Caçando carneiros

Caçando carneiros Haruki Murakami




Resenhas - Caçando Carneiros


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suellen 16/12/2020

Ainda fico com kafka a beira mar, mas por hoje estou com preguiça de escrever algo decente.
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Larissa 04/12/2020

A leitura foi muito lenta e monótona na qual me fez pensar várias vezes se continuava a leitura ou se abandonava o livro. Quando cheguei na metade começou a ficar mais interessante e a leitura se tornou menos cansativa. O fim do livro não foi dos piores, mas criei expectativas que não foram preenchidas. Apesar disso, o universo que o Murakami cria em cada livro é extremamente única e faz compensar a leitura.
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Andre.28 20/09/2020

Quase 30 e a despedida da juventude
"Eu tinha vinte e nove anos. Dentro de seis meses, diria adeus à casa dos vinte. Uma década vazia. Nada do que eu conquistara tinha valor, nada do que eu realizada tinha sentido. Tédio era tudo que eu obtivera."

A mistura entre surrealismo, realidade, a vida das pessoas, tudo narrado de forma simples e com simbolismo que emociona pela capacidade de traduzir os sentimentos humanos. Haruki Murakami provoca tudo isso em “Caçando Carneiros” livro publicado em 1982 por esse consagrado escritor japonês.

O livro narrado em primeira pessoa conta a história de um publicitário (sem nome) e seus dilemas de homem jovem prestes a completar 30 anos. Vivendo um divórcio inesperado ele tem que lhe dar com a vida de solteiro novamente. Ele, que tem uma vida muito monótona, acaba por ser transformado por um acontecimento que o faz partir para uma longa jornada que envolve a busca, na gelada ilha de Hokkaido, por um carneiro com a marca de estrela, magnatas japoneses, realismo mágico em meio a realidade e a beleza da natureza.

Na ilha ele encontra o Sr. Carneiro, uma mistura de homem com carneiro, além de viver um romance que o faz a repensar a sua forma de viver e expressar suas emoções. Uma história sobre amor e amizade nos tempos em que as relações tendem a se desgastar. O que realmente impressiona em Murakami é a capacidade de descrever a realidade, os ambientes, transportando o leitor para uma mágica que mistura emoções, ficção, fantasia e realidade.

A habilidade que Murakami tem em traduzir emoções apresentando alegorias de um realismo mágico comum, é algo muito fascinante. Neste livro também encontramos a temática da vida e da morte, de forma simbólica, numa espécie de alegoria da despedida da juventude. As relações entre os jovens num universo próprio, a forma de enxergar as diferentes versões de nós mesmo numa mistura entre o passado e o presente. Tudo é muito bem trabalhado pelo autor, com muita simplicidade e muita verdade. Murakami nos faz enxergar que a vida é muito mais do que podemos ver. Amo demais!
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Will Monteath (autor) @willmonteath 31/08/2020

Sobre Carneiros, Orelhas e um Rato.
Caçando Carneiros foi o quarto livro do Murakami que li na sequência. Pro meu gosto, o livro só começou a ficar bom do meio pro final. Dos quatro, e aí estou comparando com Norwegian Wood, Kafka à Beira Mar e Minha Querida Sputnik, este foi o que eu mais demorei a ler, principalmente, a primeira metade, que se arrastou por quase um mês. Depois o mestre das metáforas e fantasias recheou o livro de homens carneiros, murakanismos e, aí sim, a coisa engrenou.

A casa ao final habitada pelo protagonista, que por sinal não tinha nome, me remeteu a casa do filme The Shining - a parceria fina de Kubrick com King. A neve, o ambiente sombrio e inclusive as alucinações, que outros podem entender como jornada de auto-conhecimento, estavam lá presentes. Foi o que mais gostei :)

Sobre o protagonista, eu tenho um palpite. E é um chute mesmo... mas diria que de todos os protagonistas eu conheci até agora em seus livros, este é o que mais se assemelha a personalidade do meu amigo Mura. Não o conheço pessoalmente, porém sinto que somos próximos, já que ele esteve sempre presente perambulando comigo pelos diversos cômodos da minha casa nos últimos meses. Será por isso a ausência de nome do personagem principal? Será que ele se chama Haruki Murakami? Será que ele tem fetiche por ovelhas e orelhas?

Bom, o resumo da ópera é que a experiência começou mais ou menos e depois ficou muito boa. Não é excelente como Kafka, mas a leitura é sim recomendável, principalmente se você gosta ou quer aprender mais sobre carneiros.
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Gabriela M. 18/08/2020

Resenha da minha primeira leitura de Murakami
Caçando carneiros, Haruki Murakami

Muitos conhecem ou já viram o nome desse autor nas livrarias e sebos. Meu primeiro contato com Murakami foi brevíssimo: uma amiga devorava 1Q84. Ela tentava explicar o quanto gostava dessa trilogia e como tinha algo em comum com o livro 1984, de George Orwell. Enquanto ela, que sempre considerei prolífica sobre infinitos assuntos, ficou sem conseguir me dizer a trama entre entusiasmos, fui marcada pelo pensamento: um dia vou ler esse autor.

Li 1984 em março de 2018. Sei o mês e o ano da leitura porque fui devastada por aquela distopia; por muitos meses nenhum livro parecia me remeter à profundidade de sensações e sentimentos que tive. Até hoje, talvez não saiba dizer outro livro tão impactante. Um dos pensamentos instantâneos, daqueles que não se sabe como achou seu caminho de volta ao plano de atenção principal e que fica somente um minuto em cena foi: poderei ler 1Q84.

O mundo dá voltas, e a mesma pessoa que me emprestou 1984 recebeu o exemplar de Caçando carneiros como um presente meu. Depois de ter sido lido e de um certo tempo decorrido, o livro encontrou meu olhar e a leitura começou. Esse mesmo objeto que tem em suas linhas uma narrativa específica, me recordam afetividades. Esse sentir da literatura me fazia falta. O compartilhamento, as discussões, os empréstimos, as consultas, as retomadas, as leituras de trechos em voz alta. Isso tudo havia desaparecido aos poucos ao longo de alguns anos de leituras individuais e, em um período de isolamento social combinado com muita conexão virtual, finalmente voltou.

Acredito que é por isso que escrevo agora. Vamos, então, ao livro. Seus personagens não são nomeados: conhecemos alguns por apelidos, outros por descrições físicas ou pelo que são em relação a outra pessoa. Exemplo disso são a garota com orelhas incríveis, J, Doutor Carneiro, Rato, Chefe, o “secretário”. Até o gato não tem nome. E, como um bom universo construído, isso faz sentido e não faz falta alguma.

A trama começa já mostrando que o clima e a narrativa serão repletos de anedotas e pensamentos fluídos. Temos como narrador um personagem principal - sem nome, publicitário e recém-divorciado -, sendo sua maneira de pensar e responder aos acontecimentos o que mais me conectou ao livro. Parece que tanto os segundos observando o nada quanto os acontecimentos fantásticos são percebidos de maneira sagaz e irônica. Este homem, que vive no Japão e é um dos sócios de uma agência publicitária, chama a atenção de uma organização absurda por um de seus trabalhos. Acredito que mais informações que essas sobre o enredo seria uma antecipação de conclusões de pequenas tramas e dúvidas.

Nosso publicitário reflete muito sobre o passar do tempo - ele logo fará 30 anos. Ainda não li “Em busca do tempo perdido”, mas impossível não remeter à essa obra quando três de oito capítulos foram intitulados “Em busca do carneiro” (I, II, III). Ao falar de tempo, também se fala da Vida, do mundo, do universo além de si.
Selecionei um trecho da página 108 para demonstrar a fluidez do pensamento sobre passado, tempo e mundo. É longo. Discorrer sobre reflexões rápidas exige extensa descrição para que, quem não as estão pensando, as entendam:


“Fez-me lembrar certa garota que conheci no tempo em que eu frequentava o terceiro ano primário e aprendia piano. Ela e eu tínhamos idade e nível de aprendizado semelhante e, por causa disso, treinamos juntos algumas vezes. Já não sabia como se chamava ou qual era sua aparência. Recordava-me apenas de seus dedos, longos e brancos, dos cabelos bonitos e do vestido vaporoso. Não consegui me lembrar de mais nada além desses detalhes.

Que estranho, pensei. Eu lhe havia extirpado os dedos, os cabelos e o vestido, e o que restara dela devia viver ainda em algum lugar. Impossível, naturalmente. O mundo continuava a girar, independente de mim. Independente de mim, as pessoas cruzavam o asfalto, apontavam lápis, locomoviam-se para o leste à velocidade de cinquenta metros por minuto ou executavam perfeitamente melodias de conteúdo zero em saguões de hotel.

Mundo. A palavra tinha o dom de me trazer sempre à mente uma imagem da tartaruga e dos elefantes gigantescos sustentando um disco monumental. Os elefantes não percebem o papel da tartaruga, a tartaruga por sua vez não percebe o que os elefantes fazem, e nenhum deles tem noção do que vem a ser o mundo.”

A história é bem encerrada. A trajetória do nosso narrador que acompanhamos ao longo de mais ou menos três meses é concluída com a sensação de que sim, é isso que podíamos conhecer desse publicitário e muito mais do que deveríamos saber sobre o carneiro, se essa ficção fosse real.

site: https://floreslivrosetempo.blogspot.com/2020/07/cacando-carneiros-haruki-murakami.html
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Brunna Brasil 13/08/2020

Em Caçando Carneiros, do autor Haruki Murakami (a primeira obra do autor que li), o protagonista é um homem recém divorciado que recebe uma missão inesperada de um desconhecido (mas um desconhecido poderoso, um figurão da extrema direita que promete acabar com sua carreira caso ele se negue a obedecê-lo). A partir daí, ele (e a nova namorada) parte em busca de um carneiro, e as ligações entre o animal e seu passado começam a aparecer.

Acho que um adjetivo que eu daria para a obra é que ela é surpreendente. Sim, no sentido literal, sabe? Ela vai por caminhos inesperados do que se a antevê ao se ler a primeira parte.

Em alguns momentos eu me peguei pensando, inclusive, até que ponto os acontecimentos são reais ou somente fruto da cabeça do protagonista. Mas, como diria Dumbledore, só porque está acontecendo dentro de sua cabeça, por que isso deveria significar que não é real?

No mundo dos livros, essa frase faz muito sentido, não é? Muitas vezes não importa quão no campo da realidade as coisas estão, mas sim a experiência vivida pelo personagem e, através dele, a nossa própria experiência durante o passar das páginas.

Haruki Murakami, através de Caçando Carneiros, acabou entrando para o hall de autores que pretendo ler outras obras.


site: https://www.instagram.com/quer_que_resenhe/
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Mônica 01/08/2020

Uma grande perda de tempo.
Quanto mais livros do murakami eu leio menos vou gostando dele.
Eu não gostei desse livro pq ele pareceu ser inacabado ou uma ideia mal desenvolvida...

Ñ recomendaria começar a ler murakami por este.
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luizavidal 30/05/2020

Carneiros
Esse livro é muito instigante, do início ao fim, a forma como o autor consegue conduzir a narrativa sem expor quase nome nenhum dos personagens e ao mesmo tempo não faz com que você tente descobrir qual era justamente por trazer uma fluidez na leitura.
Além disso, o que me fez observar muito também é como o personagem principal é detalhado, descrito e posto dentro da trama. A forma como o autor passa os sentimentos e atitudes dele, mas ao mesmo tempo, como essas perspectivas vão colaborando e mudando ao decorrer da narrativa.
O final do livro também é surpreendente e admito ter me deixado um pouco confusa e ao mesmo tempo reflexiva sobre alguns relatos. Ótimo livro, indico super a leitura.
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eduarda2470 30/04/2020

Caçando Carneiros
amei esse livro, muito bom, só tem uma coisa: eu não entendi nada kkkkkkk

cada diálogo nesse livro era um momento filosófico, talvez não tenha prestado a devida atenção, mas enfim, acho que entendi...
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Leticia 26/04/2020

Não venho trazer a luz
Nada que diga aqui vai explicar bem esse livro.
O que posso dizer é que tem diálogos com questionamentos doidos e incríveis. Tem respostas simples para perguntas complexas e respostas complexas para perguntas simples.

O personagem principal não tem nome, mas você passa a dar um nome para ele na sua cabeça. Você não sabe que nome e esse. A forma dele de pensar é única mas depois de certo ponto do livro você já sabe o que ele vai responder, parece até que ele é você.

Tem que ter a mente aberta: Personagens sem nomes, motivação doida e a princípio incompreensível, mas no fim o nome do livro é fiel ao que o livre nós dá. Eu adorei a experiência.

Sei que não expliquei nada, mas acredito que esse livro é uma experiência única pra cada leitor. Não adianta tentar explicar. No mais...
Foda-se o carneiro.
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Oré 21/04/2020

Que viagem!
Que viagem esse livro...
Cheguei a Muramaki do nada, sem saber nada do autor ou do estilo, apenas queria um autor japonês pra conhecer.
Ok, me decepcionei com a parte do "japonês", o livro é o mais ocidentalizado possível em termos de descrição de pano de fundo, mas a história dentro de algo como realismo fantástico (adoro o estilo) me ganhou de vez, mesmo com todo non-sense (ou não li nas entrelinhas, sei lá!) apresentado.
Achei que o ritmo demora a engrenar e antes de pensar em realismo mágico julguei o inicio da obra como um romance policial (que salada de frutas!!!). A parte inicial não parece ser das mais necessárias ao enredo, ficando a impressão que está la pra encher linguiça (ou não li nas entrelinhas de novo, vai saber!?), mas o rolar das páginas vai prendendo naquela loucura toda e voce fica na expectativa de entender o que diabos está acontecendo.
Indicado para o psicodélico que habita em você... Ou erro novamente na leitura das entrelinhas...
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Dude 05/04/2020

Famoso autor japonês
Falam bastante desse livro. Confesso que fui esperando muito. O livro empolga em alguns momentos, mas o desfecho não me agradou.
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arthur966 22/03/2020

null
absolutamente surreal, uma viagem insana pelo japão, escrita por um dos mais originais escritores contemporâneos. nobel tá perdendo o murakami todo ano porque são burros
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luizguilherme.puga 21/03/2020

Dizer que Murakami é excelente é "chover no molhado". Caçando Carneiros é um romance de realismo fantástico, marca registrada do autor, em que um personagem inominado, que até então tinha uma vida fútil e fulgaz em seu escritório de publicidade, convivendo com um sócio alcoólatra e com a ex esposa, recebe uma ameaça de uma figura política de direita, após publicar uma foto em uma revista, e parte, em companhia de sua atual namorada, uma " modelo de orelhas", em busca de um carneiro específico. Nessa jornada detetivesca e intimista o personagem acaba descobrindo bem mais do que lhe fora incubido. Excelente trama.
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