DANIROMA 11/02/2021
Bem melhor que o livro anterior, mas ainda não redimiu a autora
Segundo livro da série Regency Quartet finalizado com sucesso. Confesso que fiquei aliviada, pois considerei a história bem melhor que a anterior da série. Li rapidamente e de forma fluída,mesmo parando algumas vezes quando a trama ficava cansativa, o que já considero uma característica dos livros da Deborah.
Primeiro ponto positivo é a trama fascinante, envolvendo mistérios, desaparecimentos, livros góticos e um castelo assombrado. Mesmo com todos esses ingredientes que adoro quase não teve suspense nenhum,mas tudo isso deu um aspecto inusitado para a história.
Os personagens também me surpreenderam, pois sempre tomo ranço dos mocinhos da Deborah Simmons. Mas eu gostei de Sebastian, ao mesmo tempo que é sombrio e intimidador ele também é um homem solitário e sofrido, tentando encontrar sua alma perdida e felicidade. Vivian, também é uma ótima mocinha, foge do padrão por ser considerada patinho feio, escritora de romances góticos e solteirona aos 24 anos. Elá é um pouco Poliana, pois antes de conhecer o mocinho já era apaixonada pela figura do conde que criou na própria cabeça, iludida total.
Quanto ao romance do casal achei bem sem sal, até os momentos íntimos foram menos ardentes do que em Lábios de Deusa. Para ser um romance sombrio nos moldes do que a autora queria passar faltou mais terror nos personagens e na história. Achei desnecessário o final com o mocinho quase morrendo e nem o epílogo, que sempre gosto, conseguiu me agradar.