O Que o Dinheiro não Compra

O Que o Dinheiro não Compra Michael Sandel




Resenhas - O que o dinheiro não compra


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Biblioteca Álvaro Guerra 20/12/2019

Hoje, quase tudo está à venda. Existe algo errado em um mundo onde tudo parece estar à venda, desde o número do celular de seu médico até vagas em uma universidade de prestígio? E o que dizer de pessoas que alugam um espaço na testa para publicidade ou crianças que recebem dinheiro da escola para cada livro que leem? Estes são alguns dos exemplos que Michael J. Sandel utiliza para mostrar que hoje em dia quase tudo está suscetível à lógica de compra e venda, sem que nenhum questionamento moral de valor seja feito.

http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788532522023

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site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788520011485
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Ricardo Silas 17/06/2016

Leitura recomendada
O autor levanta questionamentos pertinentes. Mas a maior parte do livro se limita apenas a isso: questionar. Se o leitor quiser respostas, aí é por conta própria. O importante é notar que o desafio principal foi cumprido: convencer as pessoas de que uma sociedade baseada em soluções mercadológicas para os problemas éticos raramente é a melhor alternativa. Como o autor diz e repete ao longo do livro, a escolha depende do tipo de mundo no qual queremos viver. Afinal, queremos um mundo onde o dinheiro seja ponte de acesso aos prazeres e às necessidades mais essenciais à vida? Respostas...
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Carlos Eduardo 29/09/2015

Reflexões sobre o mercado
O livro não traz nenhuma grande conclusão sobre a moralidade do mercado. Talvez, por isso, seja tão interessante, pois, ao que parece, a intenção do Autor é justamente fazer com que o leitor reflita, por meio suas próprias convicções, sobre os limites do mercado.
E, para atiçar as reflexões, Michael J. Sandel traz uma série de exemplos que nos fazem pensar e questionar sobre o nosso atual sistema de mercado. Ora, tudo pode ser comercializado? Há algum limite para as práticas comerciais? O que é ou não aceitável?
Assim, com sua linguagem simples e acessível, o Autor segue, até as últimas páginas, fornecendo ao leitor um substrato interessante para o debate. Enfim, recomendo a ótima leitura.
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Felipe Novaes 04/09/2013

Simplicidade e objetividade permeiam o estilo dessa obra. Isso pode ser estranho se tratando de um livro de filosofia. Filósofos tem fama de serem prolixos. Mas, pelo menos no livro de Sandel, isso é um ponto positivo, pois assim o livro se torna agradável e claro para filósofos e leigos.

Ainda não tinha me detido ao questionamento que O Que o Dinheiro não Compra faz. Claro, uma vez ou outra nos deparamos com intrusões tão absurdas do mercado em nossas vidas que é imperativa a reclamação e desconforto. Mas nós nos colocamos em contradição ao abominar a lógica do mercado em alguns casos e não em outros logicamente iguais. É o caso da confusão entre taxa e multa no aluguem prolongado de fitas e DVDs.

Já cheguei a cometer essa falha: quando menor, algumas vezes tinha preguiça ou esquecia de entregar o DVD no tempo combinado e aceitava entregar no dia seguinte, pagando uma multa. No entanto, eu entendia esse dinheiro a mais não como uma multa, mas como uma taxa que me permitia atrasar a devolução.

Até então, nada muito perigoso na prática, mas se olharmos para outras atividade perceberemos o absurdo disso. É como os pais que acham que tem o direito de deixar seus filhos na creche até mais tarde porque estão pagando uma multa pelo atraso. Ora, eles não entendem a quantia cobrada como multa, como uma reprovação moral, mas como um direito que está sendo dado a eles mediante pagamento de uma taxa.

É por isso que este é um livro magnífico. Nos faz ver em nós atitudes ilógicas que nos surpreendem e ao mesmo tempo denunciam a nossa condição humana.
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Volnei 10/07/2021

O Que o Dinheiro não Compra
Esta é uma obra que nos mostra até onde vai a moral do homem para conseguir o que quer fazendo uso do dinheiro

site: https://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br/
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Eduardo 12/10/2012

Uma análise lúcida e ao mesmo tempo avassaladora dos limites do mercado e da pretensão de que ele pode regular todas as facetas do comportamento.
Embora perca o um pouco o fôlego no final, é uma leitura fantástica.
Recomendo.
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Bruna 14/02/2013

Em que tipo de sociedade você quer viver?
Muitas reflexões, descobertas e exemplos. Fiquei chocada ao refletir como a sociedade está desmoranando... Não é só a corrupção que é imoral, há outras formas mais veladas tão imorais quanto! Hoje tudo se vende, tudo se marketeia e privacidade, o seu direito ao lazer sem publicidade? Responsabilidades sociais e cívicas que deveriam ser supridas pelo estado que passaram a ser espaço de publicidade, ou de taxas e até mesmo de cambista? O autor conduz estes assuntos com maestria, sempre abordando diversos pontos de vista, ou seja, filosofando. A reflexão é conclusão é pessoal e de acordo com as crenças e os valores do leitor. No final de tudo a grande questão é: em que tipo de sociedade você quer viver?
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Orlando 19/02/2013

Vale muito a pena. É muito interessante comparar o que acontece nos EUA com a situação no Brasil, pois em muitos aspectos as situações colocadas por lá são inimagináveis por aqui e vice-versa. As premissas são muito diferentes o que só aumenta as possibilidades de reflexão.
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Ricardo 21/04/2013

Uma leitura interessante
O livro de Sandel aborda um tema extremamente interessante: a invasão dos valores de mercado em áreas em que outros valores predominam. Assim, o autor traz uma enorme gama de exemplos reais e atuais na sociedade americana para mostrar o conflito entre os valores de mercado e as alterações que essa invasão traz.
O livro traz cinco temáticas mais gerais, aprofundando-as depois com diversos exemplos. “Furando a Fila”, a primeira parte do livro, traz um questionamento sobre se é possível pagar mais para poder passar na frente dos outros ou se é possível vender acesso a coisas que deveriam ser públicas, como parques de acampamentos.
“Inventivos” é um retrato de políticas que visam melhores resultados mediante uma remuneração (como pagar para seus filhos terem notas melhores).
“Como o mercado descarta a moral” mostra algumas atitudes que tiram a responsabilidade pessoal ou estatal de certa atitude, como pagar para ser aceito em uma renomada faculdade.
A quarta parte, intitulada “Mercados na vida e na morte” mostra um panorama interessante do mercado seguros de vida, que torna-se um negócio extremamente lucrativo para investidores, de bolões da morte e o interesse econômico na vida (ou morte) de estranhos.
A última parte, chamada de “Direitos de Nome”, mostra como o patrocínio vem invadindo todas as áreas da vida cotidiana: da nomeação de estádios de Baseball com nome s de empresas para patrocínios comerciais em ônibus escolares e viaturas policiais.
Sandel, filósofo americano e professor da Universidade de Harvard, sempre faz uma oposição entre dois valores: o de mercado e a moralidade. A ideia de mercado é a que quando uma pessoa quer comprar algo e a outra deseja vendê-la, considerando que uma terceira pessoa não se prejudique, essa relação é válida, não importando o produto ou serviço. Já a moralidade traz alguns pontos interessantes, assim retratados por Sandel:
“A objeção da coerção sustenta que as relações de mercado só podem ser consideradas livres quando as condições do contexto em que vendemos e compramos são justas, quando a pessoa não é coagida pro grave necessidade econômica”. (SANDEL, 2012, pág. 186).
Além disso, o americano ressalta que essas relações de mercado acabam por transformar os valores vigentes. Ele exemplifica com o serviço do site americano InstantWeddingToasts.com, que vende discursos de casamento prontos ou sob encomenda. Michael questiona se o padrinho de casamento atribuiu tanto valor ao discurso que achou digno pagar por ele ou se ele “trapaceou”, diminuindo seu valor, já que esse é um ritual que expressa a amizade e carinho entre um dos noivos e a pessoa que recebeu a honra de ser padrinho. Assim, a venda desses discursos: “são bens que podem em certo sentido ser comprados. Mas a sua compra e a sua venda alteram seu caráter e diminuem seu valor”.
Mesmo que o livro traga diversos questionamentos e exemplos reais, o autor raramente explicita a sua própria opinião quanto ao tratado. Ele normalmente apresenta o panorama da coisa, a justificativa dos economistas e as objeções do que são contra a situação. Assim, o livro permite que o leitor reflita e forme sua própria opinião, uma característica muito importante (e rara) na literatura atual. Depois de ler, o cotidiano torna-se diferente, já que qualquer relação econômica vai ser analisada de forma diferente pelo leitor. Da prostituição até a publicidade, todos os temas serão objeto de ceticismo para quem leu a obra.
O único ponto em que Michael Sandel peca é na redação de seu livro. Mesmo que não se encontrem erros de português, o texto é um tanto quanto travado. Percebe-se uma falta de fluidez, com conectivos que lembram a redação de um aluno do Ensino Médio. Esse aspecto não estraga a obra, mas as vezes torna cansativa a leitura de uma obra que poderia facilmente ser lida em uma sentada só, se fosse mais fluida.
De qualquer maneira, a obra apresenta questionamentos contemporâneos que todos deveriam ler, já que traz um incentivo ao debate popular quanto a questões que afetam muito nosso cotidiano e sociedade. A tese, na verdade, se resume em:
“Mas é precisamente a minha tese: tendo constatado que o mercado e o comércio alteram o caráter dos bens, precisamos nos perguntar qual o lugar do mercado e onde é que ele não deve estar. E não podemos responder a essa pergunta sem examinar o significado e o objetivo dos bens, assim como os valores que devem governa-los”. (SANDEL, 2012, pág. 201)
Uma leitura que devia fazer parte da lista obrigatória de todas as faculdades e colégios, por colaborar com um pensamento crítico que é escasso na educação atual.
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alex santos 02/05/2013

Brilhante!
O livro faz uma análise brilhante das formas que o tal mercado usa para se apossar de tudo que pode ter valor na sociedade, inclusive os bens públicos. Imperdível para quem quer entender como funcionam as engrenagens dos dias de hoje.
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Isa 07/12/2022

Ok
Leitura bem simples e interessante, com bastante exemplos dos pensamentos do autor. Gostei mas nada muito extraodinário
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Paulo Silas 08/07/2014

Uma abordagem da moral sobre o mercado, transmitida de forma cativante pelo filósofo popstar da atualidade.

Em "O Que o Dinheiro Não Compra", a análise se dá sobre os limites, no aspecto moral, do mercado na atualidade. Num mundo no qual as regras da economia prevalecem nas mais diversas relações, não somente nas de consumo propriamente ditas, o "parar para pensar" sobre alguns excessos é uma atitude necessária.

O autor propõe uma abordagem sobre tudo aquilo que se é colocado à venda, dentro do aspecto da moral, sugerindo que a reflexão neste contexto seja feita de duas formas, a saber, sobre o ponto da equanimidade e o da corrupção.
No primeiro motivo da preocupação que deve se estabelecer sobre o fato de atualmente tudo estar à venda, aquele que tem a ver com a desigualdade, a análise é feita a partir do pressuposto da famosa crítica contra a desigualdade social. Enquanto os mais abastados teriam (e têm, dentro daquilo que já é aceito atualmente) melhores condições e mais acesso aos "produtos" ofertados pelo mercado, os mais singelos seriam excluídos deste grupo, por não disporem das condições necessárias (dinheiro) para o amplo acesso a tais "produtos".
Já no segundo motivo, o da corrupção, o aspecto da moral propriamente dita é que entra em jogo. Alguns bens podem ou de fato devem ser tratados como produtos de mercado? Deve haver algum limite moral no mercado? A reflexão se faz necessária.

Para exemplificar tais indagações e reflexões, o livro apresenta várias situações do cotidiano nas quais os bens já são tratados como meros produtos de mercado, além de diversas tentativas de certos grupos e os caminhos que estão sendo trilhados justamente neste sentido.
O sangue pode ser vendido, além de doado? O que falar das investidas para que haja o livre comércio de rins? Recompensar com dinheiro alunos que obtenham boas notas nas escolas é saudável? O que falar do marketing incessante, cada vez mais presente em todo e qualquer lugar (anúncios nas escolas, adesivos em frutas, renomeação de estádios de esportes com nomes de grandes empresas...)? O direito de ser imigrante num país mediante paga é algo que deve ser aceito como normal? Tratar seguros de vida como ações da bolsa é válido?
Estes e diversos outros relatos do que já acontece são explanados pelo autor, tecendo sempre uma análise reflexiva sobre o assunto.

Michael J. Sandel não apresenta nenhuma resposta definitiva sobre tais abordagens, mas conclui que não se deve tratar como meros objetos de compra e venda determinados bens, principalmente aqueles que possuem um valor moral intrínseco, ou até mesmo extrínseco nas situações mais gritantes.
De fato, existem coisas que o dinheiro não compra. Ou pelo menos não deveria comprar!

Recomendo!
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alex 27/12/2021

O que o dinheiro não compra, de Michael J. Sandel (2012)
É o quarto livro que leio do autor. Em todos eles encontra-se um escritor que consegue sempre enxergar uma perspectiva diferente sobre os desafios da atualidade.

Embora eu tenha dificuldade em aceitar parte do que foi exposto, o Sandel tem realmente um ponto muito interessante: a ideia do "mercado" como instrumento organizador da vida ultrapassou, nas últimas décadas, muitos dos limites do razoável (e passou a ser algo naturalizado para muitos de nós, de modo que as vezes nem percebemos como ele pode ser degradante).

Mesmo qdo eficiente, continua o autor, o mercado pode comprometer a integridade do bem (alterando seu valor intrínseco, por meio do "efeito da comercialização") e corromper as relações de troca (com o que se discutem os argumentos da equanimidade e da corrupção).

Bom livro!
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da Silveira Pinheiro 15/04/2020

Leitura obrigatória
Considero o livro uma leitura obrigatória para conhecimentos acerca da sociedade baseada na Economia a qual vivemos. Cada vez mais as questões relacionadas à dinheiro nos governam. Aonde isso vai parar? O que ou quem queremos que nos governe? O dinheiro é mais importante do que o quê? Essas e outras perguntas são bases para diversas reflexões às quais o livro nos leva.
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