O Diário de Litat

O Diário de Litat Claudemir de Oliveira




Resenhas - O Diário de Litat


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Fernanda 05/06/2013

Resenha: O Diário de Litat
LINK DA RESENHA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

http://www.segredosemlivros.com/2013/06/resenha-o-diario-de-litat-claudemir-de.html

Resenha: Me encantei pela leitura leve e ágil de “O Diário de Litat”, principalmente porque, mesmo sendo do gênero de literatura fantástica, apresenta uma narrativa mais tranquila, sem muita ação e com mais emoção. Não é aquele romance que se desgasta no decorrer dos acontecimentos. Na verdade, todo o foco gira em torno do ‘amor’, mas relaciona este mesmo sentimento em todas as suas dimensões. E é exatamente nesta questão que o leitor pode extrair várias reflexões e aprender uma importante lição.

Os personagens são centrados e muito bem construídos, e nos passam uma sensação de sabedoria e humildade. Neste cenário, conhecemos Qeb e Bnus – nomes bem diferentes, por sinal – que estão praticamente, com todo o destino definidos. Os dois sempre moraram na mesma aldeia e prometeram que um dia iriam se casar. Apesar de mostrarem ter um amor verdadeiro um pelo outro, nem tudo está indo como eles haviam planejado.

“Muitas vezes, dar um passo para trás não significa desistir como se fosse sinal de fraqueza diante das dificuldades, mas sim, a serenidade de pensar na melhor maneira de se atingir um objetivo com segurança”. Pg. 133

Num ambiente governado pelos mais variados Deuses existem como era de se esperar, o Deus do bem e o do mal, e a cada ano passado, é escolhido alguém para que possa ser imortal e posteriormente adquirir os poderes do Deus que o escolheu. Adivinhou o que aconteceu? O Deus bom se chama Rum e acabou por escolher Qeb que por consequência iria ficar longe de seu amado. Bnus ficou sem chão e totalmente perdido em suas ações. Por outros acontecimentos seguintes, Bnus acabou se tornando o representante do Deus do mal – Irdasofeu. Agora ele é conhecido como ‘Nusva’ e está o oposto da pessoa boa e tranquila que um dia fora. No final das contas Qeb, representando o bem, terá que interver no caos que ele vem fazendo. Será que ela conseguirá lutar contra seu amor?

"Não saberia viver longe dela, não saberia viver sem ela. É como se seu corpo estivesse tão conectado ao meu que somos dependentes um do outro para viver e se um dia eu deixar de amá-la, é por que eu deixei de viver". Pg. 266

A história se estabeleceu de um modo intenso e criativo, porém acredito que o autor apresentou os fatos de maneira um tanto rápida, causando às vezes, uma sensação de confusão ou superficialidade. Nada que possa atrapalhar a história em si, mas é só um detalhe na narrativa. A trama é complexa e aborda todas as lutas entre o bem e o mal e para dar uma ênfase maior, o autor acrescenta um toque de mitologia, envolvendo um misticismo mais rico e instigante. Mas vamos a explicação sobre o título do livro. Você ao ler esta resenha deve estar se perguntando quem é Litat. Ele se chama Litat Dmefinos e o livro é narrado justamente por ele, que vêm de uma origem envolvendo Bnus e Qeb.

O Diário de Litat se mostra ser uma aventura sem limites, recheada de dramas e conflitos diferenciados. E o que torna a leitura mais envolvente é justamente o fato de torcermos pelo desenvolvimento dos personagens, pois é como se sofrêssemos suas angustias e batalhemos por suas conquistas. Com certeza, é mais um livro nacional que me fez ter uma leitura agradável e cativante.

LINK DA RESENHA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

http://www.segredosemlivros.com/2013/06/resenha-o-diario-de-litat-claudemir-de.html
Cristina 26/11/2013minha estante
eU QUERO....




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Joyce 26/12/2012

Resenha do Blog Entre Páginas e Sonhos
O Diário de Litat é um livro de fantasia que como o nome já diz é narrado pelo Litat, um jovem que tem dons herdados de seus avós porque desafiaram os deuses do bem e do mal em nome do amor que sentiam um pelo outro.

A história começa com a apresentação da mitologia criada pelo autor que resumidamente existem o Deus do Bem, Rum, e o Deus do Mal, Irdasofeu, além do Deus Supremo. Eles escolhiam seus representantes para a perpetuação de suas ações e quem fosse escolhido não poderia recusar. O escolhido receberia os poderes e caso realizasse as ações correspondentes podiam ganhar a vida eterna.

Numa época, os avós de Litat, Bnus e Qeb eram apaixonados um pelo outro e pretendiam se casar, porém como obra do destino, Rum, escolhe Qeb para ser sua representante, separando-os brevemente.

Bnus fica arrasado e já não sabendo mais o que fazer, resolve se apresentar a Irdasofeu para poder ganhar o vida eterna mas se esquece que se tornará uma pessoa perversa. Na luta final, o amor entre ambos vence e eles voltam a ficar juntos como era antigamente com a única diferença de terem que viverem longe de suas famílias.

Eles partem para essa viagem e conhecem outros povos, passam por grandes dificuldades e encontram um lugar perfeito para morar. Lá nasce Xofe, pai de Litat. E é aí que Litat narra sua história que nasceu com poderes de Rum e tem que decidir se seguirá seus instintos para ajudar a humanidade livrando-a do mal.

Litat passa por grandes aventuras, encontra um amor verdadeiro e tem que decidir se irá atrás dos descendentes de Irdasofeu, os chamados Genjufeus, para exterminar o mal.

Uma das partes que mais gostei foi quando Litat passa pelas cidades antigas e são descritas no livro como o Egito e Grécia. E como eu sou fascinadas pelas cidades antigas, eu amei essas citações.

A narrativa gira em torno do bem e do mal, como suas ações podem influenciar a humanidade. As aventuras apresentadas durante o livro são bem legais e dão um toque bem interessante.

A diagramação é simples com as páginas amareladas e a capa achei bem chamativa e condizente com o tema do livro.

Gostei bastante do livro e depois de um certo número de páginas já lidas, atraiu totalmente minha atenção. Recomendo para quem gosta de livros de fantasia e de informações sobre cidades antigas e mitologia.


http://entrepaginasesonhos.blogspot.com.br
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ricardo_22 02/01/2013

Resenha para o blog Over Shock
O Diário de Litat, Claudemir de Oliveira, 1ª edição, Barueri-SP: Novo Século (Novos Talentos da Literatura Brasileira), 2012, 272 páginas.

O primeiro livro de Claudemir de Oliveira a ser lançado foi O Anjo Plantador de Árvores, publicado quando o autor tinha 27 anos. Anos depois o autor paranaense concluiu o livro O Diário de Litat, lançado recentemente, apenas dez anos depois de ser concluído.
Como o título sugere, o livro é narrado por Litat Dmefinos, herdeiro de uma bonita história envolvendo Bnus e Qeb, dois jovens que cresceram juntos e prometeram assim ficar para todo o sempre. Porém os dois foram escolhidos pelos deuses para servirem em lados opostos e seguem suas missões propagando o bem e o mal. Mesmo em lados opostos, o amor prevalecerá e muita coisa acontecerá até o fim dessa história que mostra todos os lados do verdadeiro amor.

“Não encontramos todos os dias amor eterno e verdadeiro e quando achamos que encontramos, surge o sentimento da frustação por saber que no próximo amanhecer ele pode não mais estar presente, transformando-se em sonhos não realizados ou em pesadelos” (pág. 22).

Apesar de ser um livro de fantasia, o que nos dá a visão de apenas entreter o leitor, O Diário de Litat engloba situações e ensinamentos que mesmo nos dias atuais precisam estar presentes em nossa vida. Um dos principais focos do livro é mostrar as mais variadas formas de amar e ser amado, a começar pelo amor verdadeiro entre homem e mulher. Mas, aos poucos, Claudemir de Oliveira cria um cenário complexo e ao mesmo tempo muito bem estruturado para que as outras formas em que o amor se manifesta possa ser mostrado e principalmente sentido. Entre elas o amor de pais, o amor impossível e até mesmo o amor pelo próximo.
Como todo bom livro de fantasia, O Diário de Litat tem o seu próprio mundo e sua própria mitologia. Entre tudo o que existe nessa obra, o principal destaque é o envolvimento dos deuses que buscam propagar o bem e o mal. Com isso, muita coisa própria começa a diferenciar o livro de outras obras semelhantes e então percebemos todo o trabalho do autor ao estruturar a história, sem deixar que ela se perca e transformando este em um livro bem original.
Mas, ao mesmo tempo em que sua estrutura é convincente, alguns detalhes deixam a desejar, principalmente quando se trata da troca de cenários. No início da obra, quando o narrador-personagem divide a narrativa entre Bnus e Qeb, não há nada que mostre a troca de cenários. Existe ainda a troca de modos verbais, e em algumas vezes esses dois detalhes podem deixar a leitura confusa, ao menos enquanto ainda não estamos acostumados com o estilo de escrita.

“Muitas vezes, dar um passo para trás não significa desistir como se fosse sinal de fraqueza diante das dificuldades, mas sim, a serenidade de pensar na melhor maneira de se atingir um objetivo com segurança” (pág. 133).

O interessante é que percebemos uma clara evolução em O Diário de Litat, que possui sim altos e baixos, mas que acima de tudo possui histórias diferentes e em ritmos diferentes. No início recebemos uma aula sobre o mundo criado por Claudemir e acompanhamos a história de Bnus e Qeb, sendo que essa história agrada. Em seguida, Litat conta a história de seu pai e essa parte do livro é a que menos agrada, mas felizmente passa rápido e Litat começa a narrar sua própria história. A partir desse ponto, o livro se torna mais viciante e desgrudar de suas páginas é impossível, já que o narrador não apenas é o melhor personagem, como também vive as melhores aventuras em nome do amor.

Mais em: http://www.blogovershock.com.br/2012/12/resenha-125-o-diario-de-litat.html
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Rainy Girl 17/04/2013

O Diário de Litat
Resenha Original: http://the-sook.blogspot.com.br/

O poder ficava a cargo do Deus do Bem — Rum — e o Deus do Mal — Irdasofeu. Cada um escolhia se representante entre jovens de 17 a 21 anos. O Deus do Bem escolhia uma alma pura e repleta de amor, enquanto que o Deus do Mal procurava por aquela em que o ódio consumia qualquer outro sentimento existente.

No vilarejo, o bem e o mal traçavam uma linha tênue, onde algumas pessoas praticavam rituais macabros, ofertavam bens e sangue para o Deus do Mal. Mas o bem também estava presente, na forma de anjos que vinham salvar as almas puras e lutar contra a escuridão que parecia cada vez maior. Além do ódio existia o amor, e um casal compartilhava desse sentimento intensamente. Bnus e Qeb tinham que ser almas-gêmeas, pois nada explicaria melhor o amor que um sentia pelo outro.

"Não saberia viver longe dela, não saberia viver sem ela. É como se seu corpo estivesse tão conectado ao meu que somos dependentes um do outro para viver e se um dia eu deixar de amá-la, é por que eu deixei de viver". (Pág. 266)

A pureza desse sentimento é notada quando chega a hora do Deus do Bem escolher seu novo representante. Ele chega aos dois, mas informa que apenas um deles será o escolhido. Bnus fica exaltado porque não quer perder Qeb, e ela sabendo que isso poderia causar a morte de seu amado, se oferece como representante. Ao lado do Deus do Bem, Qeb ganha poderes e o dom da vida eterna, enquanto isso, Bnus continua no vilarejo e perde a vontade de viver. Ele anseia por Qeb e pela morte.

Bnus decide ficar isolado e parte para uma viagem pelas montanhas, ele começa a ficar cada vez mais doente e desmaia na entrada de uma gruta. Neste lugar, ele descobre que o Deus do Mal está escolhendo seu representante, e agora dominado pelo ódio da perda da mulher amada, Bnus decide servir o mal e ganhar a vida eterna, talvez assim, ele possa ver Qeb de novo. Mas o Deus do Mal parece ter planos bem diferentes para ele.

“Muitas vezes, dar um passo para trás não significa desistir como se fosse sinal de fraqueza diante das dificuldades, mas sim, a serenidade de pensar na melhor maneira de se atingir um objetivo com segurança”. (Pág. 133)

Em “O Diário de Litat” nos deparamos com o embate clássico entre o bem e o mal, mas abordado com uma mística diferente. A mitologia criada pelo autor é rica em detalhes, e seus personagens são muito bem construídos. O livro é dotado de uma miscelânea de sentimentos e a cada capítulo nos faz refletir sobre as ações tomadas pelos personagens e suas consequências. O autor tem uma narrativa simples, mas ao mesmo tempo instigante.
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Garibald 25/04/2013

Um livro que não deve ser apenas lido, deve ser absorvido!
Para deixar claro inicialmente, o gênero do livro é fantasia, mas não espere por batalhas épicas e guerras sangrentas, pois o foco é demonstrar o amor. Mas também não podemos confundir com um romance e esperar um casal apaixonado onde somente o amor superficial entre os dois existe no mundo, pois o livro faz menção tanto ao amor entre um homem e uma mulher como entre filhos e próximos. O Diário de Litat ensina uma verdadeira e importante lição que muitas vezes é esquecida nos dias de hoje, e que me fez parar para pensar um pouco nisso. Mas vamos à resenha.

O livro conta a estória de Bnus e Qeb, jovens de cerca de 19 anos que moram na mesma aldeia e desde jovens prometeram casar, ter filhos e viver juntos para sempre. Bnus somente tinha olhos para Qeb e seu amor era reciproco, nada poderia estragar o futuro dos dois jovens. Mas eles viviam em um mundo governado por deuses, além do deus supremo também existiam dois deuses menores, o deus Rum, considerado o deus do bem, e Irdasofeu, o deus do mal. De tempos em tempos, cada deus menor escolhia um representante na terra, conforme suas ações esse irá ganhar imortalidade e os poderes de seu deus mentor.

O deus Rum acaba escolhendo Qeb para esse cargo, separando-a de seu verdadeiro amor Bnus e o deixando totalmente desolado. Bnus totalmente dominado pela angústia, vê sua única alternativa para viver do lado de Qeb sendo tornar-se o representante do deus Irdasofeu, então após invadir uma ceita onde o representante seria escolhido, e matar o futuro escolhido, Bnus torna-se o representante do deus do mal, perdendo totalmente seu juízo e transformando se em "Nusva".

Após Nusva cometer grandes atrocidades, como invadir um bordel e matar os homens presentes e abusar das mulheres, e também tentar tirar a vida dos próprios pais, é chegada a hora do deus Rum interferir, então cabe a sua representante Qeb lutar contra seu amor Bnus, agora transformado em Nusva, para tentar livrar o mundo da maldade. Mas isso é somente a ponta do Iceberg, pois a estória de Bnus e Qeb e de seus descendentes passa através de séculos.

Como eu havia dito antes, não tente ler O Diário de Litat como um romance ou uma fantasia qualquer, pois desse modo o livro não irá se fazer bom. Desde o início da leitura já sabia o que esperar nesse sentido, então procurei lê-lo dando realmente atenção na lição que ele ensina, e não nas batalhas e afins.

Mas levando para o lado descrito da estória, acredito que o autor detalhou muito pouco tanto de seus personagens como do ambiente criado, em todo caso isso não é totalmente ruim, pois detesto livros com muita descrição, e muitas vezes o jeito que o personagem é imaginado pouco importa para a estória, e também muitas vezes, pessoalmente, não existe descrição no mundo que me faça mudar a imagem de um personagem imaginado.

Outra coisa que me incomodou um pouco foi o fato das coisas acontecerem muito rápido, pois como já foi dito antes, a estória atravessa séculos. Algumas vezes precisei voltar a leitura um pouco para confirmar o que havia acontecido.

Bom pessoal, o que tenho a dizer é que o livro é muito bom, a lição que ele deixa após a leitura é bastante transformadora e acredito que pode mudar a vida de muita gente. Mas reforço, não busque batalhas épicas e romances superficiais, pois para isso existem outros títulos, como Fios de Prata e Fallen.

http://labirintoimaginario.blogspot.com.br/2013/04/resenha-039-o-diario-de-litat.html#more
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John 01/09/2013

O Diário de Litat
Bem, essa será uma resenha difícil de fazer. Por alguns simples motivos, o livro é bem filosófico, faz você pensar sobre a vida, sobre o amor. Ele é bem pequeno (270 páginas), mas a história dele é tão grande que começa aproximadamente em 1800 a.C. e acaba em 2011 d.C. A história se passa muito rápido, as coisas acontecem no vulto, olhando a sinopse eu não sei o que é spoiler e o que não é. Então se eu revelar coisas que não deveria e essa resenha ficar muito grande, me processem, não fique cansado de ler e vá até o fim.

O bem e o mal sempre existiram, seja por meio dos atos dos homens, ideologias, fanatismos, seja na imaginação fértil: anjos, demônios, vampiros e bruxos... O livro já começa assim, bem filosófico como eu disse, explicativo, detalhado. No prefácio temos uma “carta” de Litat Dmefinos, explicando como será o livro: “O Diário de Litat descreverá a força do mal nos atos mais odiosos praticados pelas mãos dos homens, e também o quanto o bem é protetor e forte para enfrentar até mesmo os piores atos praticados.” “Serão descritas nessa obra, as várias formas de manifestações do amor”.

Quando o livro começa, ele vai explicando como é aquela época, como as pessoas vivem, os costumes, isso faz o leitor entrar no universo do livro logo de cara. “De séculos em séculos os deuses da chamada harmonia natural da terra, o Deus do Bem e o Deus do Mal, escolhiam seus representantes perpetuando dessa forma o eterno duelo entre o bem e o mal”. Essa “guerra” entre o bem e o mal é muito importante na história. Aí entre uma das características da Literatura Barroca, o culto do contraste: Esse duelo entre opostos como carne/espírito, pecado/perdão, céu/terra, bem/mal... E eu achei isso legal, existem vários livros atuais com características da literatura clássica, e é uma coisa que não costumamos perceber.

Conhecemos Bnus e Qeb, a principio eu pensei que eram crianças, por causa do amor puro e inocente que um tem pelo outro. Mas depois descobrimos que eles tem aproximadamente 20/21 anos. Em um campo aberto, forrado por um pasto verde, eles faziam juras de amor um para o outro. “Dividirei você com o sol, pois de ambos vocês meu corpo necessitará.” – Bnus para Qeb. “Não precisarei do sol, pois sei que encontrarei calor em seus braços.” – Qeb e Bnus. É muita troca de amor. Um amor lindo e puro.

Mas nem tudo é flores. O Deus supremo manda Rum, Deus do Bem, tomar conta do vilarejo em que Bnus e Qeb moram. E o deus do bem tem que escolher um representante, pra que? E adivinha quem ele escolhe? – Qeb – Ele (Rum) chega perto do casal apaixonado e manda logo o papo. “Eu sou Rum, escolhido pelo Deus Supremo para proteger esse vilarejo e a vida de todos que o habitam, procuro um ser repleto de amor e esperança [...] Já sabem que não poderão recusar o meu pedido”. Se no caso eles recusarem a ir com o “Deus do Bem” eles seriam exterminados da face da terra e suas famílias também.


Depois de uma rebeldia de Bnus para defender Qeb, a ingrata manda essa “Meu amor, você sabe o quanto eu te amo e o quando desejei estar eternamente ao seu lado, que minha vida não teria sentido, pois não suportaria um segundo longe de você”. “Porém nós sabemos que nem eu, nem você podemos recusar”. E ela – Qeb – se oferece ao Deus Rum como oferenda pelo amor que sentia por Bnus (Seria melhor morrer, só acho).
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Enquanto Qeb foi levada para uma gruta onde deveria ficar em repouso por sete Luas, para depois receber os dons e ser batizada com a luz divina. Bnus é só choro. Andava para lá e para cá sem rumo, acabou achando um lugar para descansar – um lugar tomado pelas forças do mal. Nessa parte do livro ele acha outra garota que se apaixona por ele, mas o coração dele ainda é de Qeb. Como ele está cheio de ódio pelo Deus do Bem, toma uma decisão um pouco idiota, se oferece para Irdasofeu, o Deus do Mal – antes disso acontece um monte de coisas, mas não vou contar – ele acaba sendo escolhido. E uma hora ele terá que lutar com Qeb.

A sacerdote do Bem, quanto mais bem fazer, mais viverá. O sacerdote do Mal – que tem o seu nome mudado e as memórias boas apagadas – quanto mais mal praticar, mais viverá. E se recusar-se a fazer algo é envelhecido vários anos. Na hora da luta entre Qeb e Nusva – Bnus o apaixonado, não existe mais, ou quase não existe mais – bem eu não contarei o que acontece com os dois, mas se você ler a sinopse com atenção, consegue perceber o que acontece com os dois.

Litat, neto de Bnus e Qeb, é o descendente dessa história. O autor também conta a história dos pais de Litat – que é um menino – mas acho melhor deixar uma capa da invisibilidade em cima deles, para deixar um clima de suspense. Bem depois que os pais de Litat morrem de causas naturais – ou não. Litat fica sozinho no mundo, já sabendo o poder que possui – que foi herdado dos avós – viaja para um lugar muito estranho, com costumes muito diferentes dos dele. Acontece muitas coisas neste lugar também, mas não direi porque estamos quase no final do livro.

É um livro muito emocionante, passa a essência do amor para todas as pessoas. Como diz J.K.Rowling: O amor é a arma mais poderosa de todas. Essa foi a ideia do autor, passar todos os tipos de amor para os leitores. O amor dos pais para com os filhos, do homem para com a mulher, amor de todos os jeitos e formas. Amor, amor, amor!!! Nesse livro você irá aprender que o amor é maior do que o bem e o mal. Não se engane com a capa desse livro, o livro não é infantil, eu pensei que era e acabei quebrando a cara. Mas de qualquer forma eu amei esse livro e recomendo para todos.

A edição da Novo Século como sempre está muito boa, só me incomodou um pouco que algumas folhas estão bem tortas. Só achei dois erros: Bnus escrito Buns e você sem o acento. Folhas amarelas, a capa passa a impressão de livro infantil, mas é melhor não se enganar. É um livro que tem pouco dialogo e mais ação. Diagramação está média. Os capítulos são numerados. Pontos Negativos: É um livro pequeno em que acontece muitas coisas. E isso algumas vezes deixa o livro um pouco lento.

site: http://momentoliterario1.blogspot.com.br/
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Dose de palavra 19/09/2013

O Diário de Litat
O livro inteiro tem como base o amor. 270 páginas de puro romance que não é só entre casais, mas também amor “humano”, digamos assim. O diário de Litat, particularmente me levou a lembrar de alguns costumes antigos, a lembrar de respeitar a quem de fato nos criou, me mostrou a importância do que é ter alguém ao lado. Isso foi muito pessoal e inteligentemente agradável de ler. Esse livro é diferente de todos que li antes, sério.

"Mas o dom mais forte que tinha em mim era o amor que dediquei aos meus pais. Toda a ternura que tinha em meu ser eu passava para eles, assim, não viveram pela eternidade, mas pelo tempo que viveram foram felizes, não pratiquei um único ato que o magoassem e nunca deixei de amá-los."

Alguns personagens são apresentados antes de Litat, que é o narrador dessa estória. O que eu imaginei enquanto lia é, Litat é quem descreve a vida dos seus avós e de seus pais, e, o quanto deve ser desafiador e incrível, ao mesmo tempo, ter que narrar uma época que você nem conheceu.

A estória começa com Qeb e Bnus, dois jovens que se amam desde a infância. Juntos eles enfrentam o que o destino tem preparado: a escolha do bem e do mal. Desprevenidos, após uma tarde de juras de amor, eles são cruelmente separados, mas mesmo em provações, ambos conseguem mostrar a maior força que alguém pode ter que é amar verdadeiramente alguém. Eles mostraram que o amor vence qualquer que seja o obstáculo, e assim firmaram um futuro juntos, porém distantes de tudo e todos.

"Não é a presença permanente e constante ao lado de uma pessoa, ou a repetição por milhares de vezes juras de amor que materializam o amor verdadeiro. Pode-se amar uma pessoa à distância milhões de vezes mais do que aquela pessoa que permanece apenas com o corpo presente ao lado."

Como fruto desse romance, nasce Xofe. Um rapaz calmo e bonito, herdeiro da beleza do pai e da mãe. Cresceu longe da civilização com apenas a companhia dos pais e dos animais que rodeavam aquele local. Com o passar dos anos, Xofe constitui uma família ao lado da bela Fudi, que com os dias ganha mais um tão esperado membro: Litat.

"Meu filho, você é um ser iluminado. Seus avós foram escolhidos primeiramente por deuses que lutavam por ideais opostos, porém, ambos foram libertados pelo Deus Supremo por conter em seus corações o mais puro e verdadeiro amor da humanidade."

Desde pequeno Litat se achava diferente, não que ali tivesse outros meninos para que ele pudesse comparar, mas tinha seus pais. Em seu coração havia uma vontade imensa de ajudar a quem precisava, de demonstrar todo o amor que ele guardava no peito. Quando mais velho, partiu para uma cidade distante e chegando lá, conheceu Adryli, foi amor a primeira vista. Então, eu não vou contar mais para deixar vocês curiosos e amem as pessoas como se não houvesse amanhã.

site: http://uma-dose-de-palavras.blogspot.com.br/2013/09/resenha-o-diario-de-litat_12.html
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Tamires 27/09/2013

Resenha postada no meu blog: Garota Indecisa
Eu demorei para escrever a resenha pois assim que terminei de ler muitas coisas se passaram na minha cabeça, eu até comentei com o Claudemir a respeito disso, minha cabeça ficou cheia de informações e sentimentos por vários dias.
Antes de ler, assim que postei o post anunciando a pareceria recebi alguns comentários de pessoas que também já tinham lido o livro e que eu iria gostar muito.
Bom... vamos ver se foi isso mesmo?


"Não saberia viver longe dela, não saberia viver sem ela. É como se seu corpo estivesse tão conectado ao meu que somos dependentes um do outro para viver e se um dia eu deixar de amá-la, é por que eu deixei de viver"

O livro é contato por Lilat neto de Bnus e Qeb que juntos viveram uma das mais incríveis histórias de amor!
Voltamos a 600 a.c onde temos um Deus Supremo e abaixo dele Um Deus da Luz e um Deus do Mal, cada um deles tem a missão de escolher um humano para o representar, e por que não o nosso casal? Qeb transmite uma luz maravilhosa de bondade assim como Bnus, mas apenas um pode ser escolhido, Bnus acaba ficando sozinho e não consegue viver sem a sua amada acaba indo de encontro ao Mal para se tornar assim como Qeb um imortal, só que ele não contava que ele acabaria perdendo seu amor e se tornando um ser imortal com o propósito de acabar e destruir tudo que for bom pela Terra, até mesmo Qeb, ele se tornou Nusvas uma criatura terrível, que mata, abusa de pessoas e mulheres indefesas e até mesmo comete crimes contra seus próprios pais.

"Pode-se amar uma pessoa à distância milhões de vezes mais do que aquela pessoa que permanece apenas com o corpo presente ao lado.E assim,Qeb, em sua compaixão e amor por Bnus,escolheu jamais deixar de amá-lo, mesmo a distância. "

O que me intrigou no livro, foi que muitas das coisas aqui citadas você se identifica, você sabe que já viu em algum lugar, não é uma metáfora é algo real.
Eu não sei oque autor usou como base, na certa muitos estudos e livros, mas para mim, o que é algo pessoal muitas passagens se assemelharam com o maior livro de todos. Isso vai de cada um, do que a pessoa lê e acredita.

"Não existirão portas em seu caminho em seu caminho, você poderá encontrar corações fechados, você poderá encontrar recusa de muitos por preferirem o comodismo à resistência, o caminho errado, porém, aparentemente mais fácil aos desonestos;muitos serão gananciosos e acharão que as sementes ofertadas por você serão muito pouco e irão preferir o nada do que a semente da esperança que você estará entregando. Eu sei que nem todos aceitarão e vão te reconhecer, mas sei que você estará lá, para todos que aceitarem, e preferirem o Bem ao Mal..."

Gostei muito da luta entre o bem e o mal retratado no livro foi impossível para mim não trazer para os dias atuais. Fiquei chocada com as partes onde o Mal é retratado pelo autor com tanto empenho, que chegava a ser agoniante parecia que eu estava presenciando as cenas de sacríficos onde os seguidores do mal realizavam com crianças e adultos de forma brutal e chocante.

"Leve o ódio que lhes dão forças para enfrentar sua fraquezas, ofereça riquezas em troca de suas próprias vidas, selecione os fracos de espírito, que a esses você não precisará ofertar muito para que te acompanhem.
A maior parte do livro se passa entre essa luta entre Qeb de proteger e propagar o amor, e entre Bnus que agora tinha se tornado Nusvas e recrutava mais pessoas sem amor."

"Surgiram muitos que venderam uma tal felicidade utilizando o nome do Senhor. Esses ganharam muito dinheiro, porém essa felicidade comprada foi tão passageira que ao seu término ela deixava um vazio tão grande...."

O desfecho da estória é quando eles de forma desumanada ao meu ver são obrigados a lutarem um contra o outro pelos Deuses, a batalha é emocionante, mas confesso que poderia ser bem mais, teve pontos muito mais fortes no livro. Tentei não cometer spoiler mas este quote é profundo e mostra bem o que essa batalha representa:

"Aqui neste duelo sem sentido entre meus anjos, Rum, que teria como função proteger toda a humanidade e você,Irdasofeu, que tinha tudo ao meu lado mas preferiu ficar contra mim.Aqui estas duas centelhas do meu ser, provaram que há algo maior que o ódio que você carrega,Irdasofeu, e também mais forte que seus propósitos,Rum. Eles provaram que o amor pode enfrentar até mesmo o impossível."

Isso para mim foi um dos quotes mais profundos, e que teve uma importância pessoal muito grande para mim.
Parece que a estória acaba e o amor vence, mas estamos enganados, depois de tudo isso nosso casal é recluso, vive em uma montanha, mas até chegar lá passa por aldeias onde encontra pessoas de culturas e deuses diferentes onde eles compartilham desse amor e dessas histórias de coragem e bravura e sementes são plantadas no corações de cada um, de ambos os lados.
E não é isso que devemos fazer? transmitir amor? pregar amor? levar o amor às pessoas? que lição maravilhosa! uma das partes mais gostosas da leitura, já que a anterir foi mais tensa é a viajem deles onde eles fazem amizades com pessoas diferentes e tem esse contato de amizade e amor com o pessoal.
O tempo passa rapidamente no livro, novos personagens surgem, novos cenários, Lilat emfim aparece, sim ele demora para aparecer, mas aparece e não só como narrador, e é tão envolvente e encantador quanto Qeb e Bnus.
O livro viaja para vários países, e para em 2011, de uma forma inacreditável e de certo modo muito esperada, é difícil explicar, mas leiam que vocês vão entender.
Termino a resenha agradecendo ao Claudemir pela oportunidade de me deixar ler este livro que foi uma das resenhas com mais emoção que eu já escrevi aqui no blog, e que cada frase ficará guardada em meu coração, esse amor tão falado no livro não tem como ser esquecido.

E vocês, mais alguém já leu? gostaram? minha dica é que procurem ler pois vale a pena, não só para reflexão mas para quem gosta de aventura, batalhas...


site: http://tamigarotaindecisa.blogspot.com.br
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Estela | @euviestrelas 13/10/2013

Qeb e Bnus se amam muito e pretendem se casar em breve, assim que ele completar 21 anos. Mas naquela época o bem sempre enfrentava o mal, e cada uma dos deuses o do bem e o do mal deveriam escolher um representante na Terra. O deus Rum, deus do bem, deveria encontrar um representante puro com o coração carregado de compaixão e amor e claro que nosso casal apaixonado tem todas essas qualidades, mas não por muito tempo.

"- [...] Procuro um ser repleto de amor, compaixão e esperança, e dentre milhares de pessoas com idade para assumir um compromisso , encontro vocês dois , os entrego o livre arbítrio da escolha de quem me acompanhará, pois apenas um de vocês deverá vir comigo. Já sabem que não poderão recusar o meu pedido.
Bnus levanta os braços e grita:
- Por que nós? Nós nos amamos e vamos nos casar. Você deverá escolher outro!
A luz que estava totalmente branca em Bnus começa a azula, e depois se acizentar.[...]" (p.25).

Agora só Qeb pode ser a escolhida, Bnus já não tem mais as qualidades necessárias para ser um representante do bem. Cheio de amargura e tristeza Bnus se isola do mundo lamentando a perda de Qeb que agora será imortal. Mas é claro que o deus do mal também está procurando um representante na terra e nada melhor do que alguém que tem muito ódio no coração pelo deus do bem.

A história é contada por Litat, o descendente de toda essa luta entre o bem e o mal, e com dons herdados de seus avós. Após muito tempo ele descobre esses dons, e sozinho ele parte de seu lugar de origem para um lugar desconhecido e distante, onde ele deverá praticar o bem e combater o mal.

"-Quando você nasceu e seus dons afloraram, vários descendentes do fruto do mal também receberam os dons. [...] somente você carrega a essência do amor e você somente praticará o bem. E quando por necessidade ou para se defender você praticar algum ato maldoso, como por exemplo, matar alguém, seja qual for a pessoa, do mal ou do bem, você perderá um ano de sua vida, ou seja, envelhecerá precocemente um ano." (p. 205-206)

A leitura do livro é bem rápida e apesar do pulo de tempo entre Qeb e Bnus até Litat nada fica perdido, tudo é muito bem explicado e não ficamos com a sensação de ter ficado perdido no tempo. As páginas são amareladas o que facilita a leitura e temos personagens bem construídos. O que achei bem legal é que o livro traz uma boa lição de amor, uma boa mensagem para se repassar. Por isso super indico para todos essa leitura.Beijos

site: http://estantedecristal.blogspot.com.br/2013/10/resenha-o-diario-de-litat-claudemir-de.html
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Ray 08/01/2014

Resenha - O diário de Litat
02:36 horas da madrugada de Quarta-Feira.

Acabei de ler o livro "O diário de Litat" e esse livro é amor puro. O livro narrado por Litat conta o início da sua existência, ele fala sobre os seus avós Qeb e Bnus e como eles conseguiram vencer tudo com o amor de um pelo outro. Depois ele conta de uma forma curta sobre seus pais Xefon e Fudi e como eles se amavam incondicionalmente. Logo após ele começa a contar sobre ele mesmo e toda a sua trajetória, sua missão de fazer o bem e levar o amor a todos os cantos do mundo. Litat e um belo guerreiro dotado do mais puro dom de fazer o bem e amar ao próximo, ele passa por várias batalhas e vai lutar durante toda a sua vida pelo amor e o bem da humanidade....
O livro pode ser definido como "O amor vence toda e qualquer barreira".
Pra quem ama um romance será um ótimo livro e pra quem adora aventuras também. Eu amei esse livro e por muitas vezes me emocionei (coisa muito difícil, sou insensível com as histórias dos livros). Eu recomendo demais.

OBS: Deveria ter continuação...

Nota: 10 *-*

Ráyca de Oliveira

site: http://quaseumabiblioteca.blogspot.com.br/
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AmantesporLivro 28/01/2014

Litat é descendente de uma linhagem de pessoas que tiveram o amor como principal arma para enfrentar o desejo dos Deuses. De um lado nós temos o Deus do Bem Rum e do outro o Deus do Mal Irdasofeu. Diante deles, existe o Deus Supremo, criador de todas as coisas e sentimentos. Em certos períodos de tempo o Deus do Bem e o do Mal escolhem pessoas dentro desta vila, sendo que o bem opta por uma pessoa de bom coração que ame os outros acima de si mesmo. Por outro lado, o Deus do Mal escolhe a pessoas mais angustiada, sem vontade de viver e, é claro, que pratique todo o mal possível.Dentre essa guerra de Deuses estão duas pessoas que se amam puramente e que todas às vezes rezam para que não sejam escolhidos. Bnus e Qeb formam um casal apaixonado, da forma mais simples e pura, porém, durante a colheita para os Deuses, o Deus do Bem escolhe Qeb. ara evitar que sua família e o próprio Bnus sofra, Qeb se sacrifica e aceita a ordem do Deus. Atormentando pela perda de sua alma gêmea, Bnus fica desnorteado e sai sem direção da morte, pois só através dela, ele conseguiria alcançar seu grande amor.
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ViagensdePapel 14/05/2015

O Diário de Litat, de Claudemir de Oliveira
O livro O Diário de Litat foi escrito pelo brasileiro Claudemir de Oliveira, publicado pela Editora Novo Século. A história é sobre Qeb e Bnus, dois jovens que cresceram juntos em uma mesma “vila” e que sempre foram apaixonados um pelo outro. O livro é do gênero fantasia, o que explica as diversas citações sobre deuses que o próprio autor criou.

Segundo a história, naquela mesma época, pouco antes de Bnus completar 21 anos (se não me falha a memória 4 luas antes), o deus do bem, Rum, estava à procura de uma pessoa que pudesse lhe ajudar a praticar o bem. É então que ele encontra Qeb e decide levá-la para longe de seu amado para sempre, pois quem fosse praticar o bem com o deus Rum não poderia jamais voltar para “a terra”.

Logo depois disso, Bnus, desolado e depressivo, passa a vagar pelo mundo à procura de respostas e alívio em seu coração. Enquanto a família de Qeb estava ao mesmo tempo feliz e triste com a notícia de Qeb, pois sabiam que estariam protegidos para sempre, mas também sabiam que jamais a veriam novamente, o jovem Bnus continuava sua caminhada, sem comer nada e sem falar com ninguém. Até que em um certo momento de sua fuga ele para em uma espécie de “bordel”, onde é cuidado por uma mulher que aparentemente gosta dele, pois cuida dele durante toda a madrugada, mesmo sabendo que ele não tinha dinheiro algum no bolso. Foi aqui que interrompi minha leitura, e da maneira mais sincera possível explicarei os motivos.

É um livro de fantasia, onde a citação de deuses e lições de moral sobre o amor estão em praticamente cada página do livro. Isso fez com que minha leitura se arrastasse desde as primeiras páginas. Há várias, ou melhor, inúmeras pessoas que gostam de fantasias assim, mas infelizmente eu não consegui me identificar com a obra. Gosto de leituras em que há ações intercaladas com explicações, e nessa obra há pouca ação. Pareceu-me a todo momento que algo estava prestes a acontecer mas os capítulos terminavam sem conexão com o próximo. Isso geralmente acontece em todas as grandes obras; um momento de expectativa, com explicações e enrolações a mais para enfim chegar o clímax, mas nesse livro parece que essas estratégias são uma bola de neve, em que jamais chegaram ao melhor momento.

Outro fator que fez com que eu ficasse com um pé atrás foi o fato de a história começar com Qeb e Bnus já se amando intensamente, com Bnus clamando à Qeb todo o seu amor por ela. Dizendo e recitando palavras maravilhadas sobre ela, para tentar lhe mostrar todo o seu sentimento. O problema nisso é que não houve histórias anteriores para sabermos do amor um pelo outro, e proclamar um amor através de diálogos é difícil e complicado, ainda mais quando se está nas primeiras páginas do livro e da maneira como foi feito na obra. Além disso, ficou um pouco cansativo o fato de a narrativa ser baseada em espécies de lições de moral sobre o amor.

De qualquer forma, antes de fazer esta resenha, procurei por outras na internet e fiquei feliz em saber que a grande maioria delas foi uma crítica positiva à obra. Muitas pessoas gostaram do livro e isso foi de certa forma um alívio para mim, pois descobri que pessoas que gostam de fantasia estão valorizando nossos autores brasileiros, que tanto sofrem com esse mercado escasso e com esse preconceito, em que todas as obras nacionais são comparadas com as grandes obras americanas ou europeias, e nunca julgadas pelas suas próprias qualidades.


site: http://www.viagensdepapel.com/2015/01/o-diario-de-litat-por-claudemir-de.html
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Simeia Silva 07/04/2017

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Bnus e Qeb, nasceram em um vilarejo onde o mal tinha sido banido e uma trégua entre o bem e o mal fora estabelecida.
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Um dia, quando os dois tinham entre 17 e 21 anos, um ser de luz aparece no vilarejo e diz aos dois, que eles com sua pureza de coração e com todo amor que tinham um pelo outro, foram escolhidos para que um deles fosse o mensageiro do bem, já que a trégua de anos entre o bem e o mal havia acabado, e o ser Supremo, precisaria de alguém de bom coração na Terra para combater o herdeiro do mal.
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Os dois não sabiam o que fazer, Bnus ficou ensandecido quando Qeb se ofereceu para deixar a Terra por alguns dias pra lutar pelo bem. Qeb foi embora. Bnus sofreu horrores e o amor que habitava seu coração deu lugar a tristeza e ao ódio. O ser Supremo do mal, tomou Bnus pra ser seu pupilo. O inferno estava na Terra e as batalhas começariam. Quem venceria? O bem ou o mal?
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NOTA: Bom, quando eu recebi o convite pra fazer a leitura desse livro, eu fiquei bem animada, porque fantasia épica, com bruxarias e luta entre o bem e o mal, me deixa muito apaixonada. Mas qual não foi a minha surpresa, eu me deparei com uma narrativa 99% sem diálogos, e com nada de fantasia, porque pra mim, parecia ser uma literatura meio espírita. Veja bem, não tenho nada contra romances espíritas, já li alguns e até gostei bastante, mas ler uma história onde tudo me lembrava passagens e histórias da Bíblia, foi meio que estranho, eu esperava algo diferente. Claro que eu não sei se colocar essas semelhanças da Bíblia, foi o foco do autor, mas não curti muito o desenrolar de tudo. Parece que tudo foi meio jogado ali, meio fraco, não consegui me sentir empolgada com a leitura nem nos.momentos das "batalhas" , e o final foi bem sem graça. Amo ler a Bíblia e assistir filmes com suas histórias maravilhosas, mas pra mim, as semelhanças ficaram bem grosseiras. Me desculpe Claudemir, é só a minha opiniao, espero que não fique magoado comigo. Enfim, se você ficou curioso, leia. Comigo não funcionou, mas com você poderá funcionar, assim como funcionou com muitos leitores que deram 4 e 5 estrelas para a história.

site: @sentaaileitor
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Santos 18/09/2023

O Diário de Litat
Foi um livro que me prendeu bastante desde o início, é um livro que flui muito bem a leitura. Para quem gosta de capítulo pequeno é tudo de bom.
Possui bastante informação ao longo do livro, mas de uma forma resumida e fácil de entender, é um livro que consegui conquistar meu coração.
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