The Leftovers

The Leftovers Tom Perrotta




Resenhas - Os deixados para trás


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Beca 31/01/2021

Apenas não
Tinha tanta coisa pra explorar com a temática interessante que trouxe do arrebatamento, mas preferiu se ater as descrições maçantes e chatas do dia a dia pra dizer que o ser humano supera tudo. Porém? Não leria novamente.
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Clara Oliveira 19/01/2021

Os que ficaram para trás
vou começar dizendo que esse livro não se trata de como as pessoas desapareceram ou pra onde foram. Então não espere repostas, mas sim um livro cotidiano e dramático. Aqui vemos uma história perturbadora sobre a reação das pessoas a acontecimentos extraordinários e inexplicáveis. Vemos o poder que a família pode ter para curar ou então ferir. E também principalmente como a fé se transforma em fanatismo.
É um livro que tem que ter paciência e mente aberta pra entender do que se trata. De início pra mim, a leitura foi lenta e cansativa pelo simples fato de eu não ter pegado a mensagem que o autor trouxe. Mas depois que aconteceu o estalo na minha cabeça, eu achei essa obra incrível! É um livro super atual e tenho certeza de que sempre vai ser. O próprio nome do livro já diz que é sobre aqueles que ficaram para trás. Então vamos ver como famílias se separaram e como pessoas se tornaram estranhas umas para as outras. Esse livro fala sobre fé, amor, fanatismos e principalmente a perda. Vale super a pena conhecer e afundar de mente aberta nessa obra.
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Ricc 12/01/2021

Luto: 1) sentimento de tristeza profunda pela morte de alguém; 2) originado por outras causas; amargura, desgosto.

*

O súbito desaparecimento de 2% da população ficou conhecido como A Partida Repentina de 14 de Outubro. Anualmente, é realizado um evento em memória daqueles que partiram num piscar de olhos. Filhos, cônjuges, familiares e amigos foram misteriosamente levados, deixando em luto aqueles que ficaram. Alguns, se apoiam em religiões, outros em fraternidades e comunidades. Uns se afogam em vícios, paixões e sexo. Muitos se afundam em depressão e angústia. De alguma forma, todos foram afetados.

*** CONTÉM SPOILERS ***

RESUMO:

Laurie tem uma linda família. Kevin Garvey é um marido exemplar, Jill é uma das melhores alunas do colégio e Tom está cursando faculdade em outra cidade. Ela não perdeu ninguém (exceto pela amiga de Jill), mas após a Partida, entra em um processo conflituoso com sua verdade e consigo mesma. Sua busca pessoal a leva se aliar aos Remanescentes Culpados (RCs), um grupo de "vigilantes" vestidos de branco, que cumprem um voto de silêncio, fumam pra emanar sua fé e seguem pessoas pelas ruas, causando constrangimento aos seguidos.

Kevin e Jill sofrem com a escolha de Laurie e precisam lidar com o fato de terem sido deixados para trás, mesmo não tendo perdido alguém no 14 de Outubro. Aimee, amiga de Jill, vai morar com eles após Laurie se integrar aos RCs.

Tom, do outro lado do país, se alia uma fraternidade liderada pelo Santo Wayne, um profeta que alega ter o dom de "carregar a dor dos outros". Posteriormente, o religioso é acusado de poligamia, abusos e outros delitos, deixando Christine - uma de suas mulheres/amantes - grávida de uma criança prometida (uma espécie de Salvador). Tom e Christine se aproximam e ele torna-se o "protetor" dela.

Nora Durst, que perdeu o marido e filho no 14 de Outubro, é considerada um símbolo do evento em Mapleton. Ela passa seus dias vendo Bob Esponja (que a remete ao filho) e afundada em tristeza desde a Partida. Depois de um tempo, Nora descobre segredos de seu marido por meio de um amigo que mensalmente realiza publicações sobre os desaparecidos e isso mancha a imagem que ela tinha dele. Assim, ela tenta reconstruir sua vida.

*

Kevin torna-se prefeito e, mais tarde, se envolve com Nora, porém, as coisas não acontecem conforme o desejado.
Jill vai mal nos estudos, passa a beber e usar drogas.
Laurie vira mentora de Meg e ambas se tornam amigas nos RCs.
Tom e Christine embarcam numa road trip para proteger o bebê enquanto o processo judicial de Santo Wayne acontece.

Nora busca encontrar seu caminho, modificando sua aparência e decide partir, não sem antes se despedir de Kevin.
Kevin se deprime após ser deixado por Nora e receber o pedido de divórcio das mãos de Laurie.
Jill cogita entrar para os RCs mas desiste da ideia.
Meg se mata, tornando mártir para os RCs e Laurie sofre com sua perda.
Christine dá a luz a uma menina após ser surpreendida com a prisão do Santo Wayne, que acabara se entregando.
Tom deixa a criança na porta de casa e parte rumo às estrada. Nora encontra a bebê, que parece finalmente trazer um novo sentido a sua vida, e apresenta às Kevin.

***

O cerne de "Os Deixados para Trás" aponta para as diferentes formas pessoais de encarar o luto e seu doloroso processo. Ressignificar pessoas e locais, lembranças e memórias, buscando encontrar respostas ou meios de se confortar diante da perda ou do desconhecido.

Minimalista, denso, nu e cru, nos apresentando o labirinto da psiquê humana diante da tragédia. Personagens complexos e "perdidos" que tentam seguir a vida após o evento, enfrentando aos traumas sofridos. Todos são sobreviventes.

O tom de mistério e angústia utilizado na escrita é essencial para a ambientação da trama. É possível sentir a carga emocional ao ler e isso foi fascinante! Em alguns momentos, me senti tão imerso que me perguntei o que eu faria no lugar de cada um deles. Perrota foi muito perspicaz aqui!

"Os Deixados para Trás" não se preocupa em solucionar o mistério do desaparecimento. Simplesmente isso. É o que é, sem mais! Mais um acerto (ou pra alguns, o grande erro e motivo de decepção). Não é uma história sobre aqueles que se foram. É uma história sobre aqueles que
ficaram. Esse é o ponto. E é justamente isso que torna o livro tão único e profundo.

Outro destaque é a abordagem religiosa em todo o contexto. Pode soar simplista para alguns, mas traz importantes reflexões e questionamentos como "em quê realmente acreditar?", "por que acreditar?", "em quem acreditar?", "o que buscar?", "o que fundamenta a fé?". Além disso, apresentar o conceito de charlatanismo foi bastante interessante e atual. Algo presente na sociedade e influencia massas, manipulando multidões. No caso da trama, até mesmo abusos sexuais foram cometidos por um religioso.

Não é um livro para mentes fechadas. Não é um livro para religiosos. Não é um livro para quem quer soluções diretas e imediatas. É um livro para refletir. É um livro para se deliciar e expandir conceitos. É um livro pra quem tem empatia.

NÃO RECOMENDADO PARA AMADORES!

Obrigado por essa obra perfeita, Tom Perrota! Simplesmente excepcional!

***

- Pé Descalço 1: o livro tão bom quanto a série The Leftovers, produzida pela HBO. A série se aprofunda um pouco mais e possui três temporadas. Fica a dica!

- Pé Descalço 2: eu sempre previ uma possível tensão sexual entre Aimee e Kevin. Fui o único?

- Pé Descalço 3: respeito os processos da Laurie, mas é às vezes é complicado defendê-la por certas atitudes.

- Pé Descalço 4: o "sacrifício" de Meg foi chocante e triste. Ela apenas queria sentir alívio de sua dor e a ideia de se tornar mártir foi o caminho que ela encontrou pra isso. RIP Meg!

- Pé Descalço 5: o final foi um tanto subjetivo e eu simplesmente amei isso! Nora parece ter encontrado uma motivação pra viver. Kevin pode ter encontrado uma parceira pra vida. E Jill, pode ter uma família unida novamente. Tom e Christine são seres de alma livre e gosto de pensar que eles viveriam numa road trip sem fim (risos)
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Thiarles 31/10/2020

Evitem
O ponto positivo desse livro é que ele acompanha diversos personagem e mostra de várias perspetivas diferentes a reação a uma tragédia. Agora todo mundo ali precisava de terapia e acompanhamento psiquiátrico, algo que foi desacreditado no livro, então todos ficam se culpando e autoflagelando por um evento que ninguém teve participação ativa, fora o determinismo que faz com que os personagens não mudem e nem achem que possam mudar depois desse trauma. A parte religiosa é extremamente chata, só ficando nas seitas bizarras que apareceram, e não numa possível congregação de ajuda mútua a superar esse trauma. Enfim, um péssimo livro, muito mal escrito e com descrições bem sem motivo ao longo da história.
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Caco 02/08/2020

The Leftovers
No início precisei separar o livro da série (uma das melhores que já assisti) para poder mergulhar no universo do livro.

Um livro que me fez refletir sobre a vida, sobre o distanciamento social que vivemos e que nos impede de estarmos em contato com aqueles que significam muito para nós. Sobre as perdas vivemos no caminho e que precisamos continuar seguindo.
O livro me apresentou esta perspectiva: quem realmente foi deixado para trás?

Uma leitura que, assim como a série, gostaria que houvessem outros volumes que expandissem ainda mais este universo.
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Ivo 25/02/2020

BOM
Primeiro contato que tive com o Tom e que escrita fluida, e falando do enredo, o livro realmente não foca na partida repentina e sim na vida das pessoas depois do ocorrido, só a vida normal dos personagens, que mesmo que sempre aconteça algo terrível, a vida sempre volta a ser monótona novamente.
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Renato 08/02/2020

O que deixamos para trás?
Quando eu assisti à The Leftovers achei a série extremamente profunda e com uma mensagem impactante. As três temporadas. Agora, terminado de ler o livro que deu origem, o impacto da mensagem talvez é até maior!

Deixamos tantas coisas e pessoas para trás - amigos, amores, família, momentos, sorrisos, choros, arrependimentos... E deixamos para trás das mais diversas formas, seja entrando para um culto, abandonado toda uma vida, seja matando, em todos os sentidos, uma pessoa muito especial. Isso aconteceu com todos os personagens principais e secundários da história.

É doloroso deixar para trás. É doloroso abandonar. Gera custos e eles muitas vezes são irreversíveis e mais altos do que realmente supomos... A saudade é aquilo que fica, envolta nessas dores excruciantes.

Como diz na parte focada em Kevin: algumas pessoas importantes, mesmo que continuem sendo importantes, acabam se tornando notas de rodapé.

Uma mensagem dolorosa, brutal, extremamente triste, porém muito realista.
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Paulo de Araujo 24/09/2019

Por que buscar uma explicação?
Encontrei esse livro entre outros exemplares em um sebo de São Paulo. Eu já tinha planos de assistir à série e fiquei feliz em saber que tinha um livro. Comprei-o imediatamente.
Trocando em miúdos: Tom Perrotta é um gênio! Pela história? Não! Pelos personagens? Não!
PELO MARKETING!!
Ao finalizar a obra, me dei conta de que o enredo não traz nada de diferente, original, extraordinário. É o dia a dia de pessoas que ficaram após o desaparecimento repentino de entes queridos.
O diferencial de Perrotta foi incluir esse desaparecimento: as pessoas simplesmente somem! Milhões de pessoas ao redor do planeta. Por quê? Porque ninguém sabe! Mas, se tirarmos esse episódio (chamado de Partida Repentina) e trocá-lo por outros eventos, como desaparecimento da forma que conhecemos ou morte, a trama trata apenas pessoas tentando seguir adiante com a vida.
Acredito que Perrotta tenha criado uma alegoria muito interessante, ao colocar um acontecimento sobrenatural no lugar de algo corriqueiro.
A trama é simples, mas a Partida Repentina dá um ar mais pesado a tudo. Acompanhamos ao menos quatro personagens diferentes, cada um seguindo um rumo diferente apesar de estarem conectados por um mesmo evento.
Muitos se decepcionam ao final, porque a trama é totalmente aberta. Mas, oras, POR QUE NECESSARIAMENTE PRECISAMOS DE UMA EXPLICAÇÃO?
Tantos acontecimentos na nossa vida real são sem explicação alguma e, acredito eu, que se de repente milhões de pessoas sumissem dificilmente teríamos uma resposta. A trama é bem escrita, cativa, tem linguagem fácil e simples. É uma boa história, mas não espere algo fora de série.
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Breno 16/08/2019

Um livro profundo
Sem sombra de dúvida o livro mais melancólico que já li. É sentido a cada pagina a dor da perda dos personagens e mostra como o ser humano é frágil perante o desconhecido. Tom Perrotta nos imerge nos sentimentos dos personagens de uma forma que nunca antes havia experimentado.
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Sarah Rappl 23/04/2018

A leitura é maçante e realmente parece que não acontece muita coisa, mas acabei gostando porque já tinha visto a série antes e pensei que com o livro entenderia mais as motivações dos personagens, que é o que acontece.
O que você espera que seja explicado, do suspense que a série traz, não tem. Só que também não me decepcionei com a expectativa de ter respostas pq a própria série não dá. O foco do livro são os personagens mesmo, como eles lidam com a situação toda, seus sentimentos, angústias, temores.
Valeu a leitura por isso, para entrar na vida da família de Kevin e de quem o cerca (ou cercava) e como eles conseguem alcançar algo mais ou menos satisfatório, que é o que todos queremos e buscamos até o final.
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Jessé 11/12/2017

Sobre a nossa pequenice
Título: The leftovers
Autor: Tom Perrotta
Editora: Intrínseca
Ano de publicação: 2011 nos EUA, 2012 no Brasil
Páginas: 317

Nota: 5/5

The leftovers (os deixados para trás, em tradução livre), é um livro do escritor norte-americano Tom Perrotta. Publicado pela primeira vez em 2011, versa sobre a perda e como nós seres humanos não sabemos lidar com ela. O mote inicial da história é um evento chamado de Partida Repentina, onde 2% da população mundial desaparecem sem qualquer motivo aparente, deixando um rastro de acidentes e milhares de pessoas chocadas demais para seguirem suas vidas que antigamente aparentavam fazer algum sentido.
Logo emergem teorias que tentam buscar explicações para o fenômeno, e seitas passam a surgir como passarinhos no verão. A maior delas é a que se autodenomina Remanescentes Culpados, um grupo de pessoas que crê que aqueles que sumiram foram levados por Deus por serem pessoas iluminadas, e que o próximo passo após a Partida Repentina seria o fim do mundo, por isso elas entram em uma espécie de clausura e fazem voto de silêncio absoluto, saindo de seus acampamentos apenas para comunicar a todos que o mundo como existia acabara de morrer e todos precisavam se preparar para o momento final.
Uma das pessoas seduzidas pela mensagem dos Remanescentes Culpados é Laurie, esposa do prefeito recém-eleito da pequena cidade de Mapletoon, Kevin, e mãe de Tom e Jill. Após o sumiço de parte da humanidade, o seu filho mais velho, Tom, entra em desespero e passa a seguir Santo Wayne, fundador do movimento Abraço que Cura (outra seita surgida após a catástrofe). Apesar de Laurie não ter perdido ninguém na Partida Repentina (a pessoa mais próxima a ser levada foi a filha de uma amiga), o baque de ver seu filho abandonando a família e o fato de estar presenciando um evento de certa forma sobrenatural (logo ela que sempre foi agnóstica convicta), faz com que a sua vida simplória de classe média perca o sentido e a obrigue a se juntar a esse culto que aparentemente pode ressignificar o fiapo de existência que lhe sobrou.
Kevin, seu esposo, tenta continuar a vida da forma mais normal possível, mesmo após a partida de seu filho e de Laurie, mas a filha mais nova do casal, Jill, não sabe como reagir depois de tantas partidas (repentinas ou ocasionadas) e acaba entrando em uma espiral de autodestruição envolvendo drogas, sexo casual.
Outra personagem importante é Nora, que perdeu o esposo e os seus dois filhos. Completamente devastada, ela não tem ideia de como continuar sobrevivendo, pois teve tudo que lhe era precioso arrancado de suas mãos. Uma mulher que costumava ser forte e bem resolvida vê-se agora num mundo hostil, como um peixe que, da noite para o dia, descobrisse que não poderia mais viver no mar e seria obrigado a se adaptar com a vida na terra.
As histórias desses personagens vão se desenvolvendo e as dores surgidas são alargadas, enquanto as suas vidas se cruzam no território da pequena cidade de Mapletoon. Kevin, como prefeito, tenta trazer de volta ao local uma atmosfera de normalidade, mas nem ele mesmo sabe como tocar a sua vida em meio ao caos que se instaurou. Ninguém mais é como antes, todos se sentem inseguros, sem saber o que virá e como farão para seguirem com suas famílias e empregos.
A escrita de Perrotta é fria e crua como uma navalha, que rasga sem piedade a folha branca e expõe a humanidade de seus personagens sem nenhuma cerimônia. Os medos, anseios, inseguranças e dores são descritos como se o autor desferisse vários golpes no rosto de quem lê, sem meias palavras ou preparações. Conhecemos o íntimo de cada um deles e, em muitas ocasiões, nos identificamos e vemos nessas histórias a nossa própria vida.
The leftovers é, sem dúvida, um livro baseado no anticlímax. O principal não é o que acontece, mas como acontece e o que cada evento repercute no espírito de cada um. A própria Partida Repentina não é explicada, pois o objetivo do autor não é falar sobre escatologia ou sobrenaturalidade, mas perscrutar a alma humana e descrever situações em que somos pegos de assalto por aquilo que não podemos controlar. Mais ainda, Perrotta quer falar sobre como não são os eventos em si que importam, mas as impressões que eles deixam naqueles que os vivenciam. Nossas reações são o que significam e constroem as coisas do mundo em si, e é a rede que se estabelece a partir delas que definem a nossa vida.
Trata-se, definitivamente, de uma história forte e poderosa que nos cativa por expor a nossa fragilidade enquanto seres humanos, nos provocando reflexões sobre como somos suscetíveis e pequenos. Não controlamos nem mesmo as nossas respostas aos acontecimentos, quanto mais os fenômenos em si. Somos crianças que acreditam estar seguras dos monstros apenas porque deixamos o abajur aceso.
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Newton_Lopez 26/07/2017

Horrível
Sei que muitos gostaram do livro e eu respeito suas opiniões. Portanto, respeitem minha também.
Eu não gostei do livro porque foi a leitura mais arrastada de todas. Faltou um pouco de ação, principalmente no final... De todos os livros que li classifico como o pior.
O único ponto positivo do livro é a escrita do autor que é ótima, apenas faltou algo a mais. Tinha tudo para ser uma ótima história, mas ficou muito arrastado e cansativo.
Sugiro que leiam e tirem suas conclusões.
Obrigado!
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Lucas @_olucascosta 03/06/2017

Cansativo, mas gratificante...
(Essa é a minha primeira resenha da vida, então tomara que saia tudo direitinho...)

Tom Perrotta leva a narrativa de um jeito bem arrastado, e para leitores vorazes que nem eu, isso acaba sendo um tanto enfadonho, devo admitir...

Mas ao final do livro eu fui percebendo o que agora é óbvio para mim: o autor só estava descrevendo o dia a dia das pessoas que ficaram, e como todo dia a dia, essa descrição pode ser cansativa.

Eu só "perdoo" o autor por ter me proporcionado uma leitura cansativa, por que as coisas ricas que podem ser tiradas desse livro encheram-me os olhos e ocuparam minha mente por bastante tempo: os diálogos incríveis entre os personagens e o narrador onisciente que descrevia o que cada personagem estava sentindo... eu cheguei a sentir junto com cada um... simplesmente esplêndido!

Tem gente que não gosta de finais abertos, mas cara... simplesmente não tinha como dar um fechamento para essa história, e isso é incrível porque abre a nossa mente para imaginar mil coisas que possam ter acontecido depois.

Não vai entrar como minha leitura favorita, pois meu coração é 953% apaixonado pela série da HBO, mas, porém, todavia: foi uma ótima leitura, cheia de lições.
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