O Silêncio das Montanhas

O Silêncio das Montanhas Khaled Hosseini




Resenhas - O Silêncio das Montanhas


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Dansd1 15/04/2022

Tem seu valor.
Drama está presente em todos os livros do Khaled Hosseini. É um bom livro, mas os dois anteriores a este, são melhores (questão de gosto).
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Camila1856 16/04/2020

"O tempo é como um encantamento. A gente nunca tem o quanto imagina"
Gosto de livros fora da caixinha, que me fazem ter um esforço maior de pensar e encaixar as histórias e situações que vão acontecendo paralelamente. Nenhuma história contada dentro deste livro é à toa, todas convergem para Pari e Abdullah, os irmãos Afegãos que foram separados quando ainda crianças. Cada personagem teve uma participação direta ou indiretamente na história dos dois, que por sua vez, é brilhantemente contada ao longo de seis décadas no livro, passeando por quatro diferentes países, Afeganistão, França, Grécia e EUA e de forma não linear.
Entrar em contato com essa cultura que é tão diferente da nossa, os costumes, as guerras, invasões, hospitais humanitários nos fazem repensar de forma sensível a vida. Imaginar como uma decisão de um pai desesperado, que vivia uma vida miserável, de vender a sua própria filha, afetaria não só o rumo da sua existência, como a de seu irmão mais velho que era tão apaixonado e apegado a ela, bem como, de toda a sua descendência. Um excelente livro, indico!
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Emanuela130 23/08/2020

Bom, mas cansativo
Livro de história comovente, porém de narrativa cansativa. Um livro reflexivo sobre como uma única pessoa ou atitude pode impactar a vida de tantas outras, histórias que se cruzam devido a um comum. Porém a narrativa conta muitas dessas histórias (que são boas) e com muitos personagens, o que meu certo cansaço. Mas no geral eu gostei.
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Lima Neto 14/06/2013

Desde o lançamento do livro Cidade do Sol, ocorrido em 2007 (no Brasil), temos nos sentido meio órfãos de Khaled Hosseini. Apenas dois anos antes, tínhamos sido arrebatados pelo primeiro livro do autor, O Caçador de Pipas, e nesse segundo livro, nossa ansiedade era tamanha, que não tivemos a oportunidade de saboreá-lo, acabando, pois, por devorá-lo. Foram esses, dois livros muito intensos, com carga emocional muito forte, com personagens muito bem construídos, com dramas muito reais. Depois desse segundo livro, ficamos a viver num estado letárgico, numa expectativa, numa ansiedade-comedida-silenciosa, até que ouvimos rumores (a princípio, eram apenas informações passadas de boca a boca, em que ninguém tinha nada de mais concreto para nos transmitir) sobre o lançamento de novo livro do autor. Nós, leitores órfãos, começamos, então, a deixar transparecer a nossa ansiedade. A cada nova notícia oficial que era vinculada, nossas expectativas aumentavam cada vez mais. Divulgaram o título, e ficamos imaginando qual seria o enredo; divulgaram uma primeira sinopse, ficamos ainda mais ansiosos. Passamos, então, a contar os dias para o lançamento do livro (torcendo para que não acontecesse nenhum atraso de um diazinho que seja!), até que finalmente os livros estavam ali, ao alcance de nossas mãos, nas mesas e prateleiras de todas as livrarias.
Os órfãos correram às livrarias para serem os primeiros a adquirirem seus exemplares e serem os primeiros a ler e a opinar sobre o livro. Eu, por mais ansioso e expectante que estivesse, preferi esperar uns dias, para ouvir as primeiras opiniões e também para terminar de ler o livro que estava lendo. Fiquei feliz com algumas opiniões, mas também triste, pois vi no semblante de algumas pessoas, leitores desde sempre de Hosseini, certo “desapontamento” com esse novo livro. Alguns destes falaram que “o livro era bom, mas nem tanto”, que ele “tinha se perdido”, que ele “não era o mesmo autor que escreveu O caçador de pipas e Cidade do sol”, que ele “não era o mesmo Hosseini de outros tempos”, e coisas do tipo. Eu fiquei “com o ouvido em pé” ante tais críticas, e mais curioso ainda para ler tal livro. Mas seguirei um pouco minha ansiedade, esperando que a “poeira baixasse um pouco”, para ouvir, só então, as opiniões melhor formada de algumas pessoas/ leitores.
Chegou, finalmente, a hora. Peguei o livro, mas para não incorrer no risco de ser injusto num julgamento sobre a obra, preferi deixá-lo “apurando” na minha estante, enquanto terminava a leitura de um outro livro. Quando senti que chegava o momento para lê-lo, que me sentei (deitei) em meu sofá, respirei fundo duas ou três vezes, e mergulhei de cabeça nas páginas e palavras mágicas de Hosseini.
O Silêncio das Montanhas é, realmente, um livro muito diferente dos anteriores, e concordo em parte com a opinião de alguns que dizem que “nem parece Hosseini...”, no entanto, mesmo não sendo o mesmo, o autor, esse tão nosso (des)conhecido consegue nos surpreender enormemente. Nesse livro, Hosseini nos apresenta uma face sua que talvez tenha passado despercebida nos seus outros livros. Em O Silêncio das Montanhas transborda um lado mais lírico e suave do autor. Continuamos, é bem verdade, a nos deparar com o cenário tão nosso conhecido, com o lado imensamente belo do Afeganistão, dos valores sagrados da terra, do belo orgulho do seu povo, de seus apegos e suas belezas, mas também nos deparamos com histórias tristes, solitárias, com grandes e mais complexos dramas, o que nos faz viajar no tempo e voltar alguns anos (e livros) atrás e nos faz reviver o prazer da leitura de O Caçador de Pipas e A Cidade do Sol.
À medida que mergulhava e permanecia submerso nas inúmeras histórias de O Silêncio das Montanhas, fui percebendo o fundamento das críticas de alguns leitores e entendendo parte de suas decepções. Esse novo livro do Hosseini, é como uma teia de fatos que se relacionam, uma teia de personagens, mundos e histórias que parecem soltas, diferente dos livros anteriores, em que há uma história e um foco mais centrado na vida de determinado personagem, em dramas específicos. Nesse, a história é conduzida mais solta, sem um foco específico dentro da história. Sim, há um fato em comum que liga a vida de todos aqueles personagens, há um drama em comum que mudou a vida de todos eles em determinado momento de suas vidas, e isso, essas ligações, faz com que reconheçamos o nosso tão familiar Khaled Hosseini.
O Silêncio das Montanhas é um livro lírico, bem diferente dos outros livro do autor, é bem verdade, mas que possui a marca tão familiar, tão nossa conhecida de Khaled Hosseini. É uma obra que possui o tradicional pendor para o poético das imagens, uma saudável nostalgia da antiga Cabul que as palavras do autor exalam e um lado humano, que chora, que sente dor, mas que ri e que ama intensamente a vida.
O Silêncio das Montanhas é um livro que guarda muito do “antigo Hosseini”, mas que tem acrescido muito de um novo autor que surge, que cativa, que envolve e que nos mantém mergulhados da primeira à última página do livro, que nos mantém presos da primeira à última história.
Tatiana 14/06/2013minha estante
Acho que você captou muito bem a essência do livro. "O Silêncio das Montanhas é um livro lírico, bem diferente dos outros livro do autor, é bem verdade, mas que possui a marca tão familiar, tão nossa conhecida de Khaled Hosseini. É uma obra que possui o tradicional pendor para o poético das imagens, uma saudável nostalgia da antiga Cabul que as palavras do autor exalam e um lado humano, que chora, que sente dor, mas que ri e que ama intensamente a vida."




Tigronna 06/09/2020

Emocionante!
É um livro com histórias cruzadas e paralelas, as vezes foge do tema de início e parece que estamos lendo outro livro. Mas no geral é um livro muito emocionante, da vontade de chorar real. Gostei muito!
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Valério 28/11/2014

Compilação
Khaled Hosseini tem o dom de comover com histórias tristes, aguçando a sensibilidade de seus leituras com situações de grande injustiça, que incomodam e tendem a refletirmos quanto à pequenez de nossos problemas, face à difícil vida que muitos levam do outro lado do mundo.
Assim foi com "O Caçador de Pipas" e também com "Cidade do Sol" (na minha opinião, seu melhor livro).
Também presenciamos a mesma habilidade neste livro e temos o coração trespassado de dor e piedade.
Contudo, o livro se mostra na verdade uma reunião de várias histórias.
Parece que o autor tinha vários esboços de história. Não conseguiu desenvolvê-los para transformá-los em livro e resolveu juntar todas estas histórias incompletas em um único livro, tomando apenas o cuidado de criar um link entre todas as histórias. Assim, o protagonista de uma história era um tio distante do protagonista de outra, que era mãe adotiva do protagonista de outra história, que alugou a casa de outro protagonista, que era chofer de outro protagonista, e assim sucessivamente, em aproximadamente umas dez histórias compiladas.
A leitura fica um pouco cansativa, pois não chega a lugar nenhum. O autor poderia ter feito um livro de contos. Assim, pelo menos, não criaria a expectativa - não satisfeita - de um desfecho único e centralizador para a história.
No fim, fica a sensação de que faltou algo, que a história não está completa.
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Cinthia 19/07/2023

Potente!
Achei uma leitura complexa por que cada capítulo é narrado por um personagem diferente, mas que de alguma forma fizeram parte da história de Pari e Abdullah, irmãos separados na infância.
Então o leitor conhece diversas histórias paralelas que se entrelaçam durante décadas até o reencontro dos irmãos.
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Amanda 28/06/2023

No começo foi meio difícil de entender e a leitura ficou meio chata tanto que pensei em abandonar. Não abandonei porque eu queria muito ler um livro de uma cultura diferente da minha e que eu pudesse fugir da minha realidade.
Quando engrenei na leitura foi bom e me deixou curiosa e eu quase chorei no final. Não é um final perfeito, mas é lindo.
Aprendi muito com o livro sobre tempo e envelhecimento.
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Cris 22/07/2021

Afeganistão, família e amor
"Pensar nele, na angústia de seus últimos dias, em minha própria impotência diante daquilo, faz tudo o que fiz, tudo o que quero fazer, parecer tão insubstancial quanto as pequenas promessas que fazemos a nós mesmos antes de dormir, que já foram esquecidas quando acordamos." Pág. 274

O Silêncio das Montanhas nos traz uma história sobre dois irmãos. Pari e Abdullah moram em uma aldeia no Afeganistão com a família e são separados ainda durante a infância.

Ao longo dos capítulos, várias histórias nos são contadas e vemos a história dos irmãos através de outras perspectivas, de pessoas que possuem alguma ligação com eles, ao mesmo tempo em que somos atraídos para cada uma dessas histórias.

Eu adoro os livros do autor, amei todos os que li até hoje. Acho a escrita dele muito envolvente e emocionante. Ele construiu uma história linda e triste, e a cada capítulo, eu ficava mais curiosa pra saber o que tinha acontecido com os irmãos, enquanto ficava envolvida com a narrativa de vida de outros personagens secundários, em várias partes do mundo.

As histórias dos personagens são muito profundas e os personagens são complexos e interessantes, mas é impressionante a forma que o autor tem de expressar os sentimentos e de descrever os cenários das histórias. Confesso que no final rolou uma lágrima aqui hehehe.

Eu adoro ler histórias que se passam no Oriente, são realidades tão diferentes das nossas, mas que ao mesmo tempo, nos fazem nos identificar em muitos aspectos e sentir empatia pelos personagens.

"Eu devia ter sido mais delicada. É uma coisa de que a gente nunca vai se arrepender. Você nunca vai dizer a si mesma quando estiver velha: 'Ah, eu preferiria não ter sido tão boa com essa pessoa'. Ninguém nunca vai pensar nisso." Pág. 332


site: http://instagram.com/li_numlivro
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Cheirinhodelivro 04/10/2021

É a vida real
Um casal de irmãos separados quando crianças é o pontapé inicial dessa história. Mas o livro não é focado neles, vários outros personagens vão surgindo no caminho, que são interligados com a história inicial de forma direta e indireta. Se vc espera relatos das guerras no Afeganistão, não vai encontrar muito por aqui, é possível sentir a tensão do que se passa ao redor, mas o foco estão nas narrações paralelas, com começo, meio e fim, passagens de tempo na qual um ponto da vida desses personagens se "esbarra" no outro e assim vamos indo descobrindo o desfecho de Abdullah, Pari, o tio Nabi, a madrasta Parwana, a elegante mãe adotiva de Pari, Nali, e os demais que fazem parte da vida deles. É um livro complexo e longe de fantasias romantizadas. Pessoas que lutam pra sobreviver, amores não correspondidos, gente ruim que se dá bem, outros que conseguem a estabilidade familiar junto com os desafios do tempo que passa pra todo mundo. A gente sempre espera que os finais deveriam ser sempre felizes, mas a realidade não é como esperamos, e O silêncio das montanhas nos mostra isso de um jeito cru e sensível ao mesmo tempo. Recomendo a leitura pra quem já tem o hábito de ler, iniciantes podem ter um pouco de dificuldade.
Ana Brolio 08/10/2021minha estante
Talvez tenha sido a época em que eu o Li, mas achei ele um pouco maçante.
Apesar disso me trouxe várias reflexões.
Gostei dele,mas lamentei o final.
Sempre penso o que seria de Pari se não tivesse sido "adotada."


Cheirinhodelivro 12/10/2021minha estante
Ficava pensando no destino diferente de Pari tbm.. de fato algumas partes foram bastante descritivas, e essa variedade de narrações confundem um leitor mais jovem


Ana Brolio 12/10/2021minha estante
Sim, e no fim das contas é maos um livro de histórias relacionadas aos irmãos, do que a história dos irmãos em si.


Cheirinhodelivro 18/10/2021minha estante
Exatamente!




Michelle 20/06/2013

Emocionante :)
Já havia lido "O caçador de pipas" e "A cidade do sol" e me apaixonado. "O silêncio das montanhas" provou não perder nada para os seus antecessores. Com um estilo parecido, o livro se diferencia dos outros em alguns pontos. Cada capítulo trata de um núcleo de personagens diferentes, ainda que todos estejam interligados por algum motivo na história.

O livro, que tem como abertura uma história folclórica afegã contada por um pai aos dois filhos: Abdullah e Pari, começa e termina com a história dos dois, separados no início do livro. Impossível não se emocionar com a história deles! A partir de então, a história se desenrola com outros personagens, não menos envolventes e com suas vidas tão sofridas quanto.

Além da temática da separação, recorrente nos livros do autor, o livro trata de temas como miséria, doença, emigração dos afegãos e suas vidas no exterior. Com sua atmosfera em muitos momentos melancólica e seu final razoavelmente feliz, o livro deixa uma mensagem de que não se pode controlar totalmente os próprios destinos e de que nem tudo é como se quer. Mas ao mesmo tempo deixa também uma mensagem de esperança, pois sempre há algo que faz a vida dos personagens valer a pena apesar dos sofrimentos.

Essa combinação de temas polêmicos com a escrita envolvente de Hosseini tem como resultado mais um livro lindo e emocionante, impossível de largar. E tudo isso faz, na minha humilde opinião, com que ele possa ser considerado um dos melhores escritores contemporâneos.
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Gabrielli... 27/08/2023

Não é sobre pessoas corajosas e sim sobre pessoas reais.
Esse livro não fala sobre pessoas corajosas, com seus atos heroicos e suas vidas virtuosas, mas sobre egoístas e covardes... sobre pessoas reais.

Por uma decisão covarde a vida de várias pessoas pode ser impactada, desde uma mudança de pensamento até a vida inteira. Irmãos que são separados e a repercussão que é causada em suas vidas, promessas feitas e não cumpridas. O deixar ir por não aguentar o fardo que seria ficar.

Não há como explicar os livros de Hosseini, apenas sentir esse transbordar de emoções.
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renata.rossetto 20/07/2022

Leitura rápida e comovente
Mais um romance de Housseini que conta com detalhes a sociedade afegã dos anos 40, passando por outros períodos, até chegar nos momentos recentes pós talibãs.
Bem escrito, comovente em alguns momentos, porém, senti decepção pela não conclusão da história de alguns personagens e pelo extenso capítulo 8, no qual ele descreve a história inteira de um personagem secundário, o médico grego Dr. Markos e sua vida na Grecia. Não fosse um parágrafo nesse capítulo, que revela uma informação importante para a trama principal, poderia ser totalmente suprimido pelo leitor.
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karina 06/04/2014minha estante
senti o mesmo. A cidade do sol continua sendo meu preferido.




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