Resenhas - A sobrinha do poeta

Ester 05/05/2023

Uma leitura que me surpreendeu bastante. Há um mistério na narrativa e somos convidadas a descobri-lo por meio de certas pistas.

"Corte e costura é o que se precisa fazer, no molde com as palavras" (p. 16).

Malu.Ferreira 19/03/2022

Sou leitura. Portanto, sou livre
Fazia tempo que eu não lia um livro tão leve e gostosinho assim. Que história linda, que ensinamentos incríveis! É tão lindo e especial de ver o carinho da Leudegaria pela leitura, o plot é incrível. Que livro mais rico, aquele tipo de livro que aquece o coraçãozinho

saintastes 08/04/2021

?sou leitora. portanto, sou livre.?
ao mesmo tempo que esse livro aqueceu o meu coração com sua história leve e bonita, também me fez refletir sobre a atual situação do Brasil em relação ao acesso a literatura.

observando dos moradores da pequena Dores do Indaiá e a construção do contato deles com os livros na história, é impossível não reforçar o impacto que a escrita causa na vida das pessoas ? mesmo as mais céticas, relutantes e, principalmente, aquelas que o governo insiste em reforçar como "incapazes" de apreciar a cultura. a mudança que aquelas frases anônimas nos livros, as palavras cuidadosamente pesquisadas no dicionário e a ambição de uma bibliotecária que ama o que faz causam na vidas da população é tão palpável e real que chega a emocionar. como podem querer privar de alguém um sentimento tão digno como o da leitura?

independente de todo esse debate que o livro gerou em mim, eu definitivamente adorei a trama e cada personagem apresentado nela. as ilustrações então, deram um aspecto ainda mais aconchegante para a história.

p.s: não consigo parar de imaginar a cena em que eu e Leodegária tomamos café com biscoitos de queijo enquanto falamos mal do governo!

_MM_ 21/08/2023

Patrimônio Brasileiro
A sobrinha do poeta. E com certeza um dos livros que mais me surpreendeu até hoje, não achava que eu ia gostar tanto.

A história é a seguinte:Leodegâria trabalha em uma biblioteca escolar. E em meio a isso,tenta descobrir quem está escrevendo nós livros da biblioteca. Você não só vai acompanhar esse mistério, mais como isso afeta nós moradores locais e desperta a curiosidade da leitura. O livro ainda aborda temas como: abuso sexual, relacionamento abusivo, machismo, preconceitos e problemas psicológico.

Uma coisa que eu aprendi lendo esse livro,e que devemos valoriza a literatura brasileira. Passamos a maioria do tempo desprezando o nosso país e nunca exaltando uma das coisas que nós brasileiros mais amamos que é a literatura.

Anna Clara 27/04/2022

Levinho
Livro levinho, a narrativa se passa em uma cidadezinha chamada Dores do Indaiá MG.
Basicamente fala de um mistério na biblioteca da cidade, em que em uma das prateleiras aparece um "segredo" na página de um determinado livro, e vai acontecendo com frequência, e o escritor escreve com canetinha iriscor.

Esse fato passa a chamar a atenção da cidade, e a biblioteca começa a ser visitada constantemente: pessoas começam a ler o dicionário para saber o significado das palavras que aparecem nas frases dos livros, e essa gente simples que não gostava de ler ou que não tinha interesse passa a gostar, e a biblioteca está sempre cheia de pessoas.

Segredos, coisas comuns, fatos tristes que acontecem na sociedade brasileira , e a história da bibliotecária sobrinha do poeta.

É legal de ler, embora achei complicada a leitura, consegui terminar!

Maria 31/08/2020

Já falo da trilogia completa
Eu adorei esse livro tanto quanto os outros dois. A escrita da Stella é maravilhosa e a leitura é bem fluida, não me cansei nem um pouco lendo.
Amo os três livros e irei carregar no meu coração a menina com vários nomes, a sobrinha de um poeta e três gêmeas que se vestiam de Verde, Rosa e azul.
Tive a oportunidade de conhecer a autora e ela é muito simpática, adoraria vê-la de novo...

Karol507 07/12/2023

- um livro muito bom para se sentir dentro da história.
Foi um livro muito divertido, com mistério que eu gostei bastante!

A história conta, que em uma biblioteca de uma escola de alguma forma os livros começam a apresentar anotações feitas a mão, mas que ninguém sabe que está a fazer isso.

O que é mais interessante é que não vamos apenas acompanhar o mistério mas também os relatos e opiniões dos moradores locais e como isso os afeta de alguma maneira.

O livro retrata alguns temas que podem ser sensíveis para algumas pessoas, mas no final não deixa de ser uma obra brasileira maravilhosa!

Super recomendo, eu gostei muito, foi muito bom ler esse livro.

Obrigada, Stella Maris Rezende, por este livro tão bom e incrível e a escrita maravilhosa me fazendo me aprofundar mais e mais no livro.

- Com Carinho, uma apaixonada por livros de mistério com uma pegada de poesia.

Altamente Ácido 04/07/2013

A trilogia mineira de Stella Maris Rezende
Veio lá de Dores do Indaiá essa Stella Maris Rezende. Estudou, escreveu livros, ganhou prêmios e até programa de TV ela foi caçar de arrumar. Vê se pode um trem desses?!

Bem, mas não é só dela que quero falar aqui. O que eu quero mesmo é contar pra vocês sobre uma certa trilogia livrística que essa mineira andou lançado país afora, com a ajuda de uma tal Globo Livros. Editora grande. Tem até o mesmo nome daquele canal das novelas, sabe? Então.

Toma nota aí: A Mocinha do Mercado Central é o primeiro dos três, de 2011. Ganhou o tal do prêmio Jabuti, que dizem ser a mais importante premiação literária do Brasil. O segundo é A sobrinha do Poeta, de 2012. Bonitinho e com a capa verde. Anotou? O terceiro, desse ano, é As gêmeas da família. Uma gracinha que só.

site: http://www.altamenteacido.com.br/livros_hq/a-trilogia-mineira-de-stella-maris-rezende

Universo dos Le 09/10/2013

Em "A Sobrinha do Poeta" somos conduzidos a uma envolvente e misteriosa trama que se passa na cidade de Dores do Indaiá. Quando escritos misteriosos começaram a aparecer nos livros da "sexta prateleira de baixo para cima da sexta estante diante da janela de vidro", os moradores da cidade ficaram agitados, preocupados e ansiosos para saber quem era o verdadeiro responsável por aquele ato.


"O tempo foi passando. O caso dos escritos nos livros da sexta estante e sua sexta prateleira de baixo para cima diante da janela de bisotê foi se espalhando por Dores inteira.
Dores inteira diante da janela de vidro bisotê".

Alguns só pensavam em descobrir, outros tinham certeza de que a proeza era da Leodegária, a única que realmente se interessava por livros na cidade e que era sobrinha do poeta Emílio Moura. Enquanto isso, um menino começou a ter pesadelos com os acontecimentos, que na visão da diretora da biblioteca eram uma violação ao patrimônio público.

"Leodegária pensou em dizer: não acho bom uma pessoa escrever com canetinha iriscor num livros da biblioteca da escola de Dores, mas o mais grave é que há poucos leitores em Dores. Daí, a gente saber que temos um leitor que também gosta de escrever dá um alívio sabe? O erro passa a não ser tão grave assim. Precisamos olhar tudo isso com outros olhos. O mais importante é o incondicional direito de ler e escrever".

Com um narrativa poética e repleta de características da linguagem mineira, a história se desenvolve de forma extremamente agradável e lúdica. Ao mesmo tempo em que apresenta os acontecimentos gerados pelos textos que apareciam nos livros, Stella permeia o psicológico dos personagens e nos mostra a essência dos conflitos da alma humana.

O gostoso dessa obra é que o mistério permanece até o final e a sensação de não saber quem é o grande responsável por toda aquela agitação instiga, prende a atenção e não nos permite largar o livro.


"A pista era um mistério. Ele só saberia que aquela era a indicação orientação resposta quando a lesse com o olhar de alguém que lê as palavras pelo simples prazer de lê-las, por causa do som das palavras, por causa da música das palavras, pela simples existência das palavras, (...)".

Também é importante mencionar que o livro demonstra a importância e as maravilhas da leitura, o que é essencial para desenvolver o gosto das crianças pelos livros.

Destaques:

- No livro encontramos a íntegra do poema A Casa, de Emílio Moura e ao longo da história versos do mesmo são colocados no texto.

- O livro ganhou o prêmio "Bolsa para autores com obra em fase de construção", da Fundação Biblioteca Nacional.

DETALHES E FOTOS DA EDIÇÃO NO BLOG:

site: http://www.universodosleitores.com/2013/10/infanto-juvenil-literatura-sensivel-e.html

Duda 15/05/2023

Que livro bomm!!
No início não me interessei muito mas depois não consegui parar de ler!
A autora soube fazer um ótimo mistério, e ao mesmo tempo colocou momentos que me fizeram refletir,como no momento em que é citado o livro em branco - "Cada vida é um livro em branco,cada vida é um livro do destino. Tome cuidado com o seu destino,com a sua vida. Não deixe que alguém tome conta da sua vida, do seu destino. O seu livro,quem deve escrever é você."

Dei muitas risadas,pensei na vida e lembrei mais uma vez porque amo tanto os livros.



Alguns trechos que gostei:

"Maravilha o que algumas palavras,ditas de uma certa forma, podem fazer na cabeça e no coração das pessoas."

"Quem gosta de escrever,um dia ou outro volta a escrever, sabe? É uma febre. Uma obsessão. Quase uma loucura."

"Sou leitora. Portanto, sou livre."

"Que cega. Louca procura.
Cega, cega. Imaginar-te tão perto,e sentir-te longe, longe, cada vez mais longe."

"- Cândida,motivo pra ser triste é o que não falta.
- Motivo pra ser alegre a gente inventa,viu,pai?"

"O sentimento é uma coisa comandante"

Ludmila Santos 10/04/2024

O livro é muito bom. Os personagens são muito bem descritos,com bastante suspense e traz reflexões bem profundas em certas frases do livro.