O Carteiro e o Poeta

O Carteiro e o Poeta Antonio Skármeta
Antonio Skármeta
Antonio Skármeta




Resenhas - O Carteiro e o Poeta


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@andressamreis 08/12/2020

Poético, mas com ressalva
O autor chileno Antônio Skármeta criou uma narrativa poética, em cenário paradisíaco, costurando fatos verídicos e outros nem tanto referentes ao poeta Pablo Neruda e a nação chilena para nos apresentar ao protagonista Mario Jimenez, filho de pescador, morador na Ilha Negra e por almejar algo diferente da profissão de seu pai, tornou-se carteiro, tendo como principal destinatário Neruda.

Ouso dividir a obra em 4 grandes temas, que me despertaram sentimentos bem distintos.

1) É a própria busca da personagem Mario Jimenez por algo mais, por aprender. Não é ambicioso, mas há um instinto por viver experiências sublimes, viver de paixão, a forma sem pudores como se apresenta a Pablo Neruda e ansia por sua amizade. Tive momentos de "vergonha alheia" com a maneira invasiva que torna-se amigo de Neruda. Mas é uma vergonha gostosa, é poético ver sua insistência e sua lealdade até o fim.

2) A poesia é praticamente uma personagem nesta obra. Ela nos é apresentada, mostrada nos detalhes do dia a dia, no poder da linguagem de nos comunicar, de nos expressar e compreender sentimentos e emoções. A cena clássica do gravador que Mario usa para presentear Neruda com sons da IIha é um encanto, é como se estivesse extraindo a seiva do poético e presenteando o amigo. É o ponto alto da obra.

3) A objetificação e erotização da personagem Beatriz, par romântico de Mário. Esta obra foi escrita em 1984, neste ponto é bem datada, até porque o próprio Neruda tinha um vocabulário bem de "macho alfa" para descrever suas mulheres. Pra mim não desceu! Incomodou bastante a apatia de Beatriz restrira ao ambiente doméstico, sem grandes anseios. Mesmo com os alertas de sua mãe, viúva e proprietária de um restaurante, sobre os dizeres galantes da poesia de Neruda e do seu aprendiz Mario. Mas sua fala na narrativa é apenas um ruído chato, estraga prazeres.

4) O contexto histórico entre o final da década de 60 e início da década de 70. Neruda ganha o Nobel, é comunista envolvido fortemente com a política, indo da apoteose ao inferno ao se ver perseguido após o golpe militar que culminou na morte de Salvador Alende e 12 dias depois na sua própria morte
O restaurante da sogra de Mario vive um período de grande prosperidade com o início do governo de Alende, mas em sequência sofre os efeitos da grande greve de caminhoneiros. O Chile por ser um país dentro da Cordilheira dos Andes é muito dependente de suas perigosas rodovias. Bloqueá-las é parar tudo! Tudo mesmo! Sabe-se hoje que o golpe militar começou aí nas greves de caminhoneiro por gerar uma grande pressão no governo socialista de Alende Conhece esta história?
Esta reconstrução histórica do golpe militar que culminou com o governo genocida de Augusto Pinochet e a morte de Alende e Neruda é muito bem construída. Não se aprofunda em detalhes, mas é sentida nas dores e dúvidas de Mario.

??Pesquisem mais sobre este tema, por favor! Ou podem me perguntar, fiquem a vontade!

??esta obra foi adaptada para o cinema, com várias alterações, tendo recebido muitos prêmios. Talvez este seja um raríssimo caso de filme melhor que o livro.
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Maria 29/10/2020

Narrado em terceira pessoa com uma experiência em primeira
O carteiro e o poeta é uma obra tão intimista que ao lê-la você se sente um intruso na relação de Mário e Neruda, como se estivesse abrindo uma carta endereçada a outra pessoa.
As emoções de Mário tornam-se nossas emoções, ao passo que a narração em terceira pessoa o possibilite sentir como uma personagem na história por vezes a deixando de coração apertado com os cenários do livro(ainda mais que o autor consegue sintetizar em 126 páginas a campanha, eleição e golpe do governo de Salvador Allende).
Com certeza uma leitura obrigatória e com o beneficio da fluidez de Skármeta, é possível ler em um dia.
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Carol 19/10/2020

Impressões da Carol
Livro: O carteiro e o poeta {1985}
Autor: Antonio Skármeta {Chile, 1940-}
Tradução: Beatriz Sidou
Editora: Bestbolso
126p.

"- Porra, gostaria tanto de ser poeta!??
- Rapaz! Todos são poetas no Chile. É mais original que você continue sendo carteiro.??
(...)??
- É que se eu fosse poeta podia dizer o que quero.??
- E o que é que você quer dizer???
- Bom, justamente o problema é este. Como não sou poeta, não posso dizer." p. 21.

Tendo por pano de fundo, social e político, o Chile dos anos de 1969 a 1973, "O carteiro e o poeta" é uma história sobre a força transformadora da amizade entre dois homens e, sobretudo, uma ode à poesia e à liberdade.

Mario Jiménez é um jovem de 17 anos, filho de pescadores e morador de Ilha Negra, sem muitas pretensões na vida a não ser o desejo de viver uma paixão, como as representadas na tela do cinema.

Instado a conseguir um emprego, Mario começa a trabalhar como carteiro. Numa ilha em que poucos leem, seu único cliente é Pablo Neruda. É a partir desse encontro com o poeta e sua poesia, que Mario desperta seu olhar para a realidade que o cerca e conhece Beatriz Gonzáles.

Aqui, um parênteses: se posso apontar algo que me desagradou na narrativa é a grande carga erótica a que o autor recorre para descrever a relação entre Mario e Beatriz. Desnecessária e só poderia ter sido escrita por homem.

Ignorando os hormônios de Mario, o livro é belíssimo. Antonio Skármeta foi muito feliz em espelhar o amadurecimento de Mario à situação política chilena: a eleição de Salvador Allende, primeiro marxista eleito democraticamente no Ocidente; o apoio de Neruda e sua grande influência política; e, por fim, o golpe perpetrado pelo ditador Augusto Pinochet, em 1973, com o assassinato de Allende.

Triste sina esta da América Latina, que vive a torcer para que os EUA não apoiem um golpe "em favor da democracia" em seu território.

Muito feliz, outrossim, na mensagem que deixa ao leitor: nunca se é tarde para aprender algo ou para modificar a postura diante da vida. E que poesia não se explica, sente-se. É no que ela nos provoca que reside sua perpetuidade, apesar dos pesares.
@andressamreis 07/12/2020minha estante
Olha quem encontrei por aqui. Acabei de ler esta obra e sua resenha sem querer. Estava escrevendo a minha, mas agora me contaminei por tuas palavras, pous tivemos impressões bem parecidas. Tive o mesmo incômodo com relação à personagem Beatriz. Ela é algo apático, apenas objeto de adoração de Mario, que só ganha vida nos braços dele. Difícil de engolir...




Cami 04/09/2020

O título que eu queria ter criado
Soube da existência desse livro graças à uma colega querida. Já tinha ouvido falar do filme homônimo, mas nunca assisti. Ao saber da existência do livro, corri pra encontrá-lo.
Leitura rápida, uma das primeiras desse ano, se não me engano. É gostoso acompanhar as descobertas de Mário e seus encantamentos pela linguagem, causados pelos diálogos com o poeta Pablo Neruda.
O que considero o ponto problemático da obra é a forma que as mulheres são representadas. Falta profundidade. Mais de uma vez me incomodei com olhares objetificantes de certos personagens.
Para encerrar, não pretendo dar spoilers, mas o final da história ficou comigo por alguns dias.
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Edna 13/08/2020

A amizade
_É que a senhora ñ lê as palavras, mas engole. Tem que saborear as palavras. A gente tem que deixar que elas se desmanchem na boca" Mário

126 páginas de uma história poética e de amizade entre um Carteiro que tinha o sonho de compor e do destinatário o qual tinha que entregar diariamente suas inúmeras correspondências Paulo Neruda, Chile; Ilha Negra onde o poeta viveu com Matilde até seus últimos dias.

É tão singelo e a amizade que brota daquela ânsia de admiração que acompanhamos a vida de Mário, seu amor por Beatriz e a vida dura em uma Chile desolada e sem recursos onde cada centavo destinado ao Sonho de conhecer a Paris desaparecia a cada mês nas prioridades da escasses e a visita ao amigo Neruda que após perder a Eleição à Presidência e aceitar o cargo de Embaixador na França, era sempre adiada.

Alguns anos se passam entre as metáforas que Mário aprende a viver na sua propria vida até o golpe ditatorial e a decadência do Chile até o retorno do Poeta à Ilha Negra.

Em um trecho o mais lindo do livro é quando o Poeta envia um gravador junto à uma carta; a primeira que Mário recebe é tão emocionante a vida de um Carteiro que entrega msgs, poesia, vida e ao receber uma Ele sente uma sensação única que transborda, junto com o gravador um pedido que Mário cumpriu:

Grave os sons da minha casa, do sino, do Mar e das aves, sinto falta dos pássaros ....

Junto Mário enviou um presente ao amigo que reclamou da Neve ( a mesma que Mário sonhou mas nunca conseguiu ver)

"Ode à neve sobre Neruda em Paris"(fragmento)

Por favor, minha pálida bela,
cai amável sobre Neruda em Paris,
veste-o de gala com teu alvor...

"Ao amanhecer, armados de uma ardente paciência, entraremos nas esplêndidas cidades." Rimbaud

#Bagagemliteraria
#Ocarteiroeopoeta
#Antonioskarmeta
#Bookstagram
#Resenhaednagalindo
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Jora.Fernandes 24/07/2020

Como um livro tão pequeno pode ser tão lindo e poético? A história da amizade improvável entre o poeta Pablo Neruda e o jovem carteiro de seu vilarejo chileno pode até não ser real, mas é cativante. Apesar da linguagem mais rebuscada e poucas páginas, o enredo é bastante interessante e os diálogos têm uma boa dose de graça e profundidade. Conseguimos ver política, amor, costumes locais e muita poesia.

Acho que vou reler esse livro muitas vezes na vida.
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Rafael.Montoito 25/05/2020

Belo encontro com Neruda
É afirmação conhecida por todos que, quase sempre, o livro é melhor que o filme nele baseado; seguindo este raciocínio, como seria então o livro que originou um filme excelente? A resposta a esta indagação pode ser alcançada por aquele que ler "O carteiro e o poeta", romance chileno agradável, doce e sensível, que consegue fazer o leitor sorrir de maneira suave, mas significativa. Nada menos do que os poemas de Pablo Neruda causam em quem os lê.
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Isto demonstra, então, a habiidade de Antonio Skármeta que, em prosa, consegue fazer um "duplo Neruda": o Neruda personagem de seu romance e as sensações de deleite que sua história causa em quem a lê, as mesmas que Neruda, o poeta, desperta nos admiradores da sua obra.
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A história central é a amizade do carteiro Mário com o poeta chileno, quando do seu refúgio em Ilha Negra. Por ir todos os dias à casa dele levar correspondências, Mario aprende sobre metáforas, poesias e galanteios e, quando se apaixona pela bela Beatriz, conta com a ajuda de Neruda para conquistá-la. Aos poucos Mario vai entrando no mundo da poesia e descobre que os sons da ilha (do mar, das aves, da chuva etc) são inspiradores; aos poucos vai, ele também, se tornando poeta e registrando suas poesias num caderno de capa dura. No pano de fundo da narrativa está a vida política do Chile, desde quando o nome de Neruda é considerado para presidente até o golpe ditatorial que tomou conta do país.
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É um livro extremamente sensível que dialoga bem com a poesia de Neruda, quase como a complementando e, sem dúvida, aguçando no leitor a vontade de ler mais dos seus poemas. O carteiro (um homem simples) e o poeta (um homem excepcional) cruzam suas existências e constroem uma forte amizade que trará à tona o lado simples do poeta e deflagará o lado excepcional do carteiro.
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Camille.Pezzino 28/12/2019

AO NARRADOR POÉTICO
Se já conhecemos o narrador não-confiável de Nabokov, agora conheceremos o narrador poético de Antonio Skármeta. A narrativa não é embalada por um personagem-narrador, como encontraríamos em Lolita, por exemplo, porém, o narrador é a personificação das duas entidades trabalhadas no livro, Mario e Neruda, em uma sonância onisciente. As sequências alfabéticas de seus nomes – nome e sobrenome, respectivamente – são como as consecutivas sequências poéticas dentro do livro.

Com essa prosa poética que mais lembra poesia, Skármeta dá à luz a história de Mario Jimenéz, um menino de dezessete anos que não se reconhece em seu pai e em sua própria criação como filho de pescador, logo, busca a arte, desde cedo, a partir do cinema, com o intuito de achar alguma resposta à sua pergunta não-pronunciada.

Pergunta essa que se reflete muito mais no nome original da obra do que o nome atribuído a partir da adaptação italiana e que ficou muito mais conhecido. O Carteiro e o Poeta, na verdade, chamava-se Ardente Paciência. Confesso que prefiro muito mais o título originário, pois já demonstra com duas palavras o quão poética a narrativa vai se desenvolver diante de seus olhos. Mario é um homem ardente que passa a história esperando a voz poética que vive tanto dentro de si quanto de Neruda.

Além disso, ao colocar essas duas palavras juntas, Skármeta atribui certo paradoxo, pois a paciência é vista como algo sereno, frio e calculista enquanto o adjetivo nos passa uma sensação completamente oposta. Como esses opostos se encontraram e ainda fizeram sentido? Obviamente, é poesia. Obviamente, é Mario e Neruda.

Essa poesia é quente e sublime, vive dentro de Mario, um jovem sedento por experiências novas, sejam elas ministradas com aulas sobre metáforas ou nos braços de Beatriz. Por sua vez, Pablo Neruda já é um senhor de idade, cansado e com a esperança morna de receber um Nobel, ainda que, em partes da narrativa, desdenhe dele. Eles são, em certa medida, opostos como o título: um é ardente e o outro, paciente. Contudo, dentro dessa mescla em que os dois personagens se conhecem e reconhecem, podemos observar que há uma mistura que se desenvolve dentro da própria forma de escrever o livro. Ora, Skármeta parece um jornalista – o que de fato era –, ora é somente um poeta. O que é mais paciente que um jornalista esperando um furo? O que é mais quente que um poeta esperando encontrar sua musa?

Nesse passo poético e, algumas vezes, direto, desde o título até a última frase do livro, embebedamo-nos com figuras de linguagem que alcançam o coração de qualquer leitor ávido por elas. Como Neruda, talvez em sua homenagem, o autor consegue atribuir a cada fragmento um duplo ou triplo significado, pois a poesia se ressignifica enquanto mensagem.

Não é à toa que temos dois personagens centrais com profissões tão importantes. O primeiro é o carteiro, ou seja, aquele homem que entrega mensagens em formato de carta ou telegrama. O segundo, por sua vez, é o poeta. Mas quem é o poeta? O poeta não seria aquele que transforma o mundo em mensagem plausível? Que nos entrega, à sua maneira, um recado, uma passagem ou uma ideia? Os dois são lados de uma mesma moeda, pois é a partir deles que recebemos as mensagens que as pessoas e o mundo nos mandam.

PARA LER A RESENHA COMPLETA, acesse em: https://gctinteiro.com.br/resenha-104-ao-narrador-poetico-a-metafora-do-carteiro-poeta/

site: https://gctinteiro.com.br/resenha-104-ao-narrador-poetico-a-metafora-do-carteiro-poeta/
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Márcio 11/07/2019

Excelente
Um história singela e o filme também é muito bom
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Eliane 08/05/2019

A vida é uma metáfora.
Livro poético, melódico e apaixonante. Sabe uma leitura que vc faz com borboletas nos lábios? É esse. Amo Neruda e esse livro faz jus a magnitude desse poeta chileno extraordinário. Amei!!!
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Nanda Ferreira 28/01/2019

Comentário Singelo
Livro: O CARTEITO O O POETA, ed. 27
Autor: ANTONIO SKÁRMETA
Idioma: Português
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Eu sempre fui apaixonada por dois poemas intitulados "Saudade" e "Te amo" (o primeiro eu pensei ser de Neruda - descobri que não -, mas o segundo é sim).
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E em meio as pesquisas sobre o poeta chileno, descobri esse livro. Ou melhor, ele me descobriu. Não foi escrito pelo próprio Pablo, mas o traz como um dos personagens da história. Como o cupido de Mário Jiménez e Beatriz González. Mostra um lado amigo e cúmplice que minha cabeça tem convicção de ser dele por inteiro.
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"Está história se inicia entusiasta e termina sob efeito de uma profunda depressão." Mas te enche de poesia; te faz gargalhar e transbordar amor.??
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Intagram: @SoMaisDuasPaginas ?
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Jefferson Vianna 04/08/2018

Um livro que escorre poesia da primeira até a última palavra...
Em lágrimas, é assim que me encontro após a leitura de “O carteiro e o poeta”, do autor chileno Antonio Skármeta. Este é sem dúvidas uma das melhores histórias que já li! Trata-se de um livro que escorre poesia da primeira até a última palavra... Publicado em 1985 e adaptado ao cinema em 1994, o livro narra à história de Mário, um adolescente que pressionado pelo pai, candidata-se a uma vaga de carteiro, tendo como cliente exclusivo o poeta, Pablo Neruda. Desta interação, após muito esforço e persistência do carteiro, nasce assim uma bela e verdadeira amizade entre os dois. O jovem carteiro, admirador de Neruda e de sua poesia, aprende com o poeta a arte de sentir a vida e desfrutar de seus acontecimentos de forma poética, fazendo uso de metáforas capazes de aquecer o coração. A cumplicidade entre os dois é tanta que é também com a ajuda do poeta que Mário conquista definitivamente o coração de sua amada. A leitura é prazerosa, divertida e emocionante, uma verdadeira prosa repleta de metáforas. Um livro fantástico que vai muito além do nosso mero entendimento, que sem dúvidas merece ser relido, pois leva-nos a reflexão sobre a importância da amizade e de como a poesia pode transformar as nossas vidas... Após fechar o livro, completamente enternecido, resolvi assistir o filme e não há palavras para expressar a mescla de sentimentos que foram avivados dentro de mim, no momento satisfaço-me apenas em senti-los. Leitura mais do que recomendada!
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Biahhy 24/02/2018

Que livro encantador!
Sabe aquele tipo de livro que nunca você ouviu ninguém recomendando, até sua professora te pedir para ler e te indicar varias vezes; você simplesmente não dá nada para a historia e depois se encanta, se apaixona, ama e só quer recomendar a todos que simplesmente leiam: é O carteiro e o poeta livro escrito por um escritor Chileno pouco falado e lido que neste livro narra a historia de amizade, companherismo entre Mário e Pablo Neruda.

Um carteiro e um poeta que junto se encontram e se estabelecem um no outro, com as suas ideias, metáforas e passando por situações difíceis estão juntos até o fim de um dos dois. Uma escrita linda, poética sem igual e minha maior felicidade é de o livro ter sido republicado pelo Grupo Editorial Record, com uma edição simplória que dá oportunidade de todos sem excesao ler.
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