O Poço do Visconde

O Poço do Visconde Monteiro Lobato




Resenhas - O Poço do Visconde


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Ana Bosio 30/11/2011

A maravilhosa ideia de visconde
O visconde dá uma aula sobre petróleo para todo o sitio, para que todos fiquem por dentro do assunto.
Passarão dias estudando até que contratam uma empresa dos estados Unidos para a perfuração do poço.
O primeiro poço a ser aberto recebe o nome de caraminguá n°1.
E após aberto o poço a produção não parou mais, e assim foram surgindo vários outros.
Isso mudou completamente a vida e como dona Benta ganhou muito dinheiro ajudando muitas pessoas.

JoAo.Pedro 11/05/2020minha estante
O livro muito bom tem várias animação sem contar que ele e muito grande mas vale apena ler o livro e sensacional


Murilo.Vinicius 23/05/2020minha estante
visconde estava esdudando geologia uma ciencia que comta a historia da terra terra ele começo a se aprofundar sopre o peroleo e acreditou que no brasil tinha e queria explorar essa riquessa




z..... 13/09/2017

O poço do Visconde - 1937 (Edição publicada pela Brasiliense em 2004)
Acredito que é o livro mais politizado de Lobato na coleção do Sítio. O autor expressa seu projeto de desenvolvimento do país propondo a extração do petróleo.

A história desperta a consciência para esse patrimônio natural e tem cunho didático, onde se explica a origem e peculiaridades do produto, a forma de extração, os benefícios econômicos associados à exploração, a importância da industrialização e necessidade de melhorias na infraestrutura (portos, rodovias, ferrovias). Lobato não é um simples entusiasta ou sonhador e procurou racionalizar sua visão com informações científicas e do contexto da economia mundial, destacando o projeto como uma possibilidade viável e transformadora.

Percebemos a dimensão do livro quando vemos o momento em que foi publicado. As palavras e disposições entusiastas na história eram reais na luta pioneira de Lobato na extração de petróleo no Brasil. Porém, enquanto que no livro havia a adesão e investimento, na mobilização de Lobato apareciam muitos empecilhos para que levasse avante o projeto, sendo até preso no governo de Getúlio Vargas.
A visão de modernidade e industrialização proposta era algo que enfrentava muita resistência por parte do governo, sujeito à influência submissa à outras nações. Prevaleciam velhos conceitos, ligados a um modo de produção secular, onde se destacava a política café com leite, pouco interessada na abertura de concorrências ou que descentralizasse o capital em múltiplos empreendimentos de desenvolvimento na infraestrutura.
Interessante que em paralelo ao nosso conservadorismo econômico, outras nações fortaleciam suas economias investindo nas indústrias e infraestrutura associada, não incentivando essas coisas em nosso governo.

A parte que mais gostei foi o capítulo IV (Petróleo! Petróleo!), o ápice da visão de Lobato sobre o projeto, em um texto empolgante de incentivo e adesão ao progresso proposto.

Basicamente é o que vemos no livro. O Sítio idealiza o país, Pedrinho e Narizinho representam pequenos empresários lidando com velhos e calejados homens de negócio (mas se destacando em suas ações), Visconde é a ciência que apoia o progresso (apontando novos caminhos), Emília representa a sociedade que adere ao ideal proposto e Tia Nastácia prefigura o povo simples que é impactado e beneficiado pela economia forte.
Lobato ilustrou também o conservadorismo na disposição turrona de um fazendeiro chamado Chico Pirambóia (resistente à importância dos bancos, no que acabou se dando mal, devido velhos conceitos) e no compadre Teodorico (foi à falência aplicando o capital em projetos por conta própria, sem um aval científico, em outras palavras, caiu em contos do vigário).
Há locais em que se instalaram indústrias petrolíferas que fracassaram (a fazenda do Chico Pirambóia) e isso é tratado como uma possibilidade, mas que não é um quadro comum diante do potencial existente.

Outra coisa que achei interessante, na ideia do Sítio representar o país, é que a história dá um salto para a década de 1950 onde as projeções de Lobato se confirmavam. Vemos o antigo arraial de Tucano como uma cidade grande e desenvolvida, e o povo do Sítio bem sucedido como empresários.

A história encerra com discursos efusivos de algumas personagens. Visconde exalta a Ciência, Pedrinho e Narizinho a avó, Tia Nastácia o amor por Dona Benta e pelo Sítio, Quindim a liberdade que recebera e Emília propõe um desfile chamado de Triunfo de Dona Benta, referente a um costume na antiga Roma. Certamente, naquela visão ilustrativa de um país, o nosso país, é a perspectiva de progresso e melhoria de vida ao povo.

É um livro utópico, mas que tem algo importante para o progresso isso tem - a visão de economia fortalecida na indústria e no desenvolvimento da infraestrutura.

Grande Lobato! Grande livro! Grande leitura!
Samara 16/09/2017minha estante
Muito boa essa resenha Rogério, queria escrever como você, enumerando os principais pontos da história que lhe chamaram atenção e ao mesmo tempo você não fala tudo sobre o livro, igual um resumo. Esse livro do Sítio ainda não li.


z..... 16/09/2017minha estante
Oi! Samara, agradeço suas palavras e fico feliz se as minhas lhe causaram algo bom também.


Samara 16/09/2017minha estante
:)


Antonio 01/03/2019minha estante
Muito bom - e crítico - resumo. Esse livro deve ter sido a menina dos olhos de Lobato. Ele lutou, lutou, lutou pelo petróleo no Brasil durante toda a sua vida. Coloca no livro fatos reais, como a sabotagem feita pelos americanos. Enfim, desconfio que nenhum livro infantil tenha se misturado com a vida de Lobato como esse!




Lu Tibiriçá 29/01/2021

Geologia e petróleo: história da Terra para todos
Monteiro Lobato é um escritor hoje colocado à margem da história por seu racismo e por declará-lo em suas histórias. À época, o consumo e modo de tratamento das questões ambientais tampouco eram politicamente corretas, vide a parte da caçada da onça no livro "Caçadas de Pedrinho".
Porém, nem por isso considero a hipótese de abandonar a leitura.
A versão que tenho e li foi possível pelo Catarse, proposta pelo geólogo Leandro Thomaz, que não está registrada no Skoob e foi adaptada retirando o contexto racista e depreciativo. Por isso escolhi a primeira edição para registro aqui.

A relevância da busca de petróleo pelo Brasil e a esperança que Lobato tinha em um Brasil grande e melhor (em educação, saúde e prosperidade) está nessa história. É uma aula de geologia geral em grande parte (obviamente ensinada por Visconde de Sabugosa) mas nem por isso difícil ou chata. Esse livro é parte da campanha feita em busca de um país soberano e capaz de se autossustentar. Só por isso já vale a leitura ?
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Biblioteca Álvaro Guerra 18/04/2019

Lançado pela primeira vez em 1937, O poço do Visconde foi a forma que Monteiro Lobato encontrou para levar às crianças a campanha pelo petróleo que vinha difundindo de Norte a Sul do país. Ao mesmo tempo, dentro do projeto pioneiro de literatura paradidática do escritor, o livro vinha possibilitar o aprendizado da geologia, a ciência que estuda os minerais, de forma prazerosa e divertida. Um ano antes, através de O escândalo do petróleo, dirigido ao público adulto, Lobato havia registrado sua luta em defesa da exploração do óleo combustível por empresas nacionais e da soberania do Brasil no setor. Agora, com O poço do Visconde, buscava sensibilizar os jovens leitores quanto a importância do tema para o progresso da nação.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788525046925
Elvis.Barbosa 08/05/2019minha estante
obrigado me ajudou muito




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Fellipe 03/01/2022

É um livro leve e divertido, que traz realmente muito conhecimento! Embora tenha algumas suposições da época já descartadas pela ciência, essa edição que li destaca elas e explica tudo direitinho e de maneira fácil de entender. As ilustrações são lindas! A história tem um clima de final de ciclo, como se fosse o final de uma temporada de série, o que a fez ser ainda mais emocionante que os demais livros que li da coleção!

Embora eu goste da ideia de que ele não subestime as crianças, eu, particularmente, achei que é informação demais para um livro infantil. É praticamente um livro didático! Mas, de alguma forma, a leitura não se tornou cansativa em nenhum momento!

Lobato deixou muitas de suas "opiniões" registradas nesse livro, o que fez a história perder a magia enquanto expunha algumas delas. Então, se puder ler uma edição sem as partes racistas do livro, acredito que terá uma experiência bem mais satisfatória!
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EvaíOliveira 01/10/2020

Fazendo campanha a favor do petróleo no Brasil, a turminha encontra petróleo nas terras do Sítio do Picapau Amarelo e usa o dinheiro para tentar melhorar a vida das pessoas.
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Viviane.Kaori 04/02/2021

Só li pra poder falar mal com propriedade

MONTEIRO LOBATO VAI TOMAR NO CU!!!!!!
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Jô88 23/07/2021

A engenhosidade deste escritor é impressionante. Sua criatividade e dedicação com o uso da imaginação sem igual.
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Mandy 04/06/2022

Eu N sei se eu não gostei por não ser algo da minha área, o livro acaba sendo muito técnico, claro, tão técnico quanto um livro infantil pode ser.
Quem gosta de geografia vai amar.
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Wagner 19/04/2022

OS BANDOLEIROS DO FAR WEST
Tia Nastácia em toda a sua vida, só tinha assistido a uma fita de cinema. "Os Bandoleiros do Far West", em que havia tanto tiro em lampião, e tantas lutas corpo-a-corpo e tantos murros de arrebentar cara, que ela nunca mais quis saber de cinemas. "Credo!" ? dizia lembrando-se da fita. "Eu estava vendo a hora em que aqueles homões vinham de lá pra cima da gente nas cadeiras, de tiro e soco, não deixando um vivo. Suei frio daquela vez, mas nunca mais. Cruz, credo, canhoto..."
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Clube Tripas 19/07/2020

[Resenha - Dia Nacional do Livro Infantil]
Conteúdo: Livre / Literatura infantil brasileira.
Livro: O poço do Visconde.
Autor: Monteiro Lobato.
Ilustradores: Osnei e Hector Gomez @hectorgomez9451
Editora: Globinho @globolivros
Páginas: 207
Avaliação: Adorei (5/5)
Mês: Março/20
Bibliotecário: Oscar Garcia / Cotia-SP @oscargbr1

O livro lançado pela primeira vez em 1937 mostra como Monteiro Lobato era visionário e estava à frente do seu tempo. Em 1937 ainda não havia a extração do petróleo no Brasil e Lobato fazia campanha para que ocorresse essa exploração no país. O Visconde dá uma aula para a Turma do Sítio usando geografia, geologia e dizendo das vantagens econômicas e estruturais e como a industrialização seria importante. E eis que Pedrinho, Narizinho, Emília, Dona Benta, Tia Nastácia, Quindim e companhia partem para a exploração de petróleo no Sítio, vencem a concorrência norte-americana com a esperteza de Emília e vão prosperando e abrindo outros poços.
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Alguns vizinhos cabeças duras como Chico Pirambóia e o Compadre Todorico se dão muito mal, pois tem pensamentos tacanhas e não abem os olhos para a modernidade, já a turma da Dona Benta tem um enorme crescimento e prosperidade. Um livro com uma enorme crítica ao governo e ao modus operandi da época. A cena da Emília descobrindo os planos dos norte-americanos é antológica!!! Lobato sempre Lobato!

site: https://www.instagram.com/p/B_IYZNLDaXe
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DIÓGENES ARAÚJO 10/07/2013

O melhor de Monteiro Lobato
Monteiro Lobato para adultos.
Um livro genial, que junta um tema infantil com uma importante mensagem de crítica política.
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Marina 23/07/2013

Chatinho
Tem muita informação, me lembro que eu tinha uns 13 anos quando li e não entendia nada de potência elétrica e tal. Quase desisti de ler.
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