Inverno do Mundo

Inverno do Mundo Ken Follett




Resenhas - Inverno do Mundo


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Elesania 22/05/2022

Esse gênero não é que costumo ler, mas vi a sinopse, me interessei pela história e não me decepcionei, o livro é fascinante.
Entrar de cabeça na época da segunda Guerra mundial e ver as atrocidades cometidas por todos te deixa perplexo e triste por todas aquelas vidas perdidas por causa de fanatismo político.
No livro vc vê em primeira mão a diferença entre os tipos de políticas instituídas em cada país, a democracia nos Estados Unidos a monarquia da Inglaterra o nazismo da Alemanha e o comunismo da União Soviética.
Mas há pessoas boas, pessoas que queriam uma vida melhor, uma política mais democrática para o povo. Que lutaram como poderiam para que o nazismo fosse existo da Alemanha.
LucAlio.CAmara 01/06/2022minha estante
Esse livro é único? Já li desse autor A chave de Rebeca e adorei a escrita dele. Quero ler dele "Nunca"


Elesania 01/06/2022minha estante
Não. Esse faz parte da trilogia O Século. Esse é o número 2, conta a história da segunda Guerra.
Vale super a pena ler. Já li os dois primeiros. Só estou dando um tempo para ler o último




Lucas 10/06/2017

E o mundo se cobre de horrores...
A continuação da trilogia O Século, iniciada em Queda de Gigantes, atende com louvor às expectativas geradas ao fim da obra inicial: Inverno do Mundo é denso, cinematográfico e dramático, um deleite histórico do período mais intolerante do século XX.

A sinopse já trás essa previsão sombria descrita nessa segunda parte. É quando Ken Follett relatará os efeitos da Segunda Guerra Mundial nos carismáticos personagens fictícios, desenvolvidos em Queda de Gigantes e, principalmente, nos seus filhos. Assim, os protagonistas da obra anterior agora são levados a um "segundo plano de luxo": cabe aos seus descendentes a tarefa de prender o leitor em uma ficção viciante, que está sob permanente influência da história da Europa entre 1933 e 1949 (abrangência da obra).

É o caso de Walter Von Ulrich e Maud Fitzherbert, cuja história de amor foi um dos grandes atrativos da obra anterior. Por estarem residindo em Berlim na época da ascensão do nazismo, o núcleo narrativo do casal é usado para que seja descrito a transformação ocorrida na sociedade alemã do início dos anos 30. Desse modo, o incêndio do Parlamento Alemão e a habilidade de Hitler em usar isso a seu favor ganham destaque nos primeiros momentos de Inverno do Mundo. Com o passar das páginas, há o fortalecimento da polícia nazista (Gestapo) e logo no primeiro capítulo o leitor tem contato com um estarrecedor relato de prisão e tortura. Além disso, a filha mais nova do casal, Carla, sofre na pele as consequências do machismo alemão trazido pelo nazismo. E se isso não fosse o bastante, seu irmão mais velho tem uma forma de pensar radicalmente oposta a da família, relatando, assim, a realidade de muitos jovens alemães filhos de democratas da época.

O núcleo da carismática galesa Ethel Williams também sofre os efeitos dessa era negra da história. Seu filho mais velho, Lloyd (cuja paternidade, para ele, é um grande mistério e para o leitor um motivo de suspense), resume bem a mente de um britânico democrata: o combate ao nazismo é uma luta constante, até mesmo em outros países. Nesse ponto, Follett também descreve a trajetória do General Franco, ditador fascista que, por meio de um golpe militar, chega ao poder na Espanha. Lloyd é um adolescente típico da época, que com a passagem do tempo vai adquirindo maior sabedoria e percebendo que nem sempre as ferramentas mais óbvias são capazes de enfraquecer o regime de medo que se alastrava pela Europa, já no contexto das conquistas alemãs no início do conflito.

Os outros círculos narrativos (os Peshkov, da URSS e dos EUA, os Dewar, dos EUA e os Williams, do País de Gales) são tratados com igual relevância, muitas vezes se relacionando entre si. Follett os usa para descrever as feridas provocadas pela Guerra, seja na América, na Europa e na Ásia, fazendo assim um relato bastante verossímil de um mundo em ebulição bélica.

No entanto, alguns aspectos negativos presentes em Queda de Gigantes também estão em Inverno do Mundo. O principal deles é a necessidade um pouco forçada que o autor tem de prender a atenção do leitor, usando descrições desimportantes. O perfil de quem lê esse tipo de livro normalmente é o de quem gosta de história e de um bom romance, cuja mistura, quando bem feita, é sensacional, que é o que ocorre na obra. Mas em nenhum escopo da realidade esse leitor está interessado na quantidade de pelos pubianos (!) que uma personagem pode vir a ter, por exemplo. É desconfortável falar de um tema tão íntimo em uma resenha, mas são coisas que a narrativa trás. Quem leu Queda de Gigantes (o que é indispensável para se adentrar em Inverno do Mundo) sabe do que se trata. Há, todavia, um pouco mais de sutileza aqui, em se tratando de temas íntimos, que incomodam, mas que em nenhum momento fazem a leitura ser desprezada ou abandonada. O fascínio que Inverno do Mundo causa passa longe destas ressalvas, que não são bem-vindas mas que são superadas.

Outro aspecto negativo, mas que não está em Queda de Gigantes é um certo monopólio a um determinado lado da história da época, nas últimas 150 páginas. É importante que se diga que os relatos do autor nesse sentido correspondem ao que de fato ocorreu, mas coisas parecidas ocorriam em ambas as esferas tirânicas e não são descritas com o mesmo fervor. São apenas fatos isolados, incapazes de influenciarem negativamente o pensamento de alguém, mas este foi um comportamento que não ocorre durante os primeiros 80% da obra. O leitor que conhece muitos dos pormenores da Segunda Guerra Mundial notará essa tendência no final da leitura.

Na contramão disso, Follett vai construindo durante a narrativa um aspecto que é incrivelmente verdadeiro e válido atualmente: a inutilidade dos radicalismos. As páginas de Inverno do Mundo ensinam que qualquer lado político radical, seja de direita ou de esquerda, são equivalentes em se tratando de mensuração do impacto social que causam. A repressão, o medo e a autoridade sempre serão as mais importantes armas desses regimes em busca de um suposto fortalecimento nacional ou equilíbrio econômico. Os personagens fictícios do autor ensinam que um indivíduo pode pender para um lado ou outro dessa "balança", de acordo com a sua percepção do que é certo. Mas ele sempre deve estar ciente de que, ao se aproximar de um extremo, poderá estar pensando de uma forma totalmente contrária ao oposto, mas usará das mesmas ferramentas para o convencimento e atração de massas, a fim de fortalecer esse seu lado. E o uso destas táticas é o que gera conflitos e já foi responsável por incontáveis mortes ao longo da história da humanidade.

De tão tênue que é a linha que divide a ficção da história em Inverno do Mundo, alguns horrores, especialmente na Alemanha, podem parecer elementos de uma distopia apocalíptica, tamanho o seu nível de absurdo. É inicialmente inacreditável que o ser humano tenha sido capaz de tais atrocidades com seus semelhantes, ocorridas por motivos tão triviais nesse raciocínio, como a religião. Mas uma pesquisa rápida durante a leitura fará o leitor crer que sim, estas coisas realmente ocorreram, há menos de 80 anos, o que não é nada na linha evolutiva da humanidade. Estes elementos sombrios, de dominação e imposição, fazem com que quem lê perceba a infinidade de nuances que a Segunda Guerra Mundial possui, gerando a certeza de que as histórias e fatos relacionados ao evento jamais serão totalmente mensurados ou refletidos.

Inverno do Mundo é, apesar das ressalvas, um excelente livro de história, com diversas tramas fictícias paralelas, que ora se cruzam, ora se afastam. Uma obra que, assim como a sua sucessora, informa, revolta e emociona em doses iguais. E como em Queda de Gigantes, Follett deixa vários "assuntos" não resolvidos que já de cara trazem uma grande expectativa para Eternidade por Um Fio, que fechará a, até aqui brilhante, trilogia O Século.
Peregrina 17/06/2017minha estante
Minha ressalvas quanto a este livro são iguais às suas. Muito boa resenha. Estou aqui tentando controlar meus dedos de digitarem sobre o terceiro livro kkkk.


Peregrina 17/06/2017minha estante
O que me decepciona nesta trilogia é justamente essa descrição de cenas desnecessárias que, ao contrário do que o autor deve pensar, empobrecem um pouco a trama.


Lucas 17/06/2017minha estante
Kkkkk. Confesso que realmente Inverno do Mundo me decepcionou um pouco no final, Enza. Acredito, por exemplo, que um livro que trata da Segunda Guerra Mundial e o nome da cidade de Stalingrado ou Auschwitz aparecem menos de 5 vezes em uma obra com quase 900 páginas trás a sensação de que "algo de errado não está certo", além dos já mencionados artifícios forçados. Enfim, os sofrimentos e dramas que assolaram os personagens fictícios realmente chocam. Veremos como tudo se dará em Eternidade por Um Fio, mas também confesso que o meu ímpeto de lê-lo abrandou-se um pouco.




Cláudia 14/07/2017

Segunda Guerra e mais!
Segundo volume da trilogia que compreende a História do mundo (do Hemisfério Norte) no século XX, Inverno do Mundo tem agora a geração seguinte aos protagonistas de Queda de Gigantes como seus personagens principais e dos quais acompanhamos o ponto de vista da narrativa. Estes personagens continuam bem posicionados nos acontecimentos que antecederam a Segunda Guerra Mundial, seu desenvolver e consequências.
Focado no drama dos personagens, suas ideologias e motivações, tem como plano de fundo os acontecimentos que descrevem a Alemanha de Hitler e a expansão do Terceiro Heich, o crescimento de ondas fascistas na Europa, a entrada dos EUA na Guerra, a primeira geração a viver na tentativa de comunismo na URSS.

Dos meus personagens favoritos, em Inverno do Mundo, acompanhamos através de Carla Von Ulrich, filha de social-democratas, a caída do Reichstag (Parlamento Alemão) e subida do Partido Nazista. As crueldades dos nazistas, que aqui não estão focadas nos judeus, pois como a família Von Ulrich não é judia, o que a atinge diretamente é o genocídio aos deficientes e homoafetivos, o que para mim foi uma abordagem bem diferente do que já li, já que o Holocausto Judeu é mais retratado (mas não esquecido na obra).
Nos EUA, Dayse Peshkov, é uma jovem rica, mas não aceita na sociedade de Buffalo, já que seu pai é um gangster e imigrante russo. De garota mimada, ela parte para a Inglaterra, onde encontra conflitos, fascismo e amores, [SPOILER] o que lhe trás amadurecimento e a coloca no hal de heroínas de Follett [/SPOILER]
Na URSS, Volodya Peshkov é um espião do Exército Vermelho, e com ele podemos observar a primeira geração que vive na sociedade comunista, sonho da geração anterior que tomou o poder da aristocracia. Eu sinceramente ansiava por mais capítulos desse personagem, gostaria de conhecer mais sobre a situação das pessoas do pais e da espionagem.

E apesar de Follett sempre proteger seus personagens, heróis, anti-heróis e vilões, é claro que por conta da passagem do tempo e por circunstâncias da Guerra, somos forçados a nos despedir de personagens que nos apegamos. Mas como uma semente de esperança para a revolução social, cultural, racial e sexual que está por vir, o livro termina com uma nova geração que está por vir em Eternidade Por Um Fio.

Quem gosta de resenha (sem spoilers!) em vídeo ou quiser me apoiar no Youtube, acesse:

site: https://youtu.be/xJdOIIcLP6Q
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Matheus 06/11/2019minha estante
Achei o contrário. No final de "Queda de Gigantes" os personagens percebem a besteira que foi apoiar a desastrosa Revolução, mas no Inverno do Mundo, a ditadura de Stalin "deturpou Marx", segundo o autor. Eles são os salvadores, um ponto de vista estranho ao meu ver.




Simone de Cássia 20/02/2018

Sempre me impressiona a quantidade de dados históricos nos livros do Ken,,,fico imaginando quanta pesquisa deve ser feita pra se compor uma obra dele. A saga das famílias continua e o que se vê não difere muito das famílias atuais: intriga, discórdia, disputa, briguinhas bobas.. No que toca a relação dessas famílias com o restante do mundo também é interessante, o modo de ser de cada um influenciando outras tantas vidas... Muito bom pra quem curte história.
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Maristela 14/11/2022

Como é bom ler um livro onde a ficção e a história se misturam, assim como queda de gigantes, uma leitura incrível.
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Alex 27/06/2018

Muito bom, mas gostaria que fosse melhor
O livro é muito bom, mas não é tão interessante como o primeiro. A história é baseada nos filhos dos protagonistas do primeiro livro (que aparecem bem pouco), e o ambiente de toda a trama é a segunda guerra mundial. Sei que o foco não é a guerra, mas para mim que não conhece muito os detalhes da história, às vezes eu me sentia perdido, mas a gente tem que por em mente que o foco é a história dos personagens, e não a guerra.
Achei que faltou um pouco de "sal", o livro é bem interessante, a história flui graciosamente, é muito fácil de ler e de entender tudo, e isso ajuda. Existem momentos muito tristes e outros que você até se vê rindo. No entanto eu achei muita apelação sexual durante todo o livro, com "cenas" que acho totalmente desnecessárias e não tem nenhum valor na história do livro. Mesmo assim, uma boa leitura, rica em detalhes e em acontecimentos históricos.
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Lilian.Inoue 01/10/2022

"Inverno do mundo"ou seria inferno...?
Guerra é uma lástima, independente de onde e quando, muitas vidas perdidas, por um ideal de "alguns" seres irracionais. O ser humano é uma desgraça ?
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Kelly899 16/01/2023

Literatura Histórica, algo assim...
Assim como no primeiro livro da trilogia " O Século", este segundo livro traz a geração seguinte das famílias e um outro marco histórico como pano de fundo: a segunda guerra mundial. Ken Follet nos leva pra dentro da história e nos traz fatos bem interessantes sobre coisas reais, mais uma vez, misturando pernagens com pessoas reais. Recomendo!
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Daniel432 28/08/2019

A História Conhecida Através do Romance - Parte 2
Como escrevi na resenha do primeiro volume, o romance histórico é uma excelente forma de se conhecer a história real e Ken Follett escreve muito bem e a leitura é fácil, apesar da quantidade elevada de páginas.

O segundo volume está ambientado, principalmente, na Segunda Guerra Mundial e na Rússia de Stalin e o autor "sacrificou" diversas personagens no ataque japonês a Pearl Harbor, no desembarque da Normandia (Dia D), na guerra insular no Pacífico e na Alemanha Nazista "libertada" pelos russos.

O tempo de leitura (18 dias) foi maior do que o primeiro volume mas mais por minha culpa do que do autor. A gente vai cansando de carregar livros tão "pesados"!!
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Leandro 14/08/2022

Aula de história
No geral, os livros do Follet são muito bons. Com esse, não é diferente, mas demorei um pouco para engrenar na leitura. O primeiro terço do livro é bem maçante, com pouca ação e muita "enrolação", que se faz necessária para entendermos o contexto geral que culminou na Segunda Guerra Mundial. A partir daí o livro fica muito bom. A maioria dos personagens principais são legais, mas 2 se destacam ao meu ver: Carla e Lloyd, que sempre rendem bons capítulos. A melhor parte do livro é a a batalha de Pearl Harbor!
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Rafa 27/04/2020

KEN FOLLET é definitivamente um mestre em contar história!
O segundo livro da trilogia é um máximo, mas acredito que ainda não tenha conseguido superar o impacto do primeiro livro.
Acredito que por eu gostar tanto da História da Segunda Guerra, já esperava algo muito mais detalhado, como: os desdobramentos das decisões de Hitler, um maior impacto do General Inverno, e principalmente senti falta da política japonesa! Nesses assuntos interessantes houve apenas pinceladas, mas ainda assim é um prato cheio!
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Larissa 02/05/2020

Excepcional
Nunca aprendi tanto sobre a história da segunda Guerra Mundial. Pra quem já leu o primeiro, sabe com que genialidade Ken Follet sabe equilibrar e misturar de maneiras muito sutis a realidade com a ficção. Personagens fictícios encontrando-se com personagens históricos, dizendo suas falas históricas em momentos de fatos históricos.
O livro nos permite ver e sentir de perto os mecanismos e horrores da segunda guerra. Distinguir quem foram os culpados, quem foram os inocentes. De modo generalizado aprendemos na escola como os nazistas foram os vilões, mas com os detalhamentos históricos nesse livro conseguimos ver que não só eles foram culpados, mas que muitos outros cometeram terríveis atos. Conseguimos ver como muitos pró-facismo foram inicialmente dissuadidos pela propaganda facista, mas logo viram os verdadeiros horrores do regime.
Através dos personagens de Ken Follet conseguimos entender isso, conseguimos compreender um pouco como foi viver naquela época, do ponto de vista de cidadãos alemães, ingleses, americanos, russos.
Enfim, eu recomendo esse livro porque ele nos dá esse vislumbre e ainda nos permite entender a tudo que levou a essa guerra e outros acontecimentos durante e após a ela.
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Claudenice 11/08/2020

Só amor.
Este autor ganhou meu coração.
Não vejo a hora de pegar para ler 3° livro.
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