Brás, Bexiga E Barra Funda

Brás, Bexiga E Barra Funda Antônio De Alcântara Machado




Resenhas - Brás, Bexiga e Barra Funda


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Alline 19/02/2023

Bombom.
Achei o livro em si, um pouco "chato". Já li ele faz um tempinho, mas demorei fazer a resenha, até por preguiça. Mas, apesar de tudo, recomendo.
Edden 06/12/2023minha estante
Alcântara Machado é um dos grandes nomes do modernismo. Esse livro é possível fazer um paralelo com "A menina que fez América" que tb te emprestei. Os 2 mostram a imigração italiana, mas de pontos de vista diferentes.




anapachecoeumsm 15/02/2023

Moderno, mas não tanto
São Paulo não mudou tanto assim. Para aqueles que gostam de se aventurar por leituras nostálgicas e até "clássicas" (independente de escola) esse livro é um deleite. É curioso, gostoso e imagético, principalmente para os que vivem em São Paulo, ver a cidade aos olhos antigos, ver as ruas sendo citadas, os costumes que pouco mudaram.

A edição que tenho é barata-"mente" preguiçosa, com erros nas notas de rodapé e citações de pronúncia italiana que pouco traduzem o que queremos saber.

Importante também entender que, para um livro que se propõe a ser jornalístico (meio autobiográfico) pouco é um e sequer é o outro. Nada nos conta sobre pessoas além de citações de pessoas reais, nada notícia que realmente nos embale ou marque e nem se enquadram em contos, com finais mais sem gosto que chuchu e preguiçosos.

A ideia de construções sintáticas curtas é interessante, funciona realmente como takes de cinema, como dizem na apresentação. Inclusive, ouso dizer, se ninguém mais o fez, que a rapidez prosaica se deve a rapidez idiomática na fala dos paulistanos. As frases curtas, rápidas, ávidas de uma cidade que desde sua origem não para.

Essa fluidez dos contos permite que o livro seja lido rapidamente, em algumas horas, um dia talvez. O que tenta rebuscar os contos para uns, para outros ficaram datados; o que não é de tudo ruim, já que nem tudo que é datado merece rejeição e sim curiosidade, como o charuto com nome de poeta e os carros antigos.

No entanto, a apresentação que se faz moderna coloca escravos e seus descendentes com termos pejorativos, preferindo rebaixá-los (uma minoria já tão oprimida) pela modernidade de defesa do que chamam de mamelucos e filhos de italianos. Flerta inclusive com um patriotismo perigoso, no limiar entre o fascismo italiano e nossa ditadura. Brincando com isso de maneira liberal revestida de modernidade. Uma ironia mordaz e perigosa.

Coloca os mestiços numa posição de donos da pátria, que de bom grado aceitam os imigrantes, esses sim "feitos para São Paulo". Talvez eu gostasse mais se fosse de família de imigrantes? Não sei.

Não gostei do tom, não gostei da apresentação e, para um quê moderno pra eles, envelheceu mal demais. Se refere a pessoas negras de maneira pejorativa algumas vezes, o que me faz problematizar que: revolução em arte, sem luta de classes é apenas um dadaísmo com outro nome.

Alguns contos são divertidos, como o Carmela ou Corinthians (2), mas terminam de maneira escabrosa e me pego com pé atrás, para além desses motivos, de que Oswald estava certo na briga com Alcântara.

Mais que isso, uma São Paulo tão linda, tão rápida, com uma história de luta entre diversos tipos de pessoas não deveria rivalizar e sim abraçar todo tipo de gente. Mas daí, o lance biográfico funciona, pois muitos imigrantes eram extremamente preconceituosos, o que reforça a falta de harmonia na multiplicidade do povo brasileiro.

Mostra Corinthians, Barra Funda, Lapa, Avenida Paulista, o início do Palmeiras e a força de um povo europeu rejeitado. Mas se for pra bater no peito e dizer: moderno. Não é esse livro que o faz.
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Galvão 25/01/2023

Passeio por Sp
Bom, eu gostei bastante por se tratar de contos que se passam em bairros de Sp, e por trás de toda a influência italiana, ótimo para quem busca conhecer melhor a cultura de São Paulo.
Os contos divertidos e sérios são incríveis.
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Gabrielle 06/01/2023

Bom
De modo geral, gostei dos contos/crônicas. Algumas são divertidas, outras são tragicômicas. É possível ler todas de uma só vez.
Resolvi ler esse livro porque estou participando de um desafio chamado "100 livros da literatura brasileira" e esse estava na lista.
Recomendo.
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Lucio 21/11/2022

Uma viagem no tempo
Essa edição que reúne "Brás, Bexiga e Barra Funda" e "Laranja da China" é super leve e você termina em um dia. Para quem conhece e frequenta muito o centro é uma verdadeira viagem no tempo, você conhecer esses lugares e como eram antigamente. Única coisa que não gostei muito é que os contos poderiam ter desfechos melhores. Mas vale a pena ler essa obra.
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ca ;) 27/10/2022

São diversas histórias muito boas e divertidas que passam em bairros tradicionais italianos de SP. Várias passagens do livro chegam a ser em italiano, mostrando a forte influência da cultura italiana sobre a cultura paulistana.
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Kamis 26/10/2022

Nada mudou
Livro da época do romantismo, aborda os bairros que possuíam pessoas de origem italiana. No total são 12 contos, que abordam culturas mescladas, expressões e pensamentos.

Acho que a parte mais triste de tudo isso, è que lendo as coisas de hoje em dia nada mudou.

As pessoas sempre dizem que o mundo está acabando porque o pensamento de outros são diferentes do dela. Mulheres que andam com homens que possuem carros, são interesseiras, a crítica sobre a política é a mesma até hoje: precisamos de um bom governo. Nado mudou.

Meu conto favorito foi:
-gaetinho
- amor e sangue
Kamis 27/10/2022minha estante
Modernismo****




Áquila 23/10/2022

Naturalismo modernista?
Numa época de textos tão experimentais, o livro pretende-se quase jornalístico, sem grandes digressões ou experimentações linguísticas, além de trazer o papel de europeus da Itália no povo brasileiro de São Paulo.
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fev 20/10/2022

Pela importância que possui pensei que teria mais sustância. É leve e até mesmo engraçado (tirando os momentos racistas), mas acredito que autobiografia de Zélia Gattai, Anarquistas, Graças a Deus, faz muito mais por São Paulo e pelos imigrantes italianos como um documento histórico que captura a vivência italiana na cidade.
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nikkelodeon 19/09/2022

Não sei se sou eu que sou meio burro ou se é a escrita que é meio complicado mesmo, mas eu não consegui acompanhar direito o rumo que os contos estavam tomando. Na real eu não entendi nada.

Foi interessante esse contato com o cotidiano com cultura ítalo-brasileira e o livro não é ruim, porém o problema mesmo foi eu não ter capacidades intelectuais o suficiente para acompanhar o enredo =D
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marina 18/09/2022

Mais um livro que li por causa da escola, mas confesso que achei até um pouco legal.
Nota 3 de 5. ?
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julia 21/08/2022

4/10 razoável
talvez eu so seja leiga e não saiba apreciar a obras Mas eu não gostei não? o que salvou pra mim foi o primeiro conto o "GAETANINHO" me surpreendeu mesmo!

agora sendo imparcial e tentando interpretar o mínimo da obra com meus conhecimentos rasos, o que entendi foi que alcantara machado fala sobre o cotidiano dos paulistas, coisas pacatas e simples mesmo, o dia a dia, como os sonhos de gaetaninho ou o jogo do corinthians x palestra, e acho que principalmente o que a cultura italiana e seus descendentes influenciaram em são paulo?
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Raissa 14/08/2022

Achei muito interessante saber um pouquinho sobre os primeiros imigrantes italianos na cidade de São Paulo.
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