Arquivos Serial Killers: Louco ou Cruel?

Arquivos Serial Killers: Louco ou Cruel? Ilana Casoy




Resenhas - Serial Killer


245 encontrados | exibindo 181 a 196
1 | 2 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17


Carol 22/03/2016

SOBRE OS LIVROS E A AUTORA
Um box essencial pra qualquer curioso ou estudioso de serial killers. Com um gostinho ainda mais especial por ser um produto de altíssima qualidade 100% brasileiro: escritos por Ilana Casoy e publicados pela amada editora DarkSide Books.

Ilana é a maior especialista em criminologia do país e dedicou boa parte de sua vida estudando a fundo casos de serial killers famosos. O produto de toda essa pesquisa foi seu primeiro livro Louco ou Cruel?. O livro traz em sua primeira parte uma dissecação sobre quem é um assassino em série e o que o faz assim, analisando e explicando através da visão da criminologia, do direito e também psiquiatria e psicologia o que se passa nas mentes desses criminosos. Após isso, ela nos traz 16 casos de assassinos em série de projeção mundial e vai a fundo em cada um dos casos. Temos acesso a informações sobre os crimes: como os assassinos abordavam suas vítimas, como as mesmas eram escolhidas; acesso a informações das investigações, e por fim, se o criminoso foi ou não pego e como foi julgado. Cada caso é analisado de forma completa e direta. Dentre eles, Albert Fish, Ed Gein, Ted Bundy, Andrei Chikatilo, Jeffrey Dahmer, Aileen Wornos e o Zodíaco.

Anos mais tarde, decidiu buscar também informações sobre serial killers brasileiros, no livro Made in Brazil, que é o primeiro livro do gênero sobre o assunto em terras tupiniquins. Este livro relata sete casos de assassinatos em série brasileiros, dos quais três a autora entrevistou pessoalmente: Marcelo Costa de Andrade (Vampiro de Niterói), Francisco Costa Rocha (Chico Picadinho) e Pedro Rodrigues Filho (Pedrinho Matador). As entrevistas forram transcritas exatamente como se seguiram e são de arrepiar a pele. Ilana também nos conta como foi o processo para conseguir estas entrevistas, analisa o comportamento do assassino e nos conta o que sentiu enquanto estava com cada um deles.

>>>CONTINUE LENDO NO BLOG ESTANTE DA CAROL

site: http://estantedacarolblog.blogspot.com.br/2016/03/box-arquivos-serial-killers-de-ilana.html
comentários(0)comente



Nena 22/03/2016

A autora fez reedição onde incluiu mais alguns casos e atualizou os casos q já havia mencionado na primeira edição. Manias, bizarrices, assinatura do serial, incompetência das autoridades, lista atualidade de serials pelo mundo (o q não me surpreendeu em a maioria ser americanos), ótimas fotos, etc. Livro muito bem editado, histórias bem elaboradas (algumas já tinha lido na internet), e a edição box de luxo da DarkSideBooks deu um super up na edição. Vale a pena conferir!
comentários(0)comente



Taty Assis 06/03/2016

Há tanto para falar desse livro INCRÍVEL que nem sei por onde começar.
Acho que vou começar pelo motivo que os livros da DarkSide sempre me atraem: o fato das edições serem maravilhosas. É impossível para o leitor não se apegar as obras. São um colírio para os olhos de qualquer um. Dito isso, só me resta lhes dizer o quanto Arquivos Serial Killers: Louco ou Cruel? é instigante e chocante, real e cruel, e muito esclarecedor.

Iniciei a leitura sem muitas expectativas. Na verdade, só iniciei a leitura de Arquivos Serial Killers: Louco ou Cruel? porque nenhum romance estava conseguindo me manter entretida; então resolvi conhecer a mente de assassinos reais e confesso que a minha escolha foi certeira. Desde as primeiras páginas me vi COMPLETAMENTE PRESA pelos relatos e explicações, e também pelo compartilhamento das fotos dos assassinos,acho que tornou o livro ainda mais incrível e real.

"Houve muita reflexão sobre deixar ou não as fotografias dos assassinos, mas penso ser importante que todos percebam como é fácil um lobo se vestir em pele de cordeiro em uma cultura no qual o belo é bom e o feio é mau. Neste livo se vê que não é nada assim na vida real: o mais belo pode ser também o mais cruel."

Logo de inicio a autora Ilana Casoy nos faz entrar de cabeça no mundo dos Serial Killers.
"O que leva uma pessoa a praticar atos tão extremos como assassinatos em série? A questão genética, psíquica ou psicológica? Traumas infantis podem ter consequências tão horrendas? Quanto pai e mãe precisam errar para criar um monstro?"

Ela explica quem é e como funciona a mente de deles, quais são os possíveis traumas que eles tiveram que passar na infância (o que provavelmente resultou em uma mente perturbada). Quais são suas características. Como agem na maioria dos casos. Com funciona as investigações nesses casos. Como eles traçam os perfis dos suspeitos. E também nos mostra como a polícia pode ser falha em alguns momentos.

"(...) Naquele outono de 1974, outras pessoas reconheceram Ted Bundy como a pessoa retratada. Por ironia, todos os depoimentos dados à polícia achou que ali deveria haver algum engano: aquele homem estava acima de qualquer suspeita."

O inicio do livro é apenas o começo de todo o horror. Acredito que todas as explicações feitas pela autora foram para preparar seus leitores para o que viria a seguir: 16 casos de serial killers.

"Nós, serial killers, somos seus filhos, seus maridos, estamos em toda parte. E haverá mais de suas crianças mortas amanhã. Vocês se sentirão o último suspiro deixando seus corpos. Vocês estarão olhando dentro de seus olhos. Uma pessoa nessa situação é Deus!..." Frase de Ted Bundy, também conhecido como "O CIDADÃO ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA" e "PICASSO".

Ao conhecer os 16 casos nos deparamos com tudo: crueldade, canibalismo, vampirismo, estrupo... Relatos que farão os leitores perceberem o quanto uma mente humana pode ser desequilibrada, fazendo-o ter coragem para cometer atos inimagináveis (ao menos para mim) e achar que está tudo bem, que é normal.

Todos os casos descritos me provocaram repulsa, mas tenho que confessar que alguns relatados são tão cruéis, tão absurdamente loucos, que é impossível não sentir vontade de vomitar (sério!), tamanha a atrocidade de seus atos. Eles me deixaram COMPLETAMENTE CHOCADA.

Selecionei algumas das frases dos serial killers que me mais me chamaram atenção. Confiram:

"A única coisa da qual eles podem me acusar é de ter um cemitério em casa sem licença para isso." - John Wayne Gacy, também conhecido como "O Palhaço assassino".

"Ninguém quer acreditar que ou apenas um cara comum, chegar a essa conclusão seria algo extraordinário e avassalador." - Denis andrew Nilsen, também conhecido como "O Serial Killer Carente".

"Eu deveria ser castrado ou ter um eletrodo colocado em minha cabeça para parar minha estupidez. Eu sou apenas uma alma perdida à procura de libertação da minha loucura." - Arthur Shawcross, também conhecido como "Libertado para Matar".

"Ela era jovem e bela, mas agora ela está espancada e morta. Ela não foi a primeira e não será a última. Eu passo as minhas noites acordado pensando sobre a minha próxima vítima." - O Zodíaco, também conhecido como "O caso que ninguém resolveu".

Nos relatos vamos nos deparar com vítimas que ainda são bebês, jovens de todos os sexos e adultos também, e, com serial killers que agem na maioria das vezes sozinhos e alguns outros em dupla. Então se preparem para se depararem com a loucura e crueldade. Porque confesso que ao concluir a leitura não consegui decidir se os serial killers relatados são loucos ou cruéis. Na verdade, acredito que seja uma mistura dos dois.

Se eu recomendo a leitura? Claro. Com certeza. Tá esperando o que para ler?

"Conclui-se, então, que não existe um tipo físico preferido de vítima: a ação do serial killer não depende da atitude da vítima e o motivo do assassinato, em geral, só faz sentido para ele mesmo. Portanto, a melhor prevenção para não se tornar uma vítima é... rezar!"
comentários(0)comente



Leila 28/02/2016

Nossa como me achei inocente lendo com os serial killers aguem. Acho que se algum passasse pela minha vida certamente eu cairia na conversa que eles passam para atrair as pessoas. Praticamente todos aguem da mesma maneira, envolvem as pessoas de uma maneira muito fácil, pois nós considerados "normais" somos muito ingênuos. Praticamente todos tem problemas de relacionamento familiar. Leitura muito esclarecedora todas as pessoas deveriam ler, pois ficariam muito mais alertas.
comentários(0)comente



GianiPlata 25/02/2016

Arquivos Serial Killers: Louco ou Cruel? - Ilana Casoy
Ilana apresenta nessas páginas, os crimes mais cruéis, as manias mais bizarras e ainda toda a preguiça e incompetência de algumas autoridades.
"Tipo certo de vitima é aquela que a amente do serial killer desejar, qualquer pessoa pode ser o escolhido desde que esteja nos padrões daquele ser psicótico."

A autora reuniu durante anos de pesquisa, informações intrigantes sobre a mente de alguns dos serial killers mais perversos de todos os tempos. Como agiam, suas motivações, como escolhiam suas vitimas, suas assinaturas, algumas análises psicológicas e o que os levou a tal ponto.

Ilana nos mostra que existem diversos fatores que levam essas pessoas a cometer tais barbaridades. Que não são somente problemas de infância que causam os transtornos em suas mentes, mas também a vontade de provar algo a alguém, fanatismo religioso, ou a realização de uma causa, como por exemplo aqueles que matam somente prostitutas e homossexuais pois acreditam que assim estarão limpando o mundo de algo ruim.
Vários enquadramentos de serial kilers como:
a. VISIONÁRIO: é um indivíduo completamente insano, psicótico. Ouve vozes dentro de sua cabeça e as obedece. Pode também sofrer alucinações ou ter visões.
b. MISSIONÁRIO: socialmente não demonstra ser um psicótico, mas internamente tem a necessidade de ―livrar‖ o mundo do que julga imoral ou indigno. Este tipo escolhe um certo grupo para matar, como prostitutas, homossexuais, etc.
c. EMOTIVOS: matam por pura diversão. Dos quatro tipos estabelecidos, é o que realmente tem prazer de matar e utiliza requintes sádicos e cruéis.
d. LIBERTINOS: são os assassinos sexuais. Matam por ―tesão‖. Seu prazer será diretamente proporcional ao sofrimento da vítima sob tortura e a ação de torturar, mutilar e matar lhe traz prazer sexual. Canibais e necrófilos fazem parte deste grupo.

E várias fases:
1. FASE ÁUREA: onde o assassino começa a perder a compreensão da realidade;
2. FASE DA PESCA: quando o assassino procura a sua vítima ideal;
3. FASE GALANTEADORA: quando o assassino seduz ou engana sua vítima;
4. FASE DA CAPTURA: quando a vítima cai na armadilha;
5. FASE DO ASSASSINATO OU TOTEM: auge da emoção para o assassino;
6. FASE DA DEPRESSÃO: que ocorre depois do assassinato.

A autora comenta sobre a importante participação do FBI na caçada desses monstros, mas em diversos trechos ela também mostra que se a policia local tivesse se empenhado um pouco mais não haveriam tantas tragédias.

Além dos artigos, a autora conseguiu algumas fotografias dos criminosos. Vendo o rosto deles, jamais imaginaria as atrocidades que cometeram, pois parecem pessoas comuns. Alguns até se passariam por pais responsáveis e parentes queridos.

Esqueçam todos os filmes e livros de terror que já viram/leram sobre o tema, pois o que terão aqui é a crueldade humana em sua face mais cruel e doentia.

Recomendo a leitura para aqueles que sentem curiosidade em tentar descobrir o funcionamento dessas mentes insanas. Mas já aviso que o assunto é tão complexo que não chegarão a conclusão se são apenas loucos, ou realmente cruéis.

A capa ficou parecida com um arquivo policial. A diagramação maravilhosa e toda caprichada da editora DarkSide deixa a leitura ainda mais intensa.

Leiam. Se tiverem coragem!

site: http://aestranhaestantedagi.blogspot.com.br/2015/06/serial-killers-louco-ou-cruel-ilana.html
comentários(0)comente



Paula Juliana 21/02/2016

Resenha: Arquivos Serial Killers: Louco ou Cruel? - Histórias Reais, Assassinos Reais - Edição Definitiva - CRIME SCENE - Ilana Casoy http://overdoselite.blogspot.com.br/2016/02/resenha-arquivos-serial-killers-louco.html

Sempre tive muito interesse pela mente das pessoas. E um fascínio bizarro por livros, filmes e seriados de assassinos em série, acredito que a curiosidade principalmente quanto ao perfil, suas condutas, suas mentes, afinal, quem são essas pessoas? Como identifica-las? São doentes? Loucos? Agem com consciência? Matam por prazer? Algo falta deles, fora a humanidade?!!

Em alguns livros e até séries acabamos encontrando versões muito romantizadas, que pelas histórias, somos seduzidos por esses personagens e nos fazem gostar dessas pessoas, ou mesmo torcer para que não sejam presos, como Dexter, o assassino que com seu código só matava assassinos, ou The Fall, que mostra um serial Killer tão charmoso, aparentemente tão bonzinho, mas é uma pena se você for morena, ele é mortal! Mas é isso, são PERSONAGENS, da ficção para a realidade, quando se deparamos com uma realidade tão cruel, com casos tão cruéis, é diferente, essa resenha, assim como o livro é em homenagens as pessoas que sofreram nas mãos desses monstros.

NUNCA tinha lido uma obra tão DIRETA, REAL E FRANCA, esse estudo, analise, que engloba absolutamente tudo que poderia imaginar dentre vários quesitos como: os tipos de assassinos em série, suas fases, as vítimas, quem elas são? Os aspectos gerais e psicológicos - dissociação, empatia, intimidade, repetição, reencenação, fantasias, abusos, a pedofilia e a psicopatia - os muitos mitos e crenças, a aparência dos psicopatas, as motivações, porque matam e porque matam de determinado modo, os problemas com as mulheres, as quantidades de assassinatos que determinam se estamos lidando com um assassino em série, os lugares do mundo que mais existem - e se isso é possível!

São estatísticas, fatos, estudos, muita pesquisa. Tudo muito direto e real como disse, é uma obra que não é prazerosa de se ler, muitas vezes é estritamente dolorosa, li aos poucos, levei um bom mês para completar, indo de caso em caso, é porém, totalmente interessante!

São apresentados a analise dos casos e perfis psicológicos de vários assassinos em séries que são mundialmente conhecidos, como: O casal letal, Paul Bernardo e Karla Homolka - o primeiro caso que li, foi bem chocante logo de cara, principalmente por ter uma mulher cooperando e participando de tal maneira, Bundy, e Trenton - O vampiro de Sacramento, ambos chocantes, John Wayne Gacy - O palhaço Assassino, e Aillen Wuornos, um matava crianças e a outra homens, entre muitos outros.

Um fato que era constante nos casos era a violência sexual, praticamente todos cometidos a mulheres novas, ou a crianças, ou adolescentes, a grande maioria do sexo feminino. Alguns realmente difíceis de se ler, não por terem descrições escrachadas ou algo do tipo, mas pelo fato de serem reais, por perceber a frieza e crueldade a que foram submetidas.

Uma grande questão da obra foi analisar a psicopatia como uma doença ou como atos cruéis cometidos por homens que sabiam o que estavam fazendo. Grande parte dos Serial Killers sofrem abusos durante a infância, ou algum tipo de negligencia, tem a necessidade de que em seus assassinatos a vítima seja degradada, ridicularizada e torturada. Precisam dominar, ter o controle absoluto da vítima e em grande maioria sabem exatamente o que estão fazendo, então, a insanidade é um sintoma da loucura, a consciência, não! Porém, alguns desses psicopatas vivem e acreditam em suas fantasias, como O Vampiro de Sacramento que acreditava precisar de sangue para repor o seu, matava e bebia de mulheres e bebês. Enfim, fica a pergunta: Loucos ou cruéis?

Bem... A Paula como pessoas e leitora não consegue ver esses monstros como loucos, acredito que se tem capacidade para estudar suas vítimas, enganar a sociedade com suas duplas vidas, capturar, torturar e matar, muitas vezes até criar cenas de crimes para serem encontrados, sabem muito bem o que estão fazendo, são lúcidos o suficiente para saber o que é certo e errado, então podem muito bem pagar pelos seus crimes como seres cruéis que são!

Psicopatas tem aparências normais, são manipuladores, cativantes e na maioria charmosos, sabem enganar, são sádicos, sentem prazer na dor, na tortura, são capazes de prolongar a morte de suas vítimas ao máximo. Loucos ou somente cruéis, são perigosos, conhecem e estudam suas vítimas, são inteligentes e muitas vezes sabem jogar e brincar com as pessoas. Não são heróis, não são dignos de admiração, são monstros. E isso fica muito mais evidente quando se deparamos com eles na vida real!

Arquivos Serial Killers: Louco ou Cruel? - Histórias Reais, Assassinos Reais é uma obra recomendadíssima para quem tem estômago forte e interesse pelo assunto. Um ótimo livro e uma edição maravilhosa!

Paula Juliana

site: http://overdoselite.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Brina.nm 11/02/2016

Um aviso: Esse livro não é recomendado para pessoas com estômago fraco.
Que atire a primeira pedra quem nunca pesou que fosse um trabalho exclusivo do FBI pegar e prender serial killers, que todos acabam indo para a cadeira elétrica, e que principalmente: é uma tarefa extremamente fácil pega-los. Bem, CSI está ai pra encher nossas cabeças de caraminholas com aparatos tecnológicos que dão todas as pistas para que encontrem o assassino em dias… A verdade meus queridos, é que isso está longe de ser verdade…

Serial Killers, Louco ou Cruel? é dividido em duas partes, na primeira, Ilana faz um resumão de como realmente é uma investigação criminal. Ela nos mostra as principais características de um serial killer, como a infância do mesmo pode ter influenciado no seu atual estado; a escolha das suas vítimas; o fato de usarem uma ‘máscara’ perante a sociedade para não se passarem por um assassino cruel, e sim um cidadão normal que consegue articular e se envolver com outras pessoas normalmente.

Ilana nos apresentam algumas curiosidades também. Vocês sabiam, por exemplo, que na maioria das vezes, o FBI não é chamado para solucionar os casos de possíveis serial killers? Eles são chamados só em ultimo caso, quando os policiais locais já não conseguem solucionar. Isso acontece muito pelo ‘ego’ dos policiais, afinal, chamar o FBI é decretar que você não foi capaz de solucionar o caso sozinho e precisa de ajuda. Outra coisa interessante, é que menos de 50% dos casos são resolvidos.

Mas é na segunda parte, Galeria do Mal, que o livro começa a ficar macabro. Você irá conferir os 16 casos mais cruéis de Serial Killers. Alguns tremendamente famosos, como Edward Gein que inspirou filmes como Psicose e O massacre da serra elétrica, ou então John Wayne Gacy (O palhaço assassino), Albert Hamilton Fish (O canibal e assassino de crianças), Aileen Wuornos (A prostituta que ‘teoricamente’ matava homens que tentaram estuprá-la)…

Em todos os casos vemos o quanto essas pessoas eram cruéis quando cometiam os assassinatos. São descrições tão detalhadas, fiéis e sangrentas, que mesmo os mais fortes ficam apavorados, pois vem aquele pensamento: Como alguém é capaz de fazer tudo isso? Comer carne de crianças, Matar mulheres grávidas, Beber sangue humano… Vemos como eles matavam, suas motivações, o que levou eles a cometerem tais assassinatos e principalmente, como a polícia chegou no assassino e sua prisão.

Em todos os casos citados por Ilana no livro, vemos que os abusos sofridos em casa. Seja por pais que gritam muito, se separam, possuem abusos de drogas, deixam os filhos sozinhos, ou sobrem abusos físicos ou sexuais, tudo isso influência muito na formação de um serial killer. É claro que isso não é uma regra, mas em todos os casos mais extremos, a maioria dos itens acima estão presentes no histórico infantil dos assassinos.

A única coisa que não gostei, foram que os últimos casos ficaram meio apresados, não tinham tantos detalhes de como o serial killer matou as vítimas ou mais detalhes da assinatura do assassino, principalmente no caso da Aileen Wuornos, a qual fiquei completamente curiosa para saber mais detalhes.

Pra quem gosta de um livro com muito sangue, e que investiga um serial killer ‘de corpo e alma’ recomendo muito esse livro. Você irá conhecer detalhes sórdidos dos assassinatos, irá se sensibilizar pelas famílias que perderam alguém para a mão desses loucos, e ficar completamente de boca aberta com tudo que eles são capazes de fazer.

Nem preciso dizer que o box é completamente perfeito. O material dele é como uma ‘capa dura’, a arte bem trabalhada e realista, e dentro da caixa tem a caveirinha tão amada da Dark

site: http://www.gordinhaassumida.com.br/2016/02/serial-killers-louco-ou-cruel-ilana.html
comentários(0)comente



LetAcia637 11/02/2016

A mente de um assassino.
A mente humana sempre me despertou curiosidade. Nos casos de assassinatos em série, embora ficasse chocada com os relatos, sempre me perguntei o que de fato, leva alguém a agir de maneira tão cruel e fria. Nesse livro, Ilana, nos prende não somente detalhando os 16 casos REAIS dos Seriais Killers mais famosos do mundo, como também, explica detalhadamente o que é realmente um assassino serial: Como ele pensa, como e porquê age cada um à sua maneira, como é investigado e na maioria das vezes, pego. Não é uma leitura fácil, muito menos prazerosa. É um livro que exigiu muita maturidade de minha parte, se dado ao fato de que nunca havia lido um livro desse gênero. Porém, valeu a pena. E despertou em mim, uma sede maior ainda pela Psicologia.
comentários(0)comente



andressariconi 05/02/2016

Maravilhoso!
Um livro simplesmente maravilhoso, explica como é a mente de um serial! ?
comentários(0)comente



Inlectus 08/01/2016

Bom.
Esse livro mostra bem, existem pessoas boas, existem pessoas dementes, e existem pessoas más, não loucas, só más.
comentários(0)comente



EGO PATRONUS 09/12/2015

SERIAL KILLER: LOUCO!!!
Serial Killer: Louco ou Cruel?, tem como objetivo apresentar diversos aspectos no entendimento de um serial killer (assassino em série). O livro é iniciado explicitando possíveis causas para uma pessoa - tragicamente - se tornar um monstro e depois procede comentando sobre Modus Operandi, investigação, recursos e listas. Não sendo um livro didático, tudo é tratado de forma bastante sucinta porém esclarecedora. Sendo assim, é ideal para quem pretende aprender mais sobre o tema, seja como curiosidade alheia ou conhecimento voltado para um estudo.
As linhas foram redigidas de forma clara impossibilitando desentendimentos. Livro muito bom! Leria uma continuação.
comentários(0)comente



Marina 08/12/2015

Ano passado teve uma palestra na faculdade sobre criminologia, e eu fui assistir. Uma das coisas faladas nessa palestra foi sobre Serial Killers, e o assunto me chamou muita atenção. Me interessei, e há alguns meses, quando meu irmão me perguntou o que eu queria de aniversário, encontrei um box sobre o assunto em promoção. Não resisti e pedi o box. O primeiro livro dele é esse que estou resenhando, e o segundo ainda não li.

Como consta na sinopse, o livro é dividido em duas partes, sendo a primeira uma análise sobre esses tipos de criminosos. Nessa parte a autora introduz o leitor a o universo dos Serial Killers, explicando quais são os critérios para que um assassino seja considerado serial, algumas características habitualmente encontradas nesse tipo de criminoso, além de abordagens de diversas ciências, como Psicologia, Psiquiatria, Direito, etc.

A primeira parte é muito interessante e extremamente rica em informações. Algumas coisas eu ouvi na palestra que fui, mas encontrei muita informação nova para mim. Por exemplo, a "terrível tríade", que segundo a autora são algumas características presentes na infância da grande maioria dos serial killers (enurese noturna (urinar na cama) em idade avançada, abuso sádico de animais ou outras crianças, destruição de propriedade e piromania), foi algo que não conhecia e achei bem interessante. Além disso gostei muito de ler a explicação da autora sobre o "verniz social" que todos eles mantém.

Quando chegamos na segunda parte do livro começamos a ver tudo o que nos foi falado na prática. A autora nos conta em detalhes como os crimes aconteceram, as dificuldades da polícia em encontrar os assassinos, o que os criminosos faziam com as vítimas (!!), além de detalhes interessantes para cada história. Tudo é dividido em partes, cada Serial Killer separado do outro por páginas com dados pessoas e foto. Isso facilita muito a leitura, cada vez que acabava de ler um caso passava para o outro automaticamente, querendo saber o que o outro fez e como fizeram para pegá-lo.

Enquanto você lê é inevitável pensar em como não conhecemos as pessoas, por mais que convivamos com elas. A grande maioria dos Serial Killers do livro eram tidos como bons vizinhos, maridos, amigos, pessoas, e alguns até faziam trabalhos voluntários e trabalhavam em instituições de caridade. Tinham aparência normal (alguns até bonitos), casaram-se, tiveram filhos, enfim, levavam vidas normais, tirando a parte em que saíam para estuprar, picar e matar pessoas. O verniz social de alguns eram tão forte que mesmo depois de confessarem seus crimes com detalhes ainda houve quem tivesse dúvidas. Como a própria autora mostra, os Serial Killers são indivíduos acima de qualquer suspeita.

Já que deixei claro no início da resenha que o livro contém cenas fortes, fico livre para falar sobre isso. Acreditem em mim quando digo, as descrições são realmente pesadas! Li para algumas pessoas que eu acreditava terem muito sangue-frio e algumas ficaram chocadas com os detalhes. A questão do abuso sexual é muito presente, de todos, só teve um (se não estou enganada) que não abusava sexualmente de suas vítimas, e quase todos sofreram abuso sexual na infância. Quando não era sexual, era abuso físico ou psicológico, às vezes, a junção dos três. Ilana explica um pouco dessa questão na primeira parte, mas a mente dessas pessoas continua sendo intrigante.

Sei que tenho sangue-frio. Se não tivesse, não teria lido, ou então teria saído destroçada emocionalmente depois de ler esse livro. Apesar disso, não pude deixar de sentir pena das vítimas e de suas famílias, algumas sem nem ter conhecimento do paradeiro daquela pessoa (muitas vítimas ficavam identificáveis...), também doeu em mim imaginar o horror, o medo e a dor que essas pessoas passaram na mão desses loucos. As histórias são reais, mas fica difícil de acreditar que essas pessoas existiram de verdade, tamanha a crueldade dos atos delas.

Mesmo com toda a maldade descrita no livro, Arquivos Serial Killers é uma ótima leitura para quem se interessa pelo assunto, tem muito conteúdo para quem não conhece nada, e mesmo para quem já ouviu alguns dos tópicos abordados, sempre tem uma ou outra questão que pode ser acrescentada. A autora também indica alguns filmes que foram baseados em alguns dos Serial Killers, além de anexar dados relevantes e frases desse universo. Depois desse livro, aquele personagem de Dupla Identidade vai ser só mais um "vilãozinho" que apareceu em uma minissérie.

site: https://marina-menezes.blogspot.com/
comentários(0)comente



Ju 06/11/2015

Antes de começar a leitura, imaginei que o livro fosse um pouco diferente, porque não tinha lido a sinopse nem nada sobre ele. Achei que ele seria mais "teórico", como o livro "Serial Killers - Anatomia do Mal" era. Apesar de apresentar uma introdução teórica a respeito do mundo dos serial killers, o foco do livro são as histórias dos assassinos em série mais famosos do mundo, funcionando como uma espécie de arquivo policial.

A primeira parte traz diversas informações, como os tipos de serial killers, seus principais aspectos psicológicos e comportamentais, como escolhem as vítimas e alguns mitos e crenças, inclusive o que dá título ao livro: Serial Killers são loucos? Um trecho que se destacou para mim nesse capítulo do livro foi o que a Ilana fala sobre empatia. Achei curioso porque sempre ouvi falar/li que esses assassinos não eram capazes de criar empatia pelas outras pessoas, mas não é isso que ela nos mostra.

"Quando uma criança começa a provocar outra, notamos imediatamente um novo estágio em seu desenvolvimento: significa que ela já é capaz de se colocar no lugar de outra pessoa, concluir qual atitude sua vai irritá-la e então se utilizar dessa conclusão para aborrecê-la.
Estendendo essa mesma lógica para a mente do serial killer, se ele precisa da vítima humilhada e amedrontada precisa saber como obter esse resultado. É um erro pressupor que o serial killer não sabe criar empatia, uma vez que compreende exatamente o que é humilhante, degradante ou doloroso para a vítima e planeja sua ação para obter dela o que necessita e deseja."

Já na segunda parte são apresentados 17 serial killers, com suas histórias de vidas e de assassinatos. Todas as histórias são perturbadoras, mas duas em especial me deixaram mais impressionada, a do Richard Chase e a do Albert Fish.

A última história é a do Zodíaco, um dos casos sem solução mais famosos do mundo, trazendo uma lista dos suspeitos mais prováveis da época. No final do livro há uma seção chamada "Anexos", que traz uma série de dados interessantes, como o número de serial killers pelo mundo, a quantidade de casos sem solução e várias frases do universo serial killer.

"Eu não pude impedir o fato de ser um assassino, não mais que um poeta consegue impedir a inspiração para cantar. Eu nasci com o mal sendo meu patrocinador ao lado da cama onde fui 'cuspido' para dentro do mundo, e ele tem estado comigo desde então". - dr. H.H. Holmes.

Eu recomendo esse livro para quem se interessa pelo assunto. Apesar de não ser uma leitura de conteúdo leve, ela é bem fluída devido a forma de escrever da Ilana Casoy, quase como se ela estivesse conversando conosco.

Resenha completa no blog :)

site: http://book-selfie.blogspot.com.br/2015/10/resenha-serial-killers-louco-ou-cruel.html
comentários(0)comente



Claudemir Ramos 12/10/2015

Um livro para quem tem estomago
Recentemente tive a oportunidade de adquirir e ler este livro, confesso que fiquei um pouco enjoado e senti certo repudio ao decorrer da obra. Apesar disso não tiro o mérito e a maestria que a brasileira Ilana Casoy teve ao reunir tal conhecimento e casos sobre alguns dos piores exemplos da raça humana.

Arquivos Serial Killers: Louco ou Cruel é um livro que se divide em duas partes.
A primeira parte nos trás uma analise minuciosa sobre o comportamento dos serial killers, tratando de assuntos criminológicos, de direito, da psiquiatria e da psicologia.
Abordando detalhadamente os tipos de Serial Killers, as fases de ciclo, aspectos sobre as vitimas, perfil criminoso e modo de operação.



Em um segundo momento, tempos a análise de 16 casos envolvendo serial killers, tais quais Albert Fish, Ed Gein, Ted Bundy, Andrei Chikatilo, Jeffrey Dahmer, Aileen Wuornos e o infame Zodíaco cuja identidade ainda é um completo mistério.
Todas historias reais e detalhadas, podemos assim chegar a entranha da crueldade humana, tendo os piores exemplos possíveis destes monstros que assombraram a população no século XX.



Recomendo esta obra para todo aquele que tiver curiosidade (e estomago)

site: http://eternopadawan.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



eriksonsr 07/08/2015

Leitura muito louca e interessante! Leitura interessante pelas informações que o livro traz, como por exemplo como é o trabalho das pessoas que montam o perfil dos serial killers, características que eles tem incomum, etc e louca pelas mini biografias de alguns dos piores serial killers da história. E louca por em contato com a vida dessas pessoas, com detalhes sobre seus crimes, todo o sadismo e crueldade presentes.


Alguns trechos que achei mais interessante:
QUEM É UM SERIAL KILLER? COMO TUDO COMEÇA
Aceitamos como definição que serial killers são indivíduos que cometem uma série de homicídios durante algum período de tempo, com pelo menos alguns dias de intervalo entre esses homicídios. O intervalo entre um crime e outro os diferencia dos assassinos de massa, indivíduos que matam várias pessoas em questão de horas.

O motivo do crime, ou mais exatamente, a falta dele é muito importante para a definição de um assassino como serial. As vítimas parecem ser escolhidas ao acaso e mortas sem nenhuma razão aparecente. Raramente o serial killer conhece sua vítima. Ela representa, na maioria dos casos, um símbolo. No verdade, ele não procura uma gratificação no crime, apenas exercita seu poder e controle sobre outra pessoa, no casa a vítima.


Quem é a vítima?
As vítimas do serial killer são escolhidas ao acaso ou por algum estereótipo que tenha significado simbólico para ele. Diferentemente de outros homicídios, a ação da vítima não precipita a ação do assassino. Ele é sádico por natureza e procura prazeres perversos ao torturar suas presas, chegando até a "ressuscitá-las" para "brincar" um pouco mais. Tem necessidade de dominar, controlar e possuir a pessoa. Quando a vítima morre, o assassino é novamente abandonado à sua misteriosa fúria e ódio por si mesmo. Esse círculo vicioso continua em andamento, até que sejam capturados ou mortos.

Existem pesquisas que revelam que o prazer sexual do criminoso tem correlação direta com a resistência da vítima, e esta aumenta o tempo da duração do crime, que varia entre 36 e 94 minutos.


Aspectos gerais e psicológicos
Na infância, nenhm aspecto isolado define a criança como um serial killer potencial, mas a chamada "terrível tríade" parece estar presente no histórico de todos os serial killer: enurese (incontinência urinária sem conhecimento, micção invuluntária, inconsciente) em idade avançada, abuso sádico de animais ou outras crianças, destruição de propriedade e piromania.

Outras características comuns na infância desses indivíduos são: devaneios diurnos, masturbação compulsiva, isolamente social, mentiras crônicas, rebeldia, pesadelos constantes, roubos, baixa autoestima, acessos de raiva exagerados, problemas relativos ao sono, fobias, fugas, propensão a acidentes, dores de cabeça constantes, possessividade destrutiva, problemas alimentares, convulsões e automutilações relatadas pelos próprios serial killers em entrevistas com especialistas.


A DISSOCIAÇÃO
Para parecer uma pessoa normal e misturar-se às outras pessoas, o serial killer desenvolve uma personaldiade para consumo externo.

O fato de controlar sua conduta para que isso não aconteça mostra que o criminoso sabe que seu comportamento não é aceito pela sociedade e que seu verniz social é delibrado e planejado com premeditação. É por esse motivo que a maioria deles é considerada sã e capaz de discernir entre o certo e o errado.

A EMPATIA
Segundo John Douglas, enquanto o maior medo das mulheres é ser atacada quando estão sozinhas, o dos homens é ser humilhados, principalmente na frente de outras pessoas. A maioria dos criminosos vilentos tem histórias de humilhação pública na infância, por parte dos pais ou de colegas da escola. Sabem com exatidão como é a sensação de passar por essa tortura.

REPETIÇÃO OU REENCENAÇÃO
Cada crime, cada vítima é parte da fantasia macro do criminoso. Toda essa história foi vivida inúmeras vezes antes, durante e certamente depois do crime.

A repetição e a reencenção servem para aliemntar a fantasia, reforçando a escalada de comportamento violento e dando prazer sexual ao serial killer. É um exercício mental para o criminoso reviver o crime depois de tê-lo cometido. Para conseguir fazê-lo, cada um deles se utiliza de métodos diferentes. Alguns gravam e filmam seus crimes para assisti-los várias vezes depois de livrar-se do corpo e assim estimular e preparar futuros crimes. Outros ficam com lembranças de suas vítimas, como roupas, sapatos, documentos e até partes do corpo. Outros ainda matam sempre no mesmo local, embaralhando em sua cabeça o momento passado com o atual.


ABUSO NA INFÂNCIA E OUTRAS CARAVTERÍSTICAS
A grande maioria dos serial killer (cerca de 82%) sofreu abusos na infância. Esses abusos foram sexuais, físicos, emocionais ou relacionados com negligência e/ou abandono.


Devemos também entender que ser cruel com animais não é o único indício de sadismo: esse comportamento pode ser indicado pela crueldade com outras crianças e até com bonecas e outros objetos.

Por sua natureza psicopata, serial killers não sabem sentir compaixão por outras pessoas ou como se relacionar com elas. Eles aprendem a imitar as pessoas normais.


MITOS E CRENÇAS
SERIAL KILLERS SÃO LOUCOS?
Insanidade, muitas vezes alegada em tribunais para a tentativa de absolvição do assassino, não é um conceito de saúdade mental, como muitos acreditam. Seu conceito legal se refere à habilidade do indivíduo de saber se suas ações são certas ou erradas no momento em que estão ocorrendo.

o dr. Christopher Patrick, em artigo de 1995, alega que psicopata têm menor taxa de mudanças cardíacas e de condução elétrica na pelo como reação ao medo. Seu grupo de pesquisa fez a seguinte experiência: mostrou para um grupo de prisioneiros, psicopatas ou não, slides agradáveis, neutros e desagradáveis. No experimento, ficou evidente que prisioneiros psicopatas tinham uma deficiência em sua capacidade de setir medo, não demonstrando diferentes emoções entre os variados tipos de imagens.

O dr. Robert Hare, psicólogo do Universit of British Columbia, completou um estudo sobre como as ondas cerebrais monitoradas de psicopatas reagiam à linguagem verbal, medindo as mudanças que ocorriam em seu cérebro quando ouviam palavras como câncer, morte, mesa ou cadeira. Para as pessoas saudáveis, as ondas cerebrais têm sua atividade modificada rapidamente, dependendo da palavra ouvida. Para os psicopatas, nenhuma atividade cerebral especial foi registrada, ou seja, todas as palavras são neutras para essas pessoas.

Em novas pesquisas científicas, feitas pelo professor de psicologia da Universidade do Sul da Califórnia, dr. Adrian Raine, e colegas, 21 homens com histórico de atos criminosos violentos, de assalto ae tentativa de assassinato, mostraram um resultado no mínimo intrigante: todos apresentaram o mesmo defeito cerebral, uma reduzida porção de matéria cinzenta no lobo pré-frontal, justamente atrás dos olhos. Indivíduos que são antissociais, impulsivos, sem remorso e que cometem crimes violentos têm, em média, 11% menos menos matéria cinzenta no cinzenta no córtex pré-frontal do que o normal.

De acordo com muitos pesquisadores, defeitos cerebrais e lesões têm tido importante ligação com o comportamento violento. Quando o hipotálamo, o lobal temporal e/ou o cérebro límbico sofrem estragos, a consequência pode ser incontroláveis agressões por parte do indivíduo.

O hipotálamo regula o sistema hormonal e as emoções. Pela proximidade física dos centros sexual e agressivo com o hipotálamo, instinto sexual e violência são conectados, no caso de criminosos sádicos. Um dos motivos da danificação do hipotálamo é a malnutrição ou lesão.

O cérebro límbico (extremidades) está associado às emoções e motivações. Quando há uma lesão nessa área, o indivíduo perde o controle sobre suas emoções primárias, como o medo e a raiva. De acordo com j. Reid Meloy, a falta de emoções do psicopata e sua observação predatória podem ser comparadas à frieza dos répteis, que não têm a parte límbica do cérebro, na qual residem as memórias, as emoções, a socialização e os instintos paternos.


SERIAL KILLERS SÃO ABUNDANTES EM NOSSA SOCIEDADE?
É também nos Estados Unidos que se encontram 75% dles.

Será que os estadunidenses são geneticamente mais propensos a matar de forma hedionda? Imagino que a diferença entre eles e o resto de nós é alta tecnologia e a formação de que dispõe a polícia na obtenção de dados para solucionar os crimes e a enorme facilidade de comunicação e troca de informaçẽos entre os policiais de todos os estados.
Países com o maior número de serial killers conhecidos:
1º EUA;
2º Grã-Bretanha;
3º Alemanha;
4º França;

Mas outros países têm seus serial killers notórios: no México, um criminoso confessou ter matado mais de cem vítimas. Na China, o chamado Cidadão X pode ter sido responsável por mais de mil mortes. Em 1999, a polícia paquistanesa caçava um homem que dizia ter assassinado cem crianças. Na Colômbia, Pedro Alonzo Lopez matou mais de trezentas pessoas. Moses Shitole, da África do Sul, matou 38 mulheres. Francisco das Chagas Rodrigues de Brito assassionou e emasculou 42 meninos no Brasil.

O FBI INVESTIGA TODOS OS SERIAL KILLERS NOS ESTADOS UNIDOS?
Em Quântico, cidadezinha perto de Washington, está localizado o Centro Nacional de Análise de Crimes Violentos, órgão do FBI. Considerado local de segurança máxima, não é aberto à visitação e fica vente metros abaixo do nível da terra, sob a acadêmia de treinamento de agents do FBI.

A principal arma do centro é um programa de computador único no mundo até 2001, batizado de Programa de Análise Investigativa Criminal (ViCAP) - Violent Criminal Apprehension Program. Em funcionamento desde 1985, custou milhões de dólares e levrou 27 anos para ser concretizado. O ViCAP funciona como um banco de dados criminal, armazenando e relacionaod entre si todos os homicídios não resolvidos no país.

Quando surgeum novo caso, o computador central do ViCAP produz uma listagem de mais de cem assassionatos em que o criminoso teve o mesmo modus operandi. Em um segundo passo, seleciona os dez homicídios mais parecidos com o mais recente. Com essa listagem em mãos, um perito faz uma profunda análise e avisa a polícia local no caso de o maníaco poder ser o mesmo.

Quando um profiler é chamado a colaborar em certo caso, ele correlaciona crimes anteriores com o atual e traça o perfil daquele criminoso em ação, possibilitando que a polícia, quando confrontada com um suspeito, possa encartá-lo ou descartá-lo, caso ele combine ou não com a descrição feita pelo profissional. Se o suspeito da polícia tiver muitas das características do criminoso retratado pelo profiler, prepara-se então uma estratégia de interrogatório e é comum a confissão.


PERFIL DO CRIMINOSO
O perfil do criminoso, feito por um psicólogo, psiquiatra ou médico-legista, pode ajudar bastante a polícia a encontrar e identificar o assassino. Aqui estão alguns exemplos em que a ajuda dessas pessoas forneceu pistas importantes para investigação.

Segundo Ronald M. Homes, perfis psicológicos só são apropriados nos casos de criminosos desconhecidos que demonstram sinais de psicopatologias ou em crimes particularmente violentes e/ou rituais. Serial killers, estupradores, molestadores de crianças, sequestradores, incendiários, enfim, todos aqueles que praticam crimes em série são considerados bons tipos de condidatos para se fazer um perfil criminal.

Raramente um perfil criminal resolverá um crime, mas pode ajudar bastante em uma investigação. Quando a polícia não tem pista alguma, o perfil pode sugerir uma ajuda potencial no caminho a seguir.

Em última análise, fazer o perfil da cena do crime e do criminoso tem como contribuição mínima estreitar o número de suspeitos, esboçar o motivo da ação e conectar ou não o crime a outros similares. No máximo, pode solucioná-lo.
comentários(0)comente



245 encontrados | exibindo 181 a 196
1 | 2 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR