas do primeiro capitulo nós já sabemos quem é o assassino ( se isso já não fosse tão óbvio dada a imagem da capa ) e isso foi o que me deixou curiosa. Como um livro de romance policial poderia manter o leito atento quando ele já sabe quem matou a respeitável família Coverdale?
Devo dizer que no começo do livro estava pensando se realmente valeria a pena,afinal todos os livros policiais me prendem naquela dúvida constante de quem foi o responsável pelos assassinatos, por isso eu estava bem receosa.
Comecei a ler e quando dei por mim eu já estava no final do livro sem ter visto as horas passarem, percebi que quando você já tem idéia do que vai acontecer é bem pior, pois acaba que você se identifica com os personagens e apega-se a eles mesmo sabendo do final trágicos que eles terão.
A cada página eu torcia para que o que eu tinha lido fosse um engano e que os Coverdales conseguissem fugir do terrível destino que os aguardava, mas não. O final foi incrível e doloroso ao mesmo tempo.
Terminei o livro em 2 horas mais ou menos (bom sinal, não?) . Leiam com a mente aberta, assim, talvez os fãs de romances policiais adicionem o nome de mais uma autora maravilhosa desse gênero tão difícil.
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Fabio Shiva 04/02/2017

Genial, genial, genial!
Li esse livro pela primeira vez há uns cinco anos, quando eu havia acabado de escrever meu primeiro romance, o policial “O Sincronicídio”. Nessa primeira leitura, me senti muito agraciado, pois os dois livros têm em comum o fato de anunciarem nas primeiras linhas um acontecimento central na história, que só se dará ao final do livro. Na época cheguei a ser criticado por um dos editores a quem apresentei o original do livro. Ele queria publicar o meu livro, na condição de que eu abrisse mão dessa revelação logo no primeiro capítulo. Recusei terminantemente, mas é claro que fiquei um pouco ansioso, afinal aquele era meu primeiro livro. E então chegou a leitura de “A Judgement in Stone” (li no original da primeira vez), como uma benção, sinalizando: “acredite na sua voz, siga em frente!” (Felizmente pouco depois o meu livro foi lido pela querida Bia Machado, da Caligo Editora, que decidiu publicar “O Sincronicídio” – sem alterações).

Cinco anos depois, encontrei em um sebo “Um Assassino Entre Nós”, dessa autora que tanto admiro, Ruth Rendell (dela já li também o fabuloso “Carne Viva”, no qual se baseou o filme “Carne Trêmula” do Almodóvar). Não me toquei que era o mesmo livro que eu havia lido anos antes, com o título de “Um Julgamento na Pedra” (ou algo assim). E que bom, pois isso me deu a oportunidade de mergulhar novamente nessa trama perfeitamente urdida.

Esse livro é tão bem escrito que nos convence de que a história aconteceu mesmo. Excelente ritmo, personagens bem concebidos e um suspense que deixa o leitor grudado na leitura até a última página.

Essa segunda leitura me foi muito proveitosa, pois possibilitou perceber algumas das técnicas utilizadas pela autora.

Recomendadíssimo!


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
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Rafael 17/06/2022

Um clássico
Tinha esquecido como esse livro era incrível, misterioso e revelador ao mesmo tempo. Da primeira vez li em três dias, dessa eu quis aproveitar cada página da narrativa. Que história!!
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Mila 29/12/2009

Gostei,mas acho que poderia ser melhor, mas pelo livro, até que curti o final =D
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