A Dama das Camélias

A Dama das Camélias Alexandre Dumas




Resenhas - A Dama das Camélias


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Lucas 19/07/2010

``um romance lindo sincero emocionante´´
``um romance lindo sincero emocionante´´seria a frase certa para deduzir este livro.
um romance otimo descrito com lindas palavras que nos faz chorar em prantos.
otimo para ler em uma tarde chuvosa de final de semana com altos e baixos.
na metade do livro nos ja ficamos com vontade de saber o final que tem um desfecho emocionante
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Na Nossa Estante 06/11/2013


Esta não é uma resenha científica, porque se fosse eu teria que falar sobre o teatro francês, o Realismo e me aprofundar muito na obra de Alexandre Dumas, então, é apenas um pequeno relato sobre “A dama das Camélias” para aqueles que só ouviram falar do livro, mas nunca tiveram a oportunidade de lê-lo.

Eu gosto tanto do Dumas Pai quanto do Dumas Filho, mas antes da faculdade eu lia muito mais sobre o Dumas Pai e seus romances cheios de aventuras! Porém, quando a gente entra em uma faculdade de Letras toda a graça de um romance ou de uma aventura fantástica se perde para a realidade da obra e você passa a vê-las com outros olhos; para alguns olhos mais maduros, eu prefiro achar que são olhos menos sensíveis.

“A dama das Camélias” é um clássico da literatura francesa e é ambientada na revolução de 1848, contando a história do romance de Marguerite Gautier, uma das mais cobiçadas cortesãs de Paris, e Armand Duval, um jovem estudante de Direito. Os dois protagonistas tentam a todo custo viverem uma história de amor, apesar do preconceito social e da oposição da família de Duval. Uma linda história de amor, certo? Errado. E não digo isso por conta do final que é longe de ser um conto de fadas, digo isso porque a obra mostra claramente que o dinheiro pode ser mais forte que qualquer sentimento.

Tudo na época parece girar em torno do dinheiro, vestidos, luxo e aparências, bem a cara do século 19. Bom, não só daquele século, a diferença de hoje está apenas na nossa tentativa de esconder esse fato! Porém, Dumas usa da ironia para deixar bem claro em muitas passagens o valor que o dinheiro tinha para cada personagem, inclusive para Marguerite.

Claro que o romance entre Marguerite e Armand começou sem muitos problemas, já que era bastante natural um rapaz possuir uma cortesã, mesmo sem ter muito dinheiro, como no caso de Armand. Porém, no momento em que ambos passam a viver juntos e assumem publicamente a relação, começa de fato a aparecer os problemas. O duque, amante rico da protagonista, não perdoa o fato de ter sido trocado publicamente, não aceita o romance dos dois e deixa de bancar as despesas de Marguerite. Esta, não querendo se separar de seu amor, passa a viver com ele, abandonando o luxo e a vida que tinha. Lindo, não? Sim, mas até a próxima página.

Marguerite e Armand pretendiam viver de maneira mais simples como um casal feliz, se não fosse pelo Sr. Duval, já que o pai de Armand se preocupa não só com o fato do filho gastar a herança que a mãe deixou para ele, como também prejudicar o bom casamento de sua filha, visto que a família do noivo não a veria bem, caso o irmão continuasse o romance publicamente com uma cortesã. Bom, Marguerite ama Armand, mas não a ponto de ser egoísta e deixá-lo gastar todo o dinheiro para sustentá-la e assim abandona o seu grande amor. É a velha retória da generosidade encobrindo o valor do dinheiro, já que no final de tudo Marguerite fica conhecida como uma cortesã honesta e detentora da falsa moral burguesa!

“A Dama das Camélias” tem um cunho biográfico e representa inclusive o Realismo no teatro. Lembrando que o Realismo é uma escola literária tão viva e lúcida, que eu não posso deixar de admirá-la. Porém, para meu gosto romântico, eu preferiria que Marguerite fosse uma personagem mais forte, que não usasse a desculpa do sacrifício para não enfrentar os problemas, como se usasse o amor como uma arma para ser vista como vítima da sociedade da época. Bom, o conformismo, a ironia e a hipocrisia gira em torno de muitas obras desse tempo, o que me faz admirar a estrutura e a ousadia dos autores, mas me faz desgostar profundamente de muitas personagens, tanto femininas quanto masculinas.

Obviamente, que por ser um clássico, vale muito a pena ser lido, já que Dumas constrói e desconstrói de modo perfeito os seus personagens em uma exemplar narrativa, com características do Realismo e com uma pitada também de romance.

site: http://oquetemnanossaestante.blogspot.com.br/2013/11/livros-resenha-028-dama-das-camelias-um.html
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Moon =D 02/03/2011

Nossa, ainda não chorei tanto lendo um livro quanto lendo esse! Armand e Margueritte não conseguem refrear o sentimento que possuem um pelo outro, até conseguindo viver um período feliz mergulhados em seus sonhos. Mas são separados pelo preconceito da sociedade, incapaz de admitir a possibilidade de uma cortesã mudar de vida e esquecer o passado e pela mancha que tal união causaria à família de Armand. Os acontecimentos nos levam a um desfecho triste e emocionante, e somos contagiados pela melancolia de Armand- parcialmente o narrador da história.
Adicionando o fato de que tal história baseia-se no amor que o próprio autor sentiu por uma cortesã e na morte da mesma , a história fica ainda mais tocante. Você consegue perceber os sentimentos vividos pelo autor em cada descrição de insônia de Armand, ou explosão de ciúmes, desespero,desejo de vingança , sentimento do mais puro amor...
Enfim,impossível não se emocionar com o amor impossível do jovem Armand e a cortesã Margueritte Gauthier...


P.S: li a versão em teatro e a em romance. Se for ler, leia o romance. Quase toda a história está perdida na versão teatral e o sentimentalismo se perde, além da visão de Armand da história , que é substituida pelo ponto de vista de Margueritte.
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Gláucia 04/04/2011

Diabéticos, leiam com moderação.
Trata-se de um clássico, que na minha definição é um livro que resiste ao tempo e acaba inspirando outras obras, porém é excessivamente romântico, edulcorado, meloso, chegou a me enjoar.
O livro começa pelo fim, Margarida já morta e Armand contando a história dos dois. Destaco como de péssimo gosto a cena em que o moço, desesperado com a perda, pratica uma espécie de exumação para rever a amada morta e decomposta. Mórbido, desnecessário e inverossímel.
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Camila 05/06/2011

Camélias e Camélias
Logo de cara quem já assistiu Moulin Rouge já percebe de onde a historia veio. Rapaz sensível se apaixona perdidamente por cortesã que não acredita no amor. Previsível? Talvez. Mas nem por isso a historia de Armand e Marguerite perde a sensibilidade, a delicadeza e a emoção. Logo no começo voce já sabe do fim dos personagens, mas em nenhum momento isso atrapalha a narração dos fatos, muito pelo contrario, saber do final fatídico só deixa a narrativa mais emocionante.
Um livro ótimo, um romance original que deve ser lembrado para sempre
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Rodiceia 18/09/2012

O sacrifício do amor verdadeiro
Texto bem escrito. Para quem já leu alguma obra de seu pai, Alexandre Dumas, o filho não deixa a desejar no dom das palavras. Tudo bem amarrado, bem escrito, texto fui deliciosamente. Só pelo texto bem escrito, já se vale a pena lê-lo.

**OPINIÃO PESSOAL**
A história de um dos romances mais ternos e puros já relatado, o amor entre Marguerite e Armand parece infinito, mesmo sobre a tragedia que os abate. Não apenas isto, mas também como o amor que despertam em todos que possam senti-lo, vê-lo e acreditá-lo. Para quem gosta de romances puros, este é um excelente livro.
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Erica 03/10/2011

Pude ver cada cena ao ler este livro. Cada personagem e lugar com as suas características, umas mais marcantes outras nem tanto. Impressionou-me o amor que a Dama sentia por Armando (seu par no livro).
O fato dele estar arrependido só foi esclarecido à mim no final. Talvez por isso, o procurar constante de algo de sua amada, terminou que conseguiu achar um amigo que comparecera ao leilão dos pertences da jovem Dama que havia falecido, tal amigo que escutou-lhe falar sobre toda sua história que envolvia Marguerite Gautier (a dama). Em seu relato ele fala de sua paixão ao ver Gautier no teatro, logo depois procurou saber mais sobre ela até um dia encontra-lá. E este dia não foi muito longe. Já sabia de sua vida e do que mais doía nele, ela era uma cortesã. Isso o deixava arrasado, principalmente depois de seu romance com ela ter ficado mais intenso.
O romance deles que cada vez era mais forte foi ficando cada vez mais confuso e complicado. Duval não aceitara que Marguerite fosse uma cortesã e que vivesse as custas de outros homens. Orgulho? Talvez.
Ah...Quase esqueci de comentar: Prudence, amiga leal a Merguerite, sempre estava ajudando sua amiga, saiam sempre juntas, enfim.
Quando a "poeira baixou", mudaram-se para uma casinha em um campo, longe de suas antigas moradias. Lá viveram tranquilamente, mesmo com Gautier doente. Até que o pai de Duval convence a moça de largar seu filho, pois o casamento de sua filha dependia disto. O autor não comenta isto de primeira, somente no final, então, ela vai embora apenas deixando uma carta de despedida para seu amado que pensa que ela o traiu da forma mais horrível possível. Ele a procura nos teatros, mas poucas vezes aparecia, estava vivendo agora com o Conde G. que a sustentara. Gautier marcou um encontro com Armando em sua morada, sabendo que o Conde G. não chegaria a ponto de vê-los. Foi uma noite tranquila, porém, depois dela, Armando foi insensível após ficar com raiva de Marguerite, mandou-lhe uma carta com uma nota de cem e disse "Desculpe, quase esqueci de pagar a noite passada". Foi um choque para a Dama. Agora, ela o via sempre acompanhado de outra mulher, que ele só ficava para causar algo mais forte do que ciúmes em Marguerite. Lembra-se da doença dela? Tuberculose... Seu nível aumentava cada vez mais, parecia que quanto mais Duval a provocava com a outra mulher mais fraca ela ficava. Até um dia ela não aguentar tanta dor. Foi internada, e na mesma clínica faleceu, sua amiga Prudence compareceu aos seus últimos minutos. Marguerite, antes de falecer, conseguiu escrever com a ajuda de uma das enfermeiras (ou Prudence, não lembro-me) uma carta, que pediu para ser entregue a Armando Duval, nesta carta havia escrito tudo. Esclarecia todo o porquê dela o ter deixado, o casamento de sua irmã e o pai que havia a procurado. Ele agora sentia-se culpado por não ter tido a chance de ter-lhe pedido desculpas nem ter estado com ela.
Voltando ao diálogo dele e seu amigo, no "presente passado"... Ele sugeriu ao seu amigo que escrevesse um livro contando sua história e foi isso que ele fez. Armando, depois, mudou-se para o campo para morar com seu pai novamente.
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Clarice 06/01/2012

Dama das Camélias
A história de uma elegante cortesã francesa, no século XIX, que encanta Paris com sua beleza, suas artimanhas no amor e no sexo, sua vida luxuosa ....
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Nicole 23/04/2024

Clássico
Muito interessante, retrata bem a sociedade e os sentimentos da época. Gostei até de me sentir frustrada com as escolhas dos personagens e me deixou animada para ler Luciola, a inspiração brasileira, retratando a história em um contexto brasileiro, com maior carga sentimental.
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Yussif 16/05/2012

O romance passional de Alexandre Dumas Filho, A Dama das Camélias, é considerado um clássico da dramaturgia mundial. A história caiu nas graças da plateia, ora mais elitista, ora mais popular, desde a sua estreia na metade do século XIX. Muitas linguagens apropriaram-se do texto para representações. O romance original migrou para o teatro, para a ópera e para o cinema e, daí, filmagem e refilmagens.
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Larissa.Goya 28/10/2012

o dilema de Marguerite Gautier
ótimo livro. recomendo pra quem gosta de um bom romance do século XIX, clássicos são sempre clássicos por serem universais e eternos. A dama das camélias é uma obra dessas.
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Luciana 28/04/2013

SUBLIME AMOR
A Dama das Camélias é um livro que a gente ler com os olhos, com a mente e o coração. Incrível saber que um relacionamente entre um bom moço e uma cortesã pode se transformar em uma paixão avassaladora e por fim em um aconchegante amor. Enquanto a sociedade se preocupava com as aparências e com a reputação de Armand, ele se preocupava com o calor de suas noites. A Dama das Camélias poderia ter um final feliz em que o amor fosse realmente capaz de vencer todas as barreiras sociais, mas não seria um livro romântico se isso acontecesse. Parece paradoxal, mas é a tragicidade dos fatos que torna esse romance um relato de um sublime amor.

Luciana Braga
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Natália 01/08/2013

Tal pai, tal filho.
"Não consegue mais ver: seu olhar está velado pela morte que se aproxima. Mas ainda sorri, e todo o seu pensamento se dirige ao senhor, estou certa disso. Sempre que a porta se abre, seus olhos também se abre á espera de que seja o senhor que vai entrar."

Já é do conhecimento de todos, que histórias trágicas são sempre mais emocionantes e românticas. Imagina então acrescentar o termo 'Verídico' no final?
A Dama das Camélias contém todos essas características, o que torna o livro tão épico quanto a tragédia shakespeariana conhecida mundialmente.
A ondem cronológica do livro te prende e te emociona do começo ao fim. Creio que é quase impossível não se emocionar com o diário de Marguerite, e não sofrer junto com Armand.
Histórias como essa merecem ser lidas por todos os apreciadores de jovens desafortunados e romances impossíveis.
Já era de se esperar de Alexandre Dumas Filho, o sucesso da escrita está no sangue.
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Debora.Vilar 28/08/2013

O livro sugere a narrativa da biografia do autor. Relata a história de amor entre uma cortesã e um rapaz da sociedade. Por preconceito e dificuldade financeira a união do casal não pode se concretizar, a cortesã é levada a abondoná-lo, e o rapaz desorientado sem ter conhecimento das razões nobres da cortesã a humilha e depois foge. Entende-se que a cortesã morre por tuberculose, e desemparo.
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Carina 10/09/2013

Nhemnhemnhem romântico
Romance que atende a todo o nhenhemnhem do Romantismo: heroína impura que quer se regenerar, um grande amor, conflitos, traições, a abnegação de tudo em nome da felicidade do amado. Nada de muito destacável, fora o contexto da obra que ilumina a escola literária à qual pertencia.
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