A casa das sete mulheres

A casa das sete mulheres Letícia Wierzchowski




Resenhas - A Casa das Sete Mulheres


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Dayane Nunes 27/12/2021

Muita expectativa e pouca interação
Achei que não fosse terminar nunca, linguagem um pouco difícil, cansativa e a quase monótona. Porém, em alguns desfechos até consegue atrair a nossa atenção com as bagunças, guerras e amores proibidos.

Manter a atenção se torna ainda mais cansativo quando há a quebra da narração com o diário de uma personagem no meio, mas você consegue se sentir ainda mais íntimo do dia a dia de tantos anos de guerra com as escritas no diário.

Nada de felizes para sempre, a realidade dura e cruel da vida real permanece.
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Bruna | @bmartinssss 27/12/2021

Talvez pelo fato de ser gaúcha, essa história sempre me tocou muito. Lembro de ter assistido a minissérie e ter amado, quando soube que era baseado em um livro, não descansei até comprar.

Confesso que no início achei meio cansativo, demorei muito para realmente engatar na história. Mas fico feliz de não ter desistido por que é realmente um livro maravilhoso.

Quando falamos na Revolução Farroupilha sempre falamos na perspectiva da guerra em si, dos combates e seus soldados, mas nunca paramos para pensar nas pessoas que não estavam lutando, mas ainda assim sofreram os 10 anos de revolução.

Acompanhar essas mulheres que sofreram, choraram e se permitiram a pequenas alegrias enquanto esperavam o final da guerra, foi uma experiência incrível. Foi angustiante e foi sofrido "ver" os impactos da guerra, as perdas (todas elas) talvez tenham sido as mais marcantes para mim.

É um livro que eu super recomendo para todo mundo!
Mayara945 27/12/2021minha estante
Esse livro é maravilhoso ??


Viviane.Fonseca 27/12/2021minha estante
Eu amooooo! Gaúcha por aqui também ?


Bruna | @bmartinssss 27/12/2021minha estante
Aeee ??




Leticia.Justo 12/12/2021

Um livro sobre a guerra e a espera...
Quando a calma se restabelecia, todas nós estávamos mais gastas, mais sofridas, mais frágeis. Aprendia-se assim. Aprendia-se que as mulheres do pampa tinham essa sina, de sofrer e de temer, mas sempre com coragem, tomando chá à beira do fogo, enquanto soldados inimigos rondavam a casa. Nunca altear a voz, nunca pôr em palavras um medo ou uma angústia: era assim que se enlouquecia.
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Robledo.Milani 24/09/2021

Literatura gaúcha
Minha meta para 2021 é ler um autor gaúcho por mês. Por isso decidi encarar essa biblia da Letícia, provavelmente seu livro mais popular. Mas o texto não está à altura da fama.
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Lucashpaz 15/09/2021

Uma guerra de um ponto diferente
A casa das sete mulheres conta a história das mulheres parentas de Bento Gonçalves durante os quase 10 anos de revolução Farroupilha aqui no Rio Grande do Sul. De forma geral, a obra mostra os desafios por trás da espera da volta dos maridos, filhos e pais os quais pouco as viam por questões da guerra.
A obra reflete situações complicadas às personagens e a forma retratado disso é impecável. Letícia Wiertzchowski conseguiu fazer exatamente o que eu esperava de uma obra revolucionária sobre a minha terra de origem.
Acredito que a quantidade de personagens confunde bastante, porém é normal que naquela época se tivesse muitos filhos. Mais no meio do
livro, quando ocorre umas paixões, a história desanda, entretanto logo volta a ficar viciante.
A representatividade é inexiste, o que é compreendido para um livro de época, e algo que não consegui compreender é quanto à escravatura. Eles lutavam à favor da abolição, mas tinham escravos. Não entendi.
Minha figura favorita com certeza é a Dona Antônia que diversas vezes mostrou apoio às sobrinhas e acolheu uma em específico. Obviamente o final não é um conto de fadas (já esperado se você sabe um pouco da guerra), porém foi notório criar uma finalização agradável e compreensiva.

Obrigado, Letícia.
Luly @projetocabeceira 15/09/2021minha estante
UAAAAU




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Ana Paula 17/08/2021

Um livro sobre espera
Livro fantástico, muitíssimo bem escrito e sua leitura é um prazer. Segunda vez que o leio e com certeza lerei mais e mais vezes. A escrita da autora é densa e muito bem construída. É um livro sobre a espera das mulheres e da luta dos homens. Deve-se levar em consideração que a história se passa no século 19. Não se deve estranhar os costumes, a obediência, as falas. A escravidão ainda existe na época da história, mas a autora não dá muita ênfase nesse fato. A escrita é alternada entre um narrador, as inúmeras cartas e os diários de Manuela, que pra mim foram as melhores partes do livro. Confesso que a parte da guerra é um pouco desinteressante e confusa, com tantos e tantos acontecimentos e personagens. No final, nem sabemos mais os motivos dessa guerra tão violenta, parece que é somente pela insatisfação dos ricos estancieiros sobre os impostos do charque. Mas a parte sobre a clausura, a espera, o luto, a angústia, o sofrimento e os amores das mulheres é primorosa. Pra mim os pontos negativos são a mania da autora repetir o nome completo dos personagens toda hora, as cartas que as vezes são cansativas e a história de Rosário, que tem uma ponta de sobrenatural, foi a que menos me cativou, não pareceu verossímil no contexto da história. Senti falta de uma história também para outros personagens. O final foi um pouco corrido e muito, muito triste. Recomendo muito a leitura desse livro para todos que gostam de histórias envolventes e marcantes.
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Fernanda 13/07/2021

Gostei
Gostei do livro, mas em algumas partes passei arrastada.
Cheguei a pausar a leitura alguns meses, mas fiquei satisfeita por ter retornado e terminado.
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Gabs. A 30/06/2021

Uma guerra por ideais e um sonho de ser.

Batalhas por uma nobre causa , vidas ceifadas em um sonho de liberdade sobre os pampas.

Em meio a tudo isso, nos vemos atados a estância da Barra, junto as oito mulheres ( dona Antônia também está sempre por lá nâo é?) parentas do general Bento Gonçalves, com seus anseios na cabeça e lutando as próprias batalhas em seus corações.

Persogens históricos são citados aqui e ali, a trama da guerra se junta a vida pacata da estância, em meio ao amargor das batalhas e a espera por notícias trazidas do continente.

Um livro sobre a espera das mulheres por seus familiares e o receio de receber tão tristes notícias.

Tenho uma memória afetiva com a miniserie da Globo e as coisas se desenvolvem um bocado diferentes , mas a Manuela e seus olhos de esmeraldas continuam aqui presentes, a nos contar sobre todos esses anos da guerra, sua sabedoria silenciosa e seu amor de moça por Giuseppe Garibaldi.

Melancólico, sempre ao eterno esperar.
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Gabriela 28/06/2021

Um livro interessante para quem é gaúcho ou se interessa pela cultura local. É um drama histórico com um plano de fundo romântico, usando alguns personagens reais. É um livro que eu queria ler a muito tempo e, apesar de ser um pouco arrastada a leitura (para mim), gostei bastante. Eu já vi a minissérie há muitos anos e lembrava alguns detalhes, principalmente em relação às características dos personagens. O livro é mais “cru”, mas me agradou bastante. Os momentos de dor e solidão são bem retratados, permitindo ao leitor que vivencie os sentimentos narrados. Valeu a pena a leitura.
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Re Knevitz 26/06/2021

Doce, triste e envolvente
Obviamente, já conhecia a história de A Casa das Sete Mulheres através da mini série da Rede Globo. Mas a leitura é ainda melhor.
A autora faz a gente mergulhar em uma história repleta de dor, amor, aflições e companheirismo dentro da família. Não vejo a hora de adentrar nas suas continuações.
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Julia Manjko 23/05/2021

A política pode ser mais extenuante e cruel do que a batalha
Amo livros que retratam acontecimentos históricos , com certeza esse foi o ponto forte da narrativa e o fator que me levou a ler até o final . Os personagens são muito bem escritos , a todo momento fiquei interessada em ler mais sobre eles e em saber o fim de suas jornadas .
O livro possui muitas reflexões lindas e passagens inspiradoras ( tanto que marquei mais de 20 quotes kkkk) .
Infelizmente nem tudo são flores , a leitura foi lenta e em alguns momentos senti que a história não andava muito e em alguns momentos se tornou arrastada ( o que de certa forma foi genial pois foi exatamente dessa forma que as personagens se sentiam ) . Talvez os lados negativos da minha leitura esteja ligada a minha falta de experiência com o gênero .
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Mari 21/05/2021

“Do mesmo sonho que se vivia também se podia morrer.”
Ler “A Casa das Sete Mulheres”, romance histórico de Letícia Wierzchowski, estava nos meus planos há anos, principalmente motivada pelas boas lembranças que eu guardava da adaptação da Rede Globo de 2003.
Acompanhar os relatos de uma guerra verdadeira e duradoura como foi a Revolução Farroupilha (1835 - 1845) é experiência intrigante e dolorosa por essência. Eu me recordava vagamente de algumas das mulheres da família do general Bento Gonçalves da Silva, mas conhecê-las melhor através do livro foi surpreendente. Elas se revelam mais admiráveis e humanas do que eu me lembrava. A narrativa se alterna entre relatos em terceira pessoa e o olhar de Manuela, que nos descreve, em seus cadernos, os sofrimentos pessoais e o cotidiano da família, que ficou dividida com os homens na batalha e as mulheres protegidas em uma estância afastada dos conflitos.
O que mais cativa na obra é a profundidade dos sentimentos consequentes dos eventos imprevisíveis da guerra. Se de um lado, muitos homens lutaram e entregaram suas vidas em sacrifício pelo ideal da República Rio-grandense, de outro, temos acesso ao secreto convívio das mulheres que, distantes das armas, lutavam com sua fé e seus temores. Estar distante dos eventos e aguardar as notícias com paciência inabalável se torna um desafio mais angustiante a cada ano que a luta se estende. São pais, irmãos, tios, maridos e filhos ceifados por um ideal que vai perdendo sentido à medida que o desespero as domina e a vitória não é alcançada.
Ler sobre a perspectiva da espera cercada pelas paredes e muros da casa tem um interessante paralelo com o momento que vivemos de quarentena, o que me permitiu poder sentir uma pequena parcela da angústia dessas mulheres. Afinal, estamos em um tipo de batalha diferente, em que o número de mortes cresce mais a cada dia.
Com destinos tão distintos, Manuela, Mariana, Perpétua, Rosário, Maria, Ana e Caetana nos abrem os olhos para o que era ser mulher no Brasil do século XIX. O que se esperava de uma mulher era a paciência infindável de aguardar por seus homens e acolhê-los com plena disposição sempre que retornassem. Cada uma dessas sete mulheres viveu conforme seu poder e capacidade de lidar com a dor de perdas e traições. Por meio de suas personalidades bem diferentes, sentimos um pouco de como foi ter vivido naquela época, sofrendo, sonhando e experimentando o desafio de ser a fonte de vida, força e esperança de si próprias e de seus homens. Por todo seu potencial narrativo, riqueza de descrições e importância histórica, certamente é uma obra épica que merece ser mais lida e recomendada em nosso país.
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