Fushigi Yûgi #01

Fushigi Yûgi #01 Yuu Watase




Resenhas - Fushigi Yûgi #01


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Camila 15/07/2014

Fushigi Yuugi : Pontos positivos e negativos.
Foi o primeiro mangá que li na vida e até hoje tenho um imenso carinho e releio sempre que posso. É difícil não simpatizar com pelo menos um dos personagens, pois cada um tem uma personalidade característica. Hotohori mistura seu narcisismo com sua seriedade, Tamahome e sua obsessão por dinheiro, Nuriko e sua feminilidade. Até os vilões são carismáticos. Embora seja um mangá shojo, há comédia, muita luta e algumas cenas tristes. Prepare-se para se despedir de algum personagem, pois a autora é muito malvada. haha. Separe uns lencinhos. O que me deixou chateada em relação à história, foi o fato de a autora ter deixado um dos personagens sumido durante várias páginas ( ele era um dos protagonistas! ). Eu lia e lia, esperando pelo retorno do mesmo, mas quando ele finalmente aparece acontece algo desagradável. Acho que por ter personagens demais, afinal são 7 seishis ( guerreiros ), a autora não soube administrá-los tão bem. Eu li apenas até a edição 27. Pra mim, a história acaba ali, o final pra mim, é AQUELE. Ficou PERFEITO, não precisava de continuação. Da 28 em diante, a autora criou uma história meio difícil de digerir, meio non-sense. Tanto é que o anime também acaba com a edição 27. Da 28 em diante, são OVAs. Quando você ler irá me entender. Mas enfim, leia. Dê uma chance a Fushigi Yuugi.
eliveltonbs 04/10/2015minha estante
A história ficou nonsense porque a própria autora foi obrigada pela editora a continuar a história pra caçar níqueis já que fora um sucesso. Mas a Yuu não queria continuar.




Carol @solemgemeos15 02/07/2023

[resenha para a história inteira]

Fushingi Yuugi é considerado um clássico, especialmente para quem ama mangás shoujo e isekai. Como, finalmente, me atrevi a adentrar histórias de isekai, o trabalho de Yuu Watase entrou em minha lista de desejados.
Duas estudantes do ensino fundamental, Miaka e Yui, são muito amigas e planejam ingressar no mesmo ensino médio. Miaka é uma garota bocuda e extrovertida; enquanto Yui é aplicada em seus estudos e mais séria. Certo dia elas encontram um livro misterioso na biblioteca e são levadas ao universo de “o Universo dos Quatro Deuses”, mas elas são levadas a lugares separados e vistas como as sacerdotisas que irão invocar o Deus. Miaka, a sacerdotisa de Suzaku, e Yui, a sacerdotisa de Seiryuu, dois reinos rivais.
Miaka, como a protagonista do livro misterioso, deve encontrar os guerreiros celestiais, invocar Suzaku e pedir três desejos a fim de proteger o reino – e voltar para casa. No entanto, o reino rival manipulou sua melhor amiga para que ela seja sua inimiga.
Além do drama entre Miaka e Yui em reinos rivais, Miaka rapidamente se apaixona por Tamahome (e vice-versa).
Há muito acontecendo durante toda a história, mas nem sempre a narrativa é bem conduzida. Por exemplo, o relacionamento de Miaka e Tamahome começa com imensas declarações de amor, quando eles se conhecem há menos de uma semana; e segue, durante todo o mangá, com idas e voltas melodramáticas. Fazer uma separação para fins de intensificar o plot é uma coisa, mas na sexta vez em que isso acontece, não evoca nada além de irritação. Outra coisa é como Miaka se torna a pessoa a qual todos se apaixonam – mas, é dentro do esperado, enquanto um harém reverso.
Outro problema é como violência sexual é usado como recurso narrativo. O problema não é a retratação de tal violência, mas sim sua retratação de forma cômica ou sua retratação para chocar o leitor e depois nenhuma consequência real é desenvolvida.
Creio que a personagem Nuriko tinha imenso potencial no decorrer da história, mas ela costuma ser uma distorção do que seria um homem se vestindo de mulher, enquanto sabe que é homem. Ela é apaixonada pelo rei e como sabe que não poderá se casar com ele, possui rixa com as personagens femininas. Ela é desnudada várias vezes para fins cômicos, para relembrar que ela “não é uma mulher”. Creio que para o fandom, Nuriko está presente como uma personagem que desafia noções de gênero – e não desmereço esse lugar. No entanto, a mangaka poderia ter tido mais tato ao desenvolver sua personagem, sem cair normalizar transfobia.
Além disso, existe uma insistência em pôr piadinhas de ver a calcinha das garotas, colocar os personagens vexatórios e amenidades, assim que uma situação altamente dramática tenha acontecido – o que além de incomodar, parece que não quer levar a sério o que está sendo contado.
O arco final da história é mais interessante, pois os personagens estão mais maduros. No entanto, é cansativo o quanto a falta de comunicação e amnésia é usada para mover os personagens.
Dito isso, acho fascinante quando Tamahome recebe maior espaço para desenvolver seus conflitos para além de Miaka. Assim como, foi imaginado a conexão dos dois mundos e o mistério ao redor do livro que abre um leque de opções sobre o passado e futuro da história.
Sinto que Fushigi Yuugi é um caso de: muitas ideias, planejando dar um pouco para todo mundo (aventura, drama, humor, etc.) e hiperfoco na ideia de amor “tudo-ou-nada”.
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