A escrava Isaura

A escrava Isaura Bernardo Guimarães




Resenhas - A escrava Isaura


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Rayane 01/02/2023

Sessão da tarde dos clássicos
Li esse livro há alguns anos, como não me lembrava direito, resolvi escutar o audiobook em um dia de faxina.
Procurei a resenha que eu escrevi há anos e tive a mesma sensação e opinião: é um livro sessão da tarde.
A linguagem e a escrita do autor muito me agradam, é fluida e fácil de entender.
A história, porém, carece de profundidade, o amor repentino do casal principal não convence. Além que cansa a beleza de anjo de Isaura e que tudo se resume a "escravidão de sua beleza".

O romance parece ser inovador para época, mas hoje ele parece demasiado racista, principalmente as partes que dizem que um ser tão lindo não merecia ser aprisionada. Afinal, alguém merece?

Sei que é complicado analisar a obra a luz dos tempos atuais e todas as evoluções que obtivemos, mas algumas obras são datas, acho que é esse o caso.

Achei bem água com açúcar e entendi o porquê eu havia esquecido a história do livro, é porque ele não faz falta, os personagens não cativam, é uma espécie de cinderela da escravidão, cinderela brasileira.

Só vale a pena ler se não tiver mais nada interessante em sua prateleira ou como no meu caso, que escutei um audiobook disponibilizado de graça.
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Francisco240 01/02/2023

Novelão bem curto
Um romance interessante, sem muita enrolação e de fácil linguagem.
Tudo de bom para quem quer uma leitura leve e tranquila.
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lorie 29/01/2023

Resenha curta e breve de "A escrava Isaura"
Essa versão do livro é bastante simplificada, de fácil entendimento e com informações detalhadas de coisas da história. Ótimo para quem não tem costume de leitura e quer começar ler clássicos brasileiros.
Fazendo a leitura da obra consegui compreender costumes e outras coisas da época da qual se passa o livro.

Pretendo ler a versão original e maior brevemente.
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manu 17/01/2023

a escrava isaura
é um livro que se passou muito rápido (pelo menos na adaptação que li), me irrita o qnt humilham o jardineiro por ele simplesmente existir, além de quê os diálogos que de fato eram interessantes eram escassos.
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Ticiana 16/01/2023

Tem seus contextos históricos né tirando todo o resto é uma obra bem escrita e com seu diálogo direto com o leitor.
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vanessa.gaudencio 13/01/2023

opinião sobre o livro "A Escrava Isaura"
entendo a relevância histórica da obra durante o período no qual foi publicada, final do séc. XIX, com o intuito contra a escravidão favorecendo a alforria dos escravizados.
o problema que enxergo é que pela Isaura ser linda, endeusada e todos os traços positivos, é escrita como uma branca. o que torna o leitor a indagar, a beleza e o negro são antagonistas??
pq uma mulher branca não poderia estar junto com as outras escravas "com o beiço grande", como aborda o autor, só por ser branca???
entretanto, compreendo o período e o pensamento. de maneira nenhuma proponho um anacronismo, apenas uma indagação que acho importante ao ler esse livro e que hoje em dia não se pode achar normal o fato de uma mulher negra não ser bela ou para ser bela tenha q ter uma "alma branca"
tirando esses pontos, possui um final agradável. onde a jovem Isaura consegue a sua liberdade
recomendo por ser um clássico literário brasileiro
Yasmin 13/01/2023minha estante
clássicos do século 19 são daqueles que ao mesmo tempo que temos que entender a época que foi escrito temos que ler com um pensamento crítico e não passar pano pra esses babado estranho


vanessa.gaudencio 13/01/2023minha estante
sim, bicha. não sei se vc já leu esse, mas caso não, leia. é bom pelo contexto e o romance existente no livro e tb tem um pouco de se passar pelo sentimento da escrava, de ser posse de seu senhor.




Ramos71 06/01/2023

Bom mas difícil
O livro é bom e me surpreendeu por que estava esperando um livro lento e não foi o que recebi a única crítica é a linguagem que é difícil (Mas é compreensível por ser um livro antigo) e ser meio previsível mas creio que é por conta de ser uma história conhecida
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Robson58 04/01/2023

Muito bom!!!
Minha primeira experiência com o autor Bernardo Guimarães, e gostei bastante do seu modo de escrever. Excelente escolha de palavras, mostrando um vocabulário riquíssimo e muito bem colocado. Apesar de ser uma narrativa, os parágrafos percorrem quase como se fosse um poema.
A história se passa ainda no período colonial brasileiro, numa época revolucionária onde já é possível perceber rumores sobre a abolição da escravatura.
Também amei os personagens, muito bem descritos e caracterizados. Identifiquei-me principalmente com Álvaro, um sujeito nobre e aventureiro, a frente de seu tempo. Vale muito a pena esta leitura.
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LeLe 04/01/2023

A Escrava Isaura
Autor : Bernardo Joaquim da Silva Guimarães
E um Romance regionalista, linguagem simples, e é uma literatura romântica
A história "A escrava Isaura" acontece nós primeiros anos do reinado de Pedro II. O autor apresentar a heroína Isaura.

"O coração é livre ninguém pode escraviza-lo nem o próprio dono"

Data 04/01/2023
Paola 13/01/2023minha estante
Linguagem simples? KKKKKKK




Sarah 03/01/2023

Livro perfeito para ler em um dia, lembro que li esse livro quando tinha 10 anos e me apaixonei por ele. Recomendo
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Pablo 28/12/2022

Uma... Invejosa
Personagem Marcante:
Rosa, uma escravizada invejosa.

A escrava Isaura não é um personagem difícil de se sentir pena. Passiva e bonita, uma imagem perfeita para a época. A história funciona como uma novela, instigante e rápida, e suas outras peças, como Leôncio, Rosa e Malvina a movem entregando personalidades que se encaixam na trama.
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Carol 27/12/2022

Nossa eu adoro livros nacionais, e esse é muito bom, fiquei com uma raiva imensa do carinha lá, Leôncio?, não lembro o nome dele, que raiva. Mas sério, eu gostei de mais do livro.
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Daniela551 23/12/2022

Resumidamente um livro que pode ter sido considerado revolucionário para a época em que foi escrito, mas hoje em dia é no mínimo problemático, racista e machista.
Isaura só tem algum valor por ter pele clara, é abusada por diversos homens, e ainda tem frases como: como pode uma moça bonita ser escrava ?
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mpettrus 16/12/2022

?Perfídia Senhorial?
??A Escrava Isaura? é uma obra de ficção popular e sentimentalista, publicada em 1883, que ganhou vida pelas mãos de Bernardo Guimarães, estudante da Academia de Direito de São Paulo, romancista e poeta do Romantismo brasileiro, cuja origem mineira é marcada com veemência em sua obra.

? Esse romance é uma obra freqüentemente rotulada como abolicionista, a despeito do teor de sua trama não propor uma extinção nacional ? e datada ? para o fim da escravidão. Ao contrário, no romance é defendida uma solução senhorial ? através da concessão de alforrias ? para se extinguir o regime servil. Eis aqui minha principal crítica a essa obra: o exagero em afirmar que houve certa coragem ao criticar a escravidão em pleno 1875.

Considero sim que essa obra tem um caráter político caracterizado como abolicionista, entretanto, afirmar que esse romance trouxe grande contribuição para a extinção do regime servil é desproporcional ao que ele realmente de fato contribuiu para o fim do sistema escravista.

?A obra também passa uma ideia de que a luta pela abolição do sistema escravista foi tarefa de indivíduos ?brancos?, ?cultos? e liberais ? representado na figura do personagem Álvaro - em detrimento dos escravizados que de diversas maneiras manifestaram seus descontentamento com a escravidão.

Outro ponto muito interessante que notei é sobre a composição das personagens femininas: Rosa, a escrava, portanto, negra, é a maldade em forma de gente, enquanto as personagens femininas ?brancas? são todas moldadas no amor e na caridade.

?E essa caracterização tem seu maior modelo na própria protagonista, que é um exemplo de pureza, ainda que escrava, porém, branca. Ela é talvez o nosso maior exemplo de uma ?alpinista racial? e, neste sentido, personifica a questão da mestiçagem no Brasil, um tema ainda não resolvido no nosso imaginário. O escarvo branco, que oficialmente não existia, era uma realidade que o governo e os escravocratas tentavam esconder, justamente porque no sistema escravista do Brasil o cativeiro se legalizava pela discriminação racial.

?O narrador bernardino nos mostra senhores terríveis representado nas personagens Leôncio e o comendador Almeida, este, estuprou Juliana, a mãe de Isaura. Aquele é a figura máxima de uma personagem senhorial que foi criada para ser obedecida em todos os seus desejos. Elemento que se acentua em seu obstinado e irracional desejo de possuir a escrava branca, ou seja, a representação de um senhor demasiadamente apegado à escravidão e extremamente irracional. No decorrer da narrativa podemos perceber que a perfídia senhorial ia para além de torturas físicas contra os escravizados, havia algo tão pior quanto: a tortura psicológica.

? Tortura psicológica, por exemplo, mostrado na perspectiva do olhar de Sinhá Malvina, que duvidou da ?pureza? da escrava branca, acatando a decisão de seu marido, de casá-la com o Srº Belchior, o Corcunda da história. Também saliento a tortura psicológica da própria protagonista quando fugiu com seu pai, o Capitão Miguel, mas vivia atormentada com medo de ser capturada pelo ?seu Senhor?.

?Sei que o autor fui uma voz ativa na defesa da dignidade dos escravizados, uma luz na escuridão apregoando discursos contra o sistema escravista brasileiro. Reconheço esses méritos. Mas também entendo que ele produziu um discurso favorável à perspectiva senhorial, um discurso essencialmente conservador, quase a nos dizer que ?senhor? e ?escravo? são vítimas, sendo aquele quem mais sensivelmente sofreu as consequências desse sistema injusto. E para corroborar mais enfaticamente essa minha afirmação, Guimarães popularizou uma protagonista romântica, porém, essencialmente branca. E não uma mulher negra, que efetivamente, sofreu com escravidão.

? Enfim, neste romance temos uma conhecida fórmula romântica cujos enredos envolvem um herói e uma heroína, brancos, cultos e ?civilizados? (protagonistas), pelos quais os leitores deveriam se comover e se identificar, e de outro lado um vilão (um ser repulsivo que deveria ser detestado, que sofre uma ruína moral e econômica), que antagoniza uma história de amor marcada por um obstáculo ? a escravidão ? que adia para os últimos momentos a união entre os enamorados. Tem seu valor, mas tenho a impressão de que essa obra envelheceu mal ficando excessivamente datada.
Regis 17/12/2022minha estante
Disse tudo, mpettrus. ????????


jessika59 17/12/2022minha estante
Já li esse,e achei um pouco confusa e arrastada a estória mas gostei


mpettrus 17/12/2022minha estante
Obrigado, Regis ????


mpettrus 17/12/2022minha estante
Acho que confusa porquê os fatos vão acontecendo e não percebemos a marcação dos acontecimentos. E acabamos se confundindo com a temporalidade. Mas Óh, eu achei até que a história foi bem rápida e sucinta, Jé.




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