Floresta dos Corvos

Floresta dos Corvos Andrew Peters




Resenhas - Floresta dos Corvos


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skuser02844 27/08/2013

Horrível
detestei, detestei, detestei.... nem merece que eu fale alguma outra coisa
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Jeniffer 03/05/2013

Primeira resenha do ano e uma resenha de um livro que me surpreendeu de uma forma muito boa. Floresta dos corvos me interessou pela sinopse de uma estória diferente e que prometia ser muito interessantemente boa, e não decepcionou.

Arborium é um país, rico em madeira, na verdade, tudo nesse país tem a ver com madeira, por ser um país das árvores e lá vive Ark, um dendriano, que trabalha como aprendiz de encanador e num desses trabalhos, na casa de um importante político de Arborium, Ark ouve um plano que irá mudar não só sua vida como a vida de todos os dendrianos e mudar para pior. É aí que começa a perseguição ao aprendiz de encanador que estava na hora errada e no lugar errado.

Floresta dos corvos traz uma estória engraçada e ao mesmo tempo com toques de críticas sérias e algumas cenas emocionantes. Nesse livro temos aventura e muito humor, um humor meio bobo e irônico, mas que te arranca sorrisinhos ao longo da leitura. Os personagens são cativantes, Ark é um garoto corajoso e altruísta, além de ser o foco da narrativa que traz algumas surpresas em relação à ele, Mucum, seu amigo que depois tornaria-se fiel à ele, é a princípio alguém não muito corajoso, mas que ao longo do tempo também vai mudando e é ele que traz mais humor ainda em certo ponto da narrativa. Não poderia deixar de falar de Petrônio, o ‘vilão’ da trama junto com seu pai e Fenestra, a vilã nem chega aos pés do menino Petrônio quando falo de arrogância.

Andrew traz uma narrativa simples, mas ao mesmo tempo um pouco complicada, precisamos de criatividade para imaginar o mundo ou ‘os mundos’ que ele criou e ligar aos termos desse mundo diferente e estranho, algumas vezes. Floresta dos corvos não é mais um livro sobre aventura ficcional, ele traz uma leitura divertida e nada boba, pois também traz na estória pontos que podemos nos identificar e refletir até. Por fim, a diagramação também merece um destaque, toda ambientada em relação à estória, a tal floresta dos corvos, e as letras, não muito grandes nem muito pequenas também me agradaram e muito. Enfim, recomendo e muito para quem deseja uma leitura suave, divertida, mágica e nada superficial.

Publicado originalmente em: http://mon-autre.blogspot.com.br/2013/01/resenha-floresta-dos-corvos.html
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Flavio Junior 26/04/2013

Ark é um menino pobre que vive no “subúrbio” de Arborium, um país suspenso a milhares de metros do solo. Ao entreouvir uma conversa do malvado Sumo Conselheiro Grasp, o menino se mete em uma grande encrenca que põe em risco a segurança de seu país e ainda faz com que lhe sejam revelados vários segredos do seu passado… Como eu, você também deve ter se sentido ao menos um pouco atraído por essa sinopse, mas, acredite em mim, esse livro não é tão divertido quanto parece. Para começar, o Ark é um personagem sonso, sempre que eu lia as sequências em que ele tinha ações mais frequentes, eu sentia vontade de estrangular aquele infeliz.

Os fatos são narrados em terceira pessoa e há uma intercalação de personagens que protagonizam cada capitulo, sendo que todas as histórias giram em torno do idiota do Ark. Para falar a verdade, o Ark é tão odiável que eu torci pelo Petrônio, seu arquirrival, durante quase todo o livro. A todo instante eu esperava que alguém atirasse uma faca no meio da cabeça dele. A narração feita pelo Andrew Peters é totalmente seca e não cativa o leitor, era chato ler aquelas páginas e não sentir um ânimo a mais para continuar a leitura. Por pouco não desisti do livro e confesso que até o capítulo 41, mais ou menos, eu não daria mais do que uma nota dois para o livro, mas aí veio a reviravolta.

Há um momento no livro em que Ark muda sua personalidade drasticamente, ele fica mais forte e confiante, e inspira coragem. A partir daí o livro ganhou mais alguns pontinhos comigo, mas, como diz o ditado, “a primeira impressão perdura mais”, por isso não foi algo que fizesse com que eu me apaixonasse pela obra. Outro ponto fraco é a despreocupação do autor por deixar os mistérios do livro um pouco mais difíceis de resolver. Era sempre algo totalmente previsível e, qualquer pessoa que tenha uma bagagem literária razoável, com alguns livros de romance policial, conseguiria resolver sem o menor problema.

Depois de terminá-lo eu percebi que existem duas situações distintas que proporcionariam duas opiniões distintas. A primeira é: Se você ainda não leu muitos livros e procura um legal, leia que talvez até lhe agrade! E a segunda: Se você já leu muito e procura um diferencial em uma história, não perca seu tempo com este aqui. A edição feita pela editora Intrínseca foi no mínimo razoável, afinal manteve vários aspectos da capa original, porém, em minha opinião, o trabalho poderia ter sido mais bem feito. A tradução é da Raquel Zampil, a mesma que traduziu o Percy Jackson, e eu achei muito bem feita, sem contar que não achei erros gramaticais ou de digitação.

Depois de todo esse sufoco para acabar de ler, eu avalio esse livro em TRÊS! Como não é possível dar dois e meio, eu deixo A Floresta dos corvos nessa marca.
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Inlectus 26/04/2013

Uma boa leitura.


Estória de uma criatividade viva, e muito atraente.
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Luiz Rodrigo de 20/02/2013

Árvores, meninos e corvos.
Uma aventura com um singelos flocos de magia. Esta é mais uma história de um garoto, que não conhece sua origem, e de repente, estando no lugar errado e na hora errada ele descobre que o seu país esta correndo perigo. O chamam de Ark , que juntamente com o seu amigo Mucun, tentam ir avisar o rei da traição e destruição do país e as suas floresta.
Depois de algumas tentativas frustradas de chegar ao rei , ele é mortalmente ferido e é raptado por um corvo gigante e aí a história começa a ficar interessante.
Gostei do livro, principalmente por que não tinha nenhuma referência.
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books lover 05/02/2013

Como sera que eu cheguei ali? Ah é, já lembrei- disse Ark enquanto corria assustado fugindo de um guarda que era o dobro do seu tamanho... É, é assim que era a vida nova de Arktorius Malikum, um reles aprendiz de encanador que tinha somente por volta de uns catorze anos. Era um dendriano, um morador das últimas árvores que existiam na Terra. Apos fazer o que achava que fosse um reles trabalho de desentupimento no vaso, ele escutou uma conversa que mudaria o destino de sua vida e a vida de todos os dendrianos que moravam em Arborium. Não percam a chance de ver essa incrível aventura.
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Clóvis Marcelo 03/02/2013

Floresta dos corvos - Uma montanha Russa de emoções
Falar desse livro é fácil e ao mesmo tempo muito difícil. Comecei a ler e gostei bastante. A história tinha movimento, literalmente, com os caçadores em busca de Ark e tudo mais. Porém com o passar das páginas foi perdendo o encanto para mim.

Os capítulos são curtos, o que facilita bastante às coisas, mas depois das 50 páginas iniciais tudo ficou meio nebuloso. Isso por que pareceu que o autor foi jogando as informações ao léu, nos apresentando um novo mundo sem pedir licença.

Foi realmente um sacrifício imaginar como seria Arborium. Lembrou-me em alguns momentos uma readaptação de Harry Potter, mas, diferente de J. K. Rowling, Andrew Peters não teve traquejo ou paciência ao nos inserir em seu novo mundo.

Oras parecia que os personagens eram seres humanos, pelas pouquíssimas descrições dos personagens e frases pegadas no ar, oras pareciam que eram insetos com formas que não pude visualizar. Isso foi o que mais me incomodou.

As expressões usadas nos diálogos são bastante coloquiais, contudo nas divagações viam-se palavras fora do usual, o que foi um pouco contraditório.

Cada Capítulo tem o ponto de vista ou de Ark – nosso guerreiro – ou de Petrônio – o algoz gorducho e ambicioso. Até aí tudo bem, só que de repente, em um parágrafo a cena era descrita por quem estivesse ali presente e não por deles. Foi difícil me acostumar a esse ritmo. Em cada parágrafo já ficava aguardando para saber quem estava pensando determinada coisa.

Ok, não pensem que só tenho críticas negativas sobre o livro. Ganhei-o de cortesia aqui pelo skoob então resolvi compartilhar minha opinião.
Indo para as coisas boas... Do meio para o fim, a história ganhou ritmo. Acho que já tinha me acostumado ao estilo do autor, e pude ler mais rapidamente. Os personagens são um tanto cômicos – como Mucum e seu par romântico Flô – e bem estruturados como o caso de Petrônio.

Nosso personagem principal, Ark, cai rapidamente ao nosso gosto por causa do carisma e história sofrida. A história tem ação, aventura e suspense. É um típico romance infanto-juvenil. Fiquei triste com as mortes durante a batalha final e ainda mais surpreso em saber que o livro tem uma continuação.

Pensei em desistir do livro e, inicialmente, minha nota para ele era 2, mas pelo desenvolvimento e complexidade da história, deixo aqui 3 estrelas – Bom Livro. Ainda bem que tive paciência suficiente pra terminar o livro, o indico para aqueles que querem uma leitura para se distrair.
books lover 05/02/2013minha estante
olha aqui, vc naum conseguiu ler direito. Esse livro é muito emocionante, e mesmo que tudo se repita, tem partes emocionantes que só esperam por pessoas que saibam apreciar a boa leitura. Vc naum eh uma dessas pessoas, ah mas naum eh mesmo!!!!!!!!!


Jeyyy 06/02/2013minha estante
Por favor, respeita a resenha dele, não queira impor a sua opinião como única e verdadeira sobre o livro. Obrigada, Books Lover!


Helen 17/03/2014minha estante
Também senti dificuldade para fazer a leitura desse livro, comecei dia 28/02 e ainda estou na página 84.
Acho que o autor perde muito tempo detalhando a paisagem ao invés de investir na história.
Pelo menos agora tenho um pouquinho de esperança de que melhore...
Ah e tbm tem muita coisa que eu não consigo visualizar que ele fala...
são infinitos detalhes que acabam atrapalhando e que parecem que só estão ali para encher as páginas.
Tbm pensei em desistir do livro, mas como não gosto de fazer isso... estou me forçando a ler.
Obrigada pela resenha.




Leeti 02/02/2013

Floresta dos Corvos - Andrew Peters
Nesse primeiro livro da série, Andrew Peters nos apresenta outro mundo, um lugar onde as árvores são raras e os Corvos são tratados como deuses.
Ark um simples encanador, muda completamente sua vida, ao ouvir uma conversa que não era para ser ouvida, uma conversa sobre a destruição de seu amado País e a transformação de todos que ele conhece em escravos. Com isso Ark enfrentará uma jornada ao lado de seu amigo Mucum por toda a Arborium e pela temida Floresta dos Corvos, afim de chegar ao Rei Quercus e lhe contar sobre a grande traição que lhe está sendo inflingida.
Com emoção, uma grande viagem por um mundo distinto, aventura você vai amar a Floresta dos Corvos e perceber que as vezes nem tudo é o que parece e que vale sempre apena lutar pelo que a gente acredita.
Quando vi esse livro não pude deixar de pegá-lo para ler, já que sou apaixonada por corvos e o nome do livro me encantou e não me arrependi, apesar de ter bastante informação e ser bem descritiva e um livro muito bom.
books lover 05/02/2013minha estante
eu tb sou apaixonada por corvos. eles saum como um pedaço da noite q se separou, com sua sabedoria e esperteza para viver no mundo selvagem. Como disse Corvena, na floresta dos corvos ou você é o caçador ou é a caça, naum e verdade?!


Leeti 05/02/2013minha estante
Com certeza são muito sábios...
Pura verdade :)




Mateus 20/01/2013

Floresta dos Corvos nos traz o distante país de Arborium, um país construído sobre árvores gigantes e com uma população bastante arcaica. Ark, um encanador de 14 anos, certo dia presencia uma conspiração para acabar com o reinado do rei Quercus, tramado pelo Conselheiro Grasp e uma enviada do distante país Maw, feito de vidro e metal. Assim, ele se torna a única pessoa que pode evitar a queda e o declínio de Arborium, o que só conseguirá ao lado dos amigos e depois de muitos perigos. A criatividade do autor foi grande para criar a história, mas não passa muito disso.

Não digo que Floresta dos Corvos seja uma obra inteiramente ruim. Os personagens são um tanto carismáticos e divertidos: o herói Ark, o reclamão Mukun, o vilão Petrônio (o mais bem construído para mim), e os ótimos Joe, Flô e todos os Exploradores das Raízes. Mas a obra não passa apenas de uma boa distração. Não vi nada na história que chamasse a atenção de verdade, ou que me fizesse pensar muito no assunto. Nada que me marcou ou despertou grandemente meu interesse.

O que falta para a obra é uma história melhor elaborada. Tire todo aquele humor forçado, os acontecimentos bobos, as repetitivas e insuportáveis questões ambientais e o que sobrar talvez seja bem melhor do que todo o livro em si. E o pior é que a Floresta dos Corvos começou bastante bem, com um início bem criativo, mas foi decaindo com o desenrolar das páginas. A meu ver, o autor tinha uma grande história em mãos, mas não soube desenvolvê-la bem.

Se na biografia do autor não dissesse que Andrew Peters já escreveu mais de sessenta livros, diria que Floresta dos Corvos é sua obra de estréia. Bem, pelo menos é o que parece. A linguagem é simples, não muito bem elaborada, com uma história na maioria das vezes boba e um final pra lá de clichê e que deixa a desejar. Se depois de escrever sessenta livros o autor me vem com um desses, não sei se terei vontade de ler as continuações.
Cissa 20/01/2013minha estante
Ótima resenha, Mateus!
Aliás, gosto muito do seu estilo e de suas percepções sobre as histórias.
Parabéns!


books lover 05/02/2013minha estante
eu acho q vc deveria reler o livro, pq ele eh uma mostra de que a ficção e a realidade podem se encontrar e criar um mundo e um universo paralelo com seu ''choque''.




Fernanda1389 16/01/2013

Eu já comentei que eu adoro livros infanto-juvenis, pois neles eu percebo a inocência das crianças e o quanto elas aprendem e vão amadurecendo no decorrer da história e Floresta dos Corvos não foi diferente.

Ark desde muito cedo teve que tomar as rédeas da casa, já que seu pai está impossibilitado de andar, sua mãe não pode trabalhar fora para cuidar de sua irmã mais nova. O trabalho que ele tem não é um dos mais limpos, ele é encanador dos esgotos de Arborium.

Arborium também foi um lugar difícil de imaginar. É um país construído em árvores enormes. A terra está contaminada e eles conseguiram desenvolver uma civilização no alto das árvores governada por um rei. Durante a narrativa temos uma grande impressão da diferença das classes sociais. Enquanto os mais ricos vivem nos lugares mais altos da floresta, os mais pobres ficam nos lugares mais baixos e onde o sol mal ilumina.

Ark é um menino cheio de responsabilidades e me surpreendi com suas iniciativas. Mas assim como muitos, ele tem medo de não conseguir o que planeja e não tem vergonha de demonstrar isso. A narrativa segue de uma forma surpreendente enquanto acompanhamos Ark e Mucum - esse outro é simplesmente uma figura e gostei muitíssimo dessa dupla. Também há personagens bem malvados que são capazes das mais atrocidades possíveis.

Apesar desse livro ser o primeiro de uma série, ele tem começo, meio e fim. O autor deixa alguns pontos soltos para a continuação e conseguimos imaginar o que poderá vir a acontecer.

Andrew conseguiu construir uma história única e a cada página eu ficava com mais ansiedade de conhecer mais sobre Arborium e a floresta dos corvos, as crenças e histórias que os mais velhos contam sobre esses serem enormes e terríveis, na história, são interessantíssimas e é claro que eu queria saber tudo sobre eles. Também nos mostra a verdadeira força da amizade e por mais que a situação esteja feia, sempre podemos contar com nossos amigos e eu me derreto toda com isso.

Se você quer uma história que engloba todos os sentimentos, leia Floresta dos corvos que você não vai se arrepender.

Resenha original em: http://www.colinadotordo.com/2012/10/floresta-dos-corvos-por-andrew-peters.html
books lover 05/02/2013minha estante
vc esta totalmente certa! eh impressionante como as reviravoltas acontece, e como alguns seres se sacrificam para salvar um amigo... VC TAH D PARABENSSSS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




Sabrina 04/12/2012

Haja Imaginação!
Um livro repleto de criatividade. O livro é impressionante, no começo é meio embaraçoso, até tomar a forma da sua imaginação, e então,se tornar em uma leitura gostosa.
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Sheila 15/11/2012

Resenha: Floresta dos Corvos
Oi pessoas! Como estão? Espero que todo mundo indo muito bem! Hoje vim apresentar a vocês um lançamento de literatura fantástica lançado pela intrínseca, "Floresta dos corvos". Ark, personagem principal da trama, é apenas um adolescente com um pai doente e recursos financeiros seriamente limitados, que precisa assumir o lugar do pai como encanador para sobreviver e dar auxílio a sua família.

"Ark repassou o dia em sua mente. Apenas mais um esgoto entupido, dissera seu patrão, sem querer sujar as mãos brancas e limpas. Você pode resolver isso, Arktorious Malikum. É um trabalho. Na verdade, é um "grande trabalho"! E, convenhamos, você já é marrom ... então, enfiar a mão em uma grande pilha daquilo não vai fazer muita diferença! O homem riu da própria piada. Era o que sempre fazia. Mas aquilo não era motivo de riso."

A princípio, pode parecer uma estória comum, de um garoto vivendo em uma sociedade de desigualdades sociais. Só que Ark não vive em uma cidade, não do que convencionalmente chamamos assim. Ark vive em árvores. Na verdade, as últimas árvores que restam no mundo. Junto com seu povo, os Dendrianos, Ark percorre as árvores da ilha de Arborium desde que se lembra, e a terra lá embaixo é motivo de lendas e muito medo por parte do povo desta cidade suspensa.

Mas o que começa com um dia normal, promete transformar-se numa caçada de vida ou morte, e uma aventura sem precedentes. Acontece que, fora de Arborium, existem outras cidades, mas todas elas de vidro e metal - apesar de que Ark não entende muito bem o que isso venha a ser. Na sordina, espreita o vasto império de Maw, que interessa-se pelas árvores de Arborium. Afinal, num mundo sem árvores, cada lasca de madeira vale muito mais que seu peso em ouro.

Enquanto Ark consertava os esgotos de um político poderoso de sua terra, conselheiro do Rei, acaba escutando planos que nunca deveria ter presenciado: uma enviada do império de Maw aliando-se ao conselheiro para invadir as terras (opa, os trocos suspensos!) de Arborium, exaurindo suas florestas e fazendo o povo trabalhar como escravo.

"Sua mente disparava. O que ele ouvira na área de serviço era uma sentença de morte. Precisava fazer alguma coisa, mas o quê? (...) Palácios grandiosos de vidro espelhado e máquinas de metal que voavam. Para a maioria dos dendrianos, o império distante era mais como um rumor, uma história que espreitava em seus sonhos. Agora esses sonhos, esses pesadelos, estavam prestes a ganhar vida. Pelo que ele ouvira mais cedo, Maw mais parecia um monstro horrível e guloso, ávido por engolir sua pequena ilha e cuspir os pedaços."

Agora, Ark terá que correr contra o tempo, já que o ataque está previsto para acontecer em sua tradicional festa da Colheita - ou seja, dali a cinco dias. Com a ajuda de seu colega de trabalho Mucum - que acaba virando um sincero e bravo amigo - e outras pessoas que encontra por sua jornada rumo ao castelo do rei Quercus, Ark terá de empreender uma jornada surpreendente para salvar a si mesmo, sua família, e todo o estilo de vida de um povo, que conseguiu encontrar uma forma de viver em comunhão com a natureza.

Devo confessar que me apaixonei pela capa. Se a foto aqui em cima é bonita, vocês deveriam ver a original que eu tenho em mãos! Simplesmente fabulosa, cheia de detalhes, e que nos fazem entender melhor algumas das passagens do livro, visualizá-las de forma mais concreta - os encanamentos, por exemplo. Fazia muito tempo que não me deparava com uma capa que me encantasse tanto!

A estória em si é leve, muito bem escrita, faz com que a leitura flua, e quando você percebe o livro já está nas últimas páginas. Apesar de ser mais infanto-juvenil, não deixa de ser uma narrativa interessante e encantadora, que emociona mas também nos faz rir em algumas passagens.

Fora que a ideia do povo das árvores me parece claramente conter uma alusão ao esgotamento de nossos recursos naturais, a ambição desmedida do ser humano, que leva a utilização sem consciência e em pouco tempo do que a natureza leva as vezes milhares de anos para criar em seu processo paciente. Ou seja, uma forma de pensarmos a repeito de ecologia e preservação ambiental. Recomendo!
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PaulinhaGuedes 12/11/2012

Floresta dos Corvos
Tudo que eu posso dizer é que esse livro se resume a muita, mais muita aventura; eu não ficava tão empolgada assim desde Harry Potter!
É uma história muito bem elaborada, e incrível! Tenho muita sorte de ter ganho ele, se tornou um dos meus favoritos. Super recomendo! Estou ansiosa para ver os próximos ;D
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