Juh Claro 21/09/2012Big Ben na capa, Londres, Inglaterra, um dos lugares mais maravilhosos que já visitei... Pulei todos os livros da lista e comecei a ler Charlotte Street. Precisei de dois dias (teria sido menos senão tivesse outras coisas para fazer) e me encantei com o desenvolvimento de uma história diferente e clichê ao mesmo tempo. Mas ainda assim interessante.
Charlotte Street nos traz a história de
Jason Priestley, um ex-professor e agora escritor freelancer de uma coluna do London Now, um jornal gratuito entregue nas ruas de Londres sobre dicas de gastronomia, lazer e etc. Sua vida está uma bagunça porque ele resolveu acessar o Facebook e encontrou as fotos de sua ex-namorada,
Sarah, com seu novo namorado,
Gary, além de ver o novo status:
"está no melhor momento da sua vida".
Jason mora em um apartamento com seu amigo
Dev, em cima de uma loja de videogames (que é do Dev) e ao lado de uma agência que todos pensam ser um bordel, mas não é, e sua vida tem sido bem triste desde o dia que Sarah o deixou. Porém, um dia andando pela Charlotte Street, ele se depara com uma moça toda atrapalhada com milhões de coisas nas mãos tentando entrar em um táxi e ele vai ajudá-la. Ok, nada demais, mas acontece que ela acaba deixando uma câmera descartável nas mãos dele e ele não consegue devolver para ela.
É aí que começa toda a história. Dev acaba revelando as fotos que estavam na máquina e agora quer que Jason vá atrás da garota, porque em uma das fotos, Jason está lá, tomando um café no Café Roma. Segundo Dev, "é o destino!". O problema é que as fotos não vão mostrar onde a garota está, somente os lugares que ela passou, mas Dev não o deixa desistir e juntos vão tentar juntar as peças do quebra cabeça.
Durante a história conhecemos
Zoe, a chefe de Jason, que tem um papel importante, mas não achei que foi tão bem desenvolvida pelo autor. Temos também
Matt, um ex-aluno de Jason, que graças ao Jason consegue ter uma ambição na vida;
Abby (minha favorita!), uma garota maluca que Jason conhece quando vai ao show de uma nova banda de Brighton chamada "The Kicks". Abby é quase uma produtora da banda e vira amiga de Jason depois da crítica sair no London Now.
A história é complexa, com muitos acontecimentos importantes, mas não tem como fazer uma resenha disso sem contar tudo, então, tentando resumir, vou dizer que o livro é interessante, não tão meloso, divertido e faz você pensar em algumas coisas da vida. O "big exemplo" é a câmera descartável, que o conceito é algo que eu nunca tinha parado para pensar (além de que vou provavelmente cogitar o uso dela no meu casamento - quem leu, entendeu): "as fotos tiradas são especiais, porque não são como as da máquina digital, que você tira milhões, apaga e etc; você só tem 'uma chance' de tirar a foto e tem um limite no filme, então elas tem que ser bem pensadas".
Adorei demais isso e acho que foi o que mais me encantou no livro. Não dei a 'nota máxima' porque o autor pecou em algumas coisas, achei a história grande demais, também, com detalhes desnecessários, mas ainda assim foi um ótimo livro e que recomendo a todos.
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