O caminho para casa

O caminho para casa Kristin Hannah




Resenhas - O Caminho Para Casa


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Thais.Fernandini 17/11/2017minha estante
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Meu Vício em Livros 07/05/2017

Simplesmente incrível!!
Não costumo gostar de livros realistas, de dramas, dos que me fazem ficar pensando demais na vida, daqueles onde eu sei que vou ficar devastada com a perda de alguém, mas este entrou na minha lista de favoritos e será um daqueles que eu sempre vou me lembrar quando alguém me pedir indicação de um livro para chorar.
.
Kristin Hannah foi genial por ter conseguido extrair tantos sentimentos conflitantes dentro de mim com apenas 350 páginas.
LEIA A RESENHA COMPLETA NO BLOG:http://www.meuvicioemlivros.com/2017/05/resenha-o-caminho-para-casa-de-kristin.html

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Fernando Lafaiete 06/05/2017

Emoção sem fim em um livro escrito de maneira perfeita!

Eu fiquei durante muito tempo pensando se escreveria ou não uma resenha para este livro, simplesmente por ele ter mexido muito comigo ao ponto de eu não conseguir expor de maneira coerente a minha opinião sobre o mesmo.

"O caminho para casa" vai retratar questões familiares, amizades, o processo de perdoar a si mesmo e perdoar os outros entre tantos outros assuntos, que não entrarei em detalhes exatamente para não dar nenhum spoiler. Mas garanto pra vocês que este livro é sensacional e merece muito ser lido.

Mia e Jack são irmão gêmeos e fazem partem de uma família extremamente bem sucedida. Eles são super amados pelos pais e a mãe deles é super-protetora. Na escola eles acabam conhecendo a Lexie, uma garota que vai morar com a tia devido à uma situação familiar bem complicada; e os 3 acabam se tornando melhores amigos. Milhões de coisas acontecem com estes personagens e eu acho praticamente impossível não ficar destruído emocionalmente após terminar a leitura.

A escrita da Kristen Hannah é MUITO emocionante, profunda, muitos vezes leve, mas ao mesmo tempo dolorida. Não é um livro fácil de digerir, mas é uma leitura muito, mas muito necessária. Eu fiquei muito abalado conforme eu ia virando as páginas e preciso dizer que este livro é um dos meus favoritos da vida e um dos melhores que eu li este ano.

O amor que a Jude (a mãe dos protagonistas) sente pelos filhos, é algo muito bem explorado pela autora e é muito lindo de se ler. O amor entre os irmão também é magnífico e a amizade deles com a Lexie é algo muito visceral e extremamente envolvente e mais do que emocionante.

Eu chorei horrores com este livro e fiquei quase um mês pensando sobre ele. É tudo sensacional desde o primeiro parágrafo e ele é muito bem escrito. Os personagens são excepcionais, os temas escolhidos foram muito bem desenvolvidos, a ambientação é incrível e o desenvolvimento e o crescimento dos protagonistas é impecável!

Uma história pesada, muito difícil, MUITO, mas MUITO triste, mas muito linda também. Eu poderia escrever uma resenha imensa, só rasgando seda tanto pro livro quanto para a autora... mas vou terminar dizendo apenas mais uma coisa: "Por favor deem uma chance para esta história e preparem os lencinhos, este livro é pura emoção!"
Esdras 06/05/2017minha estante
Já quero! ^^


Fernando Lafaiete 06/05/2017minha estante
Leia Esdras... Que livro maravilhoso!!


Esdras 06/05/2017minha estante
Sua indicação é uma ordem! Haha.




Uiara.Marcossi 07/04/2017

Comovente, mas atropelado
A primeira parte é perfeita, comovente, triste e realista. A dor dos personagens nos deixa sem ar... O desenrolar da trama, após o "acontecido" porém é trôpego e atropelado, principalmente o final... Parece que a autora tinha o número de páginas determinado para concluir o livro e teve que terminá-lo às pressas.
Outros livros da autora são bem melhores..
Amanda 11/04/2017minha estante
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Carlise Paiva 07/12/2017minha estante
Tinha essa mesma impressão sobre a segunda parte. Infinitamente triste. Mas um livro bom.




Danika 03/04/2017

O caminho para casa
"[...] Isto era ser adulto? Podar o sonhos em nome da praticidade?"


A palavra mais forte e de mais importância desse livro é o perdão. Esse ato que pode parecer tão trivial detém uma força que só quem realmente vive a palavra é capaz de entender a intensidade que ela carrega. Nunca mais um livro tinha me abalado tanto, tinha explorado tanto os sentimentos de forma crua, dura, mas de uma beleza sincera e sem tamanho. Kristin Hannah fala, através de palavras, sobre o bem precioso da vida e a força do Ser humano.

"Ela está de pé na curva fechada da Estrada da Noite"

Uma mãe que deu tudo de si, toda sua atenção e sua vida dedicada a cuidar dos seus filhos, os gêmeos Zach e Mia, sempre se sentiu realizada, sempre soube ser a força deles, e os amava acima de qualquer coisa. Zach, o popular, Mia a quieta e carente. Até que Lexi, uma adolescente que já sofreu tanto na vida, vivendo em lares temporários por quase toda a vida, devido a uma mãe ex-presidiária e viciada, surge e se torna a melhor amiga de Mia, a terceira pessoa a formar esse círculo de amizade na qual eles julgavam ser eternas. E Jude, como a pessoa maravilhosa que era, sempre deu todo apoio a essa amizade. A diferença social é levantada durante o livro, as oportunidades e privilégios que os gêmeos tinham em comparação a Lexi são imensas. Até o amor de mãe, que lhe foi negado, que ela nunca realmente conheceu até ver Jude com os filhos. O amor que surge ao conhecer Zach, a carência constante de Mia e a nova vida que surgia à sua frente, ajudou Lexi a enfrentar suas dores passadas e descobrir que ela ainda podia amar e ser amada.

“Lexi sentiu a insegurança se dissolver. Ou, mais precisamente, se fundir à de Mia e se transformar em outra coisa qualquer. Elas eram parecidas. Era um absurdo, mas ela, que não tinha nada, era como aquela menina que tinha tudo.”

Jude era uma mãe coruja e Super protetora, quase neurótica com a vida dos gêmeos. E embora ela fizesse todo o possível para que eles não fizessem nada de errado, algumas situações na vida de qualquer um nos impõe escolhas, e nem sempre tomamos a certa. É quando uma tragédia se abate em cima de todos, algo que muda tudo, que leva a cada um deles a se recolher na própria dor, na própria culpa. E é por ali que o leitor começa a chorar e não para mais. Não é um livro tranquilo, embora seja de fácil leitura, ele é denso porque contém uma carga de sentimento muito pesada, muito crua. A autora consegue explorar a dor em cada um de uma forma muito particular e com sinceridade. Nos vemos entre eles, compartilhamos dos pesares, da trágica decisão, da vida de cada um deles. Os personagens foram muito bem criados, cada qual com sua história, sua bagagem de vida, seus receios e desejos, o que os tornam extremamente reais aos nossos olhos. Poderia ser nosso vizinho, você, eu.

"Jude sabia o que precisava fazer, o que todos estavam esperando que ela fizesse. Preferiria arrancar o próprio coração. Mas não tinha escolha."

Enquanto ela nos aproxima ainda mais dos personagens, a autora tece uma teia de acontecimentos que só nos levam a mais lágrimas. Porém, como eu sou chorona mesmo, talvez seja só eu sendo eu mesma e você não chore tanto assim. Mas ela aborda os sentimentos com uma delicadeza tão grande que não sei como não se comover. É uma história sobre família, sobre amor mas, sobretudo sobre perdão e a cura que se pode ter através dele. A esperança de que dias melhores virão tenta marcar presença mas sempre carregado de mágoas. É uma batalha individual de cada personagem para aceitar que todo mundo erra e que devemos perdoar aqueles que amamos, assim como nós mesmos.

"[...] Era isso que todas aquelas pessoas que pregavam o pensamento positivo não compreendiam: há coisas que nunca podem ser recuperadas."



"O problema é que ela acreditava. Não sabia em certo em que acreditava. Seria em Deus? Na bondade? Em si própria? Ela não tinha uma resposta. Só sabia que acreditava profundamente que, se fizesse a coisa certa, se sempre agisse da melhor maneira, assumisse a responsabilidade pelos próprios erros e tivesse uma vida baseada na moral, acabaria bem. Não seria igual à mãe."

Eu já me perdi em muito do que queria poder dizer desse livro, mas eu o amei demais pra conseguir por tudo de forma simples. É uma obra linda, que fala sobre coisas reais, sobre pessoas reais, aborda temas comuns e situações do nosso dia a dia. Mas trabalha com esmero o sentimento de cada um, abre um leque com nossos mais secretos pensamentos e nos faz enxergar tudo de forma intensa; a força que ganhamos quando decidimos perdoar e seguir em frente, quando a esperança é o que nos motiva a manter de pé, e como alcançamos isso. O livro é dividido em duas partes, a primeira, é mais para conhecimento da história e dos personagens, as decisões e o resultado delas. A parte dois é a lição que fica, as experiências vividas por cada um nesse novo momento em que se encontram. O livro tem um começo tranquilo, e embora as carências e exageros nos cuidado me fizessem fazer careta de 'desnecessário', eles servem pra amplificar as personalidades de cada um.

"Lexi não sabia como aliviar essas emoções sem fazer promessas impossíveis. Alguns finais simplesmente não podiam ser como nos sonhos. Tudo o que podia fazer era criar novas memórias, se despedir e esperar um futuro melhor."

Eu ainda nunca tinha lido nada da Kristen e me deparo com essa obra maravilhosa. Estou perdidamente apaixonada e só quero ter o privilégio de ler mais dela. Adorei a mudança da capa, embora a antiga tenha uns tons lindos, essa demonstra mais do livro, a questão de fragilidade da vida, do quanto podemos ser sensíveis apesar de toda a proteção da qual nos cercamos. A diagramação simples e uma revisão impecável. Já não vejo a hora de poder ler outras obras dela. Recomendo sim. Recomendo muito!

site: http://www.garotaselivros.com/2017/03/o-caminho-para-casa-kristin-hannah.html
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Julia G 31/03/2017

O caminho para casa
Escolher um livro de Kristin Hannah para ler é ter a certeza de que algumas lágrimas serão derramadas, e o mais interessante nisso é que, apesar dessa certeza, também se sabe que não se estará diante de uma história vazia ou de um livro que se resume a um relacionamento entre homem e mulher que não deu certo. Com a autora nunca se trata somente disso, há sempre uma profundidade em todos os aspectos de seus dramas que marcam para além da pura paixão.

O caminho para casa não poderia ser diferente e, por esse motivo, sabe-se desde o início que cada lágrima vale o amor que lhe vem acompanhado. O livro conta a história de Jude, uma mãe que daria a vida por seus filhos, os gêmeos Mia e Zach, e também a de Lexi, uma garota que cresceu sem qualquer referência de família e que finalmente se sentiu parte de uma quando conheceu a de Jude. Após anos de amizade e amor entre eles, um acontecimento abala todas as relações existentes entre esses personagens, e como aprender a lidar com a dor para se reconstruir em meio à tragédia?

Kristin Hannah não tem medo de falar da dor e talvez seja esse um ponto forte de seus livros. Não falo aqui sobre criar cenas emocionantes para arrancar soluços e lágrimas, mas realmente analisar a dor num estado mais profundo, com toda a feiura que ela contém: a raiva, a apatia, o medo e a angústia do arrependimento. A autora não demonstra receio em tratar desses sentimentos e nem os maquia, o que torna suas tramas, apesar de dolorosas, reais e sinceras.

"- Lexi? Você não quer entrar, é isso? Mudou de ideia, não foi?
Lexi sentiu a insegurança se dissolver. Ou, mais precisamente, se fundir à de Mia e se transformar em qualquer outra coisa. Elas eram parecidas. Era um absurdo, mas ela, que não tinha nada, era como aquela menina que tinha tudo."

Essa sinceridade, algumas vezes quase cruel, é um elemento que tende a vincular o leitor à história. Particularmente, eu me vi diversas vezes na amizade de Mia e Lexi, no relacionamento de Jude com os filhos, nos percalços do primeiro amor narrados na história, e é provável que meu envolvimento com a trama só tenha acontecido porque durante essas passagens do livro estava inserido não apenas o que há de bom nessas coisas, mas também aquilo que há de ruim.

Não só a narrativa de Hannah é instigante e carregada de alguma poesia, mas seus personagens também são criados repletos de facetas e complexidades. Isso não é exclusividade dessa obra da autora, mas dessa vez eu percebi com maior nitidez as diversas camadas de todos os personagens, aquilo que queriam mostrar e aquilo que eram de verdade. Gostei em especial de Lexi, gentil mesmo quando tudo a consumia, de Miles, que se tornou a base de toda uma família devastada, e de Grace, a menininha veio a completar e a partir meu coração.

Tenho notado que Kristin Hannah sempre trata de tópicos sérios como ponto central de seus livros, pautas mais comuns do que pensamos, sobre as quais muito se tem a discutir. Esse livro também defende uma causa, relacionada aos atos inconsequentes da juventude e às sequelas que pequenas decisões podem trazer para a vida de tantas pessoas.

O caminho para casa tem uma trama tocante sobre tristeza e felicidade, sobre segundas chances, recomeços e novos aprendizados. Mais do que tudo, a trama trata sobre perdão, aos outros, a nós mesmos, e sobre tirar um peso do ombro para só assim seguir em frente. Podem estar certos de que, após as lágrimas, a história guarda um belo desfecho, que vem com aquele calorzinho típico no coração.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2017/03/o-caminho-para-casa-kristin-hannah.html
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Quel 30/03/2017

Comovente
O Caminho para Casa me surpreendeu bastante, foi o segundo livro que li da autora e não me arrependi de ter lido.

A história fala sobre Lexi uma garota que viveu em vários lares adotivos pois, sua mãe era uma viciada e sem nenhuma estabilidade para criar uma filha. Até que um dia a assistente social encontra a tia avó da Lexi que mora em outra cidade.

Durante o tempo que passa com a tia, ela começa frequentar a escola na qual ela conhece a Mia, desde o primeiro dia elas se tornam amigas inseparáveis, Mia tem um irmão gêmeo que se chama Zach, ele nutri uma paixão por Lexi desde o início mas, por causa da Mia acaba que escondendo esse sentimento.

Jude a mãe dos gêmeos é muita controladora, ela é o suporte da família em tudo, vive exclusivamente para eles. Ela passa gostar muito da Lexi, em alguns pontos elas são muito parecidas, até que um dia tudo muda. Uma trágico acontecimento abala as estruturas da tão perfeita família.
É aí que começa a história, sentimentos que antes não eram revelados, culpa e dor se misturam até o final da trama. Eu torci á todo momento pela Lexi e fiquei pensando, ela precisava ter passado por tantos sofrimentos?
Só digo que quem ler esse livro vai entender do que estou falando.

Recomendo muito esse livro, a história passa uma lição que, o amor é mais forte que tudo e que certos sacrifícios tem que ser feitos por mais que doam.
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Kamila 27/03/2017

O Caminho Para Casa começa com Lexi Baill, de 14 anos, sendo adotada por sua tia-avó. Até então, ela vivia entre lares adotivos temporários e sua casa, onde via a mãe se drogar. Sua mãe morre e ela é avisada de que possui uma parente, que jamais conhecera. Tia Eva (melhor pessoa) mora em Port George, Washington. Port George, pelo que entendi, fica perto de Pine Island, onde mora a família Farraday.

Jude Farraday é a mãe superprotetora (irritante) dos gêmeos Zach e Mia, também de 14 anos. Zach é o atleta popular, gato e cercado de amigos, enquanto Mia é tímida, sonha em ser atriz e não tem amigos. Jude acaba incluindo Lexi na família quando esta resolve se juntar à Mia no intervalo da escola, para falar sobre livros. Olha aí a literatura criando e fortalecendo uma amizade que dura todo o Ensino Médio.

Mas Lexi se apaixona por Zach. E guarda esse segredo durante os anos escolares, isso porque não queria magoar Mia, porque, num passado não tão remoto, outra garota usou Mia para se aproximar de Zach e depois desfez a amizade. Lexi prezava demais sua amizade com Mia, ao passo que imaginava que Zach não gostava dela.

O último ano chega e todos os jovens estão às voltas com a formatura e os formulários de inscrição para as universidades. Os gêmeos Farraday querem ir para a USC (Carolina do Sul), que é bem conceituada... e cara. Como Lexi é bem mais humilde, sonha com a faculdade comunitária. Nesse meio tempo, Zach se declara para Lexi (e a gente começa a shippar esse casal), ele e a irmã conseguem entrar na faculdade desejada e Lexi consegue duas bolsas em universidades excelentes - Washington e Western Washington.

E como o que é bom dura pouco, uma certa situação - tragédia - destrói a família Farraday. Claro que Jude e seu radar de mãe pressentem que algo de ruim poderia acontecer e claro que fica muito arrasada com isso. E é aí que a amizade das meninas, o amor de Zach por Lexi e tudo que envolve essa família fica em xeque.

Dizer que sou fã da Kristin é como dizer que gosto de ler, porque ela é incrível! Apesar de seu início um pouco lento, pela necessidade de apresentar - com riqueza de detalhes - o universo da trama: seus personagens, o meio e o contexto em que vivem, (o que é visível em todos os livros dela) é possível enxergar como é Pine Island só pelas descrições da autora. Isso me deixa muito ansiosa para chegar à parte boa da história. E quando ela chega... aí você não larga mais.

A mensagem de Kristin Hannah sobre amor, família, perdão e compreensão é muito forte. Te faz pensar nas injustiças da vida e porque elas acontecem. Uma coisa que achei interessante foi o paradoxo entre Jude e a mãe de Lexi - como elas são tão diferentes. Outra coisa é ver os rumos que Lexi tomou: mesmo sendo filha de uma drogada e tendo tomado decisões ruins, ela segue o caminho do bem; é um doce de menina.

O final foi até como eu esperava, mas senti que faltou algo, que não sei como explicar, talvez tenha sido rápido, não saberei dizer. Os questionamentos que Jude faz sobre ser mãe (e sobre sua própria mãe, que vai aparecer em certo momento da trama) são super válidos e comuns às mães - vale refletir.

A edição da Arqueiro, que me cedeu o livro em parceria, está de parabéns. É dividido em duas partes, em terceira pessoa, mas narrando os pontos de vista de Jude e Lexi. A capa representa bem a trama: o jarro se quebrando, ele representa a família Farraday no ponto alto da história. Cinco estrelas é pouco pra Kristin Hannah.

site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2017/03/resenha-o-caminho-para-casa.html
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Biia Rozante | @atitudeliteraria 25/03/2017

Lindooooo.
Acredito que jamais serei capaz de expressar o quanto este livro é incrível. O CAMINHO PARA CASA é uma leitura intensa, repleta de reviravoltas, dramas e relações familiares. Que explora amizade, amor, perdão, superação, segundas e terceiras chances. Uma história sobre as curvas traiçoeiras da vida, abrir mão, sacrificar, confiar e ser capaz de buscar o melhor caminho em meio a tanta dor. Eu terminei a leitura em prantos, com uma vontade imensa de ter mais e mais da história, de poder conviver mais um tempinho com aquelas pessoas e de ter certeza que enfim estava tudo bem. Atribuo essa necessidade a meu total encantamento e envolvimento com os personagens e seus dramas, com o fato de meu coração estar tão estilhaçado e ainda assim tão repleto de esperança.

Alguns caminhos estão destinados a se encontrarem, se entrelaçarem e aguardarem saber se permanecerão assim, ou se em determinado momento terão que seguir lados opostos. Pessoas improváveis, que por diferenças sociais jamais teriam a oportunidade de se conhecerem, mas que a vida os colocou cara a cara e traçou um destino traiçoeiro.

"Uma sensação curiosa tomou conta de Lexi. Era como o leve bater de asas de passarinho, uma emoção tão estranha que ela não a reconheceu de imediato. Esperança."

Conheça, Jude uma mãe exemplo, que vive para sua família, principalmente seus filhos, um casal de gêmeos. Forte, carinhosa e dona um coração generoso, ama sem medida e mesmo que em determinados momentos os sufoque com excesso de zelo, o faz querendo acertar. Zach é um garoto inteligente, bonito, popular, cativa a todos com sua doçura e jeito fácil de levar a vida, já sua irmã Mia se sente intimidada por sua presença imponente, tímida, com dificuldades de socialização, prefere ser invisível a atrair atenção para si, já se enganou com as pessoas e não está disposta a se machucar novamente, porém uma jovem simples, dona de um passado doloroso e repleta de cicatrizes emocionais chega a cidade, ela é a Lexi, uma menina bonita, de personalidade forte e senso de humor peculiar, alguém por quem vale a pena deixar as barreiras caírem e se arriscar, e é exatamente isso que Mia faz. Lexi e Mia se tornam amigas inseparáveis, ambas despertam o melhor na outra. Acolhida no seio familiar, Lexi está encantada com a família de seus novos amigos, eles são tudo que ela nunca pode ter e está feliz em poder receber um pouquinho daquilo.

"Apagara da memória a maioria dessas experiências, mas, quando tentava resgatá-las,quando um dos psicólogos da rede publica de saúde a obrigava a fazer isso, ela se lembrava de estar com fome, molhada e de tentar alcançar uma mãe bêbada demais para ouvi-la ou drogada demais para se importar com o que quer que fosse. Lembrava-se de passar dias em um cercadinho sujo, chorando e esperando que alguém desse conta da sua existência."

Planos começam a serem feitos, sonhos compartilhados e a felicidade que paira sobre eles é inegável, mas algumas escolhas, atitudes impensadas ou impulsivas podem desmoronar tudo que foi construído ao longo do tempo, levando para longe aqueles que tanto se amaram.

“Jude se lembrou dessa dor. Toda mulher já sentiu alguma versão dela: o fim do primeiro amor. É quando se aprende, de uma vez por todas, que o amor pode não ser permanente.”

Como gostaria de ter um dom especial e ser capaz de colocar em palavras meus sentimentos, de que pudessem me olhar nos olhos e enxergar tudo aquilo que não estou sendo capaz de falar. Essa obra foi uma leitura surpreendente, tão carregada de emoções, tão conflitante e intensa que por mais que queira compartilhar com vocês o que tanto me tocou não posso. Me recuso a soltar spoilers, deixar escapar qualquer detalhe que possa entregar algo do que está por vir. Mas vocês precisam saber, MARAVILHOSO. É um livro arrebatador.

“– Desculpe-me por demorar tanto para chegar até aqui. Eu… me perdi – disse ela finalmente.”

Foram muitos os pontos altos do enredo, ele está muito bem construído, desenvolvido com maestria e dosado na medida perfeita. Os personagens despertam sentimentos conflitantes, os amamos, os odiamos, ficamos com raiva, queremos pegar no colo, torcemos... é uma verdadeira batalha emocional. E como se tudo isso não fosse o bastante a autora ainda aborda um tema tabu: Será que a justiça é para todos, ou somente para aqueles que podem comprá-la? O que é justiça? Existe certo ou errado? Existe um culpado?

O fato é que O CAMINHO PARA CASA, me revoltou, angustiou, me tirou do chão e me deixou em frangalhos. Culpa da Kristin Hannah que escreve com a alma, dona de uma sensibilidade impar, com timing perfeito, narrativa expressiva, envolvente, fluida e viciante. Que história incrível.

Não preciso nem dizer o quanto recomendo não é?

Deem uma chance, leiam essa obra e se preparem para chorar, sorrir e ficar querendo mais.

site: http://www.atitudeliteraria.com.br/2017/03/resenha-o-caminho-para-casa-kristin.html#.WNcefPkrLIU
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Amiga Leitora 24/03/2017

"O caminho para casa", vamos conhecer a história de Jude, Miles, Mia, Zach e Lexi. Jude, é mãe de Mia e Zac e vive em função dos filhos, uma mulher completamente apaixonada pelo marido Miles, eles tem uma família feliz e estável. O início do ensino médio promete ser um grande desafio para Jude, ela já pensa em todas as festas que virão, as noites sem dormir e principalmente em como Mia vai se sair, já que do gêmeos ela é a tímida que não tem amigos e que se esconde em uma concha.

Lexi, cresceu passando por diversos lares de adoção e o motivo é simples, sempre que ela estava com uma família legal a mãe dela voltava da reabilitação e jurava que dessa vez seria diferente, mas no final acabava sempre do mesmo jeito, Lexi magoada e voltando para o centro de adoção a espera de mais uma família. Até que Lexi presencia a mãe morrer de overdose, e após essa tragedia a agente social descobre que Lexi tem uma tia avó (Eva), Lexi esperou toda sua vida por essa notícia, que tinha alguém além da sua mãe.

Quando Lexi chega à Port George para morar com Eva ela sente pela primeira vez que vai ter realmente um lar, e seu coração se enche de esperança. No primeiro dia de aula ela conhece Mia e a partir desse dia elas se tornam inseparáveis, Jude claro acolhe a amiga da filha que passa a fazer parte da família.

O último ano do ensino médio não é fácil para Jude, ela se preocupa constantemente com os filhos e com Lexi, até que em uma noite de verão os pesadelos de Jude se tornam reais e todos terão que aprender a conviver com a culpa e aprender a perdoar.

Nesse romance nos vemos o quanto a família é importante, aprendemos que o amor consegue sobreviver a coisas terríveis e inimagináveis. É incrível como a autora consegue mostrar o quanto somos havidos a julgar e a culpar os outros por nossos erros, e até mesmo a achar que se o outro estiver sofrendo isso vai aliviar a nossa dor. Cada página desse livro apresenta uma forte carga emocional, por diversas vezes me peguei chorando ou com os olhos marejados.

Nossas escolhas mudam nossas vidas, essa de fato é uma lição que todo leitor deve tirar desse livro, nem sempre fazemos a escolha certa e por isso muitas vezes arcamos com as consequências, que na maioria das vezes nos causam aborrecimento ou até mesmo sofrimento. Acredito que "O caminho para casa", tem como objetivo mostrar para o leitor o poder e a importância do perdão, não apenas o perdão que ofertamos aos outros, mas o perdão que damos a nós mesmos e acredito que este talvez seja o mais difícil.

Que vocês possam ter a oportunidade de ler esta obra, e que entendam que o amor dos pais é sem sombra de dúvidas a coisa mais importante que teremos na vida, e que nem sempre eles acertam, mas sempre e quando digo "sempre" é de fato o que quero dizer, as decisões que eles tomam e os conselhos que dão é para o nosso bem, pensando em nos proteger.

As vezes teremos que ser fortes e enfrentar nossos problemas e as consequências das nossas escolhas sozinhos, pois faz parte do crescimento pessoal. Que vocês, assim como eu vejam o valor que uma amizade verdadeira tem, e que ser amigo é apoiar, se doar, confiar e querer sempre o melhor para pessoa a quem damos o titulo de amigo.

Por fim, eu posso dizer que amei o livro e que como sempre me emocionei, chorei muito por ver que mais uma vez a Kristin conseguiu colocar no papel as falhas e os sentimentos com tanta verdade.

* Escrito por Janaina Leal do blog AMIGA DA LEITORA

site: http://www.amigadaleitora.com/2017/02/resenha-o-caminho-para-casa.html
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Alyssa @culpadoslivros 23/03/2017

O caminho para casa foi minha 1ª leitura da autora Kristin Hannah e facilmente compreendi o motivo dela ter 12 milhões de livros vendidos. Que escrita gostosa, fluida e cativante! Não dá vontade de interromper a leitura até a conclusão da história. Confesso que fiquei bastante impressionada e muito contente por já ter em mãos outro livro da autora, As cores da vida – ambos publicados pela Editora Arqueiro

Lexi Baill é uma adolescente de 14 anos que teve uma infância bastante sofrida: pai ausente, mãe drogada, várias idas e vindas para lares adotivos temporários e casas de custódia. Até que um dia, a assistente social consegue localizar sua tia-avó: uma pobre senhora de 66 anos, viúva, mas que recebe a garota de braços abertos. Assim, Lexi parte rumo a Port George, Washington, para começar uma vida nova.

Logo no 1º dia de aula ela faz amizade com Mia, uma jovem tímida, muito rica e irmã gêmea do galã do colégio, Zach. Os novos amigos têm uma vida feliz, confortável, com tudo que o dinheiro pode comprar; além de pais amorosos e constantemente presentes, principalmente a mãe, Jude.

Esta família feliz acaba por acolher Lexi e os jovens se tornam inseparáveis por todo o ensino médio. Até que... Como toda boa história, precisa ocorrer um “até que” em algum ponto. Os personagens vivem momentos felizes ao planejar o futuro, mas uma tragédia se abate sobre eles e a vida de todos fica irremediavelmente modificada!

São muitas questões profundas abordadas durante a trama, tais como: amizades verdadeiras, o primeiro amor, laços familiares, perdas, superação, coragem e perdão. A autora conduz toda a narrativa com uma delicadeza surpreendente; indo da mais alta alegria até a profunda depressão, sem perder a emoção e o sentido poético.

Em alguns momentos, é impossível conter uma lágrima furtiva. Em outros, posso assegurar que a vista embaçada pelos olhos cheios de água, podem dificultar a leitura. Mas não vou passar maiores detalhes desta história, pois desejo que todos se surpreendam da mesma maneira que eu.

O caminho para casa é um livro envolvente, muito emocionante e que conquistou meu coração! 💜

site: http://www.instagram.com/culpadoslivros/
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Nina 21/03/2017

Krisitin Hannah foi a minha grande descoberta de 2016, quando finalmente pude ler um livro seu e fiquei dias em êxtase com a profundidade e a emoção que encontrei no enredo. Depois desse, tive a oportunidade de ler outros dois livros e o final foi o mesmo, e assim, Hannah assumiu o posto de autora favorita com tranquilidade. E agora, em O Caminho para Casa, pude mais uma vez constatar o tamanho do talento dessa mulher.

Aos quatorze anos, Lexi já passou por sete lares adotivos e agora, depois da morte da mãe por overdose, a assistente social diz que ela tem uma parente distante que quer ficar com ela. Eva, sua tia avó, vive em Washington e está disposta a abrigar a menina. Ela está assustada e com medo de ter esperanças de encontrar uma família. Mas Eva a recebe de braços abertos, e apesar da vida pobre que leva, está disposta em transformar seu velho trailer em um lar para Lexi.

No seu primeiro dia de aula, ela decide que passar despercebida é a melhor opção, principalmente na escola de elite que a tia a matriculou. Mas seus planos mudam quando ela vê uma garota lendo sozinha durante o almoço e decide se aproximar. Ela e Mia Farradow se tornam grandes amigas e essa amizade vai mudar seu mundo, principalmente por causa de Zach, irmão gêmeo de Mia e primeiro grande amor de Lexi. Os três se tornam inseparáveis.

“Lexi sentiu a insegurança se dissolver. Ou, mais precisamente, se fundir à de Mia e se transformar em outra coisa qualquer. Elas eram parecidas. Era um absurdo, mas ela, que não tinha nada, era como aquela menina que tinha tudo.” (p. 28)

Jude não teve uma infância feliz. Perdeu o pai muito cedo e nunca conseguiu se conectar com a mãe, que estava sempre ocupada com o trabalho. Assim, quando se casou, seu maior desejo era dar segurança e muito amor ao seu filhos, tudo o que ela mesma não tivera. Assim, ela vê seu sonho se realizando com a chegada dos gêmeos, Zach e Mia são tudo para ela e crescem cercados por todo o amor e carinho de Jude. Mas tudo começa a mudar quando suas crianças vão para o Ensino Médio e conhecem Lexi.

Honestamente, não sei como dizer para vocês o quanto amei esse livro. Assim que comecei a ler, já me apaixonei por Zac e Mia, sempre tão juntos, cúmplices em tudo, mas Lexi roubou a cena assim que apareceu. Uma garota sofrida que tinha tudo para ser amargurada ou revoltada com a vida, mas que tem um coração imenso e só deseja ser amada e fazer parte de uma família. E é isso o que ela encontra entre os Farradow. Jude, que eu pensei que seria a grande vilã da história, é na verdade um doce, uma mulher adorável que só quer ver os filhos felizes e seguros. E para mim, esse é o grande lance desse livro , ser uma história onde não há vilões, apenas pessoas comuns tentando conviver com seus medos, culpas e perdas.

“Jude sabia a resposta certa, sabia qual teria sido sua opinião antes de tudo aquilo e no que teria acreditado: que Miles tinha razão. Só o perdão poderia aliviar a dor que ela sentia. Mas ela não era mais aquela mulher.
- Justiça - disse por fim, vendo a decepção no rosto de Miles. - Que mãe não iria querer isso?” (p. 185)

O perdão é um dos temas centrais do livro, e aqueceu meu coração ver personagens que me conquistaram com tanta facilidade lutando para perdoarem uns aos outros, e principalmente, para perdoarem a si mesmos. Quando a tragédia se abate sobre eles, todos ficam quebrados, cada um à sua maneira, e por mais que eu desejasse um final feliz para eles, eu não conseguia ver como eles poderiam superar tanta dor. Mas Kristin Hannah mostra porque é rainha, e cria uma trajetória emocionante para que cada um deles encontre um caminho para casa.

Um livro único, sensível e tocante, que nos leva a refletir sobre família, perda, culpa, medo… e tantos outros sentimentos que permeiam a vida com aqueles que amamos. Um livro que me fez chorar horrores, mas que terminou me deixando com um sorriso bobo no rosto. Um livro que recomendo muito!!!


site: http://www.quemlesabeporque.com/2017/03/o-caminho-para-casa-kristin-hannah.html#.WNF-iW8rLIU
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Jaque Ferreira 21/03/2017

O caminho é doloroso ...
Primeiro livro que leio da Kristin Hannah e não sei se lerei outro por tão cedo . Rs . Eu gostei ? Amei ! Esse livro é lindo , forte e mexe com o leitor de tantas maneiras . me vi sentindo raiva de personagens , sentindo pena e chorando por suas perdas como só quem já perdeu alguém sabe como é . Eu tenho evitado livros que me fazem reviver momentos dolorosos , mas não me arrependo de ler esse . Odiei pessoas , senti a dor de outras , me decepcionei com heróis e mocinhas , e torci pela felicidade de uma menina que só queria ser amada .

Leiam , esse livro merece ser lido e ser sentido .
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Andréa Bistafa 16/03/2017

www.fundofalso.com
O Caminho Para Casa foi um dos livros mais intensos que li nos últimos tempos. Em questões de sentimentos reais, o deixaria acima de Proibido (Tabitha Suzuma), livro que também me marcou muito.

Nessa obra, a autora nos conta a história de Lexi, menina pobre, criada em abrigos e lares temporários, dividindo a guarda entre os mesmos e sua mãe, que foi usuária de drogas toda a vida. Lexi apesar de sofrida não teve em momento algum a tendencia de seguir pelos caminhos errados. Uma menina doce, que sempre buscou o melhor nas pessoas, mesmo naquelas que pouco tinham a lhe oferecer.
Quando a mãe de Lexi morre, sua assistente social a designa para morar com a tia-avô, da qual tomou conhecimento da existência a pouco tempo. É então que Lexi chega a Port George (Washington) e sua vida finalmente começa a melhorar de fato. Eva é uma mulher batalhadora, viúva e que não gerou filhos, acaba por encontrar em Lexi a alegria de ser mãe.

Mudando a perspectiva da narrativa passamos a conhecer Jude. Mãe atenciosa, pessoa de boa índole, amorosa e que dedica a vida aos filhos gêmeos: Mia e Zach.
Jude sempre sonhara em ser mãe, depois de alguns abortos espontâneos, seus gêmeos eram uma vitória e o amor por eles era inexplicável, assim como o amor por seu esposo e o dele pelos filhos. Familia Farraday, mais feliz não poderia haver.

Então Lexi entrará para essa familia, com a amizade inesperada com Mia, duas almas que se reconheciam em meio as dificuldades da socialização, duas almas destinadas a mais bela e pura das amizades.

O tempo faz uma grande passagem na trama, quando conhecemos Lexi ela tem 14 anos, assim como Mia e Zach, a amizade entre eles evolui, Lexi e Zach se apaixonam e aparece a dificuldade de lidar com a posição social da amiga e namorada diante da mãe ao completarem 18 anos.

Zach passam por grandes momentos de questionamento: o que escolher, o amor de sua vida ou a faculdade e a carreira? É obvio que ambos ele não pode ter naquele momento, o abismo social entre eles é enorme, e como desistir da faculdade e de acompanhar sua irmã que tanto precisa dele? Uma irmã insegura que não conseguiria sair-se bem sem a melhor amiga e sem o irmão amado.

Em meio a tudo isso, uma tragédia se abate sobre a família.

"Você sempre diz que nada importa mais que o amor e a família. Estava falando a verdade?"


Como esse livro é muito intenso, eu escolhi fazer essa resenha com SPOILERS. Se você não quer pegar nenhum, recomendo que pule até a parte indicada!
*O spoiler não revela o final, mas um acontecimento importante por volta da página 170.


Vamos falar sobre a maternidade.
Jude é a mãe que todas nós que amamos nossos filhos, é. Ela cuida, ela quer o melhor, ela estando em uma posição social superior, pena em aceitar a nora, para ela pesa a carreira e as condições financeiras do filho, afinal toda mãe quer o melhor, o conforto e a estabilidade, ainda que aja com aparente egoismo.

Eu encontrei em Jude a mãe que eu queria ser, ela conversa com os meninos, ela não aplica castigos sem fundamento, e ela sempre diz que eles podem confiar nela. Porém em um momento, ela erra.
Quando os meninos chegam na adolescência e começam as festas regadas a álcool, Jude lembra-se que já teve essa idade e sabe que proibir não é o caminho, então pede que sempre sejam prudentes e não tenham medo de ligar caso bebam e não possam dirigir. Mas em uma dessas vezes ela da uma bronca nos três (Lexi sempre estava junto, era praticamente da família) e os deixa de castigo. Eu acredito que faria igual, mas o que vem em seguida me fez refletir muito.

Na noite antes da formatura, Jude, Mia e Zack se desentendem ao discutirem sobre a faculdade e os rumos da vida em relação ao relacionamento dos três, e assim seguem para a última festa com a turma do colégio. Os três bebem, e nenhum deles tem plena condição de dirigir, no entanto a confusão gerada com a mãe na última festa os fazem tomar a decisão de não chama-la e seguem para a casa embriagados.
Acontece o acidente. Mia morre.

Então me veio a mente milhares de questionamentos sobre a atitude dessa mãe. Até onde a liberdade que ela deu a eles foi válida e até onde o castigo também foi. Será que devemos ser rígidos ou maleáveis com nossos filhos?

O que segue após a morte de Mia é extremamente pesado. O luto de todos é terrivelmente cruel de se ler. Mas o luto de Jude me fez sofrer de verdade, me fez levantar durante a noite várias vezes para olhar meu filho dormindo na cama dele e pensar no futuro.

O pior estava por vir, pois quem conduzia o carro não era Zack, conforme foi combinado, quem conduzia era Lexi, e mesmo com 1ml a mais de álcool no sangue que o permitido por lei, ela foi levada ao tribunal. Sua culpa pela morte de uma das pessoas que mais amava no mundo a fez se declarar culpada, com o peso das acusações sem piedade de Jude e a falta de voz de Zack, o mundo não fazia mais sentido para Lexi. Culpada, pena: 6 anos de reclusão.

Então o tempo corre pelos personagens, e nesse meio tempo muito sofrimento entra na vida de Lexi e de Jude. O grade foco da narrativa sempre está nas duas, ora focado numa, ora noutra. A perda de Mia na trama tem impacto forte no leitor, pois muito presente, ela chega a deixar o sentimento de falta nas páginas.

Jude é tão cruel com Lexi, que eu chorei de ódio por muitas páginas, eu a odiei como nunca odiei nenhum personagem. Meu senso de justiça nunca gritou tão forte, foi como se tudo aquilo estivesse acontecendo comigo e eu simplesmente não pudesse fazer nada, eu me senti completamente impotente e fora do controle, assim como Jude. Logo Jude que sempre pensou estar no controle de tudo. Foi injusto, injusto demais. A conexão desse livro comigo foi algo inexplicável. Por mais que eu odiasse tudo que Jude estava fazendo para Lexi, eu também entendia seu lado, ainda que descordando, eu sentia seu luto e a necessidade de jogar sua culpa em alguém. Não existia culpados ao mesmo tempo que todos eram culpados. Eu vi ela se fechar, ela negar o filho sobrevivente, ela negligenciar a neta(porque desgraça pouca é bobagem). Eu vi a Lexi desistir, depois de tanto lutar, depois de conquistar o amor do menino e da família, depois de superar o abandono da mãe, de negar as drogas, eu vi ela desistir de tudo, vi ela ser presa, vi ela abrir mão de ser mãe pelo medo de não ser melhor que aquela que a pós no mundo. Pelo medo da filha ver a mãe atrás das grades.

"Aqui estou, mãe. Depois de tudo, igual a você."

Se você pulou o spoiler, pode voltar a ler aqui!


A família Farraday sempre pareceu insensível a Lexi, mas existem passagens que podemos comprovar que Jude e o esposo sempre a amaram como filha. Mas todo amor sempre misturou-se muito ao egoismo de Jude diante dos filhos, e isso nos faz pensar o quão podemos ser tóxicas, sufocantes e severas, ainda que só queiramos o bem dos filhos.

O egocentrismo de Mia, foi colocado a prova e então descobrimos que o amor destrói todos os medos, e que amar, seja tanto no âmbito amoroso, como no familiar, é deixar livre, é viver livre.

No segundo período, já que a trama se estende por aproximadamente 12 anos, vemos que as coisas são mais difíceis de serem superadas quando só conseguimos enxergar o nosso lado do dado. Como compreender e perdoar não liberta o próximo e sim nós mesmos.

O livro fala sobre luto, sobre superação e sobre perdão, esteja preparado para sofrer! E se você for mãe, te desafio a não derramar uma lágrima nesse livro!

site: http://www.fundofalso.com/2017/03/resenha-o-caminho-para-casa-kristin.html
Iago.Santiago 24/08/2017minha estante
Nesse livro a Lexi vai morar com a família Farraday?




@umlivroprahoje por Jacqueline 11/03/2017

Comovente!
Eu amei esse livro, mas eu sofri com muito com ele...e entendi quando outros leitores falam quando se emocionam a ponto de chorar e muito, porque a história nos leva ao limite, como passar por algo assim??? E eu não falo apenas da dor da Jude, mas a Lexi...seu sofrimento me tocou profundamente e eu ficava pensando como isso vai terminar... Mas é a Kristin Hannah, ela sabe escrever e nos dá um final que na minha opinião foi bem condizente com a história, por que foi real, não se trata de conto de fadas.

A sinopse já nos dá a idéia de que é um livro intenso, mas não estamos preparados para o que acontece.

Se vc gosta de histórias bem contadas, profundas, aquelas que vc termina de ler e fica pensando a respeito por um tempo, então leiam!!!
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