Pipo 23/05/2021Extremamente elucidativo.Humberto Fontova fala de cátedra. Cubano que se exilou nos EUA após a Revolução no seu país, o autor disseca a figura patética de ´´Che`` a quem tantos veneram.
Ernesto Guevara de la Serna y Lynch. O próprio nome tem uma áurea tenebrosa. Permitam-me esta digressão, que calha nesse azo. William Lynch fora o maligno feitor das Índias Ocidentais. Os feitores que tinham problemas com escravos recorriam aos métodos empregados por ele. Simples, porém, diabólicos. Mantinham escravos fortes fisicamente, mas, fracos e dependentes de seus donos. O termo linchamento veio de seu sobrenome!
Ora, o perfil traçado de Che nesse livro não se difere de Lynch. Seria coincidência? Ou predestinação?
Os fatos revelam que esse sanguinário executou muitos inocentes em nome de uma pútrida e feérica ideologia. Em uma década catorze mil cubanos foram executados sumariamente, sem nada que sequer se assemelhasse a um processo judicial de acordo com o Livro Negro do Comunismo. Crianças, mulheres, católicos, pais de família eram o prato cheio da mortandade que se impôs em Cuba. Um país suntuoso, forte, próspero que se encaminhava como potência internacional submetido a um dos cenários mais tristes da história latino-americana, mesmo que a maioria teima em pinta-la nas cores ´´ brandas e combatentes``.
Um detalhe que se sobressaltou e que me prendeu no decorrer dos fatos: a fé católica do povo cubano. Diante das mais horrendas sevícias e sobretudo diante da morte, vociferavam: ´´Viva Cristo Rey! Viva Cuba livre!``.
Testemunhos que fazem crer ao leitor que a Verdade jamais pode ser extinguida. Que não há nesta terra nada mais precioso que uma vida bem determinada, com propósitos assaz estabelecidos. E é claro, a certeza para aqueles que guardaram a fé católica que existe um lugar que lhes são destinados para gozar o prêmio e/ou a glória prometidos!