V de Vingança

V de Vingança Alan Moore




Resenhas - V de Vingança


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Lucas 24/10/2021

"People shouldn't be afraid of their government. Governments should be afraid of their people."

"Behind this mask there is more than just flesh. Beneath this mask there is an idea... and ideas are bulletproof."
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Jaque 17/10/2021

" Espero que o mundo mude, que as coisas melhorem, e que, um dia, as rosas voltem".

É na esperança de que as rosas voltem e que o mundo possa ser reconstruído por uma sociedade melhor, que o justiceiro com a máscara de Guy Fawkes conhecido como V, atua para tentar derrubar um regime totalitário de uma Londres em meados da década de 80, marcada pela ausência de liberdade, violência para com os considerados rebeldes e opressão da maioria como elemento primordial para manter o sistema.

O roteiro de Alan Moore em conjunto com a arte produzida por David Lloyd, teve como resultado final uma narrativa fascinante, pois ao mesmo tempo que é fictícia, é composta de elementos com forte base na nossa história recente.

A Inglaterra fascista de V de Vingança é marcada pela presença de Campos de " readaptação" como o de Larkhill, destino macabro para onde eram mandados os indesejáveis ( negros, gays, lésbicas e opositores do governo) que seriam vítimas de experimentos científicos. As práticas de tortura, censura e veiculação de notícias falsas dão a tônica do " vil cabaré" que o nosso não herói mascarado tenta combater, utilizando-se de práticas muito similares a de seus inimigos.

A história de Valérie, foi pra mim um dos pontos especiais da narrativa, e me fez refletir sobre o motivo de continuarmos a lutar pelas causas que achamos importantes, mesmo quando os tempos tornam essa luta um risco para nossas vidas. A resposta de Valérie, nos diz que é necessário continuar, pois a liberdade de ser o que somos " é pequeno e frágil e é a única coisa no mundo que ainda vale a pena se ter".

" É estranho que minha vida possa acabar neste lugar horrível, mas, por três anos , eu recebi rosas e não tive que prestar contas a ninguém"...
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Wesley 20/09/2021

Uma ficção realista...
Com certeza um dos meus personagens preferidos da ficção, V mostra uma história maravilhosa sobre política e como diante do desespero todo um povo "entregam" a sua liberdade a quem "traz" a solução para o problema causador desse desespero e infelizmente essa história continua acontecendo no nosso mundo real.
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João Viktor 05/09/2021

"Lembrem, lembrem o cinco de novembro"
Eu não sou muito fã do conceito de uma hq "obrigatória", mas se tem uma que merece esse título é V de Vingança.
Recomendo não só pra quem é fã de quadrinhos, mas pra qualquer um que esteja interessado no anarquismo e anti-fascismo.
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Lucas Lobo 26/08/2021

Ideias são a prova de balas.
Nessa HQ é possível notar influências de 1984 de George Orwell, Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley, Fahrenheit 451 de Ray Bradbury e até ideias de Kropotkin. V simboliza o espírito revolucionário que não se curva ao totalitarismo, o ideal que é maior do que pautas individuais. É aquela fagulha que te incita a questionar e a querer transformar os sistemas opressores institucionais, sociais e culturais.

O V é um Justiceiro Anarquista que está na busca por destruir o governo. A forma como ele faz isso é bem interessante.
Ele tem a ajuda da Evey, uma mulher que ele conhece no começo e que se aproxima do V no decorrer da história.

"Você pretendia me matar? Não há carne ou sangue dentro desse manto para morrerem. Há apenas uma ideia. Ideias são a prova de balas."
brunaponce 26/08/2021minha estante
Alan Moore, muito talentoso!


Lucas Lobo 26/08/2021minha estante
Sim, já fez várias obras primas. V de vingança é uma delas.




Clari.Monise 22/08/2021

Essa HQ é perfeita!
Ela é poética, romântica, sanguinária, incrível em cada detalhe. Pelamordedeus leiam!!!
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Manu 21/08/2021

Sympathy of the Anarchy
Reescrevendo o título da canção icônica dos Stones, ?Sympathy of the Devil? - que tem seu trecho citada por V. em um de seus assassinatos - V de Vingança é um clássico exemplo de obra com caráter atemporal por trazer nela uma sociedade com um estado totalitário que priva a liberdade de seu povo.

A importância da HQ, principalmente em seu contexto histórico, a fez se tornar uma das mais emblemáticas narrativas de protesto que se conhece. A máscara de Guy Fawkes se tornou a mais icônica máscara da cultura pop, e quem ver já a associa com algum movimento de revolução por parte de um povo oprimido. V de Vingança, então, ganha pontos quando se pensa na sua importância temática e histórica.

V. e Evey são personagens muito bem trabalhados e a relação entre ambos também é de se destacar. O que me fez muitas vezes pouco imergir a narrativa é a quantidade de personagem secundário e suas diversas funções na narrativa, as vezes ficava perdido no que se refere quem era quem. Os órgãos públicos midiáticos e suas divisões (com nomes de partes do corpo humano) foram poucos esclarecidos por Alan Moore nessa obra. Isso me afetou negativamente.

Talvez também por eu já conhecer e me interessar por histórias distópicas, já imaginava o caminho que a história iria tomar e alguns segredos que a mesma traz em flashbacks. Estado totalitário que é contra as minorias e censura a liberdade do povo até que alguém desperte essa população dessa situação crítica.

Mas V. é um personagem muito f*da e todas as vezes que ele não aparecia eu sentia falta. Alan Moore o desenvolve de forma convincente, como um anti-herói dos mais memoráveis. O que ele passou e o seu real objetivo geram bastante empatia por parte do leitor.

É uma história envolvente e crítica acima de tudo. É um olhar que não devemos perder, por mais impotentes que sejamos diante um governo desonesto: nós temos força para mudar. Cabe a nós, inteligentemente, utilizar os recursos que estão à nossa disposição.
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Sid 20/08/2021

Não estou entendendo, V
É a frase que nos acompanha durante grande parte da história, mas quando as pontas começam a se ligar, meu amigo, é como se uma explosão atingisse a gente. Que história incrível!
Depois de ler Watchmen, me dispus logo a ler outras obras do autor e foi uma escolha certa, o cara é um mestre na produção de histórias.
Aqui nós lidamos com uma sociedade distópica típica (vigilância, governo autoritário, etc) onde V, um personagem que deu origem a muitos clichês que vemos hoje em dia, se apresenta desde cedo como uma figura misteriosa e visionária.
A construção social e política da obra é tão crível que várias vezes me peguei pensando em quanto tempo o autor demorou pra elaborar tudo isso.
A arte é excelente e nem percebemos a transição entre os capítulos. É quase como se fosse um "take único", um filme em plano sequência. Depois que se começa a ler, não existe vontade de parar haha.
É uma leitura muito peculiar e a experiência com a HQ vai ser diferente pra todos, levanto em conta os diferentes aspectos sociais e políticos presentes.
Enfim, recomendo demais a todos!!!
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Bruna.Seno 17/08/2021

Um justo temor de um regime totalitário fascista.
Comparado com watchmen, outra obra do autor, a trama de v de vingança ainda é bem objetiva. Não existem grandes viradas dramáticas, mas uma única linha narrativa que culmina no ponto final magnífico. Essa obra é o grito contra o totalitarismo e o controle, concordando ou não com a ideologia de V. A ordem pode não surgir da desordem, ou a obediência nem sempre pode ser voluntária, como prega o protagosnita,mas algo que é indiscutível à qualquer leitor seja qual for suas ideias é a inviolabilidade da liberdade humana. Uma pitada de delicadeza em uma estória tão dura, é a carta de Valérie, é terna, e cumpre sua missão de despertar empatia no leitor mais frio. A carta também confere uma humanidade ao personagem V, difícil de ser percebida nele como um todo.
O mais interessante é que estórias como V, e the haidmaids tale sempre apresentam um justíssimo temor que o conservadorismo cristão instale um regime fascista totalitário, mas a história nos prova, que regimes totalitários tendem a nascer de outras crenças e ideologias.
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Felipe.Camargo 15/08/2021

101° Livro do ano: V de Vingança de Allan Moore e David Lloyd

Recorde!!

Este livro é muito especial para mim, primeiramente porque V é o meu herói preferido... Além de ser meu centésimo primeiro livro, superando o maior número de livros lidos em um ano.

Sobre a história, vemos um justiceiro lutando contra uma sociedade totalitária em uma Londres apocalíptica. Além de um enredo fascinante, os desenhos são verdadeiras obras-primas!

A partir da leitura da HQ, consegui perceber que adaptação do filme não fica muito aquém, o que fez valer muito a leitura!
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Well 13/08/2021

"Ideias são a prova de balas"
A história em quadrinhos V de Vingança (V for Vendetta) é uma poderosa e aterradora história sobre a perda de liberdade e cidadania em um mundo totalitário imaginário que evoca, a todo tempo, elementos da nossa própria realidade.
V de Vingança, dos ingleses Alan Moore e David Lloyd, foi publicado em dez edições, de março de 1982 a maio de 1989. Sua publicação ocorreu sob o governo da primeira ministra Margaret Thatcher, marcado por uma política autoritária e conservadora. Tempos em que o próprio Estado disseminava através da mídia o temor de uma guerra nuclear, em um cenário de profundas incertezas sobre o futuro.
Temas como a homossexualidade, ascensão de minorias, poder policial e uma infinidade de assuntos sensíveis à época foram retratados nessa história.
A história se passa em uma Inglaterra do futuro, na década de 90, após uma terceira guerra mundial, assolada pelo caos. Um governo autoritário surge para estabelecer a ordem, através de manipulações políticas e ideológicas de um partido fascista, que caça direitos civis e impõe uma forte censura nos meios de comunicações, reprimindo violentamente os seus opositores.
Assim como na obra de George Orwell, 1984, em V de Vingança o Estado vigia e persegue os cidadãos. Os instrumentos da exceção são variados: toques de recolher, notícias proibidas, censura generalizada, agentes do Estado servindo como ?olhos?, ?ouvidos?, ?narizes? e ?dedos? de um governo fascista controlador. Na propaganda oficial, estampada pelos muros da cidade onde se passa a trama, lê-se o seguinte: ?Força através da pureza; pureza através da fé?. A força do Estado é colocada a serviço de uma só verdade, a verdade do governo. Toda divergência é submetida a um processo violento de purificação. Aqueles que se opunham ao governo eram enviados ao que na história são chamados de campos de readaptação, onde eram interrogados, torturados e serviam de cobaias para experimentos e construção de armas biológicas.
O personagem principal da trama é V, uma figura que se apresenta sempre mascarada, sem que seu verdadeiro nome, gênero ou qualquer característica física sejam revelados. Porém pra todo esse mistério, tem um grande propósito no final.
De todos os personagens de quadradinhos. V, para mim é o melhor de todos.
O fato de não sabermos quem é V é essencial para a trama e o mais fascinante é que apenas pela mídia do quadrinho que é possível colocar este personagem desta maneira, sem definições, um ser completamente misterioso, apenas uma ideia.
Após uma guerra nuclear, Adam Susan, o ditador no enredo, surge como uma esperança de retorno à vida ?normal?. Porém, a partir do momento que o poder soberano está nas mãos do ditador, ele revela seu caráter conservador e autoritário, normalizando a exceção na forma de um Estado totalitário e excludente.
A história está permeada por elementos simbólicos e circunstâncias que fornecem um excelente material de reflexão sobre conceitos políticos: de um lado a composição de um Estado de exceção na forma de um governo autoritário e ditatorial, de outra a luta pela liberdade travada por um anti-herói que não vê outro caminho senão o do terrorismo e o da anarquia.
É dentro dessa crítica explícita ao governo que a imagem de V surge como símbolo de luta contra os Estados e o sistema político.
Bruna.Seno 17/08/2021minha estante
A interação entre V e evey parece uma analogia de uma pessoa que é coptada por uma ideia, que adere a uma causa, tendo em vista que o V, é o símbolo de uma ideia.


Well 18/08/2021minha estante
Concordo completamente com você. Realmente eu não tinha parado para refletir sobre isso.




Wania Cris 10/08/2021

Ideias são à prova de balas
Toda a genialidade de Alan Moore sob os olhos de David Lloyd, V de Vingança só pode ser considerada uma obra prima visual, menos que isso seria uma afronta.

Com uma temática cada vez mais atual, lamentavelmente, a HQ mostra que conteúdo de qualidade pode, sim, vir em cores.
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Cami 12/07/2021

Em um mundo distopico, onde o governo é totalitário e fascista, um homem (ou melhor uma ideia) de codinome V, busca vingança contra o totalitarismo governamental de seu país, plantando a semente da esperança para a liberdade e destruindo as estruturas daqueles que o machucaram.


Genial, essa é a palavra que representa essa história. Inteligente, complexo, interessante, esse é o V, um personagem profundo e maravilhoso. Eu gostei muito das reflexões e dos temas que o autor propõe, as referências a cultura pop são incríveis, o final é fenomenal. A história tem muita qualidade, nenhuma ponta solta, as metáforas são muito interessantes. Mas esse é um dos raros casos que eu vou ter que comentar que a adaptação me agradou mais, se a hq é excepcional, o filme é perfeito.
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Rodrigo 05/07/2021

Leitura obrigatória
Aterradora e poderosa história sobre o quanto os governos totalitários procuram sufocar a individualidade para se manter no poder, e o quanto no seio de um movimento deste pode surgir a semente da mudança.
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