Os Russos

Os Russos Angelo Segrillo




Resenhas - Os Russos


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Leonardo 15/10/2020

Muito interessante
Um livro muito interessante, bem escrito, trazendo muito de como a Rússia se construiu ao longo dos séculos. Só achei que poderia ter trazido mais fatos sobre a cultura, costumes, fatos curiosos do povo russo, visto que é um país de cultura riquíssima, ao invés de focar tanto em aspectos políticos.
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Igor.Silva 27/03/2020

Muito bom
Vale a pena ler
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Paula 23/01/2021

Complexo
De todos da coleção que li até agora achei este o livro mais difícil. O autor foi a fundo na história e ela não é nada simples. Talvez se eu tivesse alguma base anterior um pouco mais aprofundada teria aproveitado melhor. Ainda assim leitura válida, principalmente por ser uma cultura tão distante da nossa. Os fluxos migratórios para cá foram esparsos e infinitamente menos numerosos do que o de alemães e italianos, mas saio com a sensação de que russos são bem parecido com os brasileiros.
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Luisa Amélia 24/04/2016

Abrangente
Os Russos é um livro para quem não tem muito conhecimento sobre a cultura russa. Bem escrito, o autor é cauteloso ao abordar todos os temas possíveis de uma maneira imparcial e, de certo modo, superficial.
O livro é mais para dar informações básicas do que para aprofundar em qualquer questão que seja, desde a formação inicial da Rus Kievana até a URSS. Das artes aos compositores clássicos, arquitetura, geografia, política econômica, tudo é abordado de modo simples e compactado.
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Leonardo494 13/02/2021

Mãe Russia
Deveriamos ganhar uma viagem à Russia após ler esse livro. Uma leitura bem clara, me senti como tivesse assistindo um documentário. Um prato cheio pra quem gosta de história.
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Ingrid.Pardinho 19/03/2021

Leitura acessível
A linguagem simples, um tanto informal e os exemplos dados tornam um livro tranquilo de ler e bem envolvente.
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Pedro.Vinicius 26/03/2021

Uma ótima introdução
Tive a oportunidade de ser aluno do Angelo na minha graduação em História e, com certeza, ele é um dos maiores especialistas sobre Rússia do Brasil.

O livro tem um caráter mais geral e mais introdutório sobre História, balanceando com informações sobre a cultura geral dos russos. Afinal, o que define um povo não é só a História de seu Estado, mas de sua população.
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Fabiano 20/12/2018

Resumão da história russa
O livro narra toda a construção dessa forte nação e de seu povo, trazendo uma linha do tempo desde os primeiros eslavos até Vladimir Putin, passando pelos Czars, a Revolução de 1917, Stalin e a Perestroika. A narrativa é muito interessante, mas não muito profunda, é um panorama geral dos fatos, sem muito detalhamento de cada situação, até por que isso seria inviável em apenas um livro.
Sempre tive uma admiração pelo povo russo, e essa obra me deixou ainda mais interessado por esse pais. Infelizmente, pelo livro ter sido lançado em 2011, algumas questões que julgo importante como Olimpíadas de Sochi, Copa do Mundo, doping, guerra civil na Síria e na Ucrânia e algumas outras "polêmicas" recentes que envolvem o governo Putin e a Rússia ficaram de fora.
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Lennon.Lima 02/11/2017

Tenho interesse e respeito pelo povo Russo desde que soube que foi a única nação a ter sofrido um ataque do III Reich, ter permanecido de pé e ainda repelir os invasores os derrotando. Acho sempre engraçado a comparação que se faz entre russos e franceses com o seguinte fato: os franceses (é bom frisar: os franceses que tinham poder decisório na época do conflito, pois não fora feita um plebiscito antes de se tomar a decisão) resignados ante a derrota certa contra as tropas germânicas optaram pela rendição tendo como um dos objetivos preservar a história e a beleza da Cidade Luz. Os russos, cientes da derrota, resolviam abandonar as cidades atacadas, mas não sem antes destruí-las por completo para evitar que os inimigos usufruíssem dos espólios abandonados. Vejo tal atitude como simbólica da valentia e determinação do povo russo.

Algo que me surpreendeu na leitura desta obra foi a informação de que o país apresenta traço parecido com o Brasil: a diversidade. Pois abriga de europeus a asiáticos e estes últimos introduziram elementos que se incorporaram na cultura russa. Como os bazares, comércio de vestuário e alimentos, cuja maioria de seus dirigentes são de etnias orientais; na culinária com os famosos pelmeni (pasteizinhos de carne com massa fina e cozidos em vez de fritos), o shashlik (churrasco em espeto com diversos tipos de carne, como de ovelha, misturado com hortaliças), os manti, plov, entre outros. Tinha a noção, e creio eu influenciado por descrições cinematográficas hollywoodianas que sempre retratam os russos como uns gigantes branquelos viciados em vodka e mal humorados, de que se tratava de um país sem qualquer tipo de mistura, apresentando uma homogeneidade gritante e monótona.

Gostei da exposição de teorias que tentam explicar o modo de ser dos russos. Uma com fator histórico é sobre a predileção dos habitantes por um governo mais centralizador, forte:

"Com o domínio mongol, os laços de vassalagem que uniam as cidades-Estados de Rus' a Kiev foram cortados. Moscóvia - como era chamado o Grão-ducado de Moscou sob o domínio mongol - era centralizada e iniciara um império em igual estilo. Este contraste com a descentralização Rus' kievana marcaria profundamente a psique social russa através dos séculos, como vimos. A ideia de que um Estado (gosudarstvo) centralizado e forte foi essencial para que a civilização e a sociedade russa florescessem tornou-se extremamente arraigada também no pensamento político russo."

"Essa foi uma experiência histórica bem distinta do liberalismo, que surgiria séculos depois na Inglaterra. Entre os ingleses, a ênfase nos direitos individuais e com um Estado mínimo foi vista como solução para resolver a opressão religiosa estatal. O movimento surgiu na Inglaterra com a Revolução Gloriosa do Século XVII. Até ali, o país tinha sido dilacerado por guerras civis, muitas de caráter religioso. Quando um grupo se apossava do poder estatal, impunha sua religião à sociedade. A solução encontrada pelo liberalismo foi diminuir o poder do Estado sobre o indivíduo e transferir a questão religiosa para a esfera (consciência) individual."

"Já a Rússia passou por uma experiência histórica diferente, reforçando a crença de que foi com o fortalecimento e a centralização estatal que a civilização e sociedade russas puderam florescer até seu apogeu. (...) isso ajudar a explicar, por exemplo, a popularidade de Vladimir Putin, nos anos 2000. Ele teria sido um gosudarstvennik (defensor de um Estado forte), que fortaleceu e recentralizou o Estado russo após o período Yeltsin nos anos 1990, caótico e com tendências centrífugas. O que foi encarado por muitos no ocidente como um processo autoritário de recentralização estatal, foi visto por um grande número de russos como um reequilíbrio da balança política."

Outra de caráter mais psicológico é sobre a introversão dos russos. Creditada ao clima de baixíssimas temperaturas que os forçam a ficarem protegidos e isolados nas suas casas e cidades. Isso os estimulariam a serem mais reflexivos o que explicaria a formidável literatura que desenvolveram.

Aprendi que é uma nação que preserva muitas áreas verdes e faz parte das atividades preferidas dos russos se instalarem em parques públicos e construírem a sua própria cabana para passar as tardes ensolaradas do verão breve.

Noteis dois fatos curiosos; na crise após o fim da URSS uma das medidas encontradas para driblar o aperto econômico foi o de prestar serviço de motorista. Um cidadão queria de "A" para "B", mas não tinha dinheiro para pagar o táxi ou queria economizar para investir em itens de maior importância. Ao ver um carro comum passando na pista, o cidadão dava um sinal para chamar a atenção do condutor e o questionava sobre o lugar a qual se dirigia. Se fosse no mesmo destino ou próximo de onde pretendia ir, combinava um valor a ser pago, mais barato do os de serviço de táxi, pela carona.

O segundo refere-se ao consumo de bebidas alcoólicas. Para impedir uma piora no quadro de saúde e nas finanças com o desenvolvimento de um vício incontrolável, implantou-se um sistema entre os cidadãos para jamais consumirem bebida a sós, sempre em três pessoas: "Isso porque beber sozinho é ruim (pode levar a problemas de alcoolismo e solidão), em duas pessoas pode ser enfadonho e,assim, três é o número ideal para uma atmosfera íntima, mas não solitária."

Escrita por Angelo Segrillo, professor de História Contemporânea da Universidade de São Paulo e especialista em Rússia e URSS, viveu muitos na Rússia e é autor de vários livros sobre o país, o livro ainda aborda sobre a Revolução Russa, as origens e cristianização, festas, família, educação, mantendo a qualidade apresentada das publicações anteriores.

Recomendadíssimo.

site: https://cartolacultural.wordpress.com/2016/12/24/descobrindo-povos-e-civilizacoes/
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Ronaldo 18/12/2017

Resenha – Os Russos
...” Cossacos levantem seus copos... Oh Natasha como és bela...” – letra da música “Moskau”, Ghensis Khan (banda pop alemã do final dos anos 1970).
Com muito orgulho terminei hoje a leitura do livro, “Os Russos”, lançado pelo historiador e professor universitário, Angelo Segrillo em 2013. A obra é uma biografia concisa de um dos povos mais admiráveis que a humanidade já viu.
No século XIX, quando o mundo todo se ajoelhava perante a Napoleão, eles simplesmente o aniquilaram, colocando pra correr 690 mil soldados franceses das terras russas, encurralando o imperador francês em plena Paris!
No século XX, repetiram o feito, e o fizeram em maior escala, na maior batalha que o mundo já viu, envolvendo 2 milhões de soldados, colocaram os nazistas pra correr do território russo! Sou da geração que aprendeu nos livros de história que a Segunda Guerra Mundial foi ganha a partir do “Dia D”, quando tropas americanas aportaram na costa francesa em 6 de junho de 1944... Mas na verdade, quando isso aconteceu, Stalin já estava “suicidando” Hitler em Berlim!
A obra mostra também a saga dos imperadores russos, os czares, Ivan “O terrível”, Pedro “O Grande”, Catarina “A Grande”. Os Romanov até Nicolau II e Alexandra. É claro, também foram protagonistas da maior revolução do século XX, a soviética, que completou 100 anos agora em 2017!
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Milla Cinemaniac 17/09/2023

A coleção Povos e Civilizações apresenta ao público brasileiro a personalidade e a diversidade de povos, nacionalidades ou etnias, suas culturas, hábitos, costumes e até estereótipos particulares.

Cada autor conhece de perto seu tema e traduz com graça e elegância o espírito do povo retratado. 

Neste livro, os russos.
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