Lampião, o invencivel

Lampião, o invencivel José Geraldo Aguiar




Resenhas - Lampião, o invencivel


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Daniel432 22/05/2013

A Morte e a Morte de um Cangaceiro
O autor, aparentemente, um aficcionado pelo tema Cangaço conta, a seu favor, com o acesso a diversos personagens (fontes primárias) que tiveram efetiva participação no desenrolar dos acontecimentos.

Entretanto, aparentemente, o autor não possui formação acadêmica que lhe permitiria melhor confrontar as informações obtidas com fatos e datas conhecidas de forma a conferir maior veracidade às afirmações apresentadas ao longo do livro.

O autor defende que conheceu e foi amigo do "falecido" Lampião. Quer melhor fonte primária do que essa??!!

Os argumentos que o autor faz uso para provar que Lampião não morreu em Angicos são consistentes e coerentes, mas faltou ao autor rigor científico, comprometendo a defesa de seu ponto de vista.

Leia o livro e descubra, por você mesmo, se Lampião morreu no auge da fama ou se viveu o suficiente para conhecer netos e bisnetos.
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Fabio Martins 30/07/2015

Lampião - O Invencível
Recentemente comecei a me interessar por personagens que fazem parte da história brasileira. Alguns nomes começaram a me intrigar e, coincidentemente, eram nordestinos. Um dos que mais me despertou atenção foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Com isso, fui em busca de uma biografia que contasse a história dele.

Sempre tinha ouvido falar dele, sua mulher Maria Bonita e de seu bando de cangaceiros que aterrorizavam o nordeste nos anos 1920 e 1930. E, como sempre foi contado, sabia de sua morte em uma emboscada feita pela polícia na fazenda de Angico, em Sergipe, no ano de 1938.

Ao pesquisar um livro que contasse a história do ex-cangaceiro, me deparei com a obra Lampião – O invencível, de José Geraldo Aguiar. Ele afirma que Lampião não morreu nessa emboscada. Segundo o autor, o líder dos cangaceiros fez um acordo com o tenente João Bezerra e algumas autoridades locais e abandonou o cangaço com a família dias antes do ataque à gruta de Angico.

Após essa fuga, Virgulino viveu em diversas cidades nordestinas e depois se instalou no interior de Minas Gerais, onde faleceu em 3 de agosto de 1993, aos 96 anos, na cidade de Buritis de Minas (Maria Bonita morreu também em 3 de agosto, porém o ano foi 1978).

Em todos esses anos de clandestinidade, Lampião viveu sob vários pseudônimos e foi enterrado como Antônio Maria da Conceição. O autor revela conheceu Virgulino por acaso, no ano de 1992, na cidade de São Francisco, interior de Minas Gerais. Ao conversarem e se tornarem amigos, aos poucos Lampião foi revelando sua verdadeira identidade e avisou: “Só contei porque vou morrer ano que vem”. Pediu ao autor para revelar esse segredo apenas após a sua morte.

Quando Lampião morreu, Aguiar começou um intenso trabalho de 17 anos de pesquisa e entrevistas com ex-cangaceiros, familiares, vizinhos e autoridades que o conheceram para reconstruir sua vida após sua falsa morte em 1938. Para dar mais veracidade à tese do autor, o livro conta com documentos falsos que Lampião usou na época da clandestinidade e tem também uma foto de Lampião aos 90 anos de idade.

Pelo fato de José Geraldo Aguiar ser fotógrafo e não escritor, a leitura, em alguns pontos, fica ligeiramente confusa, mas nada muito difícil de entender. Porém, o conteúdo da obra é extremamente intrigante e revelador.


site: lisobreisso.wordpress.com
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