Luxúria

Luxúria Eve Berlin




Resenhas - Luxúria


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Debs 12/12/2012

Não é bem uma resenha...
O livro tem muito sexo, praticas fracas de sadomasoquismo e pouca ou diria quase nehunma historia.
Penso que a Eve poderia ter explorado mais os personagens, contando mais sobre seus respectivos passados para que pudessemos conhece-los melhor... porém se o objetivo do livro era somente mostrar o sexo selvagem e muito quente dos personagens, então por isso ele ganha 3 estrelas.
Espero que o segundo livro esclareça muitas duvidas e diversas curiosidades que surgiram em minha mente...
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Zilda Peixoto 18/11/2012

Luxúria
No embalo da febre literária dos últimos meses, a Cachola Literária apresenta mais uma resenha hot para os fãs do gênero. Já declarei diversas vezes que sou fã do gênero e por esse motivo, não perco a oportunidade de adquirir um livrinho hot. Sendo assim, hoje quero compartilhar a minha admiração pelo livro de Eve Berlin. Vamos lá?

Luxúria é o primeiro volume da trilogia erótica de Eve Berlin. Tive o desejo de ler o livro assim que vi sua capa pela primeira vez na net. Imediatamente comprei o livro e não perdi mais tempo. Li o livro em apenas 7 horas initerruptas. Só decidi largá-lo às 05:00 da manhã, ou seja, devorei as páginas desesperadamente. Luxúria até o momento é o melhor livro erótico de todos. Esse título era de Toda Sua, mas Eve Berlin ocupa o lugar de Sylvia Day merecidamente, porém com algumas ressalvas.

Luxúria narra à história da escritora erótica Dylan Ivory e do escritor Alec Walker. A trama se desenvolve a partir do momento em que Dylan decide escrever um novo livro e para compor a história com mais veracidade, ela decide procurar por Alec, frequentador assíduo do clube Pleasure Dome onde põe em prática suas habilidades sexuais .

Alec Walker é tido como referência por muitas mulheres por ser um dos praticantes mais dominadores da prática sadomasoquista. Por esse motivo, Dylan propõe que Alec tira algumas dúvidas a respeito do assunto. Em troca de conhecimento, Alec explica a Dylan que para ela escrever sobre o assunto ela tem que vivenciar aquilo para que seus leitores sintam-se mais próximos da narrativa. De cara, Dylan não aceita porque é muito controladora, autossuficiente e não admite ser dominada. E obviamente, isso não seria possível já que para participar e ter acesso àquela prática ela deveria ceder e assumir-se como uma mulher absolutamente dominada na relação sexual. Dylan acaba cedendo e concorda que Alec demonstre seus “dotes sadomasoquistas”.

Inevitavelmente Dylan sente-se atraída por Alec e vice-versa. Dylan não se contém perto do "maravilhoso homem dos dedos". Ah! Me desculpem mais eu tinha que frisar esse poder. Apesar de não aceitar a submissão a qual é imposta, Alec consegue convencê-la facilmente. De certa maneira isso não pode ser considerado uma fraqueza já que Dylan está fortemente atraída por esse homem.

Agora, vocês devem estar se perguntando: Ah! De novo essa história! Mais chicote, algemas e "pega-pa-cá-pa"! É com muita alegria que eu lhes respondo: _ “Não, meus queridos!” Isso não é mais uma Xerox barata a lá Grey! Luxúria não é um livro hot completo. Não se prende ao sexo como âncora. Não cai na mesmice dos livros do gênero.

Uma das coisas mais legais do livro é o enredo. A narrativa é consistente. Os personagens Alec e Dylan são personagens comuns com características fortes. Nada de homens super p*c@ e mulheres bobas, inseguras e infantilizadas. Em Luxúria os personagens possuem fraquezas e passam por situações que os tiram da zona de conforto, porém, isso é bem explorado e desenvolvido sem parecer piegas Como em outros livros eróticos, um trauma tem que ser superado, mas no caso de Luxúria ele é diferente e foge da mesmice.

A riqueza dos detalhes eróticos é outro ponto favorável. Com uma linguagem elegante e sensual, Eve Berlin descreve um relacionamento de tirar o fôlego. Sem recorrer ao palavreado chulo, a autora prende atenção do leitor pelo carisma dos personagens e pela maneira como conduziu a trama. Outro ponto favorável foi a maneira como a autora explicou a prática sadomasoquista. Até mesmo aqueles que não admiram sentem-se à vontade com a história. É possível entender ou aceitar facilmente o desejo dos praticantes.

São muitos os elogios que tenho a fazer, mas como nada na vida é perfeito a obra de Eve Berlin tem seus percalços. Um deles foi à escrita propriamente dita. No início tive certa dificuldade em me adaptar ao ritmo da narrativa. Inicialmente, os parágrafos são curtos. É como se a autora estivesse escrevendo o livro numa pista de corrida. A narrativa era meio ofegante. O uso da vírgula foi explorado ao extremo e dessa maneira, alguns períodos ficavam sem sentido. As ideias fragmentadas. Teve momentos que tive de retornar para compreender certas colocações. Depois, fui me identificando um pouco mais com a maneira como Eve Berlin escrevia.

Acredito que a tradução do livro colaborou muito para esse incômodo inicial. Algumas frases estavam sem sentido, mas como eu estava num embalo frenético da leitura fui ultrapassando esses pormenores e fui avançando na leitura. Eu espero que no próximo livro da trilogia Eve contenha esse arfar durante o processo de escrita.

Dou o crédito final para Even Berlin por escrever uma história tão diferente, completa, que trabalha o sadomasoquismo com clareza e muita convicção. Ela é capaz de envolver o leitor facilmente misturando romance e erotismo. Falar sobre submissão e sadomasoquismo sem clichês é para poucos. Indico a leitura a todos que queiram conhecer mais sobre esse gênero literário que vem encantando leitores por toda a parte. Luxúria é uma boa pedida e você corre o sério risco de gostar.
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Vivi 04/11/2012

Vídeo Resenha!
Olá pessoas, dessa vez voltei trazendo uma resenha em um formato diferente do que vocês estão acostumados a ver aqui no blog.

A resenha de hoje fala sobre o primeiro livro de uma trilogia erótica a "Trilogia Luxúria" que conta a história de Dylan, uma renomada escritora de romances eróticos e o misterioso Alec dominador sadomasoquista e também escritor.

E então vamos descobrir o que essa blogueira que vos fala achou da leitura de Luxúria?

Vídeo Resenha em: http://emporiodoslivros.blogspot.com.br/2012/11/video-resenha-luxuria-eve-berlin.html

Abaixo meus comentários durante a leitura no Skoob.

Histórico do progresso da minha leitura.
31/10/2012 - 14% (37 de 256)"Hmm, até agora é apenas mais do mesmo... bem clichê pra falar a verdade.

"02/11/2012 - 26% (67 de 256)"Começou a melhorar... mas sou só eu que sinto falta de mais romance nesses novos eróticos? Pelo menos os dois protagonistas não caíram direto na "cama", mas já agem como se um fosse o oxigênio do outro! Só acho isso meio forçado..."

03/11/2012 - 50% (127 de 256)"Okay, vou confessar algo aqui... já li alguns livros sobre BDSM (Bondage, Discipline, Sadism, Masochism) e não, não é meu gênero favorito, até agora o livro mostrou sim uma pequena (muito pequena) parcela do que seria a relação no BDSM. Estou exatamente na metade do livro e só agora fui me acostumar com o ritmo "água com açúcar" da história (entendam aqui que, por água e açúcar quero me referir ao Sadomasoquismo mesmo, achei um pouco leve de mais). Não sou especialista nesse tema; não curto dor e não acho saudável esse estilo de vida..."

04/11/2012 - 100% (256 de 256)"Depois da página 127 o livro evoluiu bastante, continua com toda aquela relação Sadomasoquista (já que o livro trata disso mesmo), mas a partir desse ponto a história passa a ter, digamos, mais "romance" e os personagens ficam um pouco mais interessantes, mais humanos diria. Realmente não sei o que raios vou dizer na resenha em vídeo que pretendo gravar, só sei que boa coisa não vai sair. kkk"

Playlist - Bad Things - Jace Everett

Bjokas!!!
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Priscila 21/10/2012

Li Luxúria após ler os dois livros da triologia 50 tons e Toda Sua. Impossível fazer qualquer comentário sem comparar a esses três livros e pensar que todos se encaixam na nova "febre" dos romances eróticos (onda que veio e espero que não murche!).

No entanto, esse livro não prende o leitor como os outros. Li resenhas positivas e não se trata de uma leitura insuportável. Mas, para quem gosta do bom e velho romance, com muitas cenas sensuais, esse livro não possui esse elemento.

Trata-se de uma escritora de livros eróticos que procura um homem considerado referência no mundo do sadomasoquismo para ajudá-la em sua pesquisa sobre o tema. E realmente se mergulha nesse universo, com detalhes mínimos, mas sem aquele enredo que te envolve, ou seja, o romance entre os protagonistas não rende.

Ao final ainda é possível perceber um início daquele sentimento que gostamos, da entrega, do passional. E aí descubro que é uma triologia! Bem, ainda estou pensando se o livro dois será incluído na minha listinha de próximas compras.
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vivi 19/11/2012

muito legal no inicio porem começa a ficar obviu e chato no final nem vou ler o segundo e o terceiro.
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Milla 03/11/2012

Um saco!
Sério,q livro chato!!!
Em pouquíssimas partes ele realemnte prendeu a atenção. Não sei como um livro teoricamente de literatura erótica conseguiu ser tão chato!
A história vai se repetindo no decorrer das páginas,os personagens não tem grande carisma,parece q foi escrito as pressas,sei lá.
E pra mim,começou falando em amor a primeira vista,já perde pontos,então quando comecei a ler,vi q seria cansativo.
Não gostei,acho q ele só veio por causa do boom desse tipo de literatura,perda de tempo e dinheiro.
Mas a capa é bonita e bem feita.
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Anabia 07/11/2012

Curtinha
Apesar das cenas mais hot não serem de todo ruins a personagem principal é chata e o final do livro é previsível. Não considero uma cópia de 50 tons de cinza não. Mas também não vou comprar os próximos dois livros.
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Thaty 10/10/2012

Repetitivo ao extremo!
Li na marra mesmo. E vou ler os outros porque sempre gosto de terminar o que começo.
Levou duas estrelas porque gostei da capa.

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Leandro | @obibliofilo_ 01/11/2012

http://www.leandro-de-lira.com/
Ultimamente, a quantidade de livros com o tema "erotismo", publicados aqui no Brasil é impressionante. Alguns são ótimos e fazem jus ao seu gênero. Outros são completamente previsíveis, enfadonhos e apenas "mais do mesmo". Ainda bem que "Luxuria" foi um bom livro, apesar de alguns pontos negativos que eu encontrei durante a leitura.

[SINOPSE] Quando achava que era hora de parar... Ela então pediu por mais... Quando Dylan Ivory, escritora de romances eróticos, recebe o contato de Alec Walker, nem imagina o quanto esse homem pode mexer com seus pensamentos. Conhecido por ser um famoso dominador em relações sadistas e sadomasoquistas, Alec tenta convencer Dylan de que a melhor forma de se aprofundar no assunto - e então escrever um livro o mais próximo possível da realidade - é viver uma experiência como submissa e sentir na pele a sensação desse tipo de relação. Para Dylan, essa proposta será difícil de ser aceita - uma vez que ela é fanática por ter o controle de tudo em sua vida. Embalados por um misto de prazer e apreensão, o casal se vê em uma situação tentadora enquanto evitam entregarem-se ao sentimento que nasce entre eles.

O livro começa narrando a história de Dylan, uma escritora de romances eróticos, que está planejando escrever seu próximo livro. Porém, essa nova ideia que ela pretende transformar em livro não é apenas uma ideia comum. Ela quer escrever um romance erótico sadomasoquista. No entanto, mesmo com algumas pesquisas feitas, ela precisa se aprofundar ainda mais no assunto. E para isso, ela busca ajuda de um homem, e esse homem é Alec.

Alec é um escritor também. Porém, ele escreve sobre ficção, ficção policial... Enfim, escreve sobre gêneros completamente diferentes dos que Dylan escreve. E é sadomasoquista. E justamente por isso, que Dylan entra em contato com ele, para que ele possa ajudá-la. E no primeiro encontro, a proposta que ele oferece é que, para que ela de fato, possa escrever o livro, ela precisa viver todas as experiências que o mundo BSDM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo) oferece. E Dylan aceita.

À partir desse ponto, eles começam a viver experiências intensas, onde um sentimento inevitável vai surgindo entre eles. Mas será que eles conseguirão superar esse sentimento tão forte e seguir adiante? Só lendo para saber.

"Ele abaixou-se na direção do rosto dela e foi distribuindo longos, lentos e doces beijos na face, no queixo, na testa e nas pálpebras. Beijos que a deixaram tremendo. Não de desejo. Mas de algo mais. O que seria?
Não pense. Pare. Apenas seja.
Mas ela sabia. Sentiu o arrepio na barriga, no peito, no pulso acelerado. Não tinha a ver com sexo, embora tivesse sido incrível, como disse o próprio Alec. Significava mais. Era algo mais profundo."
Pág.: 206

O livro é recheado de cenas de sexo e a autora é bem explícita; não poupa detalhes em momento algum. O grande ponto positivo da história são as personagens. Dylan não é aquela mulher ingênua, que nunca transou na vida. Não. Ao aceitar a proposta, ela já tinha uma noção do que estaria por vir.

Alec é incrível. Ele não é um neurótico sadomasoquista, como muitas autoras retratam em seus livros. Não mesmo. Ele explica tudo à Dylan, de uma maneira clara, para que ela possa compreender perfeitamente como geralmente funciona as práticas sadomasoquistas.

Porém, devo esclarecer que, o sadomasoquismo abordado nesse livro é bem, digamos, "light".

O que me deixou impressionado é que parece que o Alec é insaciável. Quase todas as vezes que ele saía com a Dylan, eles transavam. E ela quase sempre queria também. Ou seja, ambos eram insaciáveis demais. Acho que se a autora tivesse diminuído um pouco o apetite sexual deles, a história teria melhorado um pouco.

O livro é narrado na terceira pessoa do passado, e em nenhum momento prejudicou a história. A autora soube construir bem cada personagem, mostrando suas dúvidas, anseios e medos.

Outro detalhe sobre o Alec é que, ele é muito dominador. Ele sabe como satisfazer a parceira no ato sexual. E ele tem uma pegada incrível também. Enfim, caso queira conhecê-lo melhor, só lendo mesmo.

Contudo, o livro é bom sim. Não é um livro incrível, com uma história surpreendente. Não. É apenas um bom livro erótico, para quem busca algo do gênero. A narrativa flui de forma natural e de maneira alguma, o livro torna-se cansativo. Esse é o primeiro livro da trilogia Luxuria e eu gostei.

Recomendo!
Silvia 13/11/2012minha estante
Apesar de eu não ter nenhum interesse sobre este livro, e não vou ler mesmo, gostei da sua resenha, como sempre vc escreve super bem, pelo menos já sei sobre o que se trata. E que capa linda!


Leandro | @obibliofilo_ 17/11/2012minha estante
Obrigado por ler minhas resenhas e pelos elogios, Silvia! (:
Beijão!


Tamires 12/12/2012minha estante
Ótima resenha, bem realista. Estava em dúvida se deveria ler ou não o livro e acabei decidindo por comprá-lo.


Leandro | @obibliofilo_ 12/12/2012minha estante
Obrigado Tamires! (:
Espero que curta a leitura.
Abraço!




Carolncb 10/10/2012

Romance com BDSM - hora de praticar
Este livro inicia uma trilogia focada no BDSM, porém com uma aura sentimental. Agora anda na moda, mas há um diferencial a autora dá a impressão de saber sobre o que está falando, não passa uma visão pejorativa sobre o tema,mas sim real. Ideal para quem tem curiosidade sobre esse mundo.

Dylan Ivory é uma autora de romances eróticos em processo de pesquisa para seu novo livro, no qual um casal irá explorar o sadomasoquismo, a mudança de poder e a submissão. Em busca de informação, ela vai ao encontro de um especialista, o dominador Alec Walker, que lhe propõem vivenciar o jogo, para ter uma real impressão do que se trata.

Ao vivenciar essa experiência, Dylan vai perdendo os preconceitos. A trama toca no fato de uma mulher, que aparentemente é controladora na vida real, poder ser submissa dentro de quatro paredes, e isso até pode ser terapêutico, já que ela encontra prazer ao ceder o controle, ao confiar totalmente numa pessoa.

O livro é mistura romantismo com o BDSM, o que disperta em muitas de nós, abertura para novas possibilidades.
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MEIRE 01/11/2012

PARA BAIXAR!!
http://trocasdeebooks.blogspot.com.br/search/label/EVE%20BERLIN
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Ana Luiza 14/11/2012

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
Dylan Ivory é uma escritora de romances eróticos que, por causa da infância difícil, se tornou uma mulher solitária e controladora. Quando começa a pesquisar sobre sadomasoquismo para seu novo livro, Dylan acaba por conhecer Alec Walker, um escritor de livros de suspense que é mais conhecido por ser um dominador em ralações sadistas e sadomasoquistas.
“Alec Walker era um homem que devia vir acompanhado de um alerta de perigo.” (Pág. 10)
Dylan explica para Alec sobre sua pesquisa e mostra que está disposta a experimentar relações sadomasoquistas, mas apenas se for a dominadora. Entretanto, Alec insiste que ela seria melhor como submissa e propõe que ela experimente, com ele, uma relação como submissa. Dylan recusa em primeiro momento, insistindo que é ela seria melhor como dominadora, mas no final acaba aceitando, apenas para provar que ele estava errado.
“- Os melhores acordos são selados com um beijo.
Sua boca estava muito perto, lasciva, deliciosa. (...) Á espera do beijo. Ele se afastou, afundando-se na cadeira.
- Mas teremos de esperar até que esteja pronta para mim, Dylan. Terá de implorar por isso.” (Pág. 20)
Antes mesmo de começarem os jogos de poder, Alec e Dylan percebem o quanto estão atraídos um pelo o outro. Alec aos poucos vai mostrando a Dylan o mundo das relações sadomasoquistas e em pouco tempo ela se torna submissa. Eles ficam cada vez mais próximos, compartilhando não só prazer, mas também experiências de vida. Indo cada vez mais fundo em seu relacionamento, Alec e Dylan começam a se perguntar o que está acontecendo com eles. Seria só atração física mesmo ou haveria algo mais?
“No controle. Como sempre.Repetiu aquelas palavras para si mesmo, mais uma vez. E tentou ignorar o fato de que não acreditava nelas.” (Pág. 111)

Para quem, assim como eu (antes de ler esse livro), não sabe muito sobre sadismo, masoquismo e sadomasoquismo, eis a definição deles: o sadismo é a tendência em uma pessoa que busca sentir prazer em impor o sofrimento físico e moral a outra pessoa, o masoquismo é a tendência oposta ao sadismo, é a tendência em uma pessoa que busca sentir prazer em receber o sofrimento físico e moral de outra pessoa e sadomasoquismo seria meio que uma mistura dos dois em uma relação.
Luxúria é um típico romance erótico, mas não ele não se trata apenas de sexo. O livro possui uma trama desenvolvida, apesar de que a maioria dos acontecimentos e conflitos gira em torno da parte erótica. Esse foi o primeiro livro que li do gênero. Eu já tinha uma ideia do que esperar, mas é impossível não ficar meio assustado a primeira vista. Mas conforme o livro vai se desenvolvendo, me acostumei a narrativa e comecei a curtir a história.
Berlin tem uma escrita leve, o que ajuda a amenizar o conteúdo pesado. A autora é bem detalhista, muito detalhista na verdade. As cenas de sexo são bem descritas, mas lá pelo meio do livro elas acabaram por ficar cansativas e repetitivas. Por outro lado, Berlin soube criar uma trama que valesse a pena ser lida, um romance que foi além do sexo.
Os personagens são bem feitos e descritos. Eles têm uma história própria, características marcantes e papel na trama, até mesmo os secundários. Dylan é uma mulher independente e corajosa. Mesmo se tornando submissa a Alec durante as relações, perdendo um pouco sua mania por controle e amadurecendo ao longo da trama, ela continua sendo uma personagem forte e determinada. Alec é bem parecido com Dylan, bonito, independente e também meio controlador. Ele também amadurece ao longo da história, se tornando mais aberto e perdendo seu receio de relacionamentos sérios.
A editora fez um trabalho bom com o livro. A capa é simplesmente divina e combina com a história. Encontrei alguns errinhos e trechos confusos, mas nada muito gritante.
Enfim, Luxúria foi uma boa leitura, mas nada extraordinário. Por ser o primeiro livro do gênero erótico que leio, o livro me ajudou a desenvolver uma opinião sobre esse tipo de literatura. Apesar de ter gostado do livro, descobri que o gênero não me atrai muito. Prefiro livros que tenham mais história e menos cenas de sexo. Pode ser que a minha opinião mude futuramente, mas por enquanto não pretendo ler a continuação de Luxúria ou mesmo outros romances eróticos.
Apesar disso, recomendo Luxúria. Livros são conhecimento e cultura, e foi bastante interessante saber mais sobre sadismo, masoquismo e sadomasoquismo, temas que não são muito discutidos no dia a dia. Quem gosta de literatura erótica com certeza vai amar esse livro. Para quem quer ler o gênero pela primeira vez, acho que Luxúria é meio pesado, mas isso depende muito da pessoa. O importante é pegar o livro de mente aberta e sem preconceitos, ler com atenção e aí sim formar uma opinião, acho muito chato opinar sobre uma coisa que não conheço.

Autora da resenha: La Mademoiselle

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
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Jaqueline 23/10/2012


Luxúria, livro escrito por Eve Berlin e publicado no Brasil pelo selo Lua de Papel, é mais um daqueles romances eróticos que vêm enchendo as prateleiras de nossas livrarias após o sucesso da trilogia “50 Tons de Cinza”.

Em busca de informações sobre sadomasoquismo e dominação sexual para o seu próximo trabalho, a escritora de romances eróticos Dylan Ivory entra em contato com Alec Walker, um dominador da cena de Seattle que mexe com as suas convicções. Independente e controladora de suas ações, ela recebe uma proposta tentadora: se tornar a submissa de Alec a fim de obter maior conhecimento sobre as práticas sadistas que pretende descrever em seu romance. Segundo ele, Dylan somente conhecerá o que é este mundo se vivenciar as emoções e sensações que ele proporciona, despertando a curiosidade da escritora.

Com uma bela capa e uma revisão mais ou menos satisfatória - são muitos os erros de pontuação no início do livro -, Luxúria nos brinda com muitas, mas muitas, muitas cenas de sexo quente. A voltagem sexual do livro é altíssima e agrada em cheio quem prefere erotismo à romance, ainda que ele tenha se espaço neste livro. As cenas de BDSM são bem escritas, mostrando que a autora fez bem o seu trabalho ao pesquisar o tema. Não se trata de nada muito chocante, o que é interessante para quem ainda não leu nada do gênero, mas ainda assim acredito que nem todas as pessoas se sentirão confortáveis ao ler sobre correntes e tapas na bunda. Como sempre, trata-se de uma questão de gosto.

O mocinho Alec merece um parágrafo à parte: sedutor, inteligente, másculo e ainda assim gentil, ele é o modelo ideal de qualquer romance erótico. De um lado, ele é um escritor de thrillers psicológicos que ama andar de moto e viajar pelo mundo. Por outro, um homem grande, sarado e dominante na cama (e também no chuveiro, no balcão da cozinha, em cima da mesa, em público, etc). Vocês não entenderão quão delicioso é o bofe até ler este livro, pessoas. Virei tiete de Alec Walker!

É claro que o livro também apresenta alguns problemas: de algum modo, me pareceu muito forçada a atração irresistível entre Dylan e Alec. Muito antes de pularem na cama, os dois já estavam completamente obcecados. Do creu frenético ao amor, acredito que Eve Berlin pecou pelo óbvio. A profunda conexão entre os dois durante o sexo mexe com traços profundos da personalidade individual deles, mas instantaneamente todo este “incômodo” se transforma em uma comédia romântica do TNT, com direito a muitas lágrimas, declarações apaixonadas e beijo na chuva. Entediante.

Pensando um pouco sobre o sucesso e a polêmica de “50 Tons de Cinza” & amigos, achei muito curiosa a insistência destes “novos romances” calcados no BDSM em colocar o praticante dessas modalidades sexuais como uma pessoa traumatizada, principalmente durante a sua infância. Em Luxúria não é diferente: tanto Dylan quanto Alec trazem feridas que não parecem muito óbvias no início do livro, mas que logo são reveladas e passam a funcionar como justificativas para a atração que os jogos de poder e dominação exercem nos dois. Ao invés de buscar naturalizar o tema ou discutir a satisfação que ele proporciona, eu venho pensando que, no fundo, todos estes livros acabam nos apresentando uma versão suja ou “deturpada” do fetiche – algo como se ele fosse digno apenas de pessoas que, com todo o respeito, deveriam procurar ajuda especializada e deitar em um divã antes de se envolver em um relacionamento. O que vocês acham?

>>Resenha publicada no site www.up-brasil.com
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