As Feiticeiras de East End

As Feiticeiras de East End Melissa de la Cruz




Resenhas - As Feiticeiras de East End


30 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Yasmin 13/03/2013

Mitologia nórdica reconstruída. Trama que consegue surpreender.

Conheci o livro ano passado no Goodreads poucos meses antes da iD anunciar seu lançamento e estava bastante curiosa para ler porque a história sugeria uma ligação com mitologia nórdica. Que apesar de fascinante ainda é menos explorada do que as demais na literatura. Adicionando o fato do lugar onde compro livros ter começado a vender os livros da editora acabei comprando rápido. Melissa de La Cruz, famosa pela série de vampiros entrega uma história peculiar, que foca em um público mais adulto com uma trama mais complicada do que aparenta.

Joanna e suas duas filhas Ingrid e Freya moram em North Hampton, um pequeno refúgio pouco atingido pela modernidade. Lá elas tentam viver com o máximo de descrição possível amargando uma proibição que dura séculos. As três sofreram na mão dos humanos quando foram descobertas antigamente e o conselho as puniu duramente proibindo-as de realizar qualquer tipo de magia. Mas tantos séculos depois as coisas finalmente começam a acontecer. Freya está noiva novamente. O destino que há muito fora previsto por Ingrid estava se realizando. O noivado com Bran teria sido perfeito se ela não tivesse conhecido Killian, o irmão de Bran, com quem divide uma conexão desconcertante. Essa situação desperta em Freya um lado seu esquecido há muito tempo e ela decide quebrar a proibição. Com isso dá força a Ingrid e a Joanna de fazerem o mesmo. Ingrid sabe que algo está acontecendo na cidade, todas as mulheres que pedem sua ajuda estão com uma massa prateada, como um parasita. Pouco a pouco o passado vem à tona, suas verdadeiras identidades e antigos conhecidos. Os Gardiner podem não ser quem dizem, e as três Beauchamp estavam há tanto tempo sem praticar magia que ficaram cegas para a realidade. O que a mansão Gardiner esconde em suas entranhas? E quem a todo custo está tentando afastá-las da verdade?

A premissa é basicamente essa, digo basicamente porque é impossível falar da história toda, pois são muitas surpresas ao longo da história. A autora insere a cada novo capítulo uma parte do mistério que envolve as três e o universo da história. Pouco a pouco vamos percebendo de onde elas vem e quem realmente é quem na trama. Melissa de La Cruz fez pequenas mudanças na mitologia nórdica, mas até agora as coisas funcionaram bem. O nome de uma das protagonistas dá a dica que o livro pode envolver mitologia nórdica, mas mesmo assim me surpreendi com os rumos que a história tomou. Narrado do ponto de vista das três Beauchamp a trama é desenvolvida num ritmo fluido que instiga o leitor.

Os personagens me agradaram. Em um primeiro momento estranhei a organização mãe e filhas, mas gostei do tom, da personalidade e da forma como a autora desenvolveu cada uma. As descrições por outro lado podem ser uma surpresa e tanto. Melissa de La Cruz não poupa cenas quentes, não são detalhadas demais, mas pode incomodar quem não estava esperando. Por isso acredito que ele deveria ser indicado como juvenil mais adulto. Já a ambientação é perfeita, todo o clima de cidade pequena a beira do mar funcionou como um ingrediente a mais na trama.

As peças do quebra-cabeça vão se formando e até os momentos finais imaginamos diversos fins para a história. Mesmo eu, que costumo antecipar o final não consegui adivinhar o que viria. O fim, mesmo sem ter um ritmo de ação consegue surpreender o leitor. As duas viradas no final deixam várias perguntas no ar. Ansiosa pela continuação. Será que veremos Loki, Balder, e mais personagens da mitologia nórdica?

Leitura rápida, agradável que instiga e surpreende o leitor em doses maiores do que o esperado. Uma forma diferente de introduzir uma história que tem como base a mitologia nórdica. Gostei do estilo da autora que até então não conhecia. A edição da iD (...)

Termine o último parágrafo em: http://www.cultivandoaleitura.com/2013/03/resenha-as-feiticeiras-de-east-end.html

Família Beauchamp - Melissa de La Cruz
1- As Feiticeiras de East End
2- Serpent's Kiss
3- Winds Of Salem

comentários(0)comente



Rafaela 23/07/2014

A historia é sobre uma família de bruxas, a mãe Joanna e as filhas Freya e Ingrid, que foram condenadas a viver sem usar seus poderes ou instrumentos mágicos. Uma serie de acontecimentos faz com que elas voltem a praticar bruxaria mesmo temendo uma retaliação do Conselho.
Ao terminar o livro é impossível não se sentir enganada pela autora, esse enredo de que são proibidas de praticar magia é historia pra boi dormir, elas praticam abertamente, Ingrid que trabalha na biblioteca da cidade atende uma fila de mulheres querendo seus amuletos e Freya trabalha em um bar onde serve porções do amor para qualquer um com dinheiro para pagar. Enfim não dá para você acreditar no receio das personagens, e na reação da comunidade, chega ao cumulo de um morto ser ressuscitado e ninguém questionar isso.
As personagens são tão clichês como a irmã super gostosa e vulgar e a outra bibliotecária que só quer saber de livros, tão fria como uma geladeira. Nem a vida amorosa turbulenta de Freya que esta noiva e transa com o cunhado na festa de noivado tem alguma emoção, é difícil acreditar que tem algum sentimento nesse triangulo amoroso alem da vontade louca de fazer sexo. Tudo no livro é raso, fútil, o pior que a autora tinha uma ideia tão original, mas que se perdeu na preguiça ou na ânsia de vender muitos livros.
Patricia 21/11/2014minha estante
Super concordo com você. Quando chegou a festa de noivado tive essa mesma crítica e também fiquei triste por ser raso, quando podia ser arrebatador pela trama. Acho que você vai curtir Saga De Bravos, feiticeiras nada Clichê. A protagonista é vidente poderosa membro e uma ordem secreta e em Avalon Merlin muitas feiticeiras descritas de um jeito novo e os triângulo é intenso e com questionamentos fortes:http://youtu.be/B2A3sMRYIwE




Jojo 10/01/2013

Não espere Anne Rice
A história é bem interessante. E como os capítulos focam em bruxas diferente, acaba-se tendo uma ótima perspectiva da visão das três personagens principais. É um bom livro de bruxas (e eu amo bruxas) e um bom primeiro livro de série, já que te deixa doido por mais. Mas... olha, achei que fosse um livro de bruxas mais sério. No final, me senti quase que lendo um YA. E, até mesmo na Saraiva, ele está na estante do infanto-juvenil. Não é como se eu tivesse ficado frustrada... Mas, sabe quando você acha que vai beber sprite e, na verdade, é água? Não é que o gosto fosse ruim, só não é aquele que você esperava.

Veredito:
Leia. Mas não espere Anne Rice.

Mais resenhas em: www.asletras.com.br
Igor 24/01/2013minha estante
Concordo com tudo que você disse, exceto com a parte do "me senti quase lendo um YA" pq afinal de contas o livro é um YA mesmo, então cumpre seu papel.


Jojo 24/01/2013minha estante
Igor, o problema foi que não achei que era um YA quando comecei a ler... Esquisito, né? rsrsrsrs


Jojo 01/02/2013minha estante
Oi, Igor! É que eu não sabia que era considerado um YA quando comecei a ler! Sequela minha...




Camis 17/11/2013

Tinha tudo pra dar certo, mas...
A família Beauchamp é mais incomum do que os vizinhos podem suspeitar. Apesar de adotarem uma imagem normal, Freya, Ingrid e Joanna são feiticeiras imortais que estão sendo castigadas por uma severa maldição do Conselho. Muitos anos atrás, quando as mulheres foram perseguidas e declaradas bruxas em uma época em que feitiçaria era crime, Freya e Ingrid acabaram sendo enforcadas pelas pessoas que antes eram seus amigos. Como imortais, as garotas renasceram pouco tempo depois, mas por terem sido tão relapsas com seus poderes ao ponto de serem descobertas pelos mortais, o Conselho declarou que como punição a família Beauchamp estaria proibida de fazer feitiços novamente, caso contrário, seriam enviadas ao Limbo por milhares de anos.

Por anos, as Beauchamp se mantiveram a surdina. Elas não praticavam mais feitiços, não celebravam mais rituais, não faziam poções e não tocavam em suas varinhas. Mas uma noite tudo mudou. Cansada de se manter alheia a tudo ao seu redor, e ter que ser somente mais uma na multidão, Freya voltou a fazer as poções de amor que tanto gostava para vender no bar em que trabalhava como deliciosos coquetéis. E logo depois dela, após terem percebido que o Conselho não tinha tomado nenhuma atitude até então, Ingrid e Joanna seguiram o mesmo caminho, a primeira fazendo os talismãs para ajudar as pessoas, e Joanna usando seus poderes para divertir Tyler, o garotinho fofo e filho da empregada da família.

Os problemas começam, no entanto, quando o amigo que Joanna ressuscitou começa a agir de forma diferente, assim como uma garota tímida e reservada é dada como desaparecida logo após consumir um coquetel de Freya que tinha o poder de deixá-la irresistível. E além de tudo isso, algo terrível acontece com o prefeito da cidade pouco depois de sua esposa ter adquirido um dos talismãs de Ingrid com o intuito de fazer dele um marido fiel novamente.

Pra falar um pouco das personagens: Freya é impulsiva, divertida, sedutora e aventureira. Seu grande dom é conseguir sentir a energia e as emoções ao seu redor e transmitir a sua para o ambiente também, mesmo sem querer. Com uma aparência próxima aos 20 anos, e sendo linda como é, Freya logo de cara conseguiu fisgar o melhor partido da cidade, seu noivo Bran Gardiner, o herdeiro de uma fortuna considerável, filantropo, e gentil. O drama de Freya começa ao conhecer Killian, o irmão pródigo de Bran que consegue despertar dentro dela um desejo insaciável, levando-a a ter um caso de amor com o seu cunhado.

Já Ingrid é mais restrita que a irmã Freya, sendo inteligente e bem comportada, e com a idade próxima aos 30 anos, seu amor verdadeiro é por livros e não homens. Possui o dom de prever o futuro com um simples olhar mais atento nas pessoas ao seu redor. Joanna é a mãe das duas, apesar de ser imortal como as duas filhas, ela aparente está beirando os sessenta ou setenta anos, com cabelos grisalhos e uma obsessão por mudar as cores das paredes da casa. A maldição despejada pelo Conselho sobre ela acabou lhe tirando um filho, e é por isso que o pequeno Tyler acaba por se tornar seu protegido em tão pouco tempo.

Minha impressão quanto a este livro é de que a autora misturou coisas demais, e não aprofundou muito em nenhuma delas. O livro se chama As Feiticeiras de East End, mas o enredo traz não somente feiticeiras, como também vampiros, zumbis e deuses. E, no fim, a impressão que dá é de que cada um deles passou batido, era só mais um personagem pra encher página. Outra coisa que não faz o menor sentido no livro é que, apesar de as mulheres estarem com uma maldição sobre suas cabeças e não poderem usar seus poderes sob pena de, se caso o Conselho descobrir, elas perderão sua imortalidade, a primeira coisa que elas fazem e anunciar aos quatro ventos que você pode ir ao bar tomar uma poção do amor, ou ir à biblioteca para curar sua infertilidade com um talismã. E até mesmo a mãe, Joanna, que deveria ser a sábia da família, ressuscita um amigo que já tinha sido dado como morto, ou seja, pra quem não poderia usar magia nem mesmo escondido, elas dão bobeira demais.

Além de não serem nada discretas, as Beauchamp são aquele tipo de feiticeiras que não merecem o poder que tem. Sabe aqueles poderes típicos dos filmes em que ela movem objetos com a mente, limpam a casa com um movimento de varinha, ou ainda trocam de roupa num simples apontar de dedo? Aquele tipo de feitiço que faz você desejar ser bruxa também? Pois é, as feiticeiras deste livro não fazem esse tipo de coisa, parece que o poder delas se resume simplesmente ao fato de fazerem poções e talismãs. Ah, e ressuscitar zumbis. Nada, nem de longe, extasiante, animador ou deslumbrante.

Os capítulos são intercalados, focando em uma feiticeira por vez, mas, sinceramente, eu passei a leitura inteira desejando que o livro tratasse somente da vida de Freya, pois as partes sobre Ingrid e Joanna (principalmente Joanna) são tremendamente sem sal. E nem se quer era pela magia de Freya que eu esperava (como já disse, essas garotas são um desperdício de poder). O que eu gostei mesmo do livro, e essa foi a única parte que gostei do livro, foi do romance secreto e proibido entre Freya e Killian, o lindo, belo, maravilho Killian. Embora, claro, a autora não tenha focado nele, mas as pequenas e intensas cenas entre os dois já eram melhores do que nada.

Creio que o problema mesmo foi que eu pensei que o livro fosse uma coisa e na verdade ele é completamente diferente. Como me interessei por essa obra somente após ter assistido o seriado Witches of East End, que supostamente é baseado neste livro, imaginei que a estória ao menos se assemelhasse com a do seriado. O que descobri, na verdade, é que, apesar do seriado ser bem fiel às personagens e suas personalidades, o enredo em si não tem nada a ver com os episódios. O seriado inclusive tem até uma personagem a mais, que no caso é a irmã de Joanna, que nem se quer existe no livro. Por ter gostado tanto de Witches of East End, eu imaginava que fosse amar As Feiticeiras de East End, e na verdade me decepcionei. O seriado tem um roteiro muito mais incrementado e emocionante do que o livro, e apesar de também misturar alguns seres mitológicos na estória, é de longe mais interessante e melhor organizado do que a versão escrita pela Melissa De La Cruz.

Já tinha tentado ler uma vez o livro Os Vampiros de Manhattan dessa mesma autora, mas o começo tinha sido tão pacato que acabei abandonando. Então, resolvi dar uma segunda chance a Melissa e iniciei a leitura de As Feiticeiras de East End. Não caracterizaria este livro como ruim, apenas como regular. Em alguns momentos nós realmente gostamos do que estamos lendo, como era o que eu sentia com Freya, mas outros são intragáveis, como a Joanna, que na minha opinião é uma personagem dispensável. Não sei se lerei a continuação dessa série, porque o final foi realmente decepcionante, mas a leitura valeu a pena por matar minha curiosidade quanto ao livro e me fez amar ainda mais a série.

"Este é o inicio do fim – ela pensou. A primeira vez fora um erro, um ato impulsivo e súbito de uma jovem tola. Desta vez, ela já sabia... e ainda assim ela tinha sucumbido. Freya retribuiu os beijos ansiosamente e caiu de cabeça dentro do abismo. (Página 167)"

site: http://nolimitedaleitura.blogspot.com.br/2013/11/as-feiticeiras-de-east-end.html
comentários(0)comente



Marcia.Lara 28/12/2022

Magia
Comecei esse livro para me distrair, entrei na história. Já estou indo atrás dos outros volumes para terminar essa saga. Uma leitura rápida e fácil. Gostei desse estilo e foi o primeiro livro dessa autora que li.
A história mistura bruxas, mitologia, lendas, com pitadas de romance e intrigas. Eu recomendo.
O livro conta a história das três mulheres da família Beauchamp, moradoras de North Hampton e parte importante da comunidade da ilha. Freya é bartender do North Inn, e responsável pelos melhores drinks da cidade. Ela vai se casar com Bran Gardiner mas está com o coração dividido entre ele e seu irmão. Ingrid é bibliotecária, extremamente inteligente, mas ?desperdiça? seus talentos em um trabalho simplório para suas habilidades, solteirona convicta e relativamente amargurada. Joanna, a mãe, é dona de casa e cuida das filhas, é tranquila, mas vive triste porque seu único filho está preso em outra dimensão. Isso mesmo, outra dimensão. Isso porque as três mulheres são muito mais do que aparentam. Elas são feiticeiras, proibidas de utilizar suas magias, e presas pela eternidade aqui na terra.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Gabu_07 17/04/2024

Minha experiência lendo essa maravilha de livro
Achei a história meio parada no começo, porém no decorrer do livro começou a ficar interessante e ter situações inusitadas e com uma certa vergonha alheia, conforme eu ia me aproximando final ficou impossível parar de ler e teve cada plot inacreditável inclusive no epílogo.
comentários(0)comente



Leticia 17/10/2015

Meia boca
Li o livro após me apaixonar pela série da Lifetime que foi cancelada Witches Of East End e sinceramente me decepcionei. Um dos raros momentos em que a série televisiva supera os livros que serviram de base.
comentários(0)comente



Dudi 13/10/2020

Enrolado até chegar o final
Eu assisti o seriado baseado no livro e gostei bastante, então estava bem curiosa para ler o livro. Acontece que o livro se mostrou totalmente diferente da série, e bem menos envolvente. O livro se inicia e se desenvolve sem revelar o que aconteceu: sabemos que mãe e filhas estão proibidas de fazer magia, que o pai das meninas foi embora e que o filho foi punido. Agora o que eles fizeram de tão ruim para receber castigos não é revelado.
O livro vai se desenvolvendo com Freya em um dilema romântico e Ingrid com uma vida tediosa. As coisas se movimentam um pouco quando elas começam a burlar o castigo e praticar pequenos atos de magia - sem que alguém do Conselho apareça e as repreendam por tais atos. Em paralelo algumas coisas estranhas acontecem: um assassinato, um desaparecimento, um suicídio e estranho fenômenos naturais.
Apesar de tudo isso, o enredo é bem parado. Eu sinceramente, só não desisti da leitura, pois havia me comprometido a passar o livro para frente e tinha alguns poucos dias para acabar a leitura. O livro se desenrola mesmo nas últimas páginas - e fica empolgante. Descobrimos a origem das bruxas, o motivo da punição, temos a revelação do que está causando os atuais eventos estranhos e o desfecho de tudo. Finalizada a história temos o epílogo que fecha o livro com chave de ouro e abre toda uma possibilidade de problemas para o próximo livro.
comentários(0)comente



books lover 23/03/2013

o que acontece do misterio?
Esse livro conta uma historia de uma familia de feiticeiras que perdeu seus instrumentos magicos por faerem algo de errado, aparentemente. Eu estou lendo ainda, mas achei o livro muito legal!!! Nao percam a chance de ler esse livro!
comentários(0)comente



Py 22/07/2013

Leitura levinha, com feiticeiras, vampiros e zumbis. Sem muitos altos e baixos, quero dizer que não é muito emocionante.
Recomendo para quem terminou o semestre agora ou quem está cansado de ler leituras difíceis. Bem legal!
comentários(0)comente



Nica 26/09/2013

As Feiticeiras de East End - Melissa de la Cruz
Esse é para os amantes de histórias de bruxas. As Feiticeiras de East End é o primeiro volume da série Familia Beauchamp, da escritora Milissa de La Cruz. A trama se passa numa cidade, em uma ilha, próxima a Nova York e narra a histórias das mulheres da família Beauchamp. São três bruxas: Joanna, a mãe; Ingrid, a filha mais velha; e Freya, a caçula. Todas convivem com os humanos há milhares de anos, porém, há muitos séculos as três foram condenadas, pela corte de Salem, a não praticarem mais bruxarias, embora continuem imortais.
Apesar de não poderem mais usar as suas habilidades tradicionais de feiticeiras, elas ainda mantinham escondido num baú todos os seus artefatos, como varinha mágica, vassoura, livros, caldeirões ... Mas diante dos problemas naturais e misteriosos que a ilha estava enfrentando, como também dos casos de doenças e mortes envolvendo as pessoas da ilha, as três resolveram desobedecer às leis impostas a elas e praticar a magia clandestinamente, para salvar a cidade de um desastre ecológico e livrar a população de uma maldição maior.
As três mulheres são bruxas do bem, vivem modestamente, trabalham na cidade e convivem normalmente com seus vizinhos, contudo, nunca perderam o hábito, e são conhecidas por suas porções, chás, e vidências, mas nada alarmante, até que resolvem arregaçar as mangas e livrar a cidade do perigo. Calma, nada de mais, elas não vão para a fogueira. Não esperem um livro arrepiante, apenas há um clima de suspense, de mistério, um tom agourento. O pressagio persegue a narrativa como uma sombra. Tá, tem vampiros, anjos caídos, zumbis, ressuscitação, uma ida ao além-túmulo, mas nada que a medrosa aqui ficasse assustada. Uma narrativa light de bruxa.
A narrativa possui uma linguagem simples, não pretende chocar, muito menos exagera na tentativa de chamar a atenção. Só senti falta de uma interação maior entre as três, apesar de serem da mesma família, viverem na mesma casa e terem uma convivência de milênios, faltou um toque de família entre elas, uma cumplicidade maior. Na verdade eu queria mais, queria saber mais sobre elas. Quem sabe nos próximos volumes eu não me satisfaça! Já estou querendo ler todos. Gostei e indico aos que não tem costume, assim como eu, ao estilo.


site: http://www.lereomelhorlazer.com/2013/08/as-feiticeiras-de-east-end-melissa-de.html
comentários(0)comente



Jéssica 22/06/2014

Acompanho a série que tem como embasamento este livro e resolvi lê-lo. Então, assim como a série o livro é ótimo, não quis fazer comparação pois no livro há personagens que na série não têm, e vice-versa, portanto, isso só torna cada um diferente e especial. Adorei, muito bom, porque gosto de histórias sobrenaturais como bruxas, deuses, anjos, demônios, entre outros.
Esperando a continuação dessa história (Escritora deu a entender que há uma continuação).
comentários(0)comente



Nu e As 1001 Nuccias 24/05/2015

Resenha - Blog "As 1001 Nuccias"
Eu já peguei livros bem escritos, mas que não me 'acenderam' e outros que me acenderam, mas ninguém gosta do autor (Paulo Coelho faz parte desse segundo grupo. Eu não sei por que odeiam tanto o cara, deve ser pelo fato de seus livros terem tantos sentimentos pessoais e lições de vida, que parecem auto-ajuda. Eu vejo isso como fator positivo, e, consequentemente, posso ser queimada na fogueira por conta desta opinião. Mas, que se dane, hoje o papo não é sobre isso.).

“As Feiticeiras” é um dos poucos livros que fazem parte de um 3º grupo: estão muito bem escritos e me deram aquela 'luz literária'.

Encontrei o livro na estante de Literatura Infanto-Juvenil, enquanto catava o último lançamento de "Heróis do Olimpo'. Só que o livro de ‘Infanto’ não tem nada. E de ‘Juvenil’, acho que tem muito pouco. Este é um dos livros que fazem parte da nova categoria YA (Young Adult, ou Jovens Adultos), cujo público compreende pessoas de 18-25 anos. Mas, cá entre nós, existem muitos jovens de 35, 42, 56 ou mesmo de 77 anos.

E por que, raios, o livro me pegou de jeito? Bem, o livro te cativa pelo jeito leve de contar a história, sob diferentes pontos de vista. A cada capítulo, há uma narradora principal, e 2 capítulos consecutivos nunca possuem a mesma narradora. Eles se alternam entre as 3 personagens principais da trama, Joanna e suas filhas, Ingrid e Freya. A história mistura bruxaria, fantasia, lendas, mitologia, tem aquele 'cadinho' de romance e intrigas, mistérios, crimes. Tudo muito bem, intrincado e explicado. Nenhuma ponta solta ou enredo desperdiçado.

A autora, Melissa de la Cruz, descreve pontos do passado das personagens, essenciais ao entendimento da história, sem perder o ritmo ou confundir com o tempo presente. Chega a fazer uma façanha que eu só vi com Stephen King, a de citar em um livro personagens de outro, com história totalmente diferente, mas interligadas. Também mantém o ar de mistério que envolve as personagens, seus dons ou poderes, sua história de vida, não explicitamente contada até que se chega ao desfecho, que é surpreendente, diga-se de passagem. Eu, realmente, não esperava pelas revelações feitas, o que é muito bom, já que eu tendo a perder a empolgação quando descubro o resultado final no meio do livro.

Milagrosamente, não achei nenhum único errinho de português! Uma salva de palma à revisão da Editora!

Em resumo, achei o livro muito, mas muito bom, de tal forma que mal posso parar de me coçar para ler a continuação da“Família Beauchamp”, "Olhos de Serpente".
E, como é minha primeira vez com a autora e eu adorei, agora irei catar outra coleção dela “Blue Bloods”, vai que me pega de jeito também, não é?

Com toda a sinceridade, dá pra apreciar muito lindamente.

Boa leitura!!

site: http://1001nuccias.blogspot.com.br/2014/11/resenha-as-feiticeiras-de-east-end.html
comentários(0)comente



Júnior 03/01/2016

Bem estranho
Okay, comecei a ler o livro pensando que seria algo sei lá, meio que Harry Potter. Não me decepcionei com a forma de magia, achei até diferente, legal.
A gente conhece logo de cara Freya que é uma garota que trabalha em um bar fazendo coquetéis, tudo que ela toca ficar maravilhosamente gostoso.

A irmã de Freya, Ingrid é especialista em feitiços que curam, que libertam, que abrem a madre das mulheres.

Tem a mãe delas tbm que tem uns poderes aí. Como uma menina disse na resenha essa história que elas não podem usar feitiço é papo pra boi dormir, elas começam a usar os seus poderes em pouco tempo de leitura.

Eu achei estranho, essa lance da autora ter misturado a literatura nórdica, foi uma surpresa pra mim, acho que teve uma revira volta enorme que deu aquela história um impulso de terminar.
comentários(0)comente



30 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR