Cami 21/05/2014
Ficcional
Devo já deixar bem claro que, sim, eu realmente amei o livro, principalmente pelo fato de que os personagens não são nada menos que cativantes, e esse tipo de livro tem realmente algo em comum com o meu estilo literário predileto.
Só que, mesmo tendo tudo pra me agradar (e, no fundo, também ter gostado internamente), ele me deixou um pouco desapontada pelo fato de tudo ser muito ilusório e ficcional. Enquanto lia, só podia pensar que, na vida real, nada nem chega perto de parecer com o que realmente aconteceria em tais situações.
Primeiramente, temos Cam, uma menina que tinha perdido (quase) todo mundo que amava. Mas, antes do amado namorado morrer, eles tinham feito uma promessa um pro outro de que, para não seguir as regras da sociedade, eles iam andar pelo mundo, sem nenhum destino certo. De acordo com o plano, eles iam sobreviver com trabalhos não fixos.
Só que, por ironia do destino, aquele homem que ela dizia tanto amar morreu em um acidente de carro. E, claro, como se isso já não fosse trágico o suficiente, Damon, o namorado da melhor amiga dela Nat admite ter uma paixão por Cam. Claro, porque depois de um tempo isso se tornou casa vez mais comum nesse gênero literário.
Por isso ela resolve entrar em um ônibus qualquer. Já que a aventura estava meio parada, ela escolhe seu destino inspirado em batatas. Sim, batatas quando se pode ir para o seu estado predileto em qualquer lugar dos USA.
No ônibus, ela conhece Andrew, o menino aparentemente mais perfeito do mundo que não se sentou do lado dela, e sim de trás. Depois de uma conversa, ele vai pro lado dela e tudo mais. Só que, o que ela não sabia, era que ele só fez isso porque tinha um velho nojento olhando demais pra ela.
Bem, nesse resumo já posso deixar bem claro que, por mais que tenha gostado do livro e o devorado em um dia e meio, o achei meio... forçado.
Em momento nenhum consegui sentir como se algo nele pudesse realmente acontecer com alguém no mundo. Mas, ainda sim, você não consegue não querer conhecer alguém como Andrew.
Por isso ele ganha quatro estrelas, mas também fica longe de ser um dos meus favoritos.
Agora é só esperar "Entre o Agora e o Sempre"