Brilho

Brilho Amy Kathleen Ryan




Resenhas - Brilho


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Naty__ 05/07/2014

Quando finalizei a leitura deste livro, confesso que fiquei sem palavras para resenhá-lo. A obra é uma mistura de tudo que você pode imaginar, acrescido de uma distopia incrível e de tirar o fôlego.

O que você faria se estivesse em uma nave, vagando pelo espaço, em busca de um novo mundo, pois a Terra não existe mais? Os protagonistas dessa eletrizante história passam por isso.

Por algum motivo, a New Horizon reduziria sua velocidade de forma a permitir que a Empyrean a alcançasse. Aliás, levando-se em conta a distância e a velocidade de ambas, a New Horizon parecia ter desacelerado havia anos... Um desvio radical do plano da missão (p.12).

Waverly e Kieran são namorados, eles estão deitados sobre um monte de feno, espiando através de um telescópio a nave New Horizon. Eles se encontram na nave Empyrean, cujo seu significado vem do latim medieval e se refere ao lugar mais alto do céu. No período medieval, os deuses habitavam nas alturas, juntamente com os santos e bem-aventurados. O lugar era visto na forma de um ovo, coberta por domos que abrigavam seus diversos sistemas.

Há 40 anos, as duas naves espaciais vagam pelo espaço em busca de um novo mundo. Eles buscam uma forma da humanidade sobreviver e procriar a sua espécie. Entretanto, a New Horizon não consegue conceber descendentes para que a missão continue. Na escuridão do espaço, a New Horizon se vê ameaçada por sua nave irmã: Empyrean.
Durante seis anos, mulheres a bordo da Empyrean tentaram engravidar sem obter sucesso. Esse foi um período tenso, pois se não pudessem gerar filhos para substituir a tripulação original, então não haveria nenhum sobrevivente para povoar a Terra Nova (p.21).
Enquanto isso, a Empyrean nem sequer suspeita dos ataques que os habitantes da outra nave estão prestes a realizar. A tripulação da Horizon precisa de jovens para se casarem e se reproduzirem e, para isso ser possível, somente invadindo a outra nave.

No decorrer da leitura, é possível perceber que o enredo vai ficando mais intrigante. Quando imaginamos que os inimigos estão apenas do lado de fora, Amy nos mostra o quanto estamos equivocados.
Às vezes, em nossas vidas, temos de enfrentar uma grande perda, cujo vazio se eleva e não nos deixa escolhas além de suportá-la. O que mais podemos fazer? Olhar para fora dos nossos portais vazios, para a imensidão do Universo, para os pontinhos das estrelas que parecem eternas, e nos sentirmos tão pequenos, tão sozinhos. Insignificantes. Como poderíamos fazer algo realmente importante em tão imenso cosmo? (p.166).
Os personagens são misteriosos, embora sejam bem descritos. Quando pensamos que se trata de um bonzinho, estamos lendo a história de um vilão totalmente oculto. Amy deixa o leitor aflito para chegar às últimas páginas e descobrir o que acontece. Claro que isso apenas aumenta a ansiedade, pois é possível perceber que a obra se trata de uma série.

A autora tem uma narrativa bem envolvente, fazendo com que o leitor possa vivenciar os momentos de ambos os protagonistas em suas diferentes descrições. Aos apaixonados por distopia, certamente irão adorar ler essa cativante obra.
Nunca se sabe o que as pessoas desesperadas são capazes de fazer (p.230).
Notei apenas um erro de digitação no livro. A diagramação é bem feita, com algumas folhas negras no início de cada capítulo. A capa é bem chamativa, com brilhos em alto relevo, deixando qualquer um apaixonado pelo excelente trabalho. A Geração Editorial está de parabéns, como sempre.
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Mari 03/07/2014

Resenha: Brilho
Tenho que começar a resenha falando da capa e da diagramação desse livro. Meu Deus! Ficaram ótimos!!

A Terra que conhecemos hoje não existe mais e na tentativa de encontrar um novo planeta para a humanidade sobreviver, foram enviados para o espaço duas naves povoadas em busca da "Nova Terra".

A tripulação da New Horizon não conseguiu se reproduzir ao contrário da tripulação da Empyrean, onde se encontram nossos protagonistas: Waverly e Kieran.

Eles fazem parte da primeira geração concebida com sucesso na nave e todos esperam que eles fiquem juntos, já que são os mais velhos das crianças concebidas. Waverly está confusa e não quer se casar tão cedo, já Kieran tem certeza de que quer passar o resto da vida ao lado dela.

Em meio a esses dilemas amorosos, a Empyrean se sente ameaçada ao ver a nave irmã que deveria estar a vários anos-luz na frente. Isso significa que alguma coisa estava errada já que eles diminuíram a velocidade para encontrá-los.

Então, a New Horizon ataca brutalmente a nave irmã e leva todas as garotas da Empyrean para a sua nave. Logo que as meninas são levadas, a Empyrean entra em um caos e Kieran ocupa o papel de tentar colocar ordem em tudo e inclusive encontrar uma forma de resgatar as meninas.

Já Waverly, aprisionada na nave inimiga, tenta bolar um plano de fuga, mas isso fica cada vez mais difícil já que as outras meninas estão sendo manipuladas e já não se questionam sobre a veracidade do que lhe são contadas.

O livro é narrado pelo ponto de vista de Waverly e de Kieran, e a autora conseguiu manter uma narração incrível, onde muitas fatos técnicos passam despercebido entre diálogos descontraídos. Sem contar que, ela está a todo momento questionando alguns fatos presentes hoje em dia na nossa sociedade, como por exemplo, a religião, a politica, e entre vários outros temas.

A autora deixou uma brecha muito grande para uma continuação, já que muitos fatos não são esclarecidos e muitas coisas ainda precisam ser resolvidas.

Eu adorei essa distopia e tenho certeza que irão gostar também!

Beijos e até a próxima!!

site: http://insaciavelmenteapaixonada.blogspot.com.br/2014/06/resenha-brilho.html
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Marcos 27/06/2014

O planeta Terra foi devastado pelos humanos que aqui viviam e acabou se extinguindo. Os remanescentes desde então vivem em duas grades naves, Empyrean e New Horizon que viajam a esmo no espaço sideral em busca de um novo planeta habitável, há aproximadamente 40 anos. Nesse novo sistema, os jovens devem se casar rapidamente para que procriem e perpetuem a espécie, independente de amarem ou não seu futuro companheiro. Porém, os habitantes da Horizon não estão conseguindo cumprir com tal missão e precisam desesperadamente de jovens para que sua taxa de natalidade tenha sucesso e sua população não colapse. Em virtude disso, eles resolvem invadir a nave-irmã em um ataque surpresa para levar de lá suas melhores jovens, afim de engravidá-las a força.

Quer continuar a ler a resenha? Acesse:

site: http://capaetitulo.blogspot.com.br/2014/06/resenha-brilho-em-busca-de-um-novo.html
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Dressa Oficial 10/06/2014

Resenha - Brilho
Olá, tudo bem com você ?

Acho que esse é o livro mais diferente que eu li em toda minha vida, não sei você mas quando terminei de ler o livro fiquei com uma sensação muito estranha de não saber definir o que senti quando terminei de ler se era algo bom ou ruim, isso já aconteceu com você?

Espero não ser a única a ficar com esse sentimento estranho depois de acabar de ler um livro kkkk :)

Brilho se situa vagando pelo espaço, não existe mais o planeta Terra os moradores moram em naves espaciais Empyrean e New Horizon, eles estão no espaço a 40 anos e sonham com um novo mundo.

A tripulação da nave New Horizon não conseguiu procriar descendentes para o novo mundo que todos buscam.

A tripulação da nave Empyrean se saiu melhor nessa missão e tem várias famílias morando nela, inclusive o casal protagonista desse livro.

Waverly que tem 15 anos e sempre morou na nave não conhece nada fora disso, ela namora Kieran que acaba de pedi-la em casamento.

Todos amam Kieran pois ele será o futuro capitão da nave, mas Waverly também tem recebido elogios de Seth.

Os personagens desse livro são todos bem misteriosos e acontece tanta coisa no espaço que fica impossível confiar em alguém e saber se de fato o que pensamos é real.

A nave New Horizon entra em conflito com a nave Empyrean e acabam entrando em uma guerra que acaba em mortes e uma divisão de sexo, a nave New horizon sequestra todas as mulheres novas.

Waverly fica aos nervos ao saber que se separou de sua família e de seu namorado e se depara com uma tripulação totalmente diferente de onde era acostumada a viver.

A New Horizon é comandada por uma pastora chamada Anne Mather ela é bem sinistra e prega várias coisas para todos os tripulantes , ela tenta se fazer de boa pessoa e faz todas as meninas acreditarem que estavam sob um comando que iriam abusar delas.

Mas as meninas acabam sendo dopadas e induzidas doarem seus óvulos que vão para todas as moradoras da nave e mais de dezenove delas conseguem engravidar.

Os capitúlos são alternados entre o que acontece com Waverly e Kieran, a nave dos meninos não existe mais nenhum tripulante adulto, sendo que os mais velhos são Waverly e Seth que acabam brigando dentro da nave para ver quem será o capitão.

O livro tem bastante cenas de ação, muitos acontecimentos de tirar o fôlego mas que demoram muito para acontecer, achei o livro um pouco cansativo na maioria o tempo em que li.

O fato das duas naves se separarem e eles estarem no espaço aguça a curiosidade de como eles conseguiram sair dessa e se vão conseguir fugir para algum lugar.

O livro se trata de uma série então teremos que aguardar os próximos volumes para saber como tudo isso irá acabar.

Página 166
- Ás vezes, em nossas vidas, temos de enfrentar uma grande perda, cujp vazio se eleva e não nos deixa escolhas além de suportá-la. O que mais podemos fazer? Olhar para fora dos nossos portais vazios, para a imensidão do Universo, para os pontinhos das estrelas que pareem eternas, e nos sentimos tão pequenos, tão sozinhos. Insignificantes. Como poderíamos fazer algo realmente importante em tão imenso cosmo?


Não posso deixar de elogiar a capa do livro que é linda demais, ela tem vários glitter na capa é super bonita tanto que foi isso que mais me chamou atenção, mas esperava um pouco mais da história como um todo, mas como não consegui decifrar os meus sentimentos quando terminei a leitura recomendo que você leia e tire as conclusões.

Beijos

Até mais...

site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2014/03/resenha-brilho.html
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Camila Teixeira 14/05/2014

Nem tudo que brilha é ouro
"Mais fascinante trilogia desde Jogos Vorazes." Essa mesma frase se repete na sinopse e na capa de Brilho, com leves variações, claro, mas com o mesmo objetivo: Equiparar a série de Amy Ryan a já renomada série Jogos Vorazes. A afirmação da capa logo causou furor em um grupo de livros de que participo. E admito também me deixou intrigada. Por que comprei Brilho? A capa, ela brilha, e bem tenho um leve apreço por coisas bonitas... Agora aposto que vocês querem saber, tudo que brilha é ouro, a frase na capa condiz com a realidade? Bem vamos lá:
Brilho possui uma ideia que já vem sendo bastante explorada nos últimos tempos, a Terra entre em crise, os humanos embarcam em naves espaciais e vão desbravar o universo estelar(?). Maioria da trama se passa dentro de uma nebulosa, e é interessante imaginar isso. A nave, o espaço, tudo é descrito maravilhosamente. O que não me convenceu foram os personagens principais... Waverly é descrita como uma menina bonita, interessante, namora o cara mais gato da nave, mas não quer saber de compromisso, mesmo que o futuro da humanidade dependa da sua reprodução... Kieran é o garoto gato que namora Waverly, ele é o preferido do capitão da nave, supostamente o sucessor do mesmo, mas é super inseguro e deixa que na primeira oportunidade façam gato e sapato dele. E obviamente não poderíamos esquecer Seth, o menino que primeiramente nos é descrito de uma maneira e depois contradiz tudo aquilo que foi explicado no começo. Já deu para entender o que vai acontecer aqui né? Viu? E você nem precisou ler o livro! Sorte a sua.
O Plot principal do livro gira em volta da ocupação da nave Empyrean (nave essa em que se encontra nosso "queridíssimo" trio) pelos habitantes da nave New Horizon (nave que possuía o mesmo objetivo que a Empyrean, ocupar um novo planeta) que em algum momento da corrida espacial foram negligenciados pelos seus parceiros de viagem. Depois disso as coisas ficam estranhas. A história tenta focar em tudo e em nada ao mesmo tempo. Sabe como acontece nas novelas? Quando se tem vários núcleos e vai cortando de uma cena para outra aleatoriamente, bem foi assim que me senti lendo Brilho. Ele é escrito pelos pontos de vista de Waverly e Kieran, que em determinado momento do livro se veem separados, cada um em uma nave diferente e tendo que tomar atitudes. E eles sempre escolhem tomar as atitudes erradas, diga-se de passagem.
A história traz a tona temas bastante interessantes, como religião, feminismo, fé, a própria ideia da viagem espacial. É tudo muito interessante, mas faltou um pouquinho de foco. Os personagens principais são muito oscilantes, no primeiro livro da saga ainda não é possível descrever suas personalidades, apontar suas qualidades. Só consegui lembrar de seus defeitos... Não sei se insistirei no segundo livro já que o primeiro me deixou com esse "gosto" amargo. Mas se continuar, espero realmente que autora saiba dar um rumo e um por que para a história que ainda no primeiro livro ficou um pouco confusa.
Vale dizer que essas opiniões são minhas e que os encorajo a ler o livro para que criem as suas próprias conclusões!

site: Essa e outras resenhas estão disponíveis no blog: http://livrologias.blogspot.com.br/
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Liachristo 25/04/2014

BRILHO - Série Sky Chasers 01 - Amy Kathleen - Geração Editorial
Quem me conhece, sabe que não curto muito o gênero distópico. Não tenho muita empatia com temas assim, mas ao mesmo tempo, gosto de me aventurar em leituras diferentes das usuais.

Por isto, ao receber Brilho para leitura, resolvi me aventurar e embarcar nesta nave e vivenciar todas as emoções e modo de vida de seus habitantes.

E para minha surpresa Brilho capturou meu interesse desde as primeiras páginas. É o tipo de livro que te prende, querendo saber o que acontece a seguir, o que de certa forma é algo muito bom numa leitura.

E o principal fator que me prendeu neste livro foi o fato de que Amy Kathleen Ryan, não se priva de falar sobre assuntos escuros e temas fortes. Fiquei até mesmo chocada com alguns acontecimentos sombrios que acontecem com Waverly e as meninas que foram tomadas. São cenas fortes e que nos deixam sem fôlego.

Duas naves espaciais, que estão durante um longo prazo, a procura de um novo lar, é o cenário deste YA.

Eu não lembro se já tinha lido algo, onde a história se ambientasse em uma nave espacial. De início eu achei que não iria conseguir me localizar, visualizar as coisas do jeito que costumo fazer ao ler. Mas, a autora descreve a nave e todos os locais dentro dela de uma forma impressionante, de uma maneira bem construída e detalhada, e eu consegui visulizar perfeitamente esta sociedade fictícia que vive no espaço.

O enredo, não tem o romance como foco central, como sugere a sinopse do livro. É uma história ambientada no espaço, onde os aspectos distópicos de controle sobre os direitos reprodutivos,uma religião fundamentalista e um povo sendo mantido numa espécie de cativeiro, são o ponto centrais da história. Mas, também temos romance claro.

A história nos é contada em terceira pessoa, mas sob dois pontos de vista, de forma alternada entre Waverly e Kieran.

Waverly é uma personagem de temperamento forte, interessante. Uma personagem feminista, com um quê de liberal. Ela namora com Kieran - que é o outro narrador do livro - Mas, por ser muito jovem(tem apenas 15 anos) não pensa em casamento.

Kieran está sendo preparado para ser o Capitão do Empyrean e é também um dos poucos que é religioso em um navio que é mais povoado e dirigido por secularistas. Ao contrário de Waverly, ele tem certeza de seus sentimentos, e quer se casar com ela. Para que possam reproduzir e assim ajudar a evitar que a raça humana seja totalmente extinta.

Outro personagem que nos chama a atenção é Seth, um jovem brilhante, sombrio e misterioso. Ele será a causa de algumas indecisões de nossa heroína, e também irá protagonizar ótimos trechos durante a nossa leitura.

Também gostei da deliciosamente fria Anne Mathor que é a líder espiritual da New Horizon, e a relação tensa que ela tem com a Waverly, que é minha personagem favorita do livro.

Temos também a nave irmã, New Horizon, que tinha rompido com eles, devido a razões políticas e religiosas, e que reaparece. A partir daí, as tensões começam a aparecer entre as duas naves. E podemos sentir como os nossos personagens lidam com o pânico e o caos com uma nave que começa a se desestruturar. As disputas internas que acontecem são tensas e emocionantes, já que devido ao modo de vida e alguns outros detalhes, que vocês terão que ler para entender, as mulheres estão tendo dificuldades para engravidar, e com isso a população tende a diminuir e talvez se extinguir.

A capa deste livro é belíssima, tem um lindo design e consegue nos passar a ideia do espaço, bem de acordo com o que narra o livro. A diagramação está ótima e todo o trabalho gráfico foi feito para nos remeter a história. Um maravilhoso trabalho da Geração Editorial.

Brilho engloba gêneros que são extremamente populares no momento: um toque de distopia, um mundo pós-apocalíptico, um triângulo amoroso, e uma ficção científica interessante. Eu fiquei feliz pela oportunidade de ler e revisar Brilho .

Eu recomendo a todos os leitores que gostem de um livro bem escrito com ficção, distopia, e grande adrenalina.
Bjus


site: http://www.docesletras.com.br
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yasminalbu 21/04/2014

Na contra-capa do livro, Lauren Myracle se derreteu em elogios e mesmo sem nunca ter lido nada dela, fiquei muito curiosa pra ver se era tudo aquilo mesmo.
Brilho conta uma história interessante sobre a humanidade ter ferrado com o planeta Terra e agora estar correndo atrás de outro pra cometer o mesmo erro ou tentar se redimir.
De fato, a história durante seu desenvolvimento apresenta críticas duras sobre religião e a entrega do poder completo na mão de uma só pessoa. Acho interessantíssimo histórias que abordam religião dessa forma direta, questionando o poder "de Deus" que muitas pessoas afirmam ter. E o conceito de poder nessa história foi muito bem explorado, deixando claro que o poder é algo bom, mas que distorce as pessoas com o tempo e ninguém é imune à isso.
O que mais me encantou foi o fato de que os personagens estão em constante mudança de acordo com as circunstâncias onde estão inseridos. Comecei me simpatizando pelo Seth, e momentaneamente deixei essa simpatia de lado. Mas a Waverly me conquistou do início ao fim do livro; ela é uma personagem muito autêntica.
O livro em si conquista pelos personagens e pelas discussões "polêmicas", mas não pela narração, que não tem nada de mais, apenas conta os fatos da forma como ocorreram.
Mas terminou de uma forma boa, que me deixou aquela curiosidade piscando.
Por isso merece quatro estrelas, mas não é melhor que Jogos Vorazes.
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SahRosa 21/03/2014

Resenha exclusiva do blog Da Imaginação à Escrita. Plágio é crime!
A Terra é apenas uma lembrança na mente de alguns humanos abordos da nave Empríreo. Desde que a população sucumbiu no velho planeta, duas naves haviam partido com a missão de encontrar um novo mundo, há anos atrás a nave New Horizon, tinha partido e tempos depois a Empíreo.

Warvely, assim como as outras garotas a abordo da Empíreo tem como missão, gerar os próximos habitantes da Nova Terra. Como a escolhida de Kieran, o sucessor do capitão James, a jovem sabe que esta é sua melhor escolha, tudo que Warvely pode esperar de um bom marido, Kieran possui. No entanto, ela quer mais do que apenas um casamento e filhos, e mesmo sabendo de todas as qualidade de Kieran, Warvely tem dúvidas, principalmente quando esta com Seth, o rapaz a qual foi o seu primeiro beijo...

Quando um ataque da nave New Horizon se abate sobre a Empíreo, a tripulação fica aturdida, afinal, seus atacantes deveriam ser aliados. Forçada a embarcar junto com as demais moças, para a New Horizon, Warvely começa a entender que há muitos segredos em torno das naves. Ela não confia nas pessoas da New Horizon, que afirma ter feito uma missão de resgate ao tirar as garotas da Empíreo. Cabe agora a Warvely resistir e tentar buscar a verdade, ela sabe que em algum lugar nas estrelas, Kieran a espera.

Distopia é um gênero que comecei a ler recentemente, eu não tenho uma grade gama de leitura desse tipo, mas entre os poucos que li, sem dúvidas, Brilho é o melhor! Desde criança, eu sou apaixonada por estrelas, planetas e todo o universo e ler um livro onde esse é um dos principais temas, faz com que a experiência ao ler, tenha um gostinho ainda mais especial.

A autora Amy Kathleen Ryan tem uma escrita fluida e com boas descrições, sua escolha para a narrativa em terceira pessoa, foi fundamental para o meu envolvimento com o enredo, pois me dá a sensação ampla sobre a história que foca principalmente em seus personagens principais: Warvely, Seth e Kieran. Por falar neles, a junção do triângulo amoroso, foi o único ponto que não gostei, pois não vi uma afirmação nesse sentimento. Warvely dá a entender que sente atração pelo modo rebelde de Seth, mas é claro que seus sentimentos batem é mesmo por Kieran. Seth pode até gostar dela, mas não vi aquela chama, por conta disso, a meu ver, foi um pouco desnecessária a criação do triângulo amoroso.

Mas fora esse ponto, a ideia da busca de um novo planeta, me cativou bastante, sou fascinada pelo espaço, como descrevi acima e Amy relata bem como seria as naves, os sentimentos dos humanos que sempre vieram sobre as estrelas. Além disso, Brilho conta com vários segredos entre as naves e seus tripulantes, em cada capítulo uma informação, um gancho que faz com que o leitor queria ler mais.

Ao todo, Brilho primeiro livro da trilogia, conta com cinco partes e epílogo, onde a jornada em busca de um novo mundo apresenta intrigas, suspense, ação e romance. Quem é fã de aventura e distopias vai se envolver com esta obra e até mesmo aqueles que não são habituados com o gênero, vão encontrar em Brilho um enredo cativante, com personagens carismáticos.

O final do livro abre as portas para o segundo volume, de uma maneira muito atrativa. O gancho deixado pela autora no epílogo dá uma sensação de ansiedade pela continuação. Fiquei chocada com o final, principalmente pelas atitudes de Kieran, Warvely e Seth, acredito que no próximo volume a autora irá surpreender ainda mais.

site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/
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Helana O'hara 19/03/2014

Brilho
Devo dizer antes de mais nada que a edição brasileira de Brilho é linda!
O livro tem 353 páginas. Ele é divido em 6 partes. E cada capitulo tem seu titulo em particular, mostrando já para o leitor o que pode vir.
A diagramação dele é muito bonita.Na capa encontramos uma menina de olhos fechados e alguns detalhes brilhantes e na divisão das partes da história páginas pretas com a escrita branca com dizeres de escritores famosos.

Brilho conta a história de Waverly e Kieran, dois jovens apaixonados que nasceram em um “Novo Mundo”.
A Terra, simplesmente acabou. E as pessoas que conseguiram se salvar fizeram testes para um experimento em naves espaciais, estas naves Empyrean e New Horizon tem a missão de criar uma nova vida para então em um futuro distante habitar a terra novamente.
Na Empyrean os resultados tem sido animadores, muitas crianças nasceram lá, estão crescendo e tem a missão de casarem e terem filhos, basicamente a missão de Waverly e Kieran é esta. Mas a menina de 16 anos, não está muito disposta aceitar seu dest
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Fernanda 15/03/2014

Resenha: Brilho
Resenha: “Brilho” pode ser definido em uma palavra: consistente. Isso é que me vem a cabeça quando penso na atmosfera inovadora criada por Amy Kathleen Ryan, mas claro que existem muitos outros adjetivos para definir a história. É emocionante, pessoal e assustadora nas doses certas, com complexidades e dificuldades inimagináveis. A capa também é simplesmente incrível. Só um detalhe: sem comparações com Jogos Vorazes, já que cada história se diferencia a sua maneira.

Muito tempo se passa e a terra já não é mais um lugar habitável. Por isso há diversos questionamentos e rumores sobre os problemas enfrentados sobre a fertilidade e o local de habitação mais seguro. A Empyrean e a New Horizon são naves espaciais que seguiram caminhos distintos para encontrar a Nova Terra. Porém algo inesperado acontece e um ataque por parte da nave New Horizon é realizado com o objetivo de raptar todas as garotas.

CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/03/resenha-brilho-amy-kathleen-ryan.html
Ana1229 12/10/2022minha estante
Olha eu odiava a Anne Mather até saber o motivo dela ter ?sequestrado? as meninas




Gustavo Emanuel 25/02/2014

[Vida de Leitor] Brilho - Amy Kathleen Ryan
Saudações, caros leitores, como vocês estão?

A busca por um planeta habitável sempre rondou nossas vidas aqui na Terra. De uma forma reluzente, Brilho, da escritora Amy Kathleen Ryan, acabou por abranger essa temática ao mesmo tempo que vai detalhando os diversos problemas que as naves enfrentarão bem como apresentando dados físicos, nos mostrando um pouco do quanto o universo é maravilhoso. Intrigante na medida certa, essa incrível obra vai sendo construída tendo por base a genética humana.
[...]

Continue lendo essa resenha no Blog Vida de Leitor, para isso basta clicar no link que se encontra logo abaixo.

site: http://vidadeleitor.blogspot.com.br/2014/02/brilho-amy-kathleen-ryan.html
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PorEssasPáginas 24/02/2014

Resenha Brilho - Por Essas Páginas
Eu queria ler esse livro desde que o vi pela primeira vez, na livraria. Não tenho vergonha de dizer que foi um livro que apaixonei pela capa. Ela é linda, gente! E a foto não diz tudo sobre ela, porque a capa tem detalhes em glitter imitando estrelas, tudo, tudo mesmo, é muito caprichado nesse livro. Depois fui lendo resenhas e me apaixonando. Quase o comprei no Natal, mas aí bateu aquela culpa de todo leitor compulsivo “mas você já tem uma pilha gigante de livros para ler!”. Ok, deixei passar. Mas aí nós conseguimos a parceria com a Geração Editorial e eu não aguentei. Enchi a paciência da Lucy, que cuida dessa parceria, pra ela conseguir o livro pra mim, mesmo ela já tendo sido lançado há algum tempo. E a editora foi linda e me enviou um exemplar. Comecei a ler assim que botei as mãos nele e devorei de um dia para o outro. Eletrizante, envolvente, questionador: você deve parar tudo o que estiver fazendo e ler agora mesmo Brilho, de Amy Kathleen Ryan. Eu falo sério: é pra ler agora mesmo!

Vou tentar explicar porque amei tanto esse livro, mas é tarefa difícil, porque quando a gente ama demais uma história acaba se perdendo na crítica e só fica dizendo coisas como “leia, leia, leia”, que é o que eu quero dizer pra vocês, mas bem, vou respirar fundo e tentar ser o mais imparcial possível aqui (difícil, muito difícil).


Primeiro devo dizer que a sinopse não é justa com o livro. Ele é muito, muito mais do que a história de uma garota que precisa engravidar para garantir a sobrevivência da humanidade. Pensem em algo mais: multipliquem por mil. É muito, muito mais que isso. Esse é um livro bem mais profundo, com questionamentos complexos que vão deixar seus pensamentos a mil mesmo após fechar a última página. Eu não consigo me desgrudar da história, não consigo parar de pensar nela e ficar me questionando: mas o que está certo, afinal?

A verdade é que ninguém detém o poder da verdade. Nada está completamente certo, nada está completamente errado. E isso é só mais um dos questionamentos desse livro. Sério, é de pirar o cabeção.

O livro começa com uma conversa entre Waverly e Kieran. Eles são dois jovens concebidos e nascidos no espaço, dentro de uma imensa nave. São também os jovens mais velhos nessa nave, e espera-se que fiquem juntos, casem-se e tenham filhos, perpetuando, assim, a humanidade. Eles namoram há algum tempo, mas Waverly não tem certeza se é isso que quer realmente – ao menos agora; com razão, a garota se acha jovem demais para casar e ter filhos, sem ainda ter certeza de que realmente ama Kieran – e ainda há o fato de que ela se sente atraída por outro garoto da nave, Seth. Já Kieran é completamente apaixonado por Waverly e acredita piamente que é dever deles formarem uma família e perpetuarem a espécie e cumprirem a missão da nave. A Terra Velha foi se tornando gradualmente inóspita, e então duas naves a deixaram com a finalidade de levar algumas pessoas para colonizarem um novo mundo, que eles chamam de Terra Nova. A primeira nave, New Horizon, deixou o planeta um ano antes da nave onde vivem Waverly e Kieran, a Empyrean. Isso significa que a primeira nave deveria estar já muito longe, a vários anos-luz da segunda nave. Mas eis que, inesperadamente, dentro de uma nebulosa, a New Horizon aparece, visível e muito próxima da Empyrean. É aí que as coisas começam a dar errado.

Nesse livro, se algo puder dar errado… dará. Não espere calmarias, não há nenhuma.

A Empyrean é atacada pela New Horizon de maneira brutal e todas as garotas são levadas para a outra nave, inclusive Waverly. A partir daí, gente, é uma sequencia de cenas de tirar o fôlego, muita conspiração, intrigas e acontecimentos brutais. É o tipo de livro que você sente – e sabe – que ninguém está seguro. As narrações se alternam entre a visão de Waverly e Kieran, ambos lutando contra situações terríveis às quais são submetidos. Enquanto Waverly está presa na New Horizon, Kieran tem que lidar com o caos na Empyrean.

“Sempre que Waverly falava sobre o pai e de como sentia falta dele, percebia que Felicity estava tentando ouvi-la, tentando dizer a coisa certa, mas sempre conseguia mudar de assunto, e redirecionava a atenção de Waverly para algo mais animador.
‘Eu não quero me animar! Eu quero sentir a tristeza!’, Waverly chegara a gritar uma vez (…)”

Waverly é uma protagonista incrível, uma das mais cativantes e bem desenvolvidas que já li. Ela é ousada, inteligente e ardilosa, mas ao menos tempo, evolui também gradualmente, transformando-se de uma adolescente ingênua a uma mulher perspicaz. O livro mostra, brutal e intensamente, como as pessoas são obrigadas a amadurecer e crescer em meio a situações extremas. E Waverly faz exatamente isso. Você se vê torcendo por ela, comemorando a cada passo que ela dá em busca de sua liberdade – e das suas companheiras. E eu já disse o quanto esse livro é brutal? Há momentos críticos em que você simplesmente não consegue acreditar – e aceitar – que aquilo possa ter acontecido. Prepare-se para se chocar bastante.

Já no ponto de vista de Kieran, você nunca sabe em quem confiar. Na realidade, você se sente dividido várias vezes e não sabe se deve confiar até mesmo nele próprio, e olha que ele é o narrador em muitos momentos. Há um conflito intenso entre Kieran e Seth, e pasmem, não é pela garota. Sim, e eu adorei isso! O livro tem um romance, mas ele fica lá no fundo, em pausa, porque a maior parte do tempo eles estão separados! Os verdadeiros conflitos entre Kieran e Seth são por divergência de opiniões, em grande parte, políticas. Todo o livro é de um caráter intensamente conspiratório, aquele tipo de história que você várias vezes se encontra dividido entre os personagens. Você vai desconfiar deles, amá-los, odiá-los, e mesmo depois de odiá-los, ainda vai ter dúvidas se esse é o sentimento correto. É difícil explicar, mas é um livro que divide opiniões.

“(…) Deve ter algo por trás disso tudo. – Ele fez um gesto em direção ao portal, onde uma estrela ou outra piscavam meio escurecidas através da nebulosa. – Quero dizer: toda a criação… Você, eu… Só por causa de algum acidente cósmico? Não me parece algo realista.
- Sei o que você quer dizer – comentou Kieran pensativo. – Mas você acha que somos minoria?
- Em que sentido?
- Você acha que somos os únicos a bordo que têm fé?
Sarek balançou a cabeça em negativa.
- Nem de longe. De qualquer forma, não mais. Meu pai sempre dizia que não existem ateus em trincheiras.”

O que mais me impressionou nesse livro é o grau complexo e profundo de seus questionamentos. Espere encontrar, diluídos na trama de tirar o fôlego, reflexões sobre o papel da mulher na sociedade, machismo, política e religião. Há, na verdade, um grande questionamento e importância da religião na trama, começando pelo fato de que a New Horizon é populada por tripulantes religiosos e a Empyrean, em sua grande maioria, por ateus. A grande sacada aqui é que o livro mostra o lado extremamente negativo e nocivo da religião, mas também mostra o lado positivo e altruísta dela. O que é certo, afinal? O que fazer quando se perde a esperança? Seria a fé uma corda de salvação ou ela o enforcará em algum momento?

“- Digamos que eu, instintivamente, não acredite na perfeição.”

Há uma enorme dose de ironia aqui também, e algumas vezes você percebe como o livro está brincando com você, mostrando o quanto a vida, no fundo, é irônica e cruel. Você vai ficar dividido em vários momentos e com certeza vai terminar o livro, como eu, sem saber o que pensar. É o tipo de livro em que os personagens – todos! – são cinza: humanos com qualidades e defeitos, acertos e erros. Você realmente se liga a eles intensamente. Eles são reais.

O livro também faz uma referência memorável a Senhor das Moscas, lembram desse livro? Pois é, ele é sobre um conjunto de garotos adolescentes que ficam presos em uma ilha – tipo Lost -, só que lá só tem garotos, nenhum adulto. Isso também acontece na Empyrean. E aí surgem os conflitos. Como garotos, sozinhos, poderão pilotar uma nave, gerir problemas e cuidarem uns dos outros?

“Simplesmente conte a verdade da melhor forma que puder e as pessoas enxergarão o seu lado.”

Outro ponto a ser destacado é a pesquisa cuidosa que teve a autora para narrar, de maneira inteligente e brilhante, os aspectos físicos e biológicos do espaço. Deu para perceber o quanto ela se dedicou para que isso fosse o mais verossímil possível. E, apesar de muitas vezes ela nos explicar essas particularidades da vida no espaço, ainda assim em nenhum momento isso é feito de maneira didática; a autora vai sempre diluindo as informações nos diálogos e narrações de maneira envolvente, tanto que você quase não percebe isso e continua grudado na história.

E tenho que abrir um parêntesis aqui para destacar o quanto essa edição é perfeita! Sim, pessoal, perfeita. Desde a capa até a escolha da fonte, a diagramação cuidadosa, os detalhes a cada nova parte da história, o cheiro. Tudo! Fiquei encantada pelas páginas negras e pontilhadas de estrelas que separavam as partes do livro. Toda a edição é extremamente caprichada, em um nível que dificilmente se vê por aí. Vale cada centavo, pessoal.

O livro é o primeiro da série “Em Busca de um Novo Mundo” e, mesmo que vocês me vejam reclamar aí que “existem muitas séries sendo lançadas” e “eu não aguento mais esse apelo” ou ainda “estou lendo quase 30 séries e surtando”, bem, meus amigos, nesse livro eu não vou reclamar de nada, nadinha mesmo. O que eu quero aqui é mais e mais livros, eu quero mesmo é ler muito mais sobre essa história incrível e devorar a escrita fascinante de Amy Kathleen Ryan. E pela primeira vez em muito tempo eu pergunto: “cadê o próximo livro porque eu preciso lê-lo AGORA!”.

Leiam Brilho. Simplesmente leiam. Já.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-brilho
Giovanna 29/08/2014minha estante
(Eu nem terminei a resenha ainda e tenho minha citação favorita. "A verdade é que ninguém detém o poder da verdade. Nada está completamente certo, nada está completamente errado. E isso é só mais um dos questionamentos desse livro. Sério, é de pirar o cabeção.

O livro começa com uma conversa entre Waverly e Kieran. Eles são dois jovens concebidos e nascidos no espaço, dentro de uma imensa nave. São também os jovens mais velhos nessa nave, e espera-se que fiquem juntos, casem-se e tenham filhos, perpetuando, assim, a humanidade. Eles namoram há algum tempo, mas Waverly não tem certeza se é isso que quer realmente ? ao menos agora; com razão, a garota se acha jovem demais para casar e ter filhos, sem ainda ter certeza de que realmente ama Kieran ? e ainda há o fato de que ela se sente atraída por outro garoto da nave, Seth. Já Kieran é completamente apaixonado por Waverly e acredita piamente que é dever deles formarem uma família e perpetuarem a espécie e cumprirem a missão da nave. A Terra Velha foi se tornando gradualmente inóspita, e então duas naves a deixaram com a finalidade de levar algumas pessoas para colonizarem um novo mundo, que eles chamam de Terra Nova. A primeira nave, New Horizon, deixou o planeta um ano antes da nave onde vivem Waverly e Kieran, a Empyrean. Isso significa que a primeira nave deveria estar já muito longe, a vários anos-luz da segunda nave. Mas eis que, inesperadamente, dentro de uma nebulosa, a New Horizon aparece, visível e muito próxima da Empyrean. É aí que as coisas começam a dar errado.

Nesse livro, se algo puder dar errado? dará. Não espere calmarias, não há nenhuma."





Ju 13/02/2014

Brilho
Em Brilho, duas naves - a Empyrean e a New Horizon - partem da Terra com uma missão: encontrar a Terra Nova, uma nova morada para a raça humana, e propagá-la. Houve um ano de diferença entre a partida de uma e outra, e elas não deveriam se encontrar no espaço. Mas isso acaba acontecendo. A New Horizon desacelera seu percurso para se encontrar com a Empyrean. O capitão não conta à tripulação o motivo disso, até que seja bem tarde para fazer alguma coisa.

A sinopse não é muito exata. Nenhuma menina de 15 anos é obrigada a se casar e ter filhos - como ela me fez acreditar. O que acontece é que a viagem até a tal Terra Nova é muito longa, e as pessoas precisam se reproduzir para ter sucesso nela. Novas gerações de indivíduos são completamente necessárias para que os objetivos sejam atingidos. Então, todos torcem para que as pessoas tomem a decisão de se casar cedo e comecem a gerar crianças assim que possível - questão de sobrevivência da espécie. É uma pressão feita sobre toda uma geração, e não apenas sobre uma menina específica.

A reprodução no espaço é complicada. Cientistas nas duas naves buscaram arduamente, durante muitos anos, um modo de torná-la possível. Infelizmente, só os de uma delas tiveram sucesso. E isso dá origem a um conflito bem sério.

Ainda estou um pouco confusa com algumas coisas. Por exemplo, o que de fato fez com que a Terra se transformasse em um lugar em que a espécie humana não podia mais imaginar um futuro. Pelo que eu entendi, a decisão de procurar uma Terra Nova para a propagação da humanidade foi tomada porque as condições ambientais se tornaram intoleráveis. Pessoas foram selecionadas para a missão, e divididas em duas naves. O critério principal para definir como as tripulações seriam formadas foi a religião: os que tinham uma ficariam em uma das naves, os que não tinham, na outra; houve pouquíssimas exceções. Isso também me pareceu um pouco estranho. Acredito que nos próximos livros da série as coisas fiquem mais claras para mim.

Brilho coloca em discussão vários assuntos relevantes. Será que é uma coisa moralmente aceita obrigar os outros a aceitar um modo de vida e uma missão na qual não acreditam, e com a qual não se sentem nem um pouco confortáveis? É certo retirar toda a liberdade individual, para que a coletividade seja beneficiada?

É discutido também o quanto o poder pode transformar um indivíduo. A autora mostra que uma pessoa considerada boa por todos que convivem com ela pode perder o controle ao exercê-lo, principalmente se fizer isso sem a interferência e a colaboração de mais ninguém. O carisma e a capacidade de persuasão podem acabar transformando um indivíduo bom e generoso em um tirano.

Minha personagem preferida foi a Waverly (a garota de 15 anos da sinopse). Ela nunca desiste de lutar, tem um raciocínio rápido e é muito inteligente. Não perde a esperança jamais. Só que a garota sofre grandes traumas no decorrer da narrativa, e acho que perde um pouquinho da sua capacidade de discernimento no final do livro. Não consegue mais definir quem é digno de sua confiança. Sua vivência a faz querer distância de tudo que pareça fanatismo. Mas eu mal podia acreditar no quanto ela se tornou cega para algumas coisas. Quando a gente quer acreditar em algo, realmente é bem difícil nos convencer do contrário. E uma pessoa assim se torna facilmente manipulável, se for convencida de que você acredita no mesmo que ela.

A diagramação está muito boa, e o início dos capítulos está lindo! A capa de Brilho me arrebatou desde a primeira vez que a vi, eu simplesmente precisava conhecer a história. Espero que curtam a leitura!

site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2014/02/resenha-geracao-editorial-brilho.html
Sarah 14/02/2014minha estante
A princípio me pareceu uma história bem boa. Não que seja exatamente inédita, já vimos outras nessa linha de esgotamento do planeta e procurar outro lugar para a espécie humana. Um ponto que achei interessante foram os toques de feminismo (mesmo que superficiais).

Por outro lado, uma história como essa precisa ser bem escrita e amarrada, para não virar uma salada sem sentido. Também não sou muito fã de se misturar ficção com religião. Aguardemos também os outros livros da série, para ver se o ritmo se mantém.
bjos!


Thaís 14/02/2014minha estante
Ju achei a história do livro superlegal, mas um pouquinho confusa rs. A capa é linda, e eu leria, parece que o livro tem tudo pra dar certo - eu espero - E o booktrailer foi muito bem feito, adorei! Parabéns pela resenha.


Juh 14/02/2014minha estante
Olá Ju!!!
Essa capa é realmente incrível!!!! Também estou apaixonada por ela e por esse livro!!
Ele está na minha lista.. hehe, achei interessante os questionamentos que o livro propõe sobre a liberdade, sobre a influência e tal!!!
Agora achei um pouco chato a autora não explicar com clareza porque a terra se tornou inabitável, mas é esperar que ela venha deixar isso mais explicito nos próximos livros!!!
Gostei bastante da proposta do livro! Mas estou querendo parar de começar ler series e terminar primeiro as que iniciei! hehe pior que tá difícil viu?!!!!

Beijos!


Dani 16/02/2014minha estante
Este livro parece ser bom, adoro distopias e o enredo deste me deixou bastante curiosa! Pelas perguntas que você comentou que encontramos nos livro, Brilho deve nos colocar para refletir bastante e nós realmente iremos entrar na estória, fiquei com vontade de ler também :)


Michelli Prado 11/03/2014minha estante
Esse livro me instiga imensamente! A capa é linda, a premissa bem interessante e essa frase que menciona minha saga favorita é covardia!!
Quero ler, o mais rápido possível esse livro, e matar minha curiosidade!!
Beijos Ju, ótima resenha!!


David 15/03/2014minha estante
Não sei se será uma trilogia substituta para Jogos Vorazes, quero ler sim e acompanhar os conflitos entre essas duas naves, e ver como os personagens irão mudar ao longo da saga, só li resenhas positivas, espero não me decepcionar.




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