Ana Karênina

Ana Karênina Leon Tolstói




Resenhas - Ana Karênina


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Jonara 25/03/2010

Milan Kundera escreveu em A insustentável leveza do ser: "Para Tereza, o livro era o sinal de reconhecimento de uma fraternidade secreta. Contra o mundo de grosseria que a cercava, não tinha efetivamente senão uma arma: os livros que pedia emprestados na biblioteca municipal".... Tereza andava por Praga com um volume de Anna Karenina embaixo do braço. Eu fiquei tão encantada com isso que decidi que ia ler assim que possível. Por meses namorei o volume da livraria, ali com o nome de Anna Karierina e uma capa dura e esverdeada. Mas estava tão caro... então assim que me associei na biblioteca, a primeira coisa que fiz foi trazer Ana Karênina para casa.
Pra ser sincera não sabia do que tratava a história e foi uma surpresa descobrir. Jamais imaginei que ela poderia passar pelo que passou, tendo surgido tão brilhante no início do livro. É incrivel o que o livro faz com as duas personagens femininas principais... uma surge intensa e com uma imagem impecável, e vai se despedaçando lentamente ao longo das páginas... e a outra surge tão infantil e ingênua, e vai se enchendo e crescendo e se torna maravilhosa. A transformação é incrivel.
A maneira de escrever dos russos, seus nomes e detalhes de tratamento, eu adoro! Apesar de ser confuso para alguns cada personagem ter vários nomes, pra mim traz uma intimidade incrível. Toda a maneira de descrever, tão detalhada e ao mesmo tempo leve, me fez ter uma imagem bem nítida de cada um dos personagens principais. Vejo todos perfeitamente, e andei pelos salões e pelas casas deles, escondida atrás de umas cadeiras, observando cada diálogo. É como se a gente pudesse entrar dentro daquele ambiente, e ir ouvindo as conversas e pensamentos de cada um... e o Tolstói ali do nosso lado, apontando discretamente - olha o detalhe da roupa daquela senhora... olha como brilham os olhos daquele rapaz...
Gostei muito de Stepan Arcadievich, sempre sorridente e cordial, tive muita raiva de Vronski, mesmo quando já não deveria mais ter, me surpreendi com Kitty. Tive admiração e ódio por Ana, queria sacudir Alexei Alexandrovich... sofri com Dolly. Mas de todos, Liêvin me conquistou para sempre. É sem duvida o personagem mais lindo, mais interessante e especial que vi até hoje. Ele é um fofo, com aquele jeito russo dele, o físico e a timidez, suas idéias e questionamentos. E sempre se envergonhando e ficando vermelho... Me identifiquei muito com ele, ele é incrivel!

É realmente um livro muito bom, e acho que com ele entrei num novo patamar de leitura. Agora finalmente me sinto parte do clube.
Lima Neto 12/04/2010minha estante
sou suspeito para falar de Tolstoi, em especial desse livro. tenho um verdadeiro fetiche por "Anna Kariênina", tanto que possuo várias edições desse livro, com diferentes encadernações, várias traduções, etc. gosto tanto que cheguei até a tentar um mestrado em literatura comparada em cima da obra de Tolstoi, mas os professores me desencorajaram (vê se pode!), por acharem meu "projeto excessivamente audacioso", e também porque só querem saber de valorizar a literatura "da terra". enfim, acabei desistindo e estou desenvolvendo o meu projeto sozinho, de maneira independente, só pelo prazer de ler e estudar a obra de Tolstoi.


Babi 16/02/2011minha estante
Nunca li Tolstói, sua resenha reafirmou meus desejos d o ler =).
A maneira de escrever dos russos me encantou tbm, comecei a ler Fiódor e fiquei deslumbranda, tipo 'uau', os vários nomes no começo me deixava atrapalhada tipo 'nome e apelido', mas com anotações mentais logo me ajeitei rs


larissa dowdney 21/01/2012minha estante
não poderia haver resenha mais completa!


Zi 01/02/2012minha estante
Eu acrescentaria ainda duas coisas: primeiro a maneira incrível como Tolstoi penetra nos sentimentos mais íntimos de suas personagens num tempo em que ainda não existia a psicanálise; segundo: a edição que eu li foi traduzida direto do russo por Bernardo Figueiredo, e pelas notas e observações do tradutor, percebe-se que ele fez a tradução com grande esmero.


Anne 19/09/2015minha estante
Claro que gosto pela leitura é bastante pessoal, mas não sei porque tanta aclamação nesse livro, livro chato, demasiadas descrições, o título do livro deveria ser Levine, porque o livro fala mais nele do que na própria Ana, na minha opinião apenas uma riquíssima narrativa de fatos cotidianos. Mas é aquela coisa se os críticos elogiam com certeza terá um monte o elogiando também. Não desmereço os que realmente gostaram do livro, há de fato quem realmente gostou, mas há muitos bois indo nessa boiada.


SylviaReginaPellegrino 15/11/2015minha estante
Resenhar Tolstói é absurdo, por isso farei um breve resumo do livro.
Em Anna Karenina, Tolstói, aborda o declínio do império russo. Descreve os irreversíveis sentimentos de Ana. Nas sombras de seu gabinete sente na carne o corte do brilho constante. Assim, o realismo é cercado pelo desaparecimento de uma aurora de sonho, embora distante, que começa a se rasgar.
Essa é a história sobre o drama dois personagens principais: Anna Karenina e Konstantin Levin. Anna luta entre grandes conflitos; sua paixão por Vronsky e seu desejo de independência, por um lado, de outro lado seu dever conjugal, conforme as convenções sociais, e seu amor maternal. Levin com suas lutas para definir sua própria identidade e chegar a um entendimento da fé em um alienante mundo. O aumento da ação ocorre quando Anna e Vronsky se encontram na estação de trem, a partir do drama que cresce em sua família e a agitação de sua paixão adúltera; A consumação deste, leva Anna a deixar seu marido e filho.
O clímax da história é quando Anna faz a sua aparição pública na ópera, forçando um confronto entre seu desejo de viver a vida em seus próprios termos e as vistas hostis da sociedade de St. Petersburg que a despreza e rejeita. Este episódio revela o destino de Anna como um pária social e queda como uma mulher na sociedade.
Neste grande romance desenvolvem-se dois amores que operam em paralelo. Anna Karenina, mulher da alta sociedade ama o jovem oficial Vronsky. Deixa seu marido e filho para seguir o seu amante. O romance clandestino termina tragicamente.
Ao mesmo tempo desse infeliz amor, o romance nos oferece, em contraponto, a história de amor suave da irmã de Ana que se casa com um proprietário de terras, e vive feliz no campo.
Neste romance Tolstói quis mudar os problemas sociais e as místicas que ocuparam seus últimos anos. Anna Karenina é de alguma forma uma personagem heroica que consumou o caminho que foi inaugurado pela história da queda da adúltera Emma Bovary, escrita por Flaubert. Mas o que para Flaubert o enredo sufoca uma expiação provincial, em Tolstói ele adquire um tom quase metafísico em Anna Karenina. A história é, portanto, semelhante, mas as resoluções não são parceiras.
Em Anna Karenina, a força e a riqueza das descrições, os personagens são pinturas inimitáveis, existe o insight psicológico, e acima de tudo a alta lição de moral a partir dele forma um conjunto de tal beleza e grandeza que, com razão, diz-se de ser um dos maiores romances e uma das obras mais talentosa que nos deixou o gênio humano.


Laís 29/08/2016minha estante
Jonara, obrigada pela resenha, era a motivação que eu precisava para começar a ler este clássico.


Raquel.Araujo 04/03/2020minha estante
Jonara, uma década depois, hoje em 2020 estou lendo Ana Karênina pela mesma motivação que você teve ao ler "A insustentável leveza do ser". Estou amando o livro e todos os detalhes que o Leon Tolstói escreve.


BeatrizViana0 09/04/2020minha estante
Linda sua resenha. Diz tudo o que eu quis dizer e não consegui. Tive a mesma experiência. Me emprestaram para ler e tive que ler em tempo Record porque a pessoa todo dia me lembrava que era um exemplar especial e quando eu terminaria (isto há 8 anos). Em vão procurei ele para comprar, mas achei muito caro e quando estava barato, era em inglês. Hoje (09/4/20, apos oito anos) recebi o MEU exemplar. Comprei na estante virtual por 30.00, novíssimo (mas usado). Creio que o dono anterior não tinha noção desta riqueza. Lerei com todo cuidado e calma que Tolstoi merece. Sucesso para você ?


Daniel1841 01/09/2020minha estante
Ah que resenha linda.
Tb comecei Anna Karenina sem saber de nada da história e a cada capítulo eu me apaixonava mais e mais.
Levine tb foi meu personagem favorito. ???


Felipe.Ferraz 17/02/2022minha estante
No final do livro, a forma como Lievin se converteu e aceitou Jesus se pareceu muito com a forma como aceitei meu Batismo na Igreja Católica e comecei a ter fé em Cristo.
A revelação tendo como instrumento um simples mujique e, no meu caso, um vídeo de YouTube de um simples garoto, mais novo do que eu, falando sobre marxismo cultural.


Tata 12/03/2022minha estante
Também me interessei pelo livro por causa de A insustentável leveza do ser. :)


Scila 24/01/2023minha estante
Estou lendo agora, eu ia escrever uma resenha, mas lendo a sua nem preciso, você descreveu tudo que sinto, e assim como você eu também me apaixonei pelo Liêvin.




Leticia 15/03/2022

Clássico
Acompanha a vida de uma, ou melhor, algumas família entrelaçadas. Tolstói desenvolve bem os personagens e alterna o foco da narrativa ora em um núcleo, ora em outro, o que não deixa a leitura ficar cansativa, embora às vezes possa parecer arrastada por não se ver onde está chegando. Porém, olhando o cenário todo, considero uma boa leitura.
Emerson318 15/03/2022minha estante
Gostei muito! Mas realmente arrasta numas partes.




Rogerio.Flores 12/11/2022

Clássico - Anna Karenina
Mesmo iniciando a leitura com altas expectativas, que normalmente são inimigas das percepções positivas finais, pois tendemos a esperar muito antes mesmo do desenrolar, não pude deixar se me surpreender positivamente. Liev Tolstoi descreve a alta sociedade russa do final do século XIX com enorme miríade de detalhes, revelando dramas pessoais, sociais e políticos. Já dando uma ideia da crítica ferrenha e maliciosa que faria da sociedade nos livros seguintes, revela um pensamento sarcástico e análise profunda da psique humana, com personagens envolventes e levemente caricatos. Um entrelacado de dramas pessoais e familiares entrelaçados que te prendem à trama e se mostram atuais, mesmo passados mais de 150 anos.
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Layla.Ribeiro 26/04/2022

Desafio literário 2022- Literatura Russa
Se você quer um livro com um bom entretenimento e de quebra reflexões filosóficas e sociológicas, este livro é para você, não se assustem com a quantidade de página, li cada parte sem ter a noção de tempo. O livro conta a história do adultério de Anna Kariênina, uma mulher aristocrática que enfrenta a sociedade hipócrita russa para viver com amor da sua vida, apesar de dar título ao livro, existe outros núcleos no livro que são muito bons de acompanhar, com personagens muito bem construídos e desenvolvidos, tanto que não tem como eleger um personagem favorito, apesar de ter gostado bastante de Liévin por alguns pensamentos dele se assemelharem aos meus, ri muito ao ler este livro, empolguei com muitas cenas, um livro muito gostoso de ler, aquele tipo de livro que você se pega falando sozinho comentando as cenas, além desta mistura de cômica e drama, Tolstói traz quebras na narrativa através de pequenos debates entre os personagens, como a questão da desigualdade feminina, a crítica a sociedade aristocrática russa, reflexões sobre a existência e até mesmo temas como economia agrícola. Um livro muito bom para conhecer um pedaço da história russa, com o enredo eu me senti como se estivesse na Rússia aristocrática. Logo de inicio o final pode ser frustrante, mas depois que digerir a estória, compreendo que foi um final coerente com o enredo. Estou devidamente apaixonada pela escrita de Tolstói.
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Ludmila 27/09/2021

Não sei pq esse livro se chama Ana Karenina (ou Karienina em outras versões) ja que ela não é a personagem principal. Alias, que mulher chata! A história estava ótima, a leitura superfluida, bem diferente dos livros densos do Dostoievski, mas as últimas 100 páginas quase me fizeram desistir do livro. Só continuei pq em audiobook a história continua mesmo que vc não esteja 100% concentrado.
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Nay 18/07/2020

Anna Karenina
Eu não sei nem por onde começar, falar sobre clássicos, sempre me deixa apreensiva rs Nunca sei se falo o suficiente.. E Anna Karenina literalmente me deixou sem palavras, mas tentarei escrever de uma forma compreensiva.

Anna é casada com Alexei Karenine e vive em uma época machista, aonde mulher, não tem voz, Anna casou-se muito jovem, aos 18 anos e nunca tinha conhecido o amor, até conhecer o Conde Vronsky, que mexeu com ela desde o primeiro encontro deles, por mais que ela tentasse fugir desse sentimento avassalador, mais ela o desejava, entretanto, Anna tinha 2 escolhas, continuar casada ou decidir viver com o seu verdadeiro amor, mas para isso ela teria que enfrentar o mundo, os olhares maldosos, o julgamento das pessoas e aceitar a decisão de Karenine de nunca mais ver o seu filho, essa seria a sua condenação. Viveria para sempre como a amante do Conde Vronsky, perdendo todo o seu prestígio/privilégios na sociedade.

O autor demostrou perfeitamente, como uma mulher que traiu, pode sofrer tanto em uma sociedade machista, enquanto, o Oblonski(irmão de Anna) não sofreu absolutamente nada, pelo simples fato de ser homem, mas quando foi com a Anna, o mundo virou as costas para ela, naquela época o machismo era escancarado, e até hoje é assim, de certa forma.

E ouso dizer mais, o final foi inesperado.
Jamile.Almeida 19/07/2020minha estante
Nossa, ja estava louca pra ler, sua resenha me deu mais vontade!


Nay 19/07/2020minha estante
Fico feliz de ler o seu comentário, e por favor, leia mesmo, vale muito a pena.




Livros e Pão 07/04/2021

Tolstói, tu é brabo
Sou APAIXONADA por essa história e a amo em todos os formatos e adaptações. Mas, sem dúvidas, o livro de Tolstói é a verdadeira obra-prima. A única sacanagem que o autor faz é colocar 2 personagens com o mesmo nome, o que dificulta um pouco a leitura e compreensão.
Se você gosta de um tijolo literário clássico, esse livro é perfeito para você
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Maria16577 04/05/2023

Anna Karenina acompanha algumas dezenas de cidadãos russos, embrenhados por laços de parentesco e coleguismo, todos mais ou menos parte da nobreza da época. Vai migrando de núcleo para núcleo, todos em algum momento interligados, sem, aparentemente, qualquer preocupação com a criação de ganchos, ou mesmo de um ritmo, no geral, que possa prender ou chocar o leitor. É como uma câmera que vai transitando por entre essas relações de forma praticamente imparcial, sem buscar gerar qualquer efeito específico. Simplesmente transmite eventos, importantes ou não, dessas interações.

Mas é aí que a vida acontece, da forma mais definitiva, profunda e traiçoeira. O que vai se revelando com o tempo são essas pessoas extremamente aflitas por dilemas profundos e aterrorizantes, buscando, com um certo grau de ingenuidade, dar um rumo minimamente confortável para as suas almas, sem machucar ninguém ou contradizer sua própria crença sobre si mesmos.

Anna Karenina, por exemplo, sofre principalmente de culpa, e tenta desesperadamente ser feliz para fazer os seus erros valerem a pena. Levin, por outro lado, quase mais protagonista do que Anna, sofre por uma ansiedade social e timidez profunda, e não consegue se permitir a felicidade, mesmo tendo uma vida praticamente perfeita.

Os personagens secundários também têm aflições profundas. Alexei Karenin sofre com a angústia de precisar demonstrar um orgulho que lhe é exigido da sociedade, mas que não propriamente é seu, após ser traído por Anna. Vronsky, tomando uma decisão impulsiva de se relacionar com Anna, sofre com o arrependimento egoísta, e desconta nela suas inseguranças.

Kitty sofre com reflexões profundas sobre o seu papel, sobre como ser boa para o próximo, sobre como ser um lugar seguro àqueles à sua volta, deixando de se preocupar com seu próprio bem estar, enquanto sua irmã, Dolly, sofre (num dos momentos mais bonitos do livro), com um arrependimento violento ao se deparar com o seu envelhecimento e com todas as marcas da maternidade.

Todos se reúnem, porém, apesar do abismo em que se encontram, nesses eventos sociais, em que precisam se portar como cidadãos preocupados e informados. Parecem felizes, mas todos atuam, dissimulando as terríveis e extremamente particulares preocupações e ânsias que não parecem conseguir superar, já que, como na fase célebre, “todas as famílias felizes se parecem, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”

Por precisarem atuar, deixam de alcançar um mínimo de entendimento mútuo. Apesar de todo amor e afeto que sustenta essas relações, estão todos, no fundo, sempre sozinhos.

Obs.: As primeiras centenas de páginas dão um certo trabalho. Como disse acima, o livro parece meio sem propósito por um tempo, e muitos dos acontecimentos parecem triviais. Mas juro que tudo é importante. O objetivo é construir uma teia de relações, e personagens com uma carga imensa, que vai determinar seus comportamentos um tanto peculiares diante das dificuldades que surgem.

Obs. 2: Uma outra dificuldade são os nomes, claro. O livro parece exigir que o leitor adivinhe ou se lembre (em 1000 páginas), por exemplo, que Levin e Kostia são a mesma pessoa, assim como Stefan é Stiva e é também Oblonsky, e que Vronsky também se chama Aliócha. Por vezes são usados primeiro nome, apelido, ou sobrenome, ou, ainda, sobrenome de solteira ou casada. É recomendado ter algum guia para a leitura, mas com o tempo tudo faz sentido.
Victoria.Marin 04/05/2023minha estante
Resenha maravilhosa! Comecei hoje a ler e estou adorando! Sorte a minha que meu livro já vem com lista de personagens e árvore genealógica ao final kkkkk


Maria16577 05/05/2023minha estante
Brigadaa! Nossa, vai ajudar muito. O Tolstoi não facilita quanto aos nomes




larissa dowdney 14/02/2012

Ainda estou extasiada! Esse livro me colocou numa teia de pensamentos que, talvez - e felizmente! - eu jamais saia. O psicológico das personagens (e que personagens!) nos fazem invariavelmente pensar em nós mesmos. É... Há algo em todos eles que nos assemelham. São essas personagens profundos que mexem nas nossas feridas e nuances. E claro: as discussões são espetaculares! Tolstói consegue destrinchar a Igreja, seus dogmas, suas intuições somente num conflito interno de sua personagem. Não somente Igreja como muitas outras instituições e preceitos da época e da vida.

Em suma, o que tenho a dizer é: não se intimide pelo tamanho do livro, pelas (talvez) páginas amareladas, pelos nomes, nada. LEIA! Vale muitíssimo a pena.
Ronnie K. 08/12/2014minha estante
Dos tijolos tolstoianos esse é o único q ainda considero a possibilidade de um dia ler...




Moises Celestino 21/08/2020

Revisão do Livro...
Difícil dizer qual o melhor romance de León Tolstoi, considerado, um dos melhores escritores russos e um dos nomes mais importantes na história da literatura universal. Por hora, o que importa para nós, leitores inveterados, é de que este "Ana Karenina", sempre fará parte do panteão das melhores obras literárias, sem sombra de dúvida. Um clássico!
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Jusciane0 29/12/2023

Pqp, dona Ana
Um bom livro. Difícil de ler, como era de se esperar dos russos.
Se lermos esperando um romance de grandes reviravoltas, nos decepcionamos.
Fiquei empacada em muitos momentos e por isso demorei demais pra terminar. Mas, quando terminamos, percebemos que a história geral é sobre como as pessoas sentem. O narrador descreve o que os personagens sentem, desejam, pensam e o que fazem de concreto que nem sempre tem a ver com o que desejam, sentem e pensam. Assim como qualquer ser humano deseja uma coisa e faz outra.
Também coloca em perspectiva uma sociedade que vive das aparências e títulos, mas que no fundo é podre. E tudo bem ser uma pessoa péssima e imoral se nas aparências tudo estiver de acordo com a moral e os bons costumes. O problema é se você aceitar quem é e os delitos que cometeu.
Sem passar pano pras atitudes que Ana tomou, as decisões que quis se responsabilizar, mas a vida que viveu lhe dava pouquíssimas opções e ela não conseguiu ser tão nobre nessas escolhas e nem em suas atitudes.
Enfim. Um clássico com suas dificuldades, mas que pra mim valeu a pena ler pelo viés do comportamento humano.
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Nana_tsur 17/03/2022minha estante
E eu acabei de levar um agora kkkkkkkkkkk


Gustavo.Okonosky 18/03/2022minha estante
****NÃO LEIA, AVISO DE SPOILER NÃO TA FUNCIUONANDO, NÃO LEIA*****




Marcos 04/09/2020

Em rapidíssimas palavras, o Romance trata de duas narrativas propositadamente e escancaradamente apresentadas de forma antagônica: uma ideal, cristã, família tradicional brasileira e outra condenada as trevas por não seguir os padrões postos e com personagens pra lá de irritantes (White people problems).

Confesso que achei a maioria dos personagens um tanto unidimensionais e isso me irritou consideravelmente.

Quanto ao pano de fundo da coisa toda, Tolstói consegue trazer um retrato extremamente claro do que era a Rússia antes de 1917. O Desenvolvimento dos personagens principais cresce e retrai de forma inversamente proporcional.

Um livro nota 10 no quesito ambientação do cenário atual e teletransporte para outra realidade. Já no que concerne a psiquê dos personagens, prepare o estômago caso você não seja igualmente frívolo.
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leticak 23/01/2024

Duas famílias
"Todas as famílias felizes se parecem entre si. As infelizes são infelizes cada uma à sua maneira" É a frase de início de "Ana Karenina" considerado o melhor romance de todos os tempos.

Esse texto está nos meus rascunhos desde que terminei o livro mas apenas agora (quase um ano depois) fui tomada pelo ímpeto de compartilha-lo!

Se me pedissem para que resumisse esse livro em algumas palavras seriam: profundo, humano e atemporal.

De um lado nos é apresentado Ana Karenina, personagem-título, e de outro (não tão distante assim) Lievin. As histórias colidem entre si e mostram a dualidade dos seres, assim, os personagens caminham em uma linha tênue entre a razão e loucura.
A forma como Tolstoi da vida à seus personagens é, dentre outros adjetivos, magnífica. Durante as páginas do livro somos conduzidos por um redemoinho de sentimentos de maneira que a narrativa é, em sua maioria, avassaladora. Durante a trama, não é possível distinguir heróis dos vilões, de forma que a história se mostra como um perfeito reflexo da sociedade.

Assim, afirmo: Ana Karenina foi, com certeza, um dos melhores livros que eu li em 2023!
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