Elogio da Loucura

Elogio da Loucura Erasmo de Roterdã




Resenhas - Elogio da Loucura


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Anna 11/12/2023

Do meio pro final foi ficando muito chato.
vale a pena, muitas reflexões, mas a escrita definitivamente não é fluida!!!
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perdos 17/11/2023

Esse livro não é sobre a loucura
Erasmo simplesmente usa a "deusa Loucura" como uma máscara bem fraca, artificial e extremamente vaga para ele próprio criticar, principalmente mas não apenas, a teologia, a filosofia e a Igreja católica. Se as críticas fossem mais desenvolvidas e não usassem esse instrumento ensaístico da Loucura para defender seus argumentos, quem sabe seu ponto não seria menos tedioso. Eu esperava um estudo sobre a loucura (claro que não um estudo psicanalítico), mas o que há é apenas uma chatíssima e longa sátira ? que tem sim sua importância, principalmente no século XVI, mas que faz parecer que o Erasmo teve preguiça de sustentar seus argumentos e, para fazer valer seus pontos, simplesmente invocou uma personagem que diz estar presente no mundo inteiro e é posta como central para se entender as críticas presentes no livro.
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Marcos774 17/11/2023

Obra de 1511, onde Desidério Erasmo, chamado Erasmo de Roterda, com ironia denuncia a ingratidão, a hipocrisia e a intolerância. Critica ainda as religiões cristãs. Texto atualissimo, pois os problemas ainda são os mesmos neste início de século 21.
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Marcelo 04/10/2023

Leitura Difícil
O texto é carregado de ironia, sarcasmo e muitas críticas que o autor direcionou aos poderosos da época. Não perdoou as autoridades da igreja e nem a nobreza. O que tornou a leitura não tão prazerosa foi a dificuldade com o vocabulário e a grande quantidade de citações e notas explicativas. Isso quebrava constantemente o ritmo devido a constante necessidade de consultar o dicionário e notas explicativas. Ainda sim valeu muito, talvez uma releitura em outro momento seja o mais adequado.
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Marcelo 11/09/2023

Insano.
Livro mais que espetacular. Sim, uma loucura, ele divaga entre mitologia grega, e outras situações, quando não, está em uma vertente totalmente surpreendente. Recomendo a degustação.
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skuser02844 23/08/2023

pensamento ótimo pra época
o livro começa e termina muito bem, e passa por várias parte do mundo e da sociedade aplicando a loucura nelas. o meio é ligeiramente enrolado e repetitivo, mas quando vai se aproximando do fim e começa a falar sobre a igreja, nossa senhora, incrível. depois de ler essetanto de coisa, na hora que eu passar na frente da igreja eu queimo KSJAKJSK

o livro é cheio de frases impecáveis, mas essa em específico é extraordinária:

"Como a igreja cristã foi fundada pelo sangue, confirmada pelo sangue, dilatada pelo sangue, eles continuam a derramá-lo, como se Cristo não soubesse defender os seus à sua maneira."
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Paloma55 12/08/2023

Gostei mas não sei se muito
Eu gostei do jeito dela, mas ao mesmo tempo não, críticas muito bem sinalizadas PRINCIPALMENTE p época em que foi escrito
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Giovanna1920 26/07/2023

Muito bom!
É literalmente a personificação da loucura elogiando a si mesma, é bem interessante a visão dela sobre os sábios e sobre a razão. Além disso, a personagem crítica quase tudo no mundo. Então se você gosta de ver falas polêmica, esse é o livro certo para você.

?É um grande prazer ser louco quando se deseja sê-lo. Em outro lugar,diz preferir parecer estranho e ignorante a parecer sábio e furioso.?

?Santo Deus! Que é ,afinal, a vida humana? Como é miserável, como é sórdido o nascimento! Como é penosa a educação! A quantos males esta exposta a infância! Como é grave a velhice! Como é dura a necessidade da morte!?
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Quel Heloise 17/06/2023

O Ápice da Ironia!
Nesse que é considerado um dos grandes clássicos da literatura universal, temos como protagonista , ninguém menos que a própria Loucura. Munida de grandes habilidades argumentativas se vale da oportunidade para autoelogiar-se e destacar sua fundamental importância à vida humana. Como sobreviveriam as instituições humanas sem uma boa dose de Loucura? O casamento, as amizades, as relações de trabalho, tudo estaria fadado à ruína da racionalização extrema de uma realidade insustentável sem os favores da irreflexão, da filáucia, da adulação. Só a loucura em todo seu esplendor permitiria aos homens aceitar o inaceitável, suportar o insuportável e ainda maquiar de beleza e riso as mazelas da existência. Em toda sua inconsequente coragem "sincericida" a Loucura expõe clara e satiricamente a hipocrisia religiosa de seu tempo e o afastamento da Igreja predominante da pureza dos valores cristãos originais. Aproveitando-se da palavra, a Loucura opõe-se veementemente ao obscurantismo e denuncia os abusos egoístas do poder religioso e político que privilegia interesses particulares a despeito do bem comum. Diante de toda incoerência humana, a Loucura permite aos homens a alegria, os prazeres e os bons vínculos. E ela própria se diverte em uma ode a si mesma, admitindo que "a vida humana nada mais é que um brinquedo da Loucura" e finalmente se despede com um conselho paradoxalmente sensato: Aplaudi, bebei, vivei, ilustres iniciados da Loucura!
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GioMAS 30/05/2023

Para aprender a gostar de filosofia - A Sátira do Humanismo
Sabe um livro que dá gosto de ler?

Posso afirmar com convicção que "Elogio da Loucura" reúne todas as características de uma obra cult, com as pompas e circunstâncias da literatura intelectual, filosófica, sem perder o bom humor.

O autor, teólogo e filósofo humanista, por meio da personificação mitológica da loucura, desenvolve um monólogo satírico, abordando, em uma única "pegada", as características mais pungentes do movimento historico-cultural situado na transição da Idade Média para a Idade Moderna - movimento designado, principalmente nas esferas da arte e filosofia, como humanismo renascentista.

Assim, sob a perspectiva da Loucura, representada como divindade mitológica, solidária e, na mesma medida, aversa aos dramas humanos, o autor nos envolve em debates sobre a hegemonia da Igreja Católica, a relação com a espiritualidade, política, arte e filosofia, traçando, de forma descontraída, os contornos do cientificismo e racionalismo.

Como não poderia deixar de ser, há extensa reflexão sobre a sociedade e a condição humana. O homem, como elemento central do discurso, é avaliado por sua conduta, caráter e posicionamento. A Loucura, enquanto testemunha das dinâmicas sociais e oradora, compreende o indivíduo como agente ativo, autônomo, responsável por seus atos, ilustrando, assim, a ruptura com o autoritarismo religioso e a influência da Igreja Católica na construção da identidade.

A Loucura, inclusive, engrandece a liberdade em todas as suas acepções, opondo-se veementemente à utilização dos dogmas religiosos como subterfúgio para dominação e violência. Aos adeptos desta prática, chama de hipócritas, pedantes, cegos pelo véu da falsa sabedoria e soberba.

Nesse ponto, a obra retrata com excelência o resgate da mitologia grega e romana, decorrente da conversão da visão teocentrista para a antropocentrista. A mitologia pagã, mesclada com a arte, permitia a exaltação das emoções humanas, suas imperfeições, vícios, paixões excessos e decadência, contrapondo-se à rigidez das produções artísticas cristãs.

O ensaio aborda a temática de forma extensa, valendo-se de inúmeras referências à literatura greco-romana, ironizando as mazelas dos deuses e dos homens, ambos absortos em vaidades e devaneios dos mais diversos.

Desnecessário frisar a importância da obra para a Reforma Protestante. Irrelevante, também, mencionar as críticas ao Clero, não é mesmo?Tampouco me ocuparei com digressões sobre os monarcas, fidalgos, comerciantes, advogados, mulheres e o tragicômico papel que, aos olhos da Loucura, eles interpretam. Não! Esses são aspectos já muito explorados e evidentes - não que os demais não sejam. A verdade é que qualquer temática se mostra interessante e inovadora para os leigos, assim como eu. Podendo, por outro lado, soar como infindável ladainha - mais do mesmo - aos cultos. De toda forma, prefiro me ocupar de outro debate.

Por mera satisfação pessoal e petulância, adentrarei em uma análise narrativa que certamente não tenho competência ou conteúdo para travar - desculpem-me os filósofos, mas essa é a beleza das redes sociais, falar com muita convicção e nenhuma erudição. Sim, aceito de bom grado críticas e correções (coragem? Talvez. Arrogância, jamais).

Apesar da manifesta oposição à retórica, o autor utiliza-se de técnicas discursivas para formação do convencimento. Pode-se dizer que a capacidade persuasiva da narradora provém de sua credibilidade, diga-se, inquestionável, eis que dotada de autoridade divina e onisciente.

Além disso, há forte apelo às emoções, crenças profundamente arraigadas e motivações subjetivas, estimuladas, em geral, por enunciados abstratos e, simultaneamente, sensíveis ao interlocur, como a infância, velhice, romances, beleza, ódio etc. Basta identificar pontos comuns, apelo ao inconsciente e pronto, está feito, estreitaram-se os vínculos entre leitor e orador.

Em sequência, são apresentados fatos, verdades universais, conceitos racionais capazes de amparar a conclusão que se pretende. O leitor é conduzido para o desfecho - que lhe parece - óbvio.

Tem-se, portanto, os três pilares fundamentais da retórica de Aristóteles, ethos, pathos e logos, em outras palavras, ética (caráter), emoção e lógica. Veja se não é o triângulo retórico?

Erasmo nos presenteia, ainda, com metáforas, analogias, perguntas retóricas, refutação e exagero (ironia carregada). Um mestre da retórica, não se pode negar.

Calma, eu sei. Ao refutar a retórica, o autor se refere à técnica sofista, descompromissada com a verdade, ou seja, a manifestação da "sabedoria (sapientia) aparente mas não real?, utilizada tão somente para favorecer o orador. Não diz respeito, evidentemente, ao discurso filosófico, voltado para a verdade objetiva e absoluta.

Será?

Estaríamos diante do teólogo ou da Deusa Loucura?

A Loucura estaria mais inclinada à retórica oportunista e charlatã ou adotaria postura sóbria e responsável?

Minerva - talvez - seja capaz de nos responder.

"Quanto a mim, deixo que os outros julguem a minha tagarelice; mas, se o meu amor próprio não deixar que eu o perceba, contentar-me-ei de ter elogiado a Loucura sem estar inteiramente louco."
(Erasmo de Roterdã).

Por fim e finalmente, rsrs, fico com a alegria e jovialidade dos loucos. Deixemos para os sábios a hipocrisia e vaidade.
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Brenda 17/05/2023

Surpreendente
Fiquei surpresa por ter sido uma leitura fácil que fluía bastante. Gostei muito mesmo, achei interessantíssima a visão do autor sobre a loucura numa época tão custosa quanto se trata desse tema
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Aline330 25/04/2023

Nesta obra a narradora é a própria loucura, portanto, sempre lembrar disso embora lá pelas tantas estaremos concordando horrores com a loucura. Senti que era meio que um estoicismo às avessas, porque precisamos deixar de lado toda a esperada "ordem" e sabedoria para ser feliz. Acredito que Jordan Peterson fala também sobre essa necessidade da ordem e caos juntas (pelo que me lembro).
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BeatrizFonseca1 09/04/2023


“Eu, porém sempre gostei muito de dizer tudo o que me passa pela cabeça”(p.19)

“Que mulher aceitaria um homem , se conhece e tivesse em mente os perigosos trabalhos do parto e as fadigas da criação dos filhos? “(p.24)

“A Natureza, em muitas coisas mais madrasta do que mãe, colocou na mente dos mortais , sobretudo se um pouco mais inteligentes , a semente do mal: o descontentamento consigo mesmo e a admiração pelos outros” (p.35)

“Caçando e alimenta-se continuamente de feras, os caçadores tem a ilusão de levarem a vida de rei, quando o máximo que conseguem é quase transforma-se eles próprios em feras”(p.56)

‘Não conheço essa gente que exalta sem parar seus próprios méritos ; já que querem parecer até mais santos do que eu, ocupem os céus dos seguidores de Abraxas, ou mandem construir um novo céu os que preferem aos meus preceitos as mesquinhas tradições”(p.83)

“De fato, se tivessem um mínimo de juízo , o que haveria de mais triste ou menos desejável que a vida que levam?(p.87)

“Consideram-se felizardos por poderem chamar ao rei, “meu senhor” , por terem aprendido uma saudação de três palavras , por saberem intercalar títulos honoríficos”(p.89)

“O homem que esconde a sua loucura é melhor que o homem que esconde a sua sabedoria”(p.100)


“Em Lucas, Jesus chama “insensatos” os dois discípulos que o acompanha pela estrada. Não sei se isso nos deve admirar, já que São Paulo atribui ao próprio Deus um pouquinho de loucura, dizendo “o insetato de Deus é mais sábio que os homens” (p.105)


“E ainda quando Jesus lhe agradece por ter revelado aos pequenos, ou seja , aos loucos , o mistério da salvação que escondera dos sábios” (p.106)










Texto Critico





Elogio da Loucura é um livro escrito por Erasmo de Rotterdam, que foi um teólogo e filosófico.
Ele escreveu uma obra, muito interessante, narrada em primeira pessoa pela loucura, que critica o ser humano, que sempre é guiado por suas paixões, que sempre é impulsivo e que toma atitudes às vezes sem pensar. Argumenta que felizes são os loucos, por não pensam nas desgraças humanas, e nem na solidão da vida, aborda que quando o ser humano é louco, ele se torna mais feliz e critica que os sábios e inteligentes, são pessoas tristes e amargas, Rotterdam salienta que o ser humano não mudou seus medos, suas decepções amorosas, seus sentimentos de inveja, avareza, etc., O espirito humano não mudou, o que se alterou foi apenas o contexto em que vivemos, só as crianças são felizes, pois não terem a idade da razão e os velhos que a perderam.
Critica o clero, pois eles se acham superiores e donos da verdade absoluta e pelo fato que deixa as pessoas alienadas e medrosas. A loucura às vezes nos ajuda a distinguir o bem do mal, pois ela é um mestre, e ela nós traz felicidade, brilho.
Salienta que o homem não é o senhor do seu destino, é sim o capital, pois é dele que precisamos para viver, mas porque tem pessoas que são consideradas santas, mas santos, não pecam, não bebem, não se preocupam como dinheiro, sentem raiva ou mentem. O ser humano, compreende que a loucura é algo ruim, negativo, e tem vergonha de assumir que é louco, entretanto ela pode ser boa nos deixa mais felizes, criativos, entusiasmados com a vida, os seres humanos tentam entender a loucura, entretanto não compreendem que é um aspecto natural do homem , que é ela que nós deixa mais vivos e interessantes. E a loucura que nos deixa esperançosos por mundo melhor e mais digno, e ela que nos faz continuar vivendo.
Todo o ato humano pode ser considerado loucura, mas existem dois tipos de loucura, a loucura inteligente, que nos torna pessoas mais sabias e a mera loucura, denuncia males como a ingratidão, a intolerância e a hipocrisia humana.
Para Erasmo, o clero foi um atraso para a humanidade, pois eles criaram a cultura do medo, onde se o individuo não seguisse os dogmas da igreja e não fizesse boas ações iriam para o inferno.
É considerado uma obra ousada para a época em que ele escreveu, pois mostra a hipócrita do ser humano, que só pense em si, que é ganancioso e avarento.
A loucura mostra que aqueles que não são inteligentes é que às vezes são os burros da história, foi ela que ficou acordada para os problemas humanos enquanto a humanidade dormia. A preguiça e o amor próprios são amigas da loucura, porque elas convivem juntas. Enquanto um erudito precisa de horas para dar uma palestra e ensinar alguma coisa, fazer malabarismos, se contorcer até colocar a língua para fora, a Loucura só precisa de um minuto, e com uma simples piada, além de dissipar as preocupações e tristezas humanas, trazer para a vida a vida, e para a sede de conhecimento um saboroso vinho.
Ele fala que a gramática é algo chato, entediante e que nação permite que o ser humano erre, durante a fala, e não nós dá a espontaneidade de sermos nos mesmo.
Faz uma critica aos governantes, que são falsos, mentirosos, iludem a população. Com promessas e mais promessas. A linguagem do livro, é ruim, trucada , difícil de ser interpretada por leigos e o autor é repetido em algumas partes, entretanto é uma obra muito rica e muito atrativa para o estudante.
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Marcela290 31/03/2023

Esplêndido
É uma narrativa em que a própria loucura conta seus feitos e mostra que os humanos necessitam dela e são mais felizes com ela.
Gostei da parte em que a igreja católica é criticada, incrível que se passaram séculos e as críticas são atuais.
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Marcos606 22/03/2023

Começa com um elogio satírico erudito, no qual a loucura elogia a si mesma, à maneira do satírico grego Lucian (século II d.C.), cuja obra Erasmo e Sir Thomas More tinham recentemente traduzido para o latim; em seguida, assume um tom mais sombrio em uma série de orações, enquanto a loucura elogia o autoengano e passa a um exame satírico de abusos piedosos, mas supersticiosos, da doutrina católica e práticas corruptas em partes da Igreja Católica Romana, à qual Erasmo sempre foi fiel.

Erasmo havia retornado recentemente desapontado de Roma, onde recusou ofertas de promoção na cúria. O ensaio termina com uma declaração direta do ideal cristão: "Nenhum homem é sábio em todos os momentos, ou está sem seu lado cego."

Erasmo era um bom amigo de More, com quem compartilhava o gosto pelo humor seco e outras atividades intelectuais.

O texto está repleto de alusões clássicas apresentadas em um estilo típico dos humanistas eruditos do Renascimento. Loucura desfila como uma deusa, descendente de Pluto, o deus da riqueza e uma ninfa, Youth. Ela foi cuidada por duas outras ninfas, Embriaguez e Ignorância. Seus fiéis companheiros incluem Philautia (amor próprio), Kolakia (bajulação), Lethe (esquecimento), Misoponia (preguiça), Hedone (prazer), Anoia (demência), Tryphe (libertinagem) e dois deuses, Komos (intemperança) e Nigretos Hypnos (sono pesado).

Ela se elogia sem parar, argumentando que a vida seria monótona e desagradável sem ela. Sobre a existência terrena, afirma pomposamente: "você não encontrará nada divertido ou afortunado que não seja devido a mim",
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