A casa das sete mulheres

A casa das sete mulheres Letícia Wierzchowski




Resenhas - A Casa das Sete Mulheres


271 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Neilania 11/04/2017

Forte, poético e encantador!
Demorei a ler mas bebi cada parágrafo com encantamento. A história narrada a partir de um ponto de vista feminino, cheio das limitações do período, é maravilhoso! Você não consegue ficar alheio aos amores, dores e medos dessas mulheres que nada podem fazer além de esperar. Um belo retrato da sociedade da época. A farroupilha nunca teve cores tão impressionantes e momentos tão vivos.
comentários(0)comente



Flavia 24/01/2017

Estudei várias vezes a Revolução Farroupilha. Mas após ler este livro foi que compreendi melhor o que esta guerra que durou 10 anos.
comentários(0)comente



Silvinha.Teles 21/01/2017

Belíssimo
Em vários momentos me senti lendo o tempo e o vento, mulheres fortes e determinadas com sua sina: a espera.
comentários(0)comente



Roberta Galdino 03/01/2017

10 anos de confinamento na Estância da Barra
A casa das sete mulheres... O livro é uma obra prima que discorre-nos sobre os 10 anos de confinamento na Estância da Barra, de 7 mulheres e 4 crianças pertencentes a família de Bento Gonçalves da Silva. Tem como pano de fundo a Revolução Farroupilha. Repleto de personagens marcantes, entre os quais; o próprio Bento Gonçalves, Manuela, Giusepe e Anita Garibalde... É um livro cheio de emoções, tristeza e beleza, em que conta parte da nossa história! Amei... perfeito, simplesmente sensacional... super recomendo. Nota 10
comentários(0)comente



Thirza 29/09/2016

Tocante
Sem dúvida, um dos melhores livros que li. Correndo sério risco de ser "o livro da vida". É impressionante a forma como é escrito, fazendo com que entremos nas cenas. Fiquei pensando sobre como os não gaúchos compreendem essa obra, tão cheia de peculiaridades locais, linguagem, descrição das paisagens, do frio, do minuano, dos costumes da época. Talvez por isso eu tenha gostado tanto. Reconheci ali as minhas origens. E a forma como a Leticia escreve é tão bonita, chega a ser poética. #superindico
comentários(0)comente



Dani-chan 24/09/2016

Encantador
A Casa das Sete Mulheres
Assisti a mini série, quando passou, e quando fiquei sabendo que tinha um livro fiquei com muita vontade de ler, mas naquela época meu acesso a livros era bem limitado, então só esse mês consegui finalmente ler. E adorei.
O livro começa com a virada do ano para 1835, quando Manuela tem uma visão agorenta. Mais tarde, ainda neste ano, Bento Gonçalves deixa sua esposa e filhos, junto com suas demais parentas na Estância do Barra, e em 20 de setembro 1835 estoura a mais longa guerra civil brasileira, a famosa Gerra dos Farrapos.

“Não imaginava ela o que o futuro estava reservando à província, nem nenhuma das mulheres o imaginava naquele princípio manso de primavera nos pampas. Perpétua Garcia Gonçalves da Silva tinha esperanças de que o verão já lhes trouxesse a paz. A paz e a vitória. E os bailes elegantes onde desfilaria os vestidos vindos de Buenos Aires e os sapatos de veludo que mandara buscar na Corte. D.”

O livro intercala a vida das parentes de Bento Gonçalves: Caetana (sua mulher, muito bonita e misteriosa, passa o livro com o coração apertado esperando noticias do marido), Perpétua (filha do General, se apaixona por um médico, Inácio, que era casado quando se conheceram), D. Ana (irmã de Bento, uma mulher forte e digna, na minha opinião, a mulher mais sofrida desse livro), D. Antônia (irmã de Bento, é a mulher que está mais perto da guerra, ela é forte, e mantem todas unidas. D. Antônia não mora na Casa das Sete Mulheres, mas sim em sua própria Estância, vizinha.), Maria Manuela (irmã de Bento, é a mais frágil das irmãs de Bento, durante os 10 anos que dura a guerra, Maria Manuela é a que mais definha), Rosário (filha de Maria Manuela, uma garota da cidade, que de repente se presa em uma Estância isolada, sua mente não resite), Mariana ( filha de Maria Manuela, das filhas de Maria Manuela, é a mais forte, e a mais namoradeira, isso não é muito bom em tempo de guerra, mas ela é uma pessoa que sabe se levantar) e por fim, a sétima moradora da Estância do Barra, a casa das sete mulheres é Manuela (filha de Maria Manuela, é prometida a Joaquim, filho mais velho de Bento Gonçalves, mas se apaixona pelo revolucionário italiano Garibalde, antes mesmo de conhece-lo, um romance proibido)

“Sim, sempre os homens se vão, para as suas guerras, para as suas lides, para conquistar novas terras, para abrir os túmulos e enterrar os mortos. As mulheres é que ficam, é que aguardam. Nove meses, uma vida inteira. Arrastando os dias feito móveis velhos, as mulheres aguardam... Como um muro, é assim que uma mulher do pampa espera pelo seu homem. Que nenhuma tempestade a derrube, que nenhum vento a vergue, o seu homem haverá de necessitar de uma sombra quando voltar para a casa, se voltar para casa... Minha avó Perpétua dizia isso, disse-nos isso muitas vezes ao contar das guerras que meu avô lutara. É a voz dela agora que ecoa nos meus ouvidos.”

Enquanto conta as histórias das mulheres, temos vislumbres da guerra, onde conhecemos um pouco dos homens dessa família, Bento mesmo, era um realmente um General sem ‘suerte’, essas eram as partes que me faziam segurar a respiração, a autora conseguiu deixar as passagens de guerra bem violentas, mas ao mesmo tempo muito poética, e eu vivia com medo de mais uma morte para afligir as mulheres da estância.
Também temos vislumbres dos cadernos de Manuela, onde ela reflete sobre a guerra, a vida das mulheres na estância, e principalmente sua paixão por Garibald, aqui a autora também antecipa alguns eventos, como por exemplo a clausura de Rosário.

“Havia um céu azul vendo tudo isso, havia um céu azul e uma brisa morna de manhãzinha. Havia um céu azul. Agora tudo é negro e sujo e moribundo por um momento, até que a poeira desce e outra vez se descortina o movimento ritmado dos corpos vivos pisando sobre os " corpos mortos. E o céu permanece inalterado, o olho de Deus.”

Gostei muito da escrita da Letícia, acho que ela conseguiu um tom muito certo para o livro, a premissa de sete mulheres esperando em um lugar isolado, podia se tornar algo chato depois de um tempo, mas ela conseguiu carregar a história por umas 500 páginas, onde muitas coisas interessantes estão acontecendo, amores nascem e morrem, as crianças aprontam, feridos são trazidos para junto de suas mulheres, e as cartas? Ai as cartas, como deve ser desesperador receber uma carta com seu marido (filho, pai, irmão, parente, amigo ...) está na guerra, acho que eu não teria mais dedos se isso acontecesse comigo.
“D. Ana sentiu a aflição inquietar seu peito. Que pena sentia da menina... Mas era a vida. Nem boa, nem má. Apenas a vida. Como ela tinha dito havia pouco.”

Acho muito interessante que se possa ler romances inspirados em fatos históricos brasileiros, sei que no Japão tem vários livros assim, sei que existe mais, e estou correndo atras delas, mas acho que comparado a outros países, existe poucos por aqui, e A Casa das Sete Mulheres é uma pérola que deveria ser apreciado por todos que gostam de um bom romance, e de quebra gosta de História.


site: www.poyozodance.blogspot.com.br
comentários(0)comente



fernandaugusta 01/04/2016

Os romances gaúchos são maravilhosos. Eu tinha visto a série, e fiquei muito satisfeita com o livro. A amarra histórica é muito boa, e as sete mulheres são um viés diferente da narração da Revolução Farroupilha. Para minha surpresa, Caetana (que achei que seria uma das minhas personagens favoritas) continuou envolta em mistério, pois achei que D. Ana e D. Antônia aparecem mais do que ela. D. Antônia sempre maravilhosa, esteio firme da resistência feminina, justa e coerente. D. Ana, uma alma suave, sofredora com a perda do marido e de um dos filhos. Manuela para mim continuou sendo uma chata: não consegui simpatizar com ela e toda aquela melação com o Garibaldi. Mariana é a mais sensacional e corajosa das irmãs. Rosário, a louca, tem um triste fim, pois os estigma do suicídio e da loucura é trazido de maneira bem densa. A mãe delas, Maria Manuela, é a mais apagada das irmãs do lendário Bento Gonçalves da Silva, o principal personagem masculino do livro: um guerreiro sem "suerte". Dos outros homens, acredito que João Gutierrez e Joaquim são os que merecem melhor destaque. Não deve ser fácil romancear fatos históricos, mas a autora tem a habilidade de colocar quem lê dentro da Estância da Barra, na espera das mulheres. Eu adorei o livro. Achei as passagens dinâmicas e mesmo as narrativas das batalhas curtas e precisas, na medida certa para não arrastar a história. Tomara que "Um Farol no Pampa" seja tão bom quanto.
comentários(0)comente



Jéssi. 07/02/2011

Nas primeiras trinta páginas do livro quase larguei de mão, era uma leitura que parecia que não ia ter fim e tinha cara de que seria muito cansativa. Por sorte me enganei totalmente. São livros como esse que provam que a literatura nacional é muito boa! São sete enredos marcados sobretudo por sangue, lágrimas e amor, e apesar disso ter soado piegas, são esses três fatores que permitem a você mergulhar na vida de cada uma dessas mulheres e sentir como se estivesse vivendo na pele delas.
comentários(0)comente



Mariene.Boldiere 09/02/2016

Escrevi sobre o livro no meu blog

site: http://ocorvoliterario.blogspot.com.br/2016/02/a-casa-das-sete-mulheres-leticia.html
comentários(0)comente



Dioneia.Rios 14/01/2016

A Revolução Farroupilha é um tema amplamente explorado em toda a literatura riograndense, por sua dimensão e histórico na vida deste povo, porém a grande maioria das obras explora a guerra em si, os heróis, as escaramuças, as batalhas, as relações masculinas. Nesta obra de Letícia Wierzchowski o enfoque é a mulher e tomando por ambiente a casa da família de Bento Gonçalves. Os acontecimentos vão sendo narrados com uma grande carga emocional, que vai envolvendo o leitor ao longo da narrativa, fazendo-o sentir o peso do tempo, da solidão, da distância, da longa espera e dos amores não correspondidos, proibidos ou platônicos.
comentários(0)comente



Angela 06/09/2015

Maravilhoso
Um dos livros mais emocionantes que já li. Seja pela história ou pela forma como foi escrito. Decidi ler o livro depois que soube que se tratava da Revolução Farroupilha, a qual meus antepassados lutaram também. E assim como aconteceu com os personagens, ficou marcado também na história de minha família. Pude sentir as agonias de Caetana. A ansiedade de Manurla. O medo de dona Ana. E com elas também senti as tristezas.
comentários(0)comente



Jhoni 19/07/2015

Foi o meu primeiro contato com a autora.
O livro segue a linha de um romance muito bem construído, no qual temos de cenário um período muito importante sobre a história do Brasil, mais especificamente da região Sul, a guerra dos farrapos.
A obra conta a vivencia das mulheres do general Bento Gonçalves em uma estancia, isoladas da guerra. As sete mulheres, constroem um painel sobre amores, perdas, paixões, devaneios, angustias. Cada uma em sua particularidade.
A escrita da autora é muito poética, é um texto gostoso de ser lido, criando perfeitamente cenários e situações que trasporta o leitor para aquele universo, tando quando se trata dos romances vividos pelas mulheres, quanto se trata em relatar cenas da guerra da revolução farroupilha e o império.
Livro mais que recomendado.
comentários(0)comente



lilianamabelo 16/06/2015

Uma historia de amor
Esta é uma novela historica, sobre la familia do General Bento Gonçalves da Silva, das sete mulheres, sua esposa, sua irma,sua filhia y suas sobrinhas, que ele isolou para protege-las
das áreas de conflito. Todas as experiencias destas sete mulheres, na estancia da Barra,
seus amores, os conflitos entre elas e sua mae e esta guerra que leva até 10 anos em finalizar. É um livro ótimo, nao perca.
comentários(0)comente



Emerson 01/10/2014

Um épico envolvente e angustiante
Ao longo do livro você consegue sentir os sentimentos que afloram dos tantos personagens fascinantes da história. Alegria, esperança, raiva, tristeza, resignação, mas principalmente angústia. Um livro tão intenso, que acompanha a saga de tantos personagens cativantes, que mesmo você sabendo como o fato histórico termia, você torce por uma licença poética que mude a história real. Ao relatar a história de vários personagens, vemos que ninguém passou impune a essa guerra, e que na vida do ser humano a realização e alcance dos seus sonhos é uma tarefa árdua, em que muitos sucumbem antes de alcança-los.
comentários(0)comente



AndersonPacheco 04/08/2014

"A Casa de minha tia ia se esvaziando aos poucos, enchendo-se de sombras e de silêncios. Para sempre marcada por aqueles anos, a grande casa acabrunhava-se na sua nova solidão, envelhecia. Ficavam para trás, as longas horas de espera, os bailes com os republicanos, o medo nas noites de inverno. Ficavam para trás, as minhas tardes com Giuseppe, o casamento da prima Perpétua, os banhos de sanga, as músicas de D. Ana ao piano, tudo de bom e tudo de ruim ficava para trás: As vozes, os cheiros, as lembranças... Tudo se ia perdendo no limbo do tempo que passava. Havíamos vivido a História, e seu gosto, era amargo no final.
Manuela"
Data de 30 de agosto de 1890

Pelas páginas do diário de Manuela Ferreira de Paula e pelas hábeis palavras de Leticia, A Casa das Sete Mulheres vai tomando forma em uma maravilhosa obra, que mistura "heróis, morte e amor, numa terra que sempre vivera de heróis, morte e amor", as batalhas sangrentas; cúmplices da morte... Os romances ardentes que vão se tecendo ao longo das páginas, a dor da partida derradeira, a angústia da espera por notícas. A vida de oito mulheres que existiram e ficaram nos bastidores de uma guerra. Nenhuma delas é mencionada em nenhum livro de História, nenhuma delas é lembrada na Data Farroupilha de hoje em dia. Mas todas elas estão eternizadas para sempre nessa obra que fascina o coração e a alma.
comentários(0)comente



271 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR