O Pagador de Promessas

O Pagador de Promessas Dias Gomes




Resenhas - O Pagador de Promessas


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Chelsea 20/03/2020

A ingenuidade por vezes nos faz pagar um preço alto
Uma história com um tema e personagens tão atuais e relevantes, que não parece que foi escrita há tanto tempo. Congui "assistir" a história através da leitura, realmente parecia estar assistindo a peça.
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Gusta 16/03/2020

Escrita por Dias Gomes, a obra "O Pagador de Promessas" apresenta a história de Zé do Burro, um rapaz que faz uma promessa para salvar a vida de um amigo. Essa promessa consiste em levar uma cruz, "tão pesada quanto a de Cristo", do seu sítio até uma igreja de Santa Bárbara, além de dividir as suas terras com produtores mais pobres. No entanto, um padre de rígidas convicções torna-se um empecilho para concretização das aspirações do moço e é a partir daí que a trama se desenvolve.
Captei inúmeros críticas e apontamentos por meio dos diálogos dos personagens como a questão da exploração do operariado e da reforma agrária, além da manipulação da mídia. Todavia, o que me conquistou nesse livro foi o fato de trazer hábitos e tradições que são muito particulares da Bahia e me fizeram lembrar do interior no qual fui criado. Apesar de ser soteropolitano, fui criado pelos meus avós e agora, de volta à minha cidade natal, estou redescobrindo esse lugar no qual nasci. Então, minha relação com esse livro foi bastante influenciada por esse momento que estou vivendo e pode ser que para outras pessoas não seja tudo isso. Eu li ele na volta pra casa e foi incrível a sensação de levantar os olhos dentro do metrô/ônibus e ter a sensação de que esses personagens poderiam ser qualquer uma das pessoas ali dentro. Foi uma sensação de identificação que eu não consegui ter com outras obras que se passam na Bahia como algumas de Jorge Amado, por exemplo. Lembrando mais uma vez que isso é bastante pessoal e eu posso simplesmente ter entrado em contato com esses outros livros em um momento não muito oportuno.
Enfim, as minúcias -como o fato de todos os personagens que não são chamados pelos cargos serem conhecidos pelos apelidos, que não necessariamente tem alguma relação com o nome original, além do caruru de Santa Bárbara e as rimas do repentista- ajudaram a criar esse sentimento com a obra. Ademais, só tenho a dizer que quem poder adquirir outra edição o faça, pois esta apresenta uns pequenos erros de diagramação. Nada muito bizarro, mas ainda assim capazes de incomodar leitores mais exigentes.
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Patrícia 13/03/2020

Ótima narrativa, simples e fácil de ler. Texto até hoje atual, descreve fanatismo, prostituição, opressão. Desfecho comovente!
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Karisma 18/02/2020

Brasil
Sempre tive um pezinho atrás com a literatura brasileira. Mas esse livro é uma dádiva!
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EvaíOliveira 02/01/2020

Críticas e mais críticas
Nessa obra, Dias Gomes critica a Igreja, fala de prostituição, fanatismo religioso, traição. Uma peça muito bem escrita e de fácil leitura e compreensão.
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Lari.Aldeia 27/12/2019

O livro O Pagador de Promessas, do nordestino Alfredo de Freitas Dias Gomes, adaptado para o cinema por Anselmo Duarte, foi o primeiro filme brasileiro a receber uma indicação ao Oscar e o único ao ganhar o Palma de Ouro em Cannes.
Esta obra de Dias Gomes é uma peça de teatro, que foi encenada pela primeira vez em São Paulo, no Teatro Brasileiro de Comédia.

A peça é dividida em três atos, onde se passa na cidade de Salvador, numa paisagem tipicamente da Bahia velha e colonial quando estava em seu processo de modernização. E é neste cenário que conhecemos o personagem principal, o Zé-do-burro e sua promessa de levar a cruz até a igreja de Santa Barbara em nome da saúde de seu burro Nicolau. O problema é que sua promessa foi feita em um terreiro, uma prece feita a Iansan que caso seu burro ficasse bom, ele levaria uma cruz nas costas até a igreja mais próxima em homenagem ao santo. E como Iansan é Santa Bárbara, Zé-do-burro procurou a igreja mais próxima para deixar em frente ao altar dela, a cruz que talhou e carregou. Mas ao saber de sua jornada e da sua relação com Iansan, o padre da igreja onde Zé-do-burro levou a cruz, o acusa de fazer pacto com o demônio, querer recriar a trajetória de sofrimento de Jesus Cristo e por isso, se recusa a receber a cruz.

O livro trás como temas abordados a intolerância religiosa, o preconceito, a ignorância de um povo, mas principalmente a representatividade que cada personagem e ato dele trás e como isso é visto em qualquer época e sociedade.
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Tábata Kotowiski 11/07/2019

Maravilhoso e triste! Uma baita crítica política e social.
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Edmar.Candeia 30/04/2019

Pegeui no Clube de Leitores de Campina Grande
Excelente! Uma narrativa simples e bem feita.
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Lipe 27/03/2019

Dias Gomes- Renovador do Teatro e da Televisão Brasileira
O enredo é centrado na história de Zé do Burro, que carrega uma cruz por uma grande distância até a Igreja de Santa Bárbara para agradecer a Iansã (divindade do Candomblé que corresponde a Santa Bárbara no catolicismo) a cura de seu burro. Impedido pelo padre de entrar na igreja, por considerar o ato um sacrilégio, Zé do Burro é humilhado e explorado por todos, por ser muito crente e inocente. As peças de Dias Gomes, com enredos populares e inclinação cômica, denunciam duramente as injustiças sociais e a política corrupta e elitista, como apresentado em outras obras.
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Vida Literária 03/02/2019

O Pagador de Promessas
Um homem vai do interior da Bahia até Salvador, carregando uma cruz, com um objetivo: agradecer a Santa Bárbara pela recuperação do animal que lhe dá sustento. Ao chegar à cidade grande, Zé-do-Burro fica perdido, mas a obstinação de cumprir a promessa o faz enfrentar os obstáculos. Estrangeiro em seu próprio país, ele vem de um lugar distante da disputa de poder na qual passa a se ver envolvido.
Publicado em formato de livro em 1961, o Pagador de Promessas esquadrinha um largo espectro de reflexões que ainda perscrutam o nosso consciente, mais do que isso, com a elegância da simplicidade narrativa, rememora problemas que até hoje enrijecem a vida em sociedade. Com menos de duzentas páginas, Dias Gomes bate forte em temas como o extremismo, intolerância religiosa e o egoísmo do ser humano

site: http://vidaliteraria.net/promessa/
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Ana Santos 16/01/2019

A Promessa Mal Interpretada
O livro: O Pagador de Promessa conta a história de Zé do Burro que fez uma promessa a Santa Bárbara pela cura do seu burro com o nome de Nicolau. Só que a promessa foi feita num terreiro de Candomblé.
Antes de receber a cura, fez a promessa de levar uma cruz de madeira nas costas até a igreja de Santa Bárbara e dividir parte de suas terras com as pessoas mais carentes da sua região.
Zé do Burro e sua mulher Rosa cumpre ou tentam cumprir a promessa num percurso que durou uma semana. Ao chegarem na igreja de Santa Bárbara, encontraram muita dificuldades para o cumprimento de tal promessa. Começando pelo padre que não aceitou a entrada deles, por ser tratar de uma promessa feita num terreiro e não numa igreja católica. Durante a tentativa de Zé do Burro entrar na igreja com a cruz de madeira muitas situações vão se realizando em torno da promessa, como o adultério de sua esposa, jogo de capoeira, críticas de algumas pessoas, a perspicácia de um repórter e seu fotógrafo que distorcem toda a situação de Zé do Burro, o guarda que faz especulações, a presença do Monsenhor na igreja, procurando que Zé do Burro desconsidere a promessa e até a presença do delegado não o intimidou permanecendo firme com a sua promessa sem pensar nas consequências.
Um livro fácil para ser lido e ao mesmo tempo cativante, com um desfecho inesperado.
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Renata Fernandes 18/09/2018

Em "O Pagador de Promessas", Dias Gomes explora algo bem característico da nossa constituição religiosa-cultural: o sincretismo entre o Candomblé e o Catolicismo. A obra se passa na Bahia, um dos estados brasileiros cuja a convivência, entre essas duas religiões, por vezes é harmônica e por vezes conflituosa. A obra gira em torno da vida de Zé-do-burro, um homem simples da roça, e a sua promessa à Santa Bárbara (sincretismo para a orixá Iansã). O baiano Dias Gomes, mais que ninguém, escancara a hipocrisia e os padrões rígidos do Catolicismo. A não aceitação, por parte de muitos, dessa mescla de religiões, tão recorrente e comum no Brasil, só dificulta e desvaloriza as nossas raízes históricas e de culto.
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