O Silêncio das Montanhas

O Silêncio das Montanhas Khaled Hosseini




Resenhas - O Silêncio das Montanhas


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Jéss 16/07/2013

Confesso que o livro me decepcionou um pouco, têm muitas histórias paralelas, o que deixou o livro um pouco cansativo. o livro é bom, mas não chega aos pés dos dois anteriores ! Esperava mais .
Tatiana 01/06/2013minha estante
Mas é justamente as histórias cruzadas que tornam o livro interessante!


Jéss 02/06/2013minha estante
o livro é interessante, mas mesmo assim achei um pouco cansativo e ele não disse o que houve com a Nila de fato na Índia, só que ficou muito doente. Gostei do livro, mas não tanto quanto gostei dos outros dois ...


bia 27/06/2013minha estante
concordo Jéss.


Felipe 03/07/2013minha estante
Eu já acho que o autor fugiu de suas características que o consagrou com as suas obras anteriores. Confesso que não gostei desse recurso da histórias paralelas. Ficou cansativo!


Juliana 05/07/2013minha estante
não chega aos pés dos outros.


Ana Lúcia 10/07/2013minha estante
Eu achei bom, mas também não gostei como os outros livros! Muitas histórias juntas, e a principal - Abdullah e Pari - ficam para trás por um tempo. Fala-se muito da história de Pari e muito pouco do seu irmão... e quando volta a falar dele, que eles finalmente se encontram, ele não se lembra mais dela... Enfim...


Fernando 15/07/2013minha estante
Até a pág 200 achei muito bonito. Histórias tocantes. Mas depois o livro ganha uma barriga, com duas histórias longas e mais chatas... Que pena. NO final, tenta-se levantar um pouco, mas o cansaço já estava ali...


Victória 31/07/2013minha estante
Exatamente o que achri tbm ! Historias paralelas, que ficaram soltas.... Os outros dois livros dele me fizeram chorar e sao maravilhosos, esse nao chegou nem perto.


LidoLendo 22/08/2013minha estante
Pois foram as histórias paralelas que deixaram o livro muito atraente pra mim! É o tipo de livro que gosto, uma trama indireta. Todas entrelaçadas, nenhum fio solto! O Autor inovou e sair de sua zona de conforto. Pra mim, foi o MELHOR livro do autor!


mahaguilera 01/09/2013minha estante
Com certeza, é o melhor livro do Hosseini! Incomparavelmente melhor e mais maduro que os anteriores. Histórias paralelas que se cruzam em algum ponto. E não importa que ele não disse a doença de Nila... ele disse a parte importante, que foi que Nila teve uma doença da qual teve que retirar o útero.


Jef 08/09/2013minha estante
Concordo
Acho que ficaram tantas histórias diferentes que ficam muitos pontos sem explicação
Esperava bem mais realmente!


Jéssica 28/09/2013minha estante
Exatamente o que penso. Esse livro realmente não chega aos pés dos anteriores, além disso há uma sensação de várias pontas soltas.


12/10/2013minha estante
Achei o mesmo, foi uma decepção esse livro, cansativo e devido a tantas histórias nenhuma emocionou de verdade.


@borroesfloreios | Fran Ciconetto 13/10/2013minha estante
Eu estou lendo o livro e, confesso, achando bem chatinho... Esperava que o final tivesse alguma coisa reveladora, que fizesse o livro valer a pena, mas pelo que vocês estão falando vai continuar na mesma...


Selma 24/11/2013minha estante
Eu achei que é muito melhor que os anteriores, o fato de haver varias estorias interligadas , faz pensar, onde encotraremos o personagem novamente. Adorei o novo estilo. Faltaram algumas explicações, mas não fizeram diferença no contexto da estoria.


Cleide 07/12/2013minha estante
Tem muitas histórias que se cruzam e se completam como um grande quebra cabeça, intrigante, inteligente, emocionante. Está, sem dúvida na lista dos meus livros favoritos. Recomendo muito.


Luana 10/12/2013minha estante
Achei o início sensacional! Confesso que amei o recurso de coadjuvantes como Parwana e Nabi virarem protagonistas por alguns capítulos. Mas confesso que teve trechos desnecessários como os dois primos que viveram nos Estados Unidos. Senti falta do Abdulla que pra mim foi muito pouco explorado se tornando um mero figurante no meio da história. Gostei do livro, mas acho que o Hosseini se perdeu no meio da meada.


Silvia 16/02/2014minha estante
Concordo que queria acompanhar mais profundamente alguns dos personagens, que acabaram pouco explorados na estória. Gostei do livro, mas achei que expressa uma visão pessimista do envelhecer, já que todos ficam sequelados e doentes ao envelhecerem.


Mari Siqueira 09/03/2014minha estante
Também senti falta de uma maior exploração da vida do Abdullah e do final da vida de Iqbab. Acho que o problema nem foi tanto a quantidade de histórias paralelas, mas sim a falta de sequência cronológica :/ isso dificulta muito. Mas achei um livro excelente apesar de tudo, e confesso que gostei mais que Cidade do Sol. Já O Caçador de Pipas nada supera, né?


Fernanda 19/04/2014minha estante
Pois é a história daquele médico que não ajudou a guria e depois anos mais tarde pediu um autografo dela não tem relação nenhuma com o dos irmãos. Não entendi.


Patiti 14/08/2014minha estante
Estou lendo e sentindo a mesma coisa. Cansativo. Por ter muita história paralela. Por isso estou lendo dentro do ônibus a caminho do trabalho. Os dois livros anteriores "caçador de pipas" e "cidade do sol" me prenderam e li rápido. Espero que ele possa rever e escrever uma nova história que possamos nos sentir envolvidos.


Dan 27/08/2014minha estante
Achei todas as histórias paralelas muito interessantes, porém mal exploradas.
Começavam bem e quando você começava a viciar, ela acabava e você era jogado pra outra história, muitas vezes sem qualquer ligação com as outras.
Achei que iríamos ver a continuação de algumas histórias que ficaram no ar, porém infelizmente isso não aconteceu.
O livro é bom mas poderia ser mais extenso e com mais continuidade e sentido nas histórias.


Renata 03/10/2014minha estante
Comecei a ler os comentários e tenho que ir contra algumas coisas...
Estou finalizando o livro e o que mais me encantou foi exatamente essa variação de histórias, essa mudança rápida de um ano para o outro. Adorei o ritmo que o livro tem.

Não posso deixar de dizer que meu livro preferido do Khaled continua sendo A Cidade do Sol, que me emocionou logo nas primeiras 10 páginas, mas o Silêncio das Montanhas me ensinou uma maneira diferente de ver e sentir as coisas.
Achei o livro profundo e de uma delicadeza sem igual! Lindo!


Karol 12/10/2014minha estante
O final do livro me decepcionou. Tive a sensação de nadar, nadar e morrer na praia. Esperava outra coisa.


Vanessa.Vieira 27/02/2015minha estante
O livro está me decepcionando também, nem se compara com O caçador de pipas e A cidade do sol. Este livro tem uma história cansativa e que não prende de modo algum a atenção do leitor.


Alexandre MayFair. 07/03/2015minha estante
putz sou fã do Khaled Hosseini, mas o silencio das montanhas deixou a desejar, em comparação a cidade do sol que é um otimo livro, não chegou nem perto do sucesso do tal.
no começo quando vc lê a historia contada pelo pai vc imagina que o livro vai ser a separação dos irmãos , a saga dos dois , mas não é issso , sem palavras..........


Lize 30/05/2015minha estante
Concordo, não chega nem aos pés dos anteriores, mas ainda assim gostei. Diferentemente dos outros, esse não me fez chorar, só lacrimejar um pouco, mas até achei interessante ver a história dos dois irmãos se desenrolando e pessoas que por algum motivo em algum momento mudaram alguma coisa na vida deles, fiquei decepcionada por que alguns personagens simplesmente apareceram e foram esquecidos, como Parwana, ou Iqbal, ou até mesmo o próprio Abdullah, mas em compensação por algum motivo me emocionei com a história de Markos, Parwana e Niba, só acho que todas as histórias deveriam ter sido melhor exploradas...


guilhermespfrei 28/12/2015minha estante
Acabei de ler ontem e compartilho da mesma opinião. É interessante, mas muito arrastado com as histórias paralelas.


Jessica Franca @versoecontroversia 11/05/2016minha estante
Tenho um grande apreço pelos três livros. E por mais que muita gente aqui tenha dito que as histórias paralelas tornam o livro cansativo, penso o contrário. Para mim, essas histórias permitem um maior enriquecimento na escrita de Hosseini. É uma forma diferente com que ele escreveu esse terceiro livro e isso com certeza decepcionou os leitores dos livros anteriores, que criaram a expectativa de algo linear. Todavia, a falta de linearidade requer maior atenção e senso crítico. E as histórias, por mais que sejam paralelas, se entrelaçam em alguns momentos. A forma como Hosseini escreveu requer bastante habilidade e cuidado. Para mim, uma forma bastante enriquecedora. Diria,inclusive, que se trata de uma evolução na escrita de Hosseini.


Daii 24/05/2016minha estante
Concordo com a Jéss. Comprei o livro esperando ver uma história parecida com as anteriores que tinha lido mas me decepcionei um pouco. O livro não é ruim, mas realmente as histórias paralelas, e o final não me agradaram. Não chega aos pés dos outros dois, realmente.


Lavinia 09/08/2018minha estante
Gente alguém sabe pelo amor de Deus o que o pai do adel tinha na tal fábrica que não era algodão???


Eliane Maria 10/09/2018minha estante
Concordo com você.
Estou abandonando o livro com 15%.
Li a Cidade do Sol, apesar de ser uma história triste, eu amei enredo e a narrativa.


Kika 17/04/2019minha estante
Exatamente. O início estava muito bom. Mas depois focou na história de Suleiman e o empregado. Depois entra a história de Roshi e os primos afegãs. Essa história poderia ter sido dispensada, pois ao meu ver não acrescentou nada, e da mesma forma que entraram, desapareceram, sem nenhuma ligação com a história principal de Pari e Abdullah. Também achei desnecessária a história da vida de Marcus. E o principal que era Abdullah e sua família, pouco se contou.


Adri 09/09/2019minha estante
Tbm. estou achando muito cansativo, mas vou ler todo o livro como conhecimento, não costumo abandonar as leituras até pq. entendo que muitas vezes pode dar uma reviravolta no tema em questão.


Black Flower 20/01/2021minha estante
É uma narrativa complentanente envolvente e são várias histórias que se interligam. Super recomendo!


Hilmer 22/03/2021minha estante
Não se compara com os outros dois livros, a historia muda a cada capitulo, surge uma narrativa diferente, onde o autor faz um link com os personagens principais e quando o leitor se envolve com os personagens acaba a historia e inicia outra completamente diferente.


Silva 08/04/2021minha estante
No final todas as histórias se ligam ! É maravilhoso , um livro muito bem elaborado , se nota a dedicação do autor .


Livros de Júpiter 27/01/2022minha estante
Quais os dois livros que você fala?


Lucas 06/02/2022minha estante
É um bom livro mas essas histórias independentes cansam mesmo. Muitos personagens que reaparecem muito a frente e deixam as vezes a gente meio confuso.


Deb's 28/02/2022minha estante
Senti isso também quando li.


Aletsiram 30/08/2022minha estante
Por hora terminei o capítulo 4, até o momento foi o que mais me prendeu atenção, a história do personagem te deixa totalmente absorto querendo ler até o final, pelo que observei são várias histórias de vários personagens que se interligam e todos nascem no mesmo ponto e lugar... Há um tempo eu tinha abandonado, mas vejo que na época eu não estava numa boa fase, é um livro muito bom!


Kleuven 24/08/2023minha estante
Cara, o livro é bom, mas não chega aos pés dos outros. Sério.


Aletsiram 01/09/2023minha estante
Quais são esses outros dois que vocês citam?


Jpedro05 17/10/2023minha estante
Moça, ele é continuação de algum ? Kkkkkkkk




Ladyce 17/06/2013

Como folhas ao léu
Gostei mais de "O silêncio das montanhas" do que de "O caçador de pipas". Além do autor em comum, esses dois romances têm o Afeganistão como ponto de partida e a cultura afegã norteia ambas histórias. As semelhanças acabam aí. Contrária à sinopse do livro, esta não é a história de dois irmãos. Esta é a história de um deles, de Pari, a menina que aos quatro anos de idade se vê separada do irmão Abdullah, a quem ama. Para acompanhá-la seguimos as vidas daqueles que serão importantes em sua vida. Nem sempre porque a conhecem ou porque interferem diretamente no curso de seu destino. Alguns, os conhecemos, porque apesar de parecerem distantes da trama principal, são responsáveis por ações ou decisões que indiretamente interferem na vida de Pari. Informações que inicialmente parecem extemporâneas, gratuitas mesmo, se mostram de grande valia com o passar das páginas e Khaled Hosseini nos orienta, por entre labirintos temáticos num estilo que lembra as narrativas longas e redundantes das culturas orais, a prestar atenção ao rumo daquela que ele elegeu para nos guiar nessa trama, a menina, a jovem e depois a senhora Pari. As histórias detalhadas, vívidas e pungentes desses personagens secundários, de suas conexões próximas ou não à nossa heroína, são fonte de um esplêndido trabalho de contextualização, que encanta, surpreende e nos leva a ponderar sobre a influência do acaso nos nossos destinos.

Com surpreendente destreza Khaled Hosseini nos revela a beleza crua, trágica, sem polimento, da luta pela sobrevivência, da batalha que engaja todos nós, diariamente, cada qual à sua maneira, mesmo quando não a percebemos. Seus personagens são ricos em detalhes e tridimensionais. Têm sonhos, aspirações e lutam para realizá-los na medida do possível, com as ferramentas a seu dispor, dentro das circunstâncias que lhes são impostas. Por quê? E por quem? Não importa. Como nós, eles estão ao sabor do acaso, folhas ao léu, abandonados em seus destinos, tomando as melhores decisões dentro de seus limites. Tudo nesse caso parece válido: traição, assassinato, guerra, crueldade. Como cada um sobrevive é ditado muitas vezes pela tradição e pela oportunidade. Como manter um resquício de dignidade e aceitar o seu quinhão é a alma da sobrevivência. É também o que os faz humanos.

Para quem acredita que trabalho árduo e perseverança -- acompanhados do bom caráter —abrem portas para o sucesso, "O silêncio das montanhas" será frustrante. Nele a fortuna tem papel importante: dá rasteiras, inebria, é cruel. A vida é injusta: “Adel não era ingênuo a ponto de não saber que o mundo era basicamente um lugar injusto; bastava olhar pela janela do quarto” (pág. 234). Não há personagens que não tenham que se submeter aos improváveis caprichos do destino: “A beleza é uma dádiva imensa e imerecida, distribuída aleatória e estupidamente” (pág. 284). Nem mesmo o amor escapa sua interferência. É a linda moça desfigurada por um cachorro; é o menino que descobre seu pai não ser o herói que imaginava; é a doença incurável que retira a vida prematuramente. São os amores impossíveis, as pequenas e grandes traições que trazem o inesperado a todas as vidas, a todos os seres. A sucessão de desencontros é permanente e avassaladora, e só é domada pela persistência da memória entre os que se amam. Uma memória com imperfeições, igualmente aleatória, mas que dá vida, profundidade e significado às existências. A memória aparece vital para a sobrevivência, mesmo que seus pesadelos escravizem e assombrem.

Também surpreendente nesse romance a habilidade demonstrada por Hosseini para a variedade narrativa. Ele consegue misturar diversos modos narrativos sem prejudicar a evolução da história. Vamos da epístola à entrevista, da fábula ao diálogo contemporâneo, do passado ao presente e de volta ao passado. Uma bela colcha de retalhos tecida pela narrativa e gerenciada com desembaraço e precisão. Especial menção também deve ser feita à tradução de Cláudio Carina, que passa suave, sem estranhamento, dando ao texto o movimento característico do bom português.

"O silêncio das montanhas" [And the Mountains Echoed], tem um título inspirado em um verso de William Blake, “And all the hills echoed,” [E todas as colinas fizeram eco] com a palavra ‘hill’ substituída por ‘mountain’[montanha]. Na nossa versão, o título sugere que as montanhas testemunham o que se passa no primeiro capítulo do livro impulsionando a ação. Impassíveis, indiferentes, elas compartilham silenciosas do passar das nossas vidas. De fato o título parece um sumário do espírito do romance: a indiferença da natureza à nossa sina, aos nossos desejos.
Douglas 17/06/2013minha estante
A melhor resenha do livro.


Ladyce 17/06/2013minha estante
Obrigada Douglas!


DIRCE 21/06/2013minha estante
O título do livro me intrigou e me fez suspirar , assim como essa sua resenha: o suspiro pelo título foi devido o ar misterioso e um tanto quanto poético. Já, o suspiro, pela sua resenha é de conformismo: vou ter que quebrar meu juramento, novamente, de não comprar mais livros até ter lido todos os que tenho aqui em casa.
Beijo grande.


Ladyce 21/06/2013minha estante
Dirce, já fiz esse juramento diversas vezes para mim mesma. Comigo não funciona. rs... Tenho pilhas de livros a serem lidos. Ando me desfazendo dos que leio. Tem sido a única meneira de manter controle num espaço pequeno... Mas realmente, o medo de "perder a oportunidade de comprar" um livro, o medo de não achá-lo depois é grande... Se você for bem sucedida na sua empreitada de não comprar antes de ler os que estão na fila, mande-me o segredo de como fazer isso. Bjnhs,


Eli Coelho 25/06/2013minha estante
Essa sua resenha incrivel deixou a minha no chinelo...kkkkk. Muito bom. Capturou todas as entrelinhas do livro. PARABÉNS!!!


Ladyce 27/06/2013minha estante
Obrigada Eli. Esse romance me trouxe mensagens importantes sobre a ineficácia de querer ter mais controle sobre a vida... Estou num processo de aprendizado... tentando melhorar minha habilidade de aceitar o inesperado! Não é muito fácil... rs.. Obrigada pelas palavras generosas.


LidoLendo 22/08/2013minha estante
Excelente resenha! É o meu preferido do autor, sem sombra de dúvidas! Quem fala que existem fios soltos na história, não leu com atenção, ou seria dedicação? A narrativa indireta, com várias histórias paralelas e interligadas, pode decepcionar aqueles que não gostam do estilo, o que não é o meu caso! Gostei muito!!


Ladyce 23/08/2013minha estante
Obrigada Isa-LidoLendo! Você tem razão não fios soltos nesse enredo. E é essa narrativa multi-nível que mais seduz nesse romance.




Renata CCS 13/09/2013

Laços de família, separação, vidas partidas, inocências perdidas e pessoas tentando se reencontrar.

O SILÊNCIO DAS MONTANHAS traz como protagonistas os irmãos Pari e Abdullah, que moram em uma aldeia distante de Cabul, são órfãos de mãe, criados pelo pai e pela madrasta, e têm uma forte ligação desde pequenos. Tudo acontece em torno da separação de Pari e Abdullah, ainda crianças. O autor avança e retrocede no tempo, de 1949 até 2010, para ilustrar a vida dos irmãos e histórias de vários personagens ligados aos protagonistas. Hosseini narra a história de diversas pessoas - paralelamente à trama principal – que de alguma forma se relacionam com os irmãos e de como suas escolhas mudam suas vidas e ecoam através de gerações.

Particularmente, achei que foram apresentadas tantas histórias paralelas que os protagonistas passaram a ser secundários na trama. Abdullah, por exemplo, não ganhou o mesmo destaque e profundidade na história que sua irmã Pari. Há momentos que o livro perde um pouco o foco e algumas das tramas paralelas me parecem perfeitamente dispensáveis em vários momentos, criando um universo muito exagerado de personagens com uma parcela minúscula, na maioria dos casos, de participação na vida dos protagonistas. Porém, se analisadas individualmente, são muito bem escritas e dariam ótimos contos se fechadas em si mesmas. Aliás, é esta a impressão que o livro me deixou: são tantas histórias que embaraçam a trama principal – e sem propósito aparente - que tive a sensação de estar lendo um livro de contos. Talvez tenha sido exatamente esta a intenção de Hosseini: lançar um novo estilo de escrita em suas histórias, mas confesso que o resultado não me agradou completamente.

Ao contrário dos livros anteriores deste autor, este é bem mais sutil ao tratar de separação, vidas partidas, inocências perdidas e de pessoas tentando se reencontrar. E apesar das idas e vindas desnecessárias na história, o autor consegue tocar nossas emoções e isso vale a leitura, juntamente com a lição de vida que a obra transmite.

O livro é bom. Concordo. Mas se lembrarmos que vem do mesmo autor de O CAÇADOR DE PIPAS é impossível não comparar e constatar que O SILÊNCIO DAS MONTANHAS deixou um pouco a desejar.
Dadá 17/09/2013minha estante
Eu também achei que foram muitas estórias paralelas e personagens que não contribuíram muito para a trama principal. Não se comprara aos dois livros anteriores.


J@n 17/09/2013minha estante
Confesso que também esperava mais. Impossível não comparar com as obras anteriores.


Joy 18/09/2013minha estante
O livro é como uma teia de fatos que se relacionam, diferente dos livros anteriores, em que há uma história e um foco mais centrado na vida de determinado personagem, em dramas específicos. Confesso que demorei para me ambientar com este "novo estilo" do escritor, mas é uma boa leitura, como você mencionou.


rosangela 11/10/2013minha estante
longe de um conto de fada onde tudo se encaixa o silencio das montanhas nos mostra a realidade do ser humano, cruel, sofrido, e enganado, traido, e amoroso, sensivel, o livro em si é bom, mais achei que focou pouco nos primeiros personagens deixou um pouco a desejar ao desenrolara trama, nota 7


Nati 12/10/2013minha estante
Faz pouco tempo que terminei A Cidade do Sol, meu primeiro livro de Hosseini, agora gostaria de ter lido primeiro Silêncio das montanhas para depois partir para os outros. Mas mesmo assim quero ler esse e o caçador de pipas porque fiquei encantada com esse autor.


Renata CCS 14/10/2013minha estante
Concordo com vc Rosangela, a trama principal ficou secundária em minha opinião tb.

Natali, leia sim os demais livros de Hosseini. Vc vai gostar muito.


Sandramithy 28/10/2013minha estante
Adorei os dois livros do Hosseini O Cacador de Pipas e A Cidade de Sol, mas confesso que nao estou conseguindo me prender nesse livro... Quase desistindo...


Cris Costa 26/02/2014minha estante
Aí,quadro dedsisti também, fui muito indistinto, mas confesso que me decepcionei, ficou meio cansativo,




Lari 22/03/2021

100/10
Eu sou a pessoa mais feliz triste do mundo. Sou a que mais chorou com esse livro. Eu amo a escrita do Khaled, sempre flui comigo e sinto uma imensa compaixão e humanidade jorrando de seus livros tão lindos e dolorosos.
Eduarda Stitch 26/03/2021minha estante
Simmmm


Lari 28/03/2021minha estante
vamos dar as mãos ?


Eduarda Stitch 29/03/2021minha estante
Vms? esse homem me fez chorar com seus livros mas estar oficialmente órfã do khaled me faz chorar mais ainda,o q faço?o q leio?como voltar a viver? Alguém pfvvv obriga esse cara a escrever outro livro?...partiu reler a cidade do sol


Lari 30/03/2021minha estante
NÃO ACREDITO QUE ELE SÓ TEM ESSES 3!!!!!!!! Brazil I?m devastated


Eduarda Stitch 31/03/2021minha estante
Sim??




Alezi 24/03/2021

Abaixo das minhas expectativas...
Esse é o terceiro livro que leio do autor. Gostei do "Caçador de Pipas" e por isso acabei lendo "A cidade do Sol" posteriormente (que por sinal achei ainda melhor que o primeiro). Acreditando que "O silêncio das montanhas" teria o mesmo padrão de qualidade dos outros, me decepcionei bastante. Achei a primeira metade do livro muito forte e envolvente como eu esperava, porém na medida que fui seguindo a leitura fui me entediando, demorei muito pra terminar, pois não tinha vontade de ler. A história fica muito fragmentada, cada capítulo começa em um lugar diferente com personagens diferentes, e o autor não deixa claro logo de cara quem são os personagens, aí fica chato ter que ficar lendo e tentando adivinhar onde é que aquela história se encaixa. Tenho a impressão que muitas coisas ficaram sem ligação, pode ter sido pelo fato de eu ter demorado a terminar e ter esquecido alguns detalhes, mas realmente acho que ficam algumas histórias abertas que não tinham sentido nem terem sido contadas, parece até que foram colocadas lá só pra aumentar quantidade de páginas, enfim, eu não recomendaria esse livro, não gostei.
Bia 24/03/2021minha estante
Concordo com tudo o que você disse! Eu também gostei mais de A Cidade do Sol que o Caçador de Pipas e me decepcionei com esse O Silêncio das Montanhas.


Alezi 24/03/2021minha estante
Que bom saber que não foi só impressão minha kkk


Ana Brolio 22/05/2021minha estante
Eu também achei arrastado.
Terminei a pulso pois não gosto de abandonar leituras.
O capítulo que mais gostei foi a carta do Nabi.


Alezi 23/05/2021minha estante
Também gostei da carta. Gostei do início do livro também a história das duas irmãs, a forma como foi descrito os sentimentos e as situações que elas viveram.




Eli Coelho 24/06/2013

Arrebatador!
É o primeiro livro de KH que leio. Fiquei encantado.

É um livro muito bem escrito, sensivel, tocante, comovente e muitas vezes melancólico. A melancolia das personagens motivados pela vulnerabilidade da perda, da culpa, do remorso, da dúvida, do medo da vida, etc... Há muita complexidade nas linhas e entrelinhas das histórias que tecem a teia dessa obra.

Em alguns aspectos lembra um pouco o incrível CEM ANOS DE SOLIDÃO e o CASA DOS ESPIRITOS (esse de Isabel Alende, o primeiro dispensa apresentações). São esses aspectos especialmente a passagem de tempo de um romance épico que acompanha a saga de uma familia, especialmente durante as guerras.

Algumas histórias (capitulos) são quase independentes da história principal de Abdulah e Pari. É como ver um diamante por diversos angulos. Segue a divisão de capitulos.
1- Uma fábula contada por Sabbor a seus filhos.(INDEPENDENTE)
2- A separação dos irmãos
3- A história de Parwana (madrasta) e sua irmã gêmea Massona.(INDEPENDENTE)
4- A carta de Nabi (tio). Nesse é narrado a infância de Pari e a vida familiar dos Whadati.
5- Os irmãos Idris e Timur. Esse capitulo trata do choque cultural de um afegão voltando ao pais depois das guerras.(INDEPENDENTE)
6- A história de Nila e a adolescencia de Pari.
7- A história de um "herói de guerra" contada pelos olhos de uma criança.(INDEPENDENTE)
8- A história de Markus, um médico grego que trabalha como voluntário em Cabul.(INDEPENDENTE)
9- O desfecho da história dos irmãos.

Como já dito algumas histórias são quase independentes, nelas a uma ligação mínima com a trama principal. O ideal é ler todas, pois todos os personagens são apaixonantes.

Um livro que nos insere levemente na cultura afegã e nos dá a dimensão de nossa ignorância sobre o mundo e outros povos. Enfim, leva a reflexão de como nossas ações pode comprometer o futuro de gerações.

RECOMENDADISSIMO!!!

LidoLendo 04/07/2013minha estante
Exatamente, a ligação mínima que ocorre entre as histórias é muito legal! Se o leitor não prestar atenção, vai perder o "fio da meada" e achar que existem pontas soltas... mas Khaled escreve com maestria! Excelente escrita, excelente leitura!


Renata CCS 05/07/2013minha estante
Gostei muito dos livros anteriores de Hosseini e li algumas resenhas muito favoráveis e convidativas sobre esta nova obra aqui no Skoob. Já vai para a lista de futuras aquisições.


Ladyce 12/07/2013minha estante
Eli, gostei da sua resenha. Só vim aqui hoje, depois de "apagar" a minha leitura e a minha própria resenha que você tão generosamente considerou boa. Achei a vaga lembrança de Cem anos de solidão apropriada. Há realmente algo de "sonho" na narrativa. Você tem uma maneira boa de lidar com o texto, é claro. E gosto dessa maneira de numerar, ou listar observações, porque torna a leitura da resenha mais fácil. Parabéns.

Numa nota mais particular, gostei de ver que vc está lendo alguma coisa sobre culturas islâmicas. Há muitos anos, por causa do trabalho de meu marido, passei um ano na Argélia. Foi muito difícil, muito estranho e eu o faria de novo e de novo e de novo. Essa experiência me abriu para maior sensibilidade sobre a posição das mulheres -- [coisa difícil de se aceitar vindo do ocidente) -- nessas culturas. Vou levar algumas das recomendações de livros que você leu.

Obrigada e um grande abraço.


Eli Coelho 13/07/2013minha estante
Obrigado Ladyce. É sempre bom ser elogiado por aquilo que a gente faz com prazer. Realmente estou lendo algumas coisas sobre outras culturas. Descobri como sou incrivelmente ignorante em algumas coisas, num mundo tão globalizado e com a informação ao alcance, né. Espero que acompanhe minhas futuras resenhas. Abraço!!!




Emanuelle.Pompilio 16/12/2023

Eu amei, chorei igual criança. as histórias secundárias que se entrelaçam é fantástica, e o tema do livro é diferente do que costumo ler. só não gostei do final, mostra como a vida é injusta na maior parte do tempo :(
Pati Silveira 16/12/2023minha estante
Nossa vc me trouxe uma recordação. Li esse livro na adolescência e lembro de ter amado!


Portilho 16/12/2023minha estante
Estou com ele na estante a um tempo, depois de ler A cidade do Sol, estou evitando o Hosseini


JoAo366 16/12/2023minha estante
Não li ainda,mas "O Caçador de Pipas"mexeu muito comigo,um dos poucos livros que me fizeram chorar...


Portilho 16/12/2023minha estante
Acho que essa deve ser a principal habilidade do Hosseini




Cheirinhodelivro 04/10/2021

É a vida real
Um casal de irmãos separados quando crianças é o pontapé inicial dessa história. Mas o livro não é focado neles, vários outros personagens vão surgindo no caminho, que são interligados com a história inicial de forma direta e indireta. Se vc espera relatos das guerras no Afeganistão, não vai encontrar muito por aqui, é possível sentir a tensão do que se passa ao redor, mas o foco estão nas narrações paralelas, com começo, meio e fim, passagens de tempo na qual um ponto da vida desses personagens se "esbarra" no outro e assim vamos indo descobrindo o desfecho de Abdullah, Pari, o tio Nabi, a madrasta Parwana, a elegante mãe adotiva de Pari, Nali, e os demais que fazem parte da vida deles. É um livro complexo e longe de fantasias romantizadas. Pessoas que lutam pra sobreviver, amores não correspondidos, gente ruim que se dá bem, outros que conseguem a estabilidade familiar junto com os desafios do tempo que passa pra todo mundo. A gente sempre espera que os finais deveriam ser sempre felizes, mas a realidade não é como esperamos, e O silêncio das montanhas nos mostra isso de um jeito cru e sensível ao mesmo tempo. Recomendo a leitura pra quem já tem o hábito de ler, iniciantes podem ter um pouco de dificuldade.
Ana Brolio 08/10/2021minha estante
Talvez tenha sido a época em que eu o Li, mas achei ele um pouco maçante.
Apesar disso me trouxe várias reflexões.
Gostei dele,mas lamentei o final.
Sempre penso o que seria de Pari se não tivesse sido "adotada."


Cheirinhodelivro 12/10/2021minha estante
Ficava pensando no destino diferente de Pari tbm.. de fato algumas partes foram bastante descritivas, e essa variedade de narrações confundem um leitor mais jovem


Ana Brolio 12/10/2021minha estante
Sim, e no fim das contas é maos um livro de histórias relacionadas aos irmãos, do que a história dos irmãos em si.


Cheirinhodelivro 18/10/2021minha estante
Exatamente!




Joana 19/07/2017

O melhor livro de Khaled Hosseini!!!
Neste romance dramático, Hosseini utiliza como ponto de partida a história de dois irmãos, Pari e Abdullah, que são separados durante a infância. No decorrer da trama, o autor explora seus temas costumeiros, como inocências perdidas, encontros e desencontros, amores e corações partidos.

Contudo, a originalidade desta obra em especial está em sua narrativa não linear, que atravessa seis décadas e quatro países (Afeganistão, França, Grécia e Estados Unidos).

No decorrer da obra, diversas tramas paralelas vão unindo os personagens e entrelaçando as diferentes narrativas, de modo que somente no final teremos uma visão completa do enredo.

Um livro para manter no coração!!
Nati Gama 14/08/2017minha estante
Já comecei ele 2x e não consigo continuar. Sou fã do autor, mas essas indas e vindas se misturam muito e acaba sendo confuso. Mas aí leio comentários como o seu tenho vontade de tentar novamente.rsrs


Joana 21/08/2017minha estante
Rsrs
Nati, eu costumo me confundir muito com nome de personagens; mas gostei muito da forma como esta obra foi escrita porque você começa o capítulo sem saber exatamente onde ele se encaixa, mas ao longo da leitura vai montando as peças como se fosse um quebra-cabeça.
O que posso te deixar como dica é fazer um resumo bem sucinto de cada um deles num papel, aí ao longo da leitura vai ficando visível a conexão :)


Bruna 14/09/2017minha estante
Adorei sua resenha. Pretendo ler um dia!




Tami 24/05/2017

Digamos... não foi o que eu esperava
Preciso confessar que como uma pessoa q amou e chorou com o "O caçador de pipas", me sinto decepcionada por esse livro do mesmo autor. Definitivamente não foi a história que eu esperava... na real o livro não é focado nos dois irmãos, são várias histórias de diversos personagens sendo contadas a cada capítulo. Me pareceu mais um livro de contos em que mesmo sendo tramas distantes tinham alguma ligação do que realmente uma história sobre os dois irmãos, enfim...
Glau de Paiva 24/05/2017minha estante
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Glau de Paiva 24/05/2017minha estante
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Glau de Paiva 24/05/2017minha estante
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Craotchky 19/02/2021

"Cante sua aldeia e serás universal"
Ainda que seja possível encontrar o conteúdo da frase e título desta resenha (atribuída ao grande Liev Tolstói) formulado de outras formas, a mensagem que ela carrega é clara: cada pequeno microcosmo é representativo do espaço macrocósmico que o guarda. Sim, pois em cada pequeno canto parece haver uma parcela do todo; cada pedaço de mundo parece conter fragmentos universais. Khaled Hosseini parece seguir a máxima: eis um autor que, ao retratar sua aldeia, seu país, sua terra, sua cultura, sua gente, consegue extrair aquilo que é universal entre as pessoas, aquilo que é imanente à vida do ser humano, isto é, sensações, sentimentos, percepções...

A obra do autor está longe de ser vasta. Após ler O caçador de pipas e o arrebatador A cidade do sol, posso dizer que já li todos os livros ficcionais de Hosseini. À despeito do grande intervalo de tempo entre cada uma dessas minhas leituras, é difícil não notar a presença de determinados elementos que são como que intrínsecos as histórias do autor. Fiz alusão a um desses elementos no parágrafo acima: a maior parte das histórias são ambientadas na "aldeia" do autor, isto é, em sua terra, sua pátria; o Afeganistão. No encalço, retratam bastante aspectos sociais, culturais e políticos da vida naquele país em diversos momentos históricos; eis pois outro desses elementos.

Entretanto, a grande virtude do autor me parece ser outra; o melhor dos livros de Hosseini, a meu ver, é como ele traz com grande sensibilidade tramas perpassadas por laços afetivos intensos, nas quais personagens se relacionam de uma forma muito humana. Ele conta histórias contaminadas por eventos que causam rupturas, perdas pessoais, separações duradouras, sofrimentos físicos e psicológicos. Está constantemente presente nos enredos um tom de drama, melancolia, dor. Aqui a vida está longe de ser um mar de rosas. Porém, há espaço para espasmos momentâneos de beleza.

Dizer que este livro é protagonizado pelos irmãos, tal como é colocado na sinopse, é um equívoco. Ainda que seja a linha condutora, vários personagens serão protagonistas de capítulos inteiros. O texto é versátil enquanto traz uma estruturação narrativa que faz uso de flashback's, mescla pontos de vista, possui foco intercalado entre personagens, e variação de narrador ora em primeira, ora em terceira pessoa.

Como muita gente sugeriu em resenhas, O silêncio das montanhas tem suaves oscilações, sobretudo na metade final. Ainda assim não deixa de ser um livro muito bom, que consegue trazer outras realidades a quem lê. Se o livro é menos que os antecessores isso se deve mais à excelência daqueles do que a algum demérito deste. Não posso encerrar sem antes admitir que ele conseguiu de novo: conseguiu mais uma vez marejar meus olhos; e por duas vezes, em dois trechos. Enfim.

"Eles me dizem que vou entrar em águas que logo vão me afogar. Antes de ir em frente, deixo isto na praia para você. Rezo para que a encontre, irmã, para que saiba o que estava em meu coração quando afundei."
vicki4you 23/02/2021minha estante
Olá ,
como você está? Meu nome é Srta. Vicki Dickson, vi seu perfil hoje e me interessei por você, quero que me envie um e-mail para meu endereço de e-mail privado (vickidickson100@gmail.com) porque tenho um assunto importante que quero compartilhar com você


Márcio_MX 05/05/2021minha estante
Resenha irrepreensível amigo!
Hosseini é um manipulador de nossas emoções. Também li todos e sempre nos trás sentimentos. Como você falou "A Cidade do Sol" é arrebatador, o que mais gosto!
Abraço!


Craotchky 05/05/2021minha estante
Coisa boa ver você por aqui, Márcio!!! Sim, A cidade do sol pra mim também é o melhor! Abraço!




Jenner Azevedo 05/06/2018

Bonzinho, mas não passa disso
Como quase todo mundo, li esse livro pela importancia que Khaled Hosseini ganhou por ter escrito o excelente cacador de pipas. Mas é como se ele tivesse perdido a mão. Tem seu merito por escrever numa formula diferente, mas não sei se consigo dizer que deu certo. O livro é composto por varias historias de personagens que se cruzam, mas com muita encheção de linguiça, alem de não seguir uma linha temporal bem definida. As historias ficam algo desinteressantes no miolo. Posso dizer que gostei bastante das 3 primeiras, principalemte a do tio Nabi. Não é um livro que você se sente bem ou tem empolgacao para ler, e não recomendo a leitura caso você esteja triste, melancólico ou deprimido. Não me diverti muito com a leitura
May vieira 20/06/2018minha estante
Concordo com a sua resenha.


Jenner Azevedo 20/06/2018minha estante
:)




Luiza 07/08/2017

Vale a Pena???
A motivação para ler O Silêncio das Montanhas (com certeza absoluta) foi o ENORME impacto que o livro A Cidade do Sol, do mesmo autor, causou em mim. O Caçador de Pipas também fez um sucesso estrondoso, mas nem se compara a A Cidade do Sol (não sei nem descrever o quanto esse livro é MARAVILHOSO e merece ser lido e relido).

O Silêncio das Montanhas é o livro mais recente do autor lançado no Brasil. A carga emocional é tão forte quanto a de suas obras anteriores. Hosseini vai tratar de um assunto delicado: a separação. Pari e Abdullah são irmãos que moravam em uma aldeia próxima a Cabul. Pari era bem novinha quando foi vendida, não era capaz de compreender a crueldade e os sacrifícios dentro da sociedade a qual vivia. Foi um baque forte na vida de Abdullah, pois o irmão era muito apegado à caçula. É comum algo como tal ocorrer no oriente médio. À primeira vista, tudo o que conseguimos pensar é, no caso de Pari, por que isso? Mas não é difícil captar o que anda acontecendo por ali.

"Posso resumir numa palavra: guerra. Ou melhor, guerras. Não uma, nem duas, mas muitas guerras, tanto grandes como pequenas, justas e injustas, guerras entre diversas castas de supostos heróis e vilões, e cada herói nos fazendo sentir mais saudade do antigo vilão" (p. 110).

O livro tem a capacidade de nos mostrar o impacto que essa separação cria. Não só pela visão de Abdullah, mas também a partir de outros personagens e grande significância na trama. Ele vai fazer jogadas entre o passado e o presente, além de nos levar ao Afeganistão, França Grécia e Estados Unidos.

“... Não havia como esquecer. Pari insistia em pairar nos limites do campo visual de Abdullah onde quer que ele fosse. Era como o pó que se apegava à sua camisa. Estava nos silêncios que se tornaram tão frequentes na casa, silêncios que intumesciam entre as palavras trocadas, às vezes frios e vazios, às vezes prenhes de coisas que não eram ditas, como uma nuvem cheia de uma chuva que jamais caía...” (p. 52).


Khaled Hosseini me deixou despedaçada com essa história. Enquanto eu lia, torcia por tanta coisa... Não sei nem como explicar o quanto o desfecho me tocou. Não só isso, mas me deixou sem chão. Você treme e descabela, mas não tem para onde ir. Só a opção de virar as páginas, seguindo em frente. Não só por ele ter falado, mas a gente realmente sente o quanto o autor se coloca em seus livros, dá o máximo de si a fim de transpassar a dor e a esperança que viveu em seu país de origem.


site: http://estranhoscomoeu.com/2017/06/23/resenha-o-silencio-das-montanhas-khaled-hosseini/
Diego.Motta 09/09/2017minha estante
Teste


Lidia 28/09/2017minha estante
Eu chorei demais quando os irmãos finalmente se encontram , sem palavras.....




spoiler visualizar
José Augusto 21/07/2013minha estante
Muito próximo do que eu tinha pensado em escrever. O início começa muito bem, mas o autor se perde no meio do livro, com histórias desinteressantes e personagens totalmente à margem da história central, que foi completamente esquecida.


Felipe 22/07/2013minha estante
Concordo com vc Maria, as histórias independentes tornaram a leitura chata, não gostei do livro, não me impactou nem um pouco.




João 24/07/2013

O Silencio das Montanhas narra história de dois irmãos separados
cruelmente na infancia.Confesso que ja de inicio gostei do livro
com o pai de Pari e Abdullah contando uma história
pros dois dormirem.E tudo segue muito bem até que Pari é separada
do irmão.Ai na minha opinião a espinha dorsal do livro que era
história dos dois irmãos se perdeu completamente.A partir dai vão aparecendo outros personagens narrando sua vida.Todos se entrelaçando com a história de Pari e Abdullah.Só que pela quantia de personagens e a rapidez com que passam os anos(são seis decadas),eu não consegui
me prender a nenhum deles.Diferente dos outros livros do autor em que voce praticamente vive a vida dos personagens esse não dava tempo de voce criar laços com eles.Repito:o livro é ótimo,mas fiquei com aquela impressão de ter lido varios contos em vez de uma história só.
Alias cada narrativa daria um livro visto que todas tem enredos muito interessante.Destaque para a narrativa de Parwana.Só a narrativa dela ja daria um excelente livro.
O autor coloca aqui a mesma escrita excelente dos outros,mas acho que
a trama principal que poderia emocionar ficou meio de lado
só tendo destaque no começo e no final do livro.
Não deixa de ser uma excelente leitura mas que não deixou aquela vontade de ler de novo.

Sueli 27/07/2013minha estante
João, depois Cidade do Sol, eu fiquei com medo desse autor. E, a sua resenha serviu de desculpa para eu não sair desesperada e comprar esse livro.
Vou deixar para depois, ok?
Abraços


João 27/07/2013minha estante
A escrita dele continua excelente Sueli mas não curti o estilo dessa vez:muitos personagens pra pouco livro.Talvez se fosse um livro mais extenso em que desse pra se aprofundar mais na vida de tantos personagens.




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