rperesperes 09/12/2019Tudo sobre o livro + Resumo + Minhas consideraçõesRESUMO
Os códigos da inteligência são um conjunto de atitudes capazes de estimular todos nós a libertar nossa criatividade, expandir nossa capacidade de pensar, melhorar nossa saúde psíquica e buscar excelência profissional e pessoal. Assim teríamos menos transtornos psíquicos e menos conflitos sociais. Conhecendo a nós mesmos seriamos muito mais saudáveis e mais felizes.
MINHAS CONSIDERAÇÕES
- Os sonhos não determinam o lugar em que você vai estar, mas produzem a força necessária para tirá-lo do lugar em que está.
- A sabedoria não está em falhar, mas em usar nossas falhas para amadurecer.
- Bons pais preparam seus filhos para os aplausos, pais brilhantes preparam seus filhos para os fracassos.
- Educamos muito mais pelo que somos do que pelo que falamos.
- Uma pessoa inteligente aprende com seus erros, uma pessoa sábia aprende com os erros dos outros.
A partir daqui, tudo sobre o livro...
INTELIGÊNCIA MULTIFOCAL
O autor afirma que a verdade é um fim inatingível. Toda teoria deve ser avaliada, analisada, testada e refletida.
A definição de inteligência é muito extensa e várias áreas participam da sua formação. Por isso multifocal. A inteligência multifocal possui três grandes áreas, duas inconscientes e uma consciente. A primeira é a mais profunda, refere-se à construção de pensamentos, emoções e aos fenômenos inconscientes que agem em milésimos de segundo, organizando as informações da memória.
A segunda área se refere as variáveis que influenciam os fenômenos que leem a memória e produzem os pensamentos. É uma mistura de genética, cultura, habilidades particulares, sociedade e estado emocional.
A terceira área da inteligência se refere aos resultados das duas primeiras. É a confirmação da rapidez do raciocínio, da capacidade de assimilação de informações e da memória, e também os níveis de solidariedade, generosidade, segurança, timidez, etc.
Quanto mais uma pessoa decifra os códigos da inteligência, mais ela se torna humana. Os que não conseguem decifrar os códigos se acham autossuficientes, como Deus.
Cury diz que as janelas killer – ou zonas conflitos – travam ou bloqueiam os códigos da inteligência: a lucidez, o raciocínio lógico, a serenidade, a sabedoria e a racionalidade humana. As janelas light, ao contrário, os promovem.
O grande desafio é abrir o máximo de janelas possíveis em um determinado momento para reagir com coerência. Quando entramos em uma janela killer, as experiências gravadas nela geram um volume de ansiedade tão grande que bloqueia o acesso às demais janelas. Assim agimos sem pensar, produzimos respostas irracionais ou agressivas.
Uma simples mudança em nosso estado emocional, de tranquilidade para ansiedade, pode gerar diferentes interpretações diante da mesma situação. Quando deciframos os códigos da inteligência, nos tornamos mais flexíveis e mais tolerantes.
AS QUATRO ARMADILHAS DA MENTE
Ao longo da formação da personalidade, armadilhas mentais são construídas. Para superar estas armadilhas, é fundamental ter humildade para assumi-las e lucidez para reconhecê-las. As armadilhas mentais bloqueiam a capacidade de decifrar os códigos da inteligência. Quando não deciframos, mais armadilhas são formadas.
Primeira armadilha da mente humana: o conformismo.
O conformismo é a arte de não reagir, de se acomodar, de aceitar passivamente as dificuldades. O conformista não exerce suas escolhas por medo de assumir o risco. Na área que não se considera especialista fica parado, não sugere novas ideias e se acomoda.
Segunda armadilha da mente humana: o coitadismo.
O coitadismo é a arte de ter pena de si mesmo. É o conformismo potencializado, quando a pessoa se considera incapaz. São pessoas com muito potencial, mas que o jogam fora. Estão programados a serem fracassados. O coitadista não entende que é preciso ambição para mudar sua vida.
Terceira armadilha da mente humana: o medo de reconhecer os erros.
O medo de reconhecer os erros é o medo de assumir que todo ser humano é imperfeito. Por vivermos em uma sociedade que valoriza os super-heróis, temos medo de assumir o que somos: seres humanos, mortais, falhos e imperfeitos.
Quarta armadilha da mente humana: o medo de correr riscos.
O medo de correr riscos bloqueia a ousadia e a liberdade. Muitas pessoas não se arriscam por medo de correr risco. Eles almejam alcançar seus objetivos, mas não arriscam. Procuram transformar seus sonhos em realidade, mas tem medo. Por mais cuidado que possamos tomar, os riscos vão nos acompanhar. Temos que aprender que é necessário correr risco se quisermos transformar projetos em realidade.
Muitos estudantes temem não levantar a mão para se expressar com o risco da repreensão. O medo de ousar tem destruído a formação de pensadores no mundo todo. O sistema educacional procura alunos quietos, mas a sabedoria procura alunos inconformados.
Cury afirma que “nunca é tarde para romper as armadilhas da mente. É tempo de superar o medo de errar. É tempo de caminhar sem medo de se perder”.
OS CÓDIGOS DA INTELIGÊNCIA
Está ao nosso alcance mudar nossa maneira de ser, de ver, de reagir e interpretar a vida e também nossas habilidades emocionais, intelectuais e sociais. Basta decifrarmos e utilizarmos os códigos da inteligência.
Primeiro código da inteligência: código do Eu como gestor do intelecto.
Um Eu gestor que aprende a administrar a construção de pensamentos e emoções, desenvolve sua inteligência emocional, interpessoal e intrapessoal. Algumas habilidades são traços genéticos, mas podem e devem ser trabalhadas ao longo do processo de formação da personalidade. A formação do Eu é a base do processo de formação da personalidade.
Seus piores inimigos podem ser seus pensamentos e suas ideias que não são bem administradas pelo seu “EU”. O excesso de pensamentos e ideias são fontes de inquietação e insatisfação.
Cury afirma que sem a arte da dúvida e da crítica não é possível desenvolver o código do Eu como gestor do intelecto.
Decifrando este código você: Preserva a saúde psíquica; Torna-se cada vez mais tranquilo; tem órbita própria, não gravita na órbita dos pensamentos e ideias perturbadoras; não é escravo do seu passado nem do seu presente, muito menos do que os outros pensam e falam sobre ele; valoriza sua qualidade de vida mais do que o dinheiro.
Segundo código da inteligência: código da autocrítica.
O código da autocrítica é o código de quem se auto avalia, pensa seus atos, julga seus comportamentos, se autocorrige, reflete sobre suas reações. É o código que nos mostra que somos humanos e não heróis, e analisa seu papel como ser humano, educador e profissional.
Uma pessoa que decifra o código da autocrítica não lamenta o passado, procura construir seu futuro.
Decifrando o código da autocrítica você: Torna-se uma pessoa admirável, agradável, serena, ponderada; expande os níveis de paciência e tranquilidade; contribui para formar pessoas com personalidades sadias; cria uma rede de relacionamentos com as pessoas próximas; transita com suavidade nas relações sociais turbulentas.
Terceiro código da inteligência: código da psicoadaptação ou da resiliência.
O código da psicoadaptação, reflete a capacidade de suportar dor, ultrapassar obstáculos, administrar conflitos e adaptar-se às mudanças psicossociais. O fenômeno da psicoadaptação gera o código da resiliência.
Decifrando o código da resiliência você: Torna-se uma pessoa segura, estruturada, que não se submete às derrotas; usa dificuldades, crises, perdas e adversidades como oportunidades; expande níveis de tranquilidade, prazer de viver, compaixão e tolerância; contribui para educar pensadores com uma visão humanista e realista da vida.
Quarto código da inteligência: código do altruísmo.
O código do altruísmo é a capacidade de se colocar no lugar dos outros, de se doar, de cuidar e proteger quem nos cerca. É o código que expressa à grandeza da alma, a generosidade, a bondade, a compaixão e o desprendimento. Nos ensina sobre a discriminação e contra o individualismo e o egocentrismo. Quanto mais altruístas, mais humanos somos.
Para decifrar o código do altruísmo, temos que aprender a arte de agradecer e a arte de se doar. O altruísmo não se ensina com palavras, mas sim com exemplos de vida. Cury afirma: devemos educar sempre e, se necessário, usar as palavras
Decifrando o código do altruísmo você: Torna-se uma pessoa generosa, influenciadora, solidária e tolerante; aumenta os níveis de afetividade, paciência e tranquilidade; transforma a vida em uma aventura; contribui para educar pessoas mais humanas e emocionalmente maduras; cria uma rede de relacionamentos na sociedade; transita com suavidade nas relações traumáticas.
Quinto código da inteligência: código do debate de ideias.
O código do debate de ideias é a base para a formação de pensadores. É o código que nos ajuda a trabalhar em equipe, interagir, trocar experiências e romper o cerco da insegurança. Quem decifra o código do debate de ideias perde a timidez, o complexo de inferioridade, supera o medo do novo, enfrenta com dignidade a crítica e tem ousadia para refazer rotas. É o código que nos faz ter determinação e capacidade de lutar pelo que acreditamos e amamos.
“Quem não decifra o código do debate de ideias gosta de ser o centro das atenções, já quem decifra aprende com seus alunos, pacientes ou colegas de trabalho. Aprende que sempre será um eterno aprendiz! ”.
Devemos incentivar os jovens a decifrar o código do debate de ideias para que tenham opiniões próprias, e não sejam facilmente influenciados.
Desvendando o código do debate de ideias você: Torna-se seguro, determinado e decidido; torna-se participativo, interativo, maleável, coerente; torna-se flexível, bom negociador e tem metas claras; deixa de ser instável e influenciável; define seu próprio caminho e tem opiniões próprias.
Sexto código da inteligência: código do carisma.
O código do carisma é o código da capacidade de encantar, envolver, surpreender, admirar os outros e a si mesmo. É o código da afetividade, do ser amável e do romantismo. O código do carisma é o segredo da paixão pela vida. Sem decifrar esse código dificilmente desenvolvemos tranquilidade, paz interior, serenidade e felicidade.
Quem decifra o código do carisma vive melhor, ama mais e curte mais a vida. Quanto mais um ser humano decifra o código do carisma, mais ele se torna agradável, estimado, amado e procurado pelas pessoas mais próximas.
Decifrando o código do carisma você: Torna-se uma pessoa agradável, envolvente, encantadora; inspira os que estão próximos, estimula positivamente a inteligência deles; torna-se facilmente um líder nos ambientes que frequenta, mesmo que não tenha cargo de liderança; não fica com tédio, vive a vida com mais aventura; valoriza muito mais o que tem do que o que não tem.
Sétimo código da inteligência: código da intuição criativa.
O código da intuição criativa liberta o imaginário, aumenta a capacidade de inventar e produz novos conhecimentos. É o código que nos ajuda no processo de observação, dedução, indução. É um código que nos faz ousar, arriscar, se atrever, se aventurar, nos anima a andar por lugares novos, por aventuras nunca antes programadas.
Decifrando o código da intuição criativa você: Abre as janelas da mente; torna-se versátil e flexível; liberta seu imaginário; liberta sua capacidade de inspiração e aspiração; aprende a dar respostas inteligentes em situações estressantes; enxerga seus problemas e os problemas sociais por vários ângulos; revela liderança, encanta as pessoas ao seu redor; faz da vida uma aventura.
Oitavo código da inteligência: código do Eu como gestor da emoção.
O código do Eu como gestor da emoção é o código que nos ensina a como agir em relação aos nossos sentimentos, como insegurança, medos, angústias, tristeza, ciúme, agonia e aflição. É o código que dá um choque de lucidez nas emoções. O Eu representa nossa autoconsciência. Representa nossa capacidade de decidir, escolher, estabelecer metas e traçar caminhos.
Decifrando o código do Eu como gestor da emoção você: Torna-se seguro de si, autoconfiante, determinado; desenvolve autoestima e estabilidade emocional; desenvolve altruísmo e carisma; torna-se uma pessoa envolvente, agradável, influenciadora; tem mente livre, emoção livre; tem facilidade de libertar seu imaginário e ser criativo, produtivo e construtor de novas ideias; deixa de ser escravo do medo, da angústia, do tédio, das calúnias, das difamações, do que os outros falam. Vive a vida com mais aventura.
Nono código da inteligência: código do prazer de viver.
Sem o código do prazer de viver, as relações sociais perdem o encanto, os projetos de vida se tornam tediosos, o trabalho perde o significado. Quem desenvolve esse código se torna rico sem ter dinheiro, vive alegre sem precisar de motivos especiais.
O autor aconselha aos leitores que tirem os sapatos de seus filhos, os levem para andar na praia, e pelo chão de terra. Estimulem as crianças a terem contato com a natureza, a libertarem a criatividade e sentirem prazer em coisas simples.
Decifrando o código do prazer de viver você: Torna-se bem-humorado, flexível e generoso; torna-se uma pessoa paciente e tolerante; é agradável, cativante, uma pessoa que todos amam estar ao lado; educa, inspira, promove e contribui com a emoção e a inteligência dos outros; é um sonhador, é um ser humano apaixonante, excitante, que transforma a vida numa eterna aventura.
OS PROFISSIONAIS QUE DECIFRARAM OS CÓDIGOS: AS DIFERENÇAS ENTRE BONS E OS EXCELENTES PROFISSIONAIS
Procurar ser o melhor nas relações sociais, profissionais e afetivas, deveria ser a meta de todo ser humano. Não é querer ser o número um em tudo, é dar o melhor de você a você mesmo, a sua empresa, escola e família.
Os universitários hoje em dia estão saindo formados, mas sem aprender os códigos da inteligência. Saem das universidades somente com o conhecimento, com a teoria, prontos a trabalhar com máquinas, mas não com os seres humanos. Fazem somente o que mandam e não surpreendem com ideias novas, não motivam ninguém. Não entendem que aprender a pensar e surpreender vale mais do que muitos diplomas.
Se esses códigos fossem decifrados desde cedo, muitas pessoas poderiam expandir os horizontes da inteligência, aprimorar suas habilidades, prevenir depressão, anorexia, síndrome do pânico e outros transtornos. Resolveríamos melhor os conflitos sociais. Formaríamos mais mentes brilhantes. Defenderíamos melhor a Família.
Teria muito mais felicidade no mundo, seriamos muito mais tolerantes, sábios e afetivos. Teríamos uma saúde psíquica muito melhor. Não precisaríamos ter tantos psiquiatras, psicólogos, terapeutas, juízes, promotores, soldados, prisões, exércitos, armas, etc.
Depois de decifrarmos os códigos da inteligência, esperamos superar todas as armadilhas da nossa mente, e conhecer melhor a nós mesmos. Seres complicados, imperfeitos e ao mesmo tempo belíssimos. Que possamos ser “vendedores de sonhos”, em uma sociedade que deixou de sonhar.