Malu 08/03/2024
A leitura me deixou com uma mistura de sentimentos entre gostei e não gostei. Apreciar a história e o tema abordado foi algo que curti, achei interessante essa pegada diferente de vampiros e como as pessoas normais sabem da existência deles. Fui pega de surpresa por não ter foco em romance, pelo menos nesse primeiro livro, não que não exista, mas não é o foco dele. E não estou reclamando disso, a culpa foi minha por não pesquisar direito, e isso não torna a história detestável.
As cenas entre Zoey e Erik foram boas. Zoey é como outras personagens de livros desse gênero: irritante às vezes. Sobre a vilã Aphrodite, ela é uma boa vilã, de verdade me fez sentir raiva pela personagem e seu jeito mesquinho e cruel. O que me incomodou no livro foi Zoey ofender e diminuir constantemente outras garotas por suas escolhas e preferências, o que ficou irritante e cansativo de ler. Não sou hipócrita, não falo só bem e nunca falo mal de ninguém, mas a garota fica constantemente criticando qualquer outra garota que aparece na frente dela.
Outro ponto é a constante ênfase em falar que o amigo dela, Damien, é gay. Meu Deus, e daí? Sempre frisando isso e algumas falas homofóbicas também, que me fizeram revirar os olhos. Além disso, o uso recorrente de uma palavra capacitista para ofender alguém, 10 vezes que a palavra foi usada e 10 vezes que revirei os olhos. A narrativa foi fluindo bem para mim perto do final. Achei que as revelações feitas e alguns fatos foram bem explicados. Um personagem me deixou com a pulga atrás da orelha, me instigando a descobrir se é do bem ou não.
Concluo que a proposta é boa, mas os aspectos negativos me deixam travada em querer continuar a ler essa saga. Tenho receio de que todos os outros livros tenham esses mesmos problemas. Então, não sei se vou ler o resto futuramente.