Jonathan Strange & Mr. Norrell

Jonathan Strange & Mr. Norrell Susanna Clarke




Resenhas - Jonathan Strange & Mr. Norrell


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Lucs 24/05/2022

Nada do que eu esperava
Conheci a autora pelo seu mais recente trabalho, Piranesi. Livro curto de 250 páginas que me cativou. Quando vi que na minha lista de leitura eu havia colocado Jonathan Strange e Mr. Norrel fiquei empolgado. E fiquei mais empolgado ainda ao ler a análise dos demais leitores.

O livro está bem aquém do que eu imaginava, 890 páginas onde tudo demora a acontecer ou não acontece nada. Há mais páginas que o maior volume de Crônicas de Gelo e Fogo, e ali são centenas de personagens e núcleos de histórias.

JS&MN é um livro de ficção fantástica, porém a narrativa é comedida, a história rasteja, a magia é pouca e sem criatividade. A ideia de se fazer magia apenas lendo livros é meio estapafúrdia, notas de rodapé em excesso (ajudam na construção do mundo mas é nota de rodapé demais!), resolução da trama foi péssima.

Esse foi o livro que fez diminuir o ritmo de minha leitura esse ano, poderia ter abandonado mas eu sempre esperava algo melhor no capítulo seguinte coisa que não acontecia.
Kaylo0 25/05/2022minha estante
Assista a série da BBC, ficou muito boa.


Lucs 25/05/2022minha estante
Eu comecei a ver mas ao menos no primeiro episódio achei muito corrido e senti que suprimiram coisas que não deveriam. Mas preciso assistir tudo para opinar. Ao menos tem chance de ser melhor que o livro. Obrigado pelo comentário!


Tay 03/09/2022minha estante
Poxa :( eu tava botando no carrinho pra comprar, mas tô lendo alguns comentários que tão me deixando desanimada




Mateus 22/05/2022

Numa versão alternativa do que seria a história da Inglaterra vitoriana, em que a magia se entrelaça à política, Gilbert Norrell, mesquinho e avarento, é um sujeito extremamente solitário, crente de que é o único capaz de reviver a magia na Inglaterra e, que com o tempo, se revela um canalha de um invejoso quando encontra alguém a sua altura, o talentoso Jonathan Strange, e que logo trás para perto de si acreditando que se tornará seu discípulo e que jamais o questionará. Ledo engano.

Strange não é um herói unidimensional, consegue ser egoísta, cínico, no caminho do conhecimento acaba por afastar até mesmo a sua amada esposa, a deixando a mercê de estranhos inimigos.

Outro dos muitos e curiosos personagens é o cruel "Cavalheiro de cabelos de algodão", é o rei de Esperança Perdida, um sídhe, habitante do Belo Reino e toda a sua história é muito baseada na mitologia ao redor dos Tuatha Dé Danann, é o mais britânico dos personagens.
E, não sei vocês, mas me lembrou demais o David Bowie naquele filme "Labirinto".

Apesar das 800 páginas a leitura é agradável. Poderia ser mais objetiva, poderia. Muito da história serve para apresentar personagens que acredito levantam mais interesse dos britânicos, mas que são personagens históricos conhecidos. Como o poeta Lord Byron, rei George III, o Duque de Wellington adversário de Napoleão e cujo duelo os levará até a batalha de Waterloo.

Susanna Clarke é uma artista e desenvolve seu um mundo com bastante cuidado, o estruturando e respeitando suas regras. Quando vamos chegando próximos do final, você sente que existe ainda tanto a ser abordado, descrito, explorado! Acho que vou acabar lendo "The Ladies of Grace Adieu" em inglês mesmo.




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Marcus.Santana 13/05/2022

Desmotivante, monótono, extenso e etc...
Comprei o livro por recomendação de uma booktuber e sinceramente não gostei. A ideia do livro em si é muito boa, mas é impossível ter prazer na longa, prolixa, monótona e desinteressante leitura deste livro. A trama é boa, mas não há nada que prenda a atenção do leitor. Foi uma tortura terminar o livro, historia com paralelos desnecessários e muitas descrições que não enriquecem a trama.
Sei que o livro agrada a uns, mas também há pessoas que não gostam e eu sou uma delas.
Não recomendo, foi dinheiro mal gasto!
Lucs 24/05/2022minha estante
Acabei de ler o livro, e concordo plenamente com vc!




Fabio.Fatori 11/05/2022

Bom, não excelente
Achei o começo um pouco arrastado quando gira em torno dos personagens principais e da guerra, gostava mais das estórias secundárias, onde esses personagens teve muita relevância. melhorou do meio ao final.
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Lucas1028 19/04/2022

?Árvore fala com pedra, pedra fala com água.?
Vi alguém dizendo que esse livro, apesar das mais de 800 páginas, conseguia ser muito curto e eu não posso concordar mais. O sistema de magia empregado aqui de forma muito sutil e discreta é tão bem usado a favor da história que você se vê prendendo o fôlego em diversos momentos do livro. Vale ressaltar a astúcia da autora que consegue brincar com nossos sentimentos por certas personagens com muita maestria, ora eu odiava ora eu me identificava com as pessoas retratadas no livro. Não poderia recomendar mais! Certamente o melhor livro de fantasia que li até agora.
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Mirele 13/03/2022

Um livro extremamente britânico
Eu achei esse livro muito, mas extremamente britânico. É até um negócio engraçado de dizer, mas essa é a melhor forma de descrever. Achei muito legal o fato dele estar dividido em 3 partes diferentes e em como essas partes tem uma narrativa um pouco diferente e que faz todo sentido com o nome que elas tem. Só achei ele um livro bem lento, principalmente na primeira parte. Isso pode afastar um pouco alguns leitores, mas eu acho que essa lentidão é proposital, pq faz todo sentido com o nome e o "tema" dela.
ekatherinah 18/10/2022minha estante
O que seria algo "muito britânico"?


Mirele 18/10/2022minha estante
Então, se vc acompanha séries britânicas, umas coisas de humor britânico, já viu Dr. Who, tem exatamente essa atmosfera. Muito sarcasmo e ironia, as vezes é leeeeennnnto, sem pressa e meio pomposo. Essas coisas, mais ou menos. Mas a ideia é o livro ter bem esse ar britânico mesmo, lendo vc entende pq.


ekatherinah 18/10/2022minha estante
Ah entendi. Não costumo assistir nem ler coisas de humor britânico. Obrigada por explicar :) @Mirele




Fordito 27/12/2021

A fantasia que dá base a esse livro destoa um pouco dos clássicos do gênero. Diferente de Harry Potter, senhor dos anéis, Nárnia, dentre outros, a magia nesse livro é um elemento que está desaparecida a séculos da Inglaterra e, por conta disso, é contida, sem grandes demonstrações de sua grandiosidade. Ela é tratada mais como um objeto de estudo e debates. De um lado, Norrell, um mago extremamente teórico. Do outro, Strange, um mago que precisa encontrar meios alternativos para desenvolver sua magia. Essa tensão de ideias dá ao livro um tom acadêmico que gera inúmeras reflexões sobre educação e sobre formas de aprendizado.

Diversas questões são levantadas. A loucura é um dos elementos primordiais para o entendimento da obra e aqui é tratada de uma forma totalmente inusitada, escancarando os estigmas associados a ela. Pessoas, como Lady Pole, são tratadas como loucas. Contudo, são as pessoas que mais vivenciam a magia. O encantamento colocado sobre Lady Pole a faz der considerada louca, mas isso porque ela não consegue falar oq realmente está acontecendo. Quantas vezes a sociedade não silencia pessoas, tratando-as como loucas, especialmente mulheres? Isso só mostra o estigma associado a loucura envolto pela desigualdade de gênero.

Outro ponto relevante é a forma como a escravidão e o preconceito são desenvolvidos na trama. Stephen encarna essas questões. "O ar da Inglaterra é o ar da liberdade. É o motivo de orgulho para os ingleses que assim seja. Contudo, escravizam pessoas em outros países".
Essa passagem mostra que mesmo a Inglaterra defendendo a liberdade ainda naquela época possuía valores escravistas.

Enfim, um livro repleto de questões e com uma escrita espetacular. Um pouco demorado para desenvolver a trama, mas essa demora tem significado e acrescenta demais à obra!
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michelly.brandao.790 11/11/2021

Olha, é um livro extenso. Mais de mil páginas. Eu demorei a me conectar na leitura, mas uma vez envolvida, foi muito bom! É contada de uma forma como se tivesse ocorrido de verdade. Nos últimos 25% do livro ficou frenético e eu não consegui largar até terminar. Recomendo para quem gosta de livros sobre magia e tem tempo para ler.
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Júlia 01/11/2021

Acabou...
Eu nem sei o que dizer sobre esse livro, meu Deus...
Amei tanto essa leitura do começo ao fim, me apeguei tanto aos personagens que se tornaram quase minha família.
Susanna Clarke é um gênio!!!
Preciso digerir ainda esse final, incrível demais :')
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Patricia Pietro 11/10/2021

Eu amei ler esse livro. A estória é muito envolvente. Achei que demoraria uns 2 meses para concluir a leitura, considerando as mais de 800 páginas, mas elas passaram voando e em 3 semanas eu já tinha acabado.

Gostei da escrita peculiar e irônica da autora, que prendeu minha atenção desde o primeiro parágrafo do livro. O enredo é super interessante, os personagens são muito bem desenvolvidos, e a utilização das notas de rodapé como extensão da narrativa é genial e inovadora. Susana Clarke construiu um universo que deveria lhe render o mesmo status daquela outra escritora de livros de magia.

A obra possui um pano de fundo histórico e político real, e algumas das personalidades expoentes da época em que a estória se passa (primeira metade do século XIX), como o Duque de Wellington, Napoleão e Lorde Byron, são personagens no livro. Dentre todos os personagens, reais e fictícios, o que mais gostei foi o Childermass (Ele me lembrou muito o Aragorn, de Senhor dos Anéis, tanto pela descrição de sua aparência, quanto pelo seu comportamento taciturno). Também gostei muito de Strange, Norrell, Segundus, Lady Pole e Vinculus.

A obra também impressiona por tratar de questões pesadas de forma sutil e afiada, tecendo ótimas críticas sociais. Como exemplo, pode-se citar os diversos episódios de racismo que Stephen sofreu (a do cavalo me deixou com o coração partido), a condição de inferioridade dada às mulheres pela sociedade, e o elitismo.

Enfim, o livro é incrível do começo ao fim. Gostei da iniciativa de Childermass e Vinculus, ao final do livro. E senti muita tristeza pelo final dos dois magos. Mas o fim que leva Lascelles é coisa de gênio (tanto que demorou um pouco pra cair a minha ficha e entender o que tinha acontecido rs).
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Thales 23/09/2021

Normalmente gosto de livros nesse estilo, esse não funcionou para mim.

A escrita da autora é muito boa e ela tem um estilo já bem definido. Agora o ritmo é extremamente lento. Eu diria desnecessariamente lento. Os acontecimentos não compensam o tamanho da obra.
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Disotelo 17/09/2021

Ótima Construção Fantástica Através de Uma Narração Lenta.
Decidi ler pq uma booktuber que eu considero muito, a Verônica Valadares, falou maravilhas desse livro, embora tenha alertado que o livro demorava pra engatar.
Fiquei surpreso quando, desde o começo, eu me senti envolvido com o livro, mas minha experiência de leitura se tornou bastante arrastada quando chegou lá pelos 60%, só recuperei o ânimo quando cheguei em 75%, nessa parte o livro voltou a ser interessante pra mim e ficou ainda mais interessante um pouco antes de chegar aos 90%.
O livro peca um pouco pelo tamanho, mas diferentemente do que imaginava, nenhuma parte do livro me pareceu, de fato desnecessária, como ocorre em tantos outros casos de livros grandes, tudo fazia parte de uma construção bastante elaborada, mas, ao meu ver, faltou um pouco de objetividade.
Talvez esta aparente falta de objetividade esteja relacionada a proposta da escritora de escrever no estilo das comédias de costumes do século XIX, com o qual não estou nada habituado.
É uma fantasia bastante imaginativa, original, cheia de crítica e sarcasmo afiado, sei que muita gente discorda de mim nesse ponto, mas, pessoalmente, torço pra que da próxima vez que ler algum livro da autora, ela se afaste desse molde de comédia de costumes do século XIX a abrace uma narrativa mais eficiente, pois nota-se que a autora é possuidora de uma criatividade bastante poderosa.
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Bah 21/08/2021

Do chato ao interessante pro chato de novo.
Jonathan Strange & Mr. Norrell sem dúvidas é um livro grande. Muito chato na primeira parte, a existência do personagem como Mr. Norrell me é cansativa, o que salvava a história era os demais personagens.
A leitura é fluida e apesar do meu profundo tédio até terminar as primeiras 200 páginas, eu procurei permanecer até o fim na leitura desse calhamaço que nada me assustava, só me entediava.
Ficção histórica nunca foi um gênero que me agradava muito, mas apesar disso eu me diverti com essa leitura.
Apesar de o livro ter ficado flutuando entre tédio e o interessante, ele nunca foi cansativo.
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Márcio Gurka 15/07/2021

Magia, guerra, romance, uma baita história!
Sempre me interessei por histórias relacionadas à magia e que são ambientados em castelos e épocas antigas. Esse livro com certeza é uma baita leitura, os últimos capítulos são emocionantes e fazem você se surpreender com o desenrolar da história, que na minha opinião é bem construída, os personagens com suas características bem marcantes e a grande interação entre eles. O começo é um pouco lento, mas é esperado devido à ambientação e descrição dos personagens.
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