Butterfly

Butterfly Kathryn Harvey




Resenhas - Butterfly


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Leonardo Drozino 16/01/2013

Butterfly me chamou a atenção desde quando vi a capa e a sinopse, e quando li, pensei que estava com um livro foda em mãos. E eu estava certo. Butterfly foi um dos melhores livros que li em 2012.

Butterfly é um livro composto por várias histórias com personagens variados, e todas as histórias são ligadas a uma única coisa: O clube Butterfly. Lugar esse, em que as mulheres convidadas a se juntarem são livres para tornar realidade todas as suas fantasias sexuais.

Cada uma das personagens dessa história são fantásticas de acompanhar. Linda, a médica frustrada sexualmente; Trudie, a engenheira que busca o homem que a satisfaça no sentido intelectual, quanto sexual; Jessica, uma advogada de sucesso sendo submissa e oprimida pelo marido.

E há também mais uma personagem, a protagonista. A jornada dela é a linha pelo qual é custurado todos os dramas de Butterfly.

O livro é tachado como erótico, mas em comparação com as 50 Chibatadas na boa escrita e suas crias, ele não tem cenas de sexo repetitivas a cada duas páginas. Acredito que li umas 5 ao longo das 500 páginas do livro. E todas são completamente diferentes do que já vi. São sentimentais, quentes, bem escritas e realistas, por mais estranho que seja colocar essa palavra em um livro que trata de fantasias.

Um trecho do livro:
- Quando quiser fazer amor com uma mulher no futuro - disse ela com suavidade, acariciando-o e deixando-o excitado novamente -, não abra tanto as pernas dela como fez comigo. Aproxime-as, para que elas quase se toquem. Assim. Viu? Você ainda consegue me penetrar, mas agora eu consigo sentir. E a sensação é muito boa, Jamie.
Ele estava começando a relaxar. Deixando o orgulho ferido de lado, ele a deixou guiá-lo, percebendo de fato que estava tendo mais prazer com o que ela lhe ensinava do que com o seu desempenho sexual costumeiro. Ele a sentia melhor, era um ajuste mais estreito, e havia algo novo naquilo - um calor, um tipo de proximidade que nuncasentira antes.
- Devagar - ela murmurou enquanto ele balançava o quadril. - SUAVE e lentamente.
As mulheres são mais sensíveis na abertura. Recue quase que completamente,permita-me sentir você, e entre novamente. Ah... - ela arfou. - Assim. Sim, isso mesmo...

Butterfly é sem dúvida, algo que Dan Brown teria escrito. A trama é toda intrincada, bem costurada e planejada, e cada pequeno detalhe faz uma diferença suprema.

É abordado no enredo a prostituição infantil, pedofilia, estupro pelos próprios pais, aborto e muita corrupção política e religiosa.

Uma coisa interessante, é o fato do livro ter sido publicado nos anos 80, e boa parte da trama se passar na década de 80. É interessante para conhecer um pouco de como a sociedade americana funcionava naquela época. Uma coisa chocante no livro, é a forma como as autoras utilizaram o assassinato de John F. Kennedy para criar uma história completamente insana e chocante por cima disso.

Butterfly é um livro sobre vinganças. E a vingança é um prato que se come frio, e o comparo com uma pratada de brigadeiro. Pois vocês vão se deliciar com ele.

:)
Édila 16/01/2013minha estante
livro interessante, fiquei curiosa por essa trama envolvendo vingança...ótima resenha Leo!!




Apaixonadas por 15/01/2013

Resenha por Eliane Teixeira no Blog Apaixonadas por Livros
Ao ler o primeiro livro da Trilogia de Kathryn Harvey,fiquei impressionada pela maneira como foi narrada a história,o livro foi lançado somente agora no Brasil e desde a década de noventa nos EUA ,aproveitando o gancho da autora. E.L.James e a onda de romances eróticos para lançá-lo.

O livro é muito bom,bem dosado,bem escrito,com um pouco de corrupção,erotismo,fantasia e fofoca.

Podemos ver no decorrer da história o trabalho perfeito da autora em pesquisar os fatos narrados ,com descrição dos personagens vivendo no passado,ela mescla o passado e o presente de modo natural,nos envolvendo com os personagens.

Ela mistura fatos históricos importantes,como o assassinato do Presidente John F. Kennedy com assuntos atuais.Essa narrativa que começa no presente vai se intercalando com o passado,explicando o porquê dos acontecimentos que afetam o presente.

A trama é bem interessante abordando a prostituição vivenciada pela personagem principal, Rachel,a religião como busca para ascensão social,a forma como ela narra o estupro de uma forma tão real que nos impulsiona na leitura.

O livro teve uma divulgação voltada para o erotismo,mas me deparei com um tema e leitura bem mais profundos.

A autora apresenta outros personagens secundários que fazem parte da história ,e eles são imprescindíveis para o desenvolvimento da trama,contribuindo para as cenas mais eróticas da trama.

Li diversos livros que abordam o tema,mas em Butterfly,a autora dosou as cenas de erotismo junto com a intrincada trama ,não deixando nada escondido.

Gostei da história que foi desenvolvida,o perfil de cada personagem,fazendo conhecer cada passo dado por eles,o que me decepcionou foi o final da personagem principal,mesmo assim recomendo o livro.

Site oficial da autora ( Kathyn Harvey foi o pseudônimo que a autora usou para escrever somente Butterfly) : www.barbarawood.com



Livro lançado no Brasil pela Editora Universo dos Livros
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Cyntia 04/01/2013

Nem tão erótico assim....
Classificado como um romance erótico, Butterfly tem tudo que podemos encontrar numa boa historia para se ler, menos erotismo... Talvez pegando a onda de 50 tons fosse mais fácil tua divulgação e venda com esta classificação, no entanto quem espera se estremecer na leitura de algo extremamente quente, ñ será com Butterfly que irá conseguir.

A historia é surpreendente, e conta o que existe por trás de um clube ou associação de mulheres da alta sociedade de Beverly Hills, que usam o local em busca de realizações de suas fantasias com rapazes treinados e preparado para satisfaze-las.
A trama principal corre em torno da historia de vida da criadora do Butterfly, uma história de pobreza, violência , prostituição e vingança... Paralelamente, o livro vai narrando o motivo de pelo qual algumas mulheres buscarem o clube e como esta busca pode afetar positivamente na vida de cada uma.

Butterfly é um livro que com toda certeza irá prende-lo com os olhos fixado a cada virada de pagina, com um final digno das grandes produções hollywoodianas. Vale muito a pena ler.
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Naty 28/12/2012

www.meninadabahia.com.br


- Eu disse “fantasia”. É isso que essas mulheres estão comprando.
Pág. 434


Rodeo Drive é um famoso quarteirão de Beverly Hills e um dos mais caros do mundo, com lojas exclusivas para consumidores de alto luxo. E é nesse quarteirão que a Fanelli, famosa loja masculina, fica. E no andar de cima dessa loja fica outra, mais exclusiva ainda: Butterfly. Pouquíssimas pessoas sabem de sua existência e de seu ramo de trabalho. Butterfly é um local onde todas suas fantasias virarão realidade. Um ‘bordel’ de luxo para mulheres que querem pagar por qualquer coisa que tenham vontade e a única obrigação do ‘parceiro’ é embalá-las na fantasia e as levarem ao prazer máximo.

Mas ninguém sabe quem é o dono do Butterfly, como surgiu, quem teve a ideia e porque quase ninguém sabe de sua existência. E são essas e outras perguntas que vamos descobrindo durante a leitura.

Ao longo da história, se percebe o extenso trabalho de pesquisa da autora e a leitura é como uma viagem no tempo, começando no México em 1952, passando por Texas e o assassinato do presidente John F. Kennedy, em 1963, até os dias atuais. A autora aliou fatos históricos a acontecimentos fictícios, o que ajudou a dar uma veracidade maior à história. Ela também fez uso de temas presentes a qualquer época: poder, dinheiro e religião. Até onde as pessoas vão para ter poder? E quem tem dinheiro tem o direito de abusar do poder? Religião: até onde ir por ela?

A narrativa começa no futuro presente, depois intercala os capítulos entre dois passados, um que nos mostrará o porquê de tudo ter acontecido e o outro, com os preparativos que culminou no presente. Achei a ideia o máximo. Não me perdi na história e a leitura não ficou maçante, pelo contrário. Os capítulos foram dosados na medida certa e percebi um cuidado da autora para não transformar as cenas eróticas em algo pornográfico ou chulo.

Há vários personagens secundários. E são personagens importantes, é como uma lufada de ar fresco. Eles dão pausa na trama principal para que a história não fique cansativa, além de serem responsáveis pelas cenas eróticas.

Fiz uma rápida pesquisa e descobri que esse livro foi originalmente publicado em 1988 e teve continuação, Stars. Depois a autora lançou outro livro no mesmo tema, Private Entrance - que não fazia parte da série. Em 2012, após o fenômeno 50 tons de cinza, foi feito um upgrade e os três livros publicados foram transformados em trilogia, com um novo trabalho gráfico nas capas.

Vale lembrar que Kathryn Harvey é um pseudônimo de Barbara Wood (que teve alguns livros lançados pela Record). Ela utiliza esse pseudônimo para seus livros hot.

Adorei Butterfly, de Kathryn Harvey (Universo dos livros, 520 páginas, R$ 44,90). Recomendo!

The Butterfly Trilogy:
1. Butterfly
2. Stars
3. Private Entrance
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Tribo do Livro 18/12/2012

Sexo, política e a venda fé
Resenha por Ver Sobreira

Com a chuva de onda erótica que se instauro na literatura é difícil achar algo que não seja repetitivo, mas de vez em quando encontramos tramas admiráveis. Venho afirmando em minhas últimas resenhas que envolvem temas eróticos, que aqui para nós é uma espécie de modismo se é que podemos ver por este prisma, porém lá fora é uma literatura que tem potencial de leitura. É claro que há mercado específico e por isso encontramos "lixo" e coisas boas e surpreendentes. Então vamos acrescentar Butterfly as coisas boas, diga-se de passagem muito boa.

Butterfly não é uma trama especificamente erótica e sim pontuada por erotismo e sensualidade. Na verdade a trama principal deste livro está permeada por intrigas, política e de uma certa forma religião. Este livro não é só a história de algumas mulheres que vão se divertir em um clube noturno muito sofisticado dirigido somente a elas. Ele retrata também de forma muito crua e direta a ascensão do que posteriormente seriam as igrejas eletrônicas nos EUA. O curioso é perceber como Deus tem um preço, e é só você saber o quanto pagar.

Rachel, prostituída ao 14 anos; Linda, uma cirurgiã competente; Alexis, uma pediatra; Jéssica, uma advogada da indústria do entretenimento; Trudie, uma construtora em ascensão; Beverly, uma rica filantropa; Carmem, uma contadora brilhante e Maggie, uma secretária executiva. Algumas delas nunca se viram, porém todas estas mulheres estão ligados a uma reação em cadeia que atende pelo nome de Danny Mackay. Tudo começa no início da década de 1950 e serão 35 anos de histórias interligadas. O jovem Danny Mackay construirá um império, mas para isso arrasará tudo que se interpor em seu caminho, sem nenhum escrúpulo ou piedade. E ele é impulsionado nada mais, nada menos que pelo Príncipe de Maquiavel.

E o Butterfly, onde entra nisso tudo. É um clube exclusivo para mulheres, são associadas com toda discrição. Lá toda fantasia vira realidade, as mulheres são amadas, reverenciadas, adoradas. Mas que mistério envolve a criação e a quem pertence este clube? Em um momento que há uma marcha da Igreja da Boa Vontade contra a depravação e a pornografia. Quem se arriscaria a criar um lugar deste tipo? Principalmente para satisfazer aquelas que sempre foram tratadas como objeto por uma sociedade chauvinista.

(...) as mulheres estão pagando por sexo. É um fenômeno de nossa liberação, desde que a pílula nos deu liberdade sexual. Quem haveria de pensar, vinte ou trinta anos atrás, que haveria revistas sexuais para mulheres , como a Playgirl, ou clubes de striptease?(...) Isso só serve para provar o que temos clamado o tempo inteiro: que as mulheres querem o mesmo tanto de sexo que os homens (...) pág. 433

Narrativa impressionante, bem construída e alinhavada. Personagens interessantíssimos, as histórias paralelas de cada um se chocam transformando-se num todo. Uma leitura que tem prende e por vezes você quer largar o livro e não consegue. O toque de real é tão intenso que você se perguntar se provavelmente em algum momento aquilo pode ter ocorrido. Todos os personagens vivem em uma situação limite, da qual querem se livrar para serem felizes e plenos. O enredo se edifica de uma forma simples, porém trata de histórias complexas.

Em resumo, o que você encontrará ao ler este livro não é uma história somente excitante por ter em seu tema algumas conotações eróticas, e sim por ser uma trama muito bem organizada e eletrizante. Recomendadíssimo. Não deixem de ler Butterfly.
Martha 22/03/2013minha estante
Empolguei ainda mais com sua resenha!! Já está na lista!


DanielaMG 05/04/2013minha estante
Este livro é parecido com S.E.C.R.E.T de L. Marie Adeline. Ambos muito interessantes!


Nathalia Girao 02/01/2014minha estante
Butterfly, Stars e Vip são estórias independentes ou são uma sequência da outra?




Aninha 08/12/2012

Butterfly
Adorei este livro...não é daqueles livros eróticos que só foca no erotismo, é um livro com muito mais conteúdo, com uma história muito interessante, com fatos históricos ligados ao conteúdo e com personagens muito interessantes e foca também violência, corrupção etc

Vale muito a pena ler...quando vc começa não quer mais parar...muito bom mesmo!
Doug 19/12/2012minha estante
Um curiosidade não tem romance nesse livro ou é só drama thiller mesmo ?


Doug 19/12/2012minha estante
Um curiosidade não tem romance nesse livro ou é só drama thiller mesmo ?




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