Sete Dias Sem Fim

Sete Dias Sem Fim Jonathan Tropper




Resenhas - Sete dias sem fim


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Maiah 07/12/2014

Eu Esperava bem mais...
Sete Dias Sem Fim foi relançado em setembro pela Editora Arqueiro com a capa baseada no poster do filme, que estará em cartaz aqui no Brasil em meados de Novembro.
Li várias resenhas positivas sobre esse livro no Skoob então decidi solicitá-lo de parceria. Outro fato que me fez escolher esse livro foi por se tratar de um livro cômico, gênero que eu não leio a muito tempo.

A história é toda narrada em 1° pessoa, pelo Judd Foxman, que está passando por uma fase muito difícil de sua vida. Ele descobriu a pouco tempo que sua esposa tinha um caso com seu chefe a mais de um ano, o que resulto no fim de seu casamento e na perca de seu emprego. Judd está sem esposa, sem emprego, sem casa e morando em um porão.

Para piorar tudo, ele recebe um telefonema da irmã Wendy, onde ele descobri que seu pai acaba de falecer, e que ele e a família terão que se reunir para cumprir a Shivá (Sete dias de luto, seguindo os preceitos da religião judaica).

A muito tempo que todos os irmãos não se reúnem, o que geram vários atritos entre eles e situações cômicas e constrangedoras.
Os irmãos não se dão bem entre si, principalmente Judd e Paul que tem um relacionamento muito complicado e cheio de ressentimento devido a um incidente do passado.
Durante os sete dias da Shivá, aconteceram várias situações inusitadas e algumas delas deixarão a vida de Judd ainda mais bagunçada.

Apesar de ter sido uma leitura bem gostosa de ser realizada eu confesso que esperava bem mais do livro. Algumas situações são realmente engraçados, mas foram poucas as páginas que me arrancaram uma boa risada. O relacionamento dos irmãos é bem complicado e para piorar tudo a vida de Judd está uma bagunça, e eu esperava que ao final do livro boa parte disso tivesse se resolvido, mas o final acabou caminhando para um desfecho que não me agradou muito e que me deixou sem saber a coisa que eu mais queria saber da história.

Apesar do relacionamento dos irmãos e até mesmo da mãe de Judd terem melhorado bastante após esses sete dias, eu esperava um amadurecimento maior por parte de alguns personagens, coisa que não aconteceu.

Apesar dessa pegada cômica do livro não ter funcionado muito bem para mim, não significa que vocês não possam gostar, ai vai muito de cada um.
Apesar de não ter sido uma leitura maravilhosa eu não me arrependo de ter lido esse livro, pois de uma maneira ou de outra ele me divertiu esses dias.
Assim que o filme sair aqui no Brasil, eu irei assistir e resenhar para vocês!

site: http://www.livrosesonhos.com/2014/10/resenha-livro-sete-dias-sem-fim.html
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May Tashiro | @slcontagiante 14/11/2014

‘Lendo e Relendo’ Sete Dias Sem Fim, de Jonathan Tropper
Olá!

Sabe aqueles seus parentes chatos, intrometidos e bisbilhoteiros? Aquele vizinho que adora um motivo para ir fofocar dos outros na sua casa? Ou suas ex-namoradas, ou namorados, que surgem do nada, logo depois que você foi traído por sua mulher que estava transando com seu chefe sabe-se lá desde quando? Não?! Pois Sete Dias Sem Fim vai lhe ensinar a como lidar com esse tipo de gente. Não, não é autoajuda, mas sim um dos romances mais tragicômicos que você poderá ler esse ano.

Judd Foxman pegou sua mulher traindo-o com seu chefe. Ele não quer acreditar no que seus olhos estão vendo, não quer ver o que viu e nem consegue expressar a raiva e a dor que está sentindo. O choque de ver e de tentar acreditar nessa possibilidade nos é passado nos mínimos detalhes, e é um dos momentos mais paralisantes do livro! Eu tenho a sensação de já ter passado por isso, o fato de você ver mas não querer acreditar.

Então, Judd saiu de sua casa e foi viver em um porão, perdeu seu emprego – não por ter sido demitido, mas por ter dado um show ao tacar uma cadeira no seu ex-chefe –, e vive arquitetando planos de como acabar coma felicidade de sua ex-esposa e do cretino que roubou seu lugar. Nessa depressão toda ele recebe uma trágica notícia.

De todas as coisas terríveis que estão acontecendo na vida de Judd, seu pai morrer deveria ser ‘simplesmente’ um problema fácil de resolver. Enterre-o, receba os pêsames e volte para casa. Cruel? Não, os Foxman são incapazes de expressar sentimentos, seja em momentos dramáticos ou não! Cheios de sarcasmo, ironia e planos de fuga, eles conseguem tornar qualquer evento numa grande piada.

Porém, o pai de Judd tem um último desejo: que os quatro filhos e a esposa se reúnam na casa onde viveram e cumpram a shivá – uma cerimônia judaica de sete dias de luto. Sete dias com seus três irmãos e sua mãe nada normais não é pra qualquer um. Eles não conseguem passar sequer um dia sem acabarem em algum tipo de briga, imagina sete! E Judd acabou de se tornar a ovelha negra da família, roubando o posto quase permanente de seu irmão mais novo.

Os irmãos de Judd são uma coisa… Wendy, a única mulher dos quatro, é casada com um babaca, têm três filhos e construiu um mundo paralelo que reflete o futuro que ela deveria ter tido. Paul é um cara grosseiro, tem um ódio profundo de Judd e é o filho que permaneceu nas asas da família para tocar os negócios do pai. Phillip – o meu irmão favorito – é um vagabundo, mulherengo, vive arranjando encrenca e namora com sua antiga terapeuta, uma mulher respeitada e cheia do dinheiro (hum… tá pra ti!).

Mas o real problema da família Foxman é a sua matriarca. A mãe de Judd, Hill, é uma autora best-seller de livros sobre como criar seus filhos. Ela utilizou suas próprias experiências ao criar seus filhos para escrever seu livro – uma história recheada de momentos desagradáveis que geraram muito bullying. Além disso, Hill é uma mulher sem filtro algum, não existe tema tabu que não vaze de sua boca em segundos, não há segredos na família que não possam ser discutidos à mesa de jantar e não há privacidade que não possa ser quebrada num piscar de olhos, através da análise dos lençóis, ou de escutar conversas telefônicas.

Já deu para sacar que sete dias com essa família tem tudo para acabar em desastre! Mas além do lado cômico, Judd vai ter muito o que pensar sobre seu futuro e passado, sobre seu casamento e o seu pai, e as crises dessa fase turbulenta pela qual está passando sua vida.

Nunca pensei que poderia existir uma família tão louca quanto a minha, mas Jonathan Tropper superou qualquer expectativa que eu tinha sobre o que é ter uma família problemática e hilária. O livro tem muito humor, mas também é trágico. O equilíbrio entre esses dois fatores o tornou inesquecível. A narrativa acontece de tal forma que você se sente na pele do Judd, já que é ele que narra a estória em primeira pessoa. É tão envolvente que você fica paralisado ao descobrir a traição, ri e chora sem perder a piada da vida e o extremo pessimismo do personagem principal.

Como nem tudo são flores, o livro tem muitos flashbacks longos no início. O autor dá um gostinho no início da família Foxman, mas aí entra um flashback comprido, quando na verdade eu queria ter mais, e o mais depressa possível, o resto da família e a convivência entre eles. Já na segunda parte do livro, levando em conta depois da página 150, tem um flashback que poderia ser melhor desenvolvido, mas ficou frustrante o fato de ter sido tão rápido. E, mais frustrante ainda é o final… Não que seja ruim, mas é um daqueles finais incertos! Eu me apeguei tanto a todos os personagens que queria saber cada mínimo detalhe de suas vidas depois daqueles sete dias retratados.

Eu gostei muito do livro, gostei dos personagens e, fora os detalhes acima, eu gostei de como foi trabalhado o enredo. E, para os meus queridos não leitores e fãs de cinema, o livro ganhou adaptação para as telonas, com estreia para o dia 27 de novembro.

site: http://silenciocontagiante.wordpress.com/2014/11/09/lendo-e-relendo-sete-dias-sem-fim-de-jonathan-tropper/
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Letícia 01/11/2014

Uma família. Um morte. Muita confusão.

Os Foxmans estão longe de serem uma família comum, por diversos motivos além de confusão que os envolvem, quando estão juntos, por isso não estão habituados a passar muito tempo juntos.

Bem, com a morte do pai deles, Mort Foxman, a família tem então que comprimir a shivá, que foi o último pedido de Mort ainda vivo, a shivá, como um preceito da religião judaica, é um período de sete dias de luto que a família deve cumprir, mas deve-se levar em conta que devem cumprir todos juntos, na mesma casa e que Mort nunca foi lá muito religioso. Os filhos Foxman se dirigem então a velha casa de sua mãe afim de cumprir a shivá, são eles: Paul, o irmão mais velho, que trabalha na empresa do pai, Wendy, a irmã que têm três filhos e um marido um tanto quanto ausente, Phillip, o caçula, o mais bonito e que sempre se mete nas mais loucas furadas e finalmente Judd Foxman o nosso protagonista que além da morte de seu pai tem que enfrentar a sua vida se despedaçando na frente de seus olhos.

Imagina que louco você chega cedo do trabalho e encontra a sua esposa e seu chefe transando na sua cama? Sim, foi isso que aconteceu com Judd, assim ele perdeu a esposa, sua casa e seu emprego, além de sue pai. Ele vai então para a shivá se preparando para o pior, que é o que geralamente ocorre quando os Foxman se reúnem.

Com o desenrolar da história percebe-se que essa família só não é unida por todas as coisas não ditas no passado que refletem o presente tumultuado, todos tem seus problemas e quando eles têm um problema em comum denominado shivá, eles acabam percebendo que estão todos no mesmo barco, cada um com sua vida, mas que em primeiro lugar são irmãos.

O autor Jonathan Tropper vai fazer você viajar no tempo com Judd para descobrir os porquês de essa família ser tão louca e ter tantos conflitos entre os irmãos, você vai perceber que o vilão de sua vida pode estar dentro de você mesmo e que não é culpando seja seus irmãos, sua esposa ou seu chefe que você conseguirá vencê-lo.

Ps: Terminei o livro agora e vou correndo procurar o filme, para quem não sabe o livro foi adaptado ao cinema com o mesmo nome e tendo no elenco nomes como: Jane Fonda, Jason Bateman e Tina Fey.
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Raffafust 13/10/2014

Não fazia ideia sobre o que era Sete Dias sem fim, sabia sim que ia virar filme e pedi o livro a editora de parceria porque como sabem amo ler o livro antes de ver o filme.
Me deparei com uma história muito parecida com o recente filme Álbum de Família que tem no elenco nomes de peso como Meryl Streep e Julia Roberts. Judd Foxman tem 34 anos, há pouco tempo descobriu que sua esposa o traía com seu chefe. E não foi de um jeito fácil, ele se preparou para comemorarem os 5 anos de casados ( depois de um relacionamento de 9 anos) e a pegou na cama com seu chefe. Como se não bastasse seu ai morreu , e ele tem que voltar para a casa que viveu a vida toda e encontrar seus outros irmãos com quem não tem uma relação ideal. Phillip, o mais novo está namorando uma mulher bem mais velha e nunca ligou para família, Wendy tem 3 filhos que o enlouquecem, Paul, seu irmão mais velho, se casou com sua ex namorada Alice e sua mãe traumatizou a família inteira ao escrever um livro ensinando as mães sobre como ser mãe.
Para piorar a sua vida, sua ex Jen descobre estar grávida, primeiro ela pensa que é do chefe de Judd, depois descobre que é de Judd. No momento mais frustrante de sua vida ele encara o último pedido de seu pai, o shivá , que na tradição judaica reúne a família durante 7 dias após a morte de um ente querido. Para surpresa de todos o pai os força a conviverem por 7 intermináveis dias, daí o nome do livro.
Não achei em momento algum que nenhuma das cenas narradas possam lembrar uma comédia , extremamente intenso no momento em que narra o protagonista pegando a esposa o traindo, o livro é sim triste, terminei o em um dia e senti uma mágoa como se revivesse traições que já vivi. Não recomendo a ninguém que esteja passando por crises de relacionamento por esse motivo ou que tenham perdido alguém recentemente.
Profundamente depressivo , não sei como alguém pode ter dito que era de chorar de rir. E não achem que essa resenha é falando mal dele, porque não o é, o livro é muito bem escrito e relata exatamente o que uma família que não se vê há tempos e se reencontra passa na vida real. São segredos desvendados, passados trazidos a tona e traumas que nunca se foram. Quem nunca se sentiu em um túnel do tempo ao rever familiares que não via há tempos que atire a primeira pedra. Judd é somente mais um que no pior momento da vida reencontrou a família que não queria mas que acaba de alguma forma se achando no meio dos destroços, por mais que não cheire a final feliz, e sim a conformar-se.
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Má Contato 27/09/2014

Resenha do blog: www.minhaalmapedelivros.blogspot.com
Judd Foxman acaba de saber que sua mulher o trai com seu chefe e, por conta disso, vira um solteiro desempregado. Como se não bastasse, seu pai morre. Pra tudo ficar ainda pior, a família dele é obrigada a cumprir o shivá (sete dias reunidos) e isso quer dizer que todos tem que conviver! Isso pode parecer simples para algumas pessoas mas para Judd (e sua família) isso é quase impossível! Judd tem dois irmãos (um mais velho, um mais novo) e uma irmã mais velha. Quando crianças, eram unidos. Depois de crescidos, se afastaram totalmente e nem sequer conseguem construir um diálogo.
O convívio os obriga a conversarem e se aturarem, mas isso acaba fazendo com que Judd reencontre o conforto. Afinal, ele não tem mais outra família. Incrível ver como essa obrigação os torna novamente a família de antes, com seus defeitos e diferenças.

A relação de Judd com sua ex-mulher é um ponto importante do livro, pois ele está dividido entre tentar perdoá-la ou odiá-la e fazer da vida dela um inferno. Ao longo da história vamos presenciando as suas mudanças de pensamento, a mudança de rotina... Muito interessante.

O livro aborda realidades diferentes. O irmão mais novo de Judd é um solteirão e galinha convicto, e sua realidade é muito diferente da realidade de sua irmã, que é casada, tem filhos, e um marido que só liga para o trabalho. Essa diferença é muito legal de ser analisada, pois todos foram criados igualmente mas cada um tem um gênio, uma vida totalmente distinta da dos irmãos.

O que me decepcionou um pouco (pra variar) foi o final. Esperei muito por nada. Final meio aberto, meio sem fim. Parece que Tropper cansou de escrever e colocou um ponto final na história. Sei lá, foi a minha impressão. Não gosto desses livros que deixam pra imaginação do leitor, pois se eu tivesse uma imaginação fértil escreveria meu próprio romance rsrs.
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Danielle 15/09/2014

Decepção
Esse livro me causou muitas expectativas devido a muitas resenhas positivas e o fato de o livro ter sido adaptado e minhas expectativas não foram atendidas infelizmente, mas vou dar mais uma chance em ler outro livro do autor para ver se o problema foi só com esse livro.

O livro é narrado em primeira pessoa por Jude, um homem que pegou a esposa na cama com seu chefe e se separa, algumas semanas depois seu pai morre e seu último desejo foi que a família cumprisse o Shivá, que na religião judaica significa o luto de sete dias. Jude e seus irmãos se reúnem na casa da mãe para ficarem juntos por uma semana, o problema é que é difícil ficarem juntos por apenas algumas horas sem sair uma confusão, imagine sete dias.

O livro tem umas cenas até divertidas, outras um pouco exageradas, faz parte do cenário temas como drogas e sexo. O final foi crucial para minha opinião final do livro, uma situação que me deixou altamente desconfortável e completamente desnecessária. Achei que o autor deveria finalizar a situação do Jude que ficou em aberto.

Enfim, o livro me agradou em algumas partes mas em muitas eu não curti, a leitura me incomodou em quase todo o livro. Desisti de ir ao cinema ver a adaptação, vou esperar sair em DVD, tenho curiosidade de ver para saber se ficou melhor que o livro e se irão retirar as partes que me incomodaram e dar um final melhor à trama.

Eu não curti a leitura no todo, mas pelo que vi a maioria das pessoas que leram gostaram muito. Então leiam e tirem suas próprias conclusões.

site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
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Rebeca 03/08/2014

Já é um dos meus favoritos!
SETE DIAS SEM FIM - Jonathan Tropper. Que leitura fantástica, problemas comuns em uma família que podia muito bem ser a minha ou de qualquer outra pessoa. Sete dias, muitas lembranças, uma família, medos, receios e muito amor! Me sinto privilegiada de ter lido esse livro!!! Nota: ★★★★★, apesar de merecer muito mais.
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Beatriz B. 23/07/2014

O que dizer de Sete Dias Sem Fim? Apenas que o AUTOR DEVERIA HONRAR O TÍTULO DO LIVRO E REALMENTE SER SEM FIM.
Judd Foxman é o típico cara que acha que tem tanto potencial para ser alguém na vida quanto seus músculos para impressionar uma garota: ZERO. Durante toda sua existência sempre viveu medianamente, tanto no tamanho da sua sorte quando dos seus sonhos. Nunca se destacou na escola, nunca foi motivo de admiração para os pais. Por isso, quando conheceu Jenn (que na época ele não sabia, mas se tornaria sua futura ex-esposa), abriu mão da qualquer esperança de melhoria em sua vida, pois achava que isso era o mais próximo do topo que poderia chegar.

Bons dez anos de passaram e a vida de Judd não poderia ser mais normal. Tanta normalidade que até entediava. Trabalhando em uma rádio, cujo chefe era o narrador de programas polêmicos, propositalmente longe da família e há muito sem visitá-la, imerso em um casamento morno, cuja sombra dos filhos perdidos ainda pairavam entrelaçado a ele.

Se Judd quisesse algumas mudanças, a frase "cuidado com o que deseja" nunca funcionaria melhor! No dia do seu aniversário de casamento, Judd chega em casa mais cedo e descobre a mulher traindo-o com o chefe, que a propósito, é fisicamente tudo que Judd queria ser. Além de perder o emprego e receber a notícia da morte do pai, Judd terá que se comprometer a seguir a tradição judaica do Shivá e permanecer na mesma casa junto com toda sua família por sete dias sem fim (ba dum tss).

Premissa interessante, não? (Say yes or die). Tive vontade de ler esse livro na hora que bati o olho na sinopse. Não está fácil encontrar livros que prendem a partir do momento em que você descobre do que se trata. E Sete Dias Sem Fim foi assim até a última linha, sem nunca perder o ritmo ou ficar desinteressante. Transcrever a experiência de lê-lo resultaria em rios de resenha (não que eu já não faça isso, mas fiquem apenas com o espírito da frase).

As pessoas podem nunca mudar realmente. Mas suas vidas, laços e valores, sim. Constantemente. E foi isso que Judd descobriu, principalmente devido ao processo de divórcio, funeral do pai e enquanto prosseguia em companhia das pessoas que mais deveria amar, e no fundo você realmente o faz, mas na maioria das vezes prefere encobrir isso com ausências, colocando a culpa nos "defeitos insuportáveis" e feridas passadas. Certo, estou fazendo daquele rio um mar, I'll stop.

Se você não achou a premissa muito convincente, o humor negro e ácido (a partir de agora denominado "humor coca-cola") com grande certeza irá de encantar!, (ou ao menos o máximo que acidezes encantam alguém). O autor traz a tona pensamentos corriqueiros trabalhados em sentenças com um ar sagaz e profundo. E um detalhe que me agradou muito, foi que nenhum personagem "revolucionou" sua vida no final, (o que seria muito piegas-típico-sessão-da-tarde). O futuro permaneceu em aberto, todos ainda continuam com seus compromissos e escolhas. As experiências pela quais passaram nesses sete dias apenas tentaram ajudá-los a ter um maior campo de visão do que devem fazer dali para frente. (oh, my feelings). E personagens instigantes não faltam, nos fazendo sentir e compartilhar o peso desse processo!

A leitura desse livro foi uma experiência totalmente nova. Composto de citações perfeitas, até parece pensamentos que o autor sempre carregou consigo a respeito de como as coisas silenciosamente são e funcionam. E depois de reunir vários, decidiu moldar um livro com elas. É com uma junção de sensações ver a si próprio em diversos trechos do livro, ao mesmo tempo que se identifica com os problemas das personagens, ou enxerga também sua própria família e amigos no meio de toda aquela confusão. E no fundo, não é nada além que a própria vida.

Não irei dizer que o livro é PERFEITO (damn, acabei de dizer nn), pois eu sempre me confundia quanto ao nome dos personagens, mesmo já no final. Simplesmente não se fixou na minha mente. E o livro tem um certo ar de American Pie e, desculpe fans, mas não é lá algo que me agrade. Mas isso são problemas pessoais, não são falhas em relação a mau desenvolvimento ou escrita pouco fluida, na verdade é TOTALMENTE o antônimo disso.

Okay, that's enough! A partir daqui, deixo apenas mais um recado (quer dizer, quando eu escrevi essa linha eu tinha só mais um recado em mente, but you never know): Sete Dias Sem Fim pode ser um livro a ser lido apenas como diversão ou também você pode"decidir" acrescentar as reflexões, (decidir entre aspas, porque elas vão te raptar de qualquer maneira, trust me!). Queria escrever todas as citações que marquei aqui. Mas teria de rescrever metade do livro, no kidding!

site: http://soleitoressabem.blogspot.com/2014/07/livros-entre-linhas-sete-dias-sem-fim.html
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Paula 01/07/2014

"Ele perdeu a esposa, o emprego e o pai. E foi aí que reencontrou sua família."
Do Jonathan Tropper eu já havia lido "Como falar com um viúvo", que eu achei bem divertido. Quando vi que o livro estava na lista das adaptações para o cinema em 2014 eu achei que era o momento certo de lê-lo. Mas ele foi ficando aqui na minha estante e só agora chegou o meu momento. Sou dessas que acreditam que são os livros que nos escolhem e não o contrário. Sete dias sem fim me escolheu neste último final de semana e acho que era o que eu precisava ler.

Vale lembrar que esta é uma leitura de entretenimento, sem grandes aspirações literárias, e nesse sentido foge um pouco do que costumo ler. Mas às vezes a gente precisa de livros assim, pelo menos eu precisei.

O enredo conta a história de um homem de quarenta e poucos anos que acaba de descobrir que sua esposa o estava traindo com o seu chefe. Além de perder a esposa, a casa e a segurança de um relacionamento de mais de 20 anos, ele também perdeu o emprego. E em meio a todo esse caos ele ainda recebe uma das piores notícias que alguém pode receber: o falecimento do pai.

Nascido em uma família judaica não muito praticante, onde os sentimentos sempre foram reprimidos e as relações um pouco conflituosas, Judd e seus irmãos são surpreendidos com a notícia de que seu pai fez um último pedido: que todos os membros da família Foxman se reunissem em sua casa, a casa onde todos cresceram, para realizar a shivá, período de sete dias de luto mantidos pela morte de uma pessoa próxima dentro do Judaísmo. É nessa reunião de família para homenagear o pai que muitas questões familiares são retomadas, mas não sem muita confusão. A narrativa de Jonathan Tropper é bem envolvente, há situações que nos fazem sorrir e outras com as quais nos identificamos (afinal de contas, quem nunca se sentiu um pouco perdido?) e que nos emocionam, como quando os irmãos, que tem dificuldade em verbalizar seus sentimentos, finalmente conseguem admitir que sentem muitas saudades do pai. É um livro que faz a gente pensar em nossa própria família e agradecer por ela.

Avaliação emocional: ****
Avaliação racional: ***

Tropper, Jonathan. Sete dias sem fim. São Paulo: Arqueiro, 2013. 304 páginas. Tradução Regina Lyra.

O livro foi adaptado para o cinema e tem lançamento previsto no Brasil para 25 de setembro de 2014.

site: http://pipanaosabevoar.blogspot.com.br/2014/06/sete-dias-sem-fim.html
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Janayna 03/06/2014

Não perca seu tempo
Comprei o livro com a promessa de ser um humor sarcástico, inteligente. Que engano! Toda a estória não passa de um roteiro de filme dentro de um livro - aliás, o filme vai estrear nos próximos dias. Que estória mais massante e lotaaada de clichês.
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Veneella 18/05/2014

Realidade sem fim
Sabe quando você entra em uma livraria sem a menor intenção de comprar algo, vê um livro e depois não consegue sair de lá sem ele? Típico. Essa foi minha história com Sete Dias sem Fim. Não conhecia o autor e nem costumo ter surtos por esse tipo de livro, mas não consegui resistir ao apelo tragicômico dele.

Às vezes você pode se surpreender com a forma que os filhos falam ou tratam sobre a morte do pai, parecendo até mesmo indiferente, mas a verdade é que todos tem aquela forma de luto silenciosa e teimosa que é até mais bonita do que extravasar tudo. Mas quando todos na família são assim, isso acaba gerando algumas cenas cômicas para você gargalhar enquanto lê.

Meu problema com o tragicômico é o seguinte: os personagens acabam sendo tão cativantes em seus momentos cômicos, que quando a coisa fica realmente trágica eu quero jogar o livro pela janela. E esse foi um livro tão real, tão bruto, que não teve como desgostar dele mesmo indignada com o rumo da história.

Talvez esse seja o problema em só ler livros fantásticos, a realidade te irrita profundamente. Você não consegue entender como pode não haver o tal final feliz, como pode aquele personagem não tomar uma decisão que obviamente o faz mais feliz, como pode, como pode, como pode?! E sabe a pior parte? É porque essa é a realidade. Há vários fatores para serem levados em consideração, e nem sempre dá certo. Nem sempre a vida te dá um final feliz. E, cara, isso é uma merda.

Tropper conseguiu criar personagens densos e reais, de forma que você não pode evitar se conectar com eles. Por muitas vezes achei Judd um tanto inativo, passivo demais, quem sabe até meio burro, mas como o autor de vários pensamentos cômicos -passamos o livro inteiro na cabeça dele com a narrativa em primeira pessoa- foi fácil ignorar certas coisas. Como eu sempre digo: personagens reais são aqueles que você tem raiva em uma página e empatia na outra.

Com uma escrita fácil e objetiva, Sete Dias sem Fim foi uma leitura agradável e também um balde de realidade. Pode ser que nem tudo saia como planejamos, mas nós nunca saberemos as consequências de nossas ações até que elas aconteçam, e até lá, tudo pode acontecer.

site: http://www.itrandom.com.br
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Analy 12/09/2013

Livro favorito demais. Muito realista e tocante, sem ser piegas. Amei!
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Só Sobre Livros 11/04/2014

Tragédia e humor em uma história maravilhosa
Confira resenha no blog

site: http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2014/04/tragedia-e-humor-em-uma-historia.html
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Livretando 31/01/2014

Resenha: Sete Dias sem Fim
Sete. Esse número que, provavelmente, pouco representa para nós, é o mesmo que aflige Judd Foxman desde que ele recebeu a notícia do falecimento do seu pai. Porém, não foi a notícia propriamente dita que o incomodou, mas o fato de que o último desejo do patriarca era de que sua família se reunisse a fim de cumprir a shivá - nome dado ao costume da religião judaica para se referir ao período de sete dias de luto mantidos pela morte de uma pessoa próxima -, ou seja, passar uma semana na companhia de seus irmãos e mãe.

Depois de flagrar sua mulher na cama com seu chefe e, consequentemente, perder a esposa e o emprego de uma única vez, Judd não sabe se está preparado para um desafio dessa magnitude. Uma família há muito tempo desestruturada e cheia de ressentimentos terá que encontrar um meio de adaptar-se e suportar a companhia uns dos outros.

Jonathan Tropper já havia me conquistado como leitor desde o meu primeiro contato com sua escrita, em “Tudo pode mudar”. A linguagem direta e irrestrita usada na sua narrativa somada aos curtos, mas suficientes, diálogos dão um toque especial às suas obras. Parece ser uma característica do autor trazer questões familiares para as páginas dos seus livros, esses dramas unidos ao humor que o Tropper sabe dosar muito bem resultam em uma obra gostosa de se ler e, acima de tudo, inteligente. Dos trabalhos do autor que tive contato até o momento, a série de TV “Banshee” foi o único que me decepcionou, mas isso é assunto pra outra hora.

Um livro pra ler, reler e ainda pedir um pouco mais. Uma ótima pedida pra quem ainda não leu nada do autor.

site: http://livretando.blogspot.com.br/2013/09/sete-dias-sem-fim-jonathan-tropper.html
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Felipe Miranda 10/01/2014

Sete Dias Sem Fim - Jonathan Tropper por Oh My Dog estol com Bigods
Judd Foxman terá que participar de um Shivá, uma tradição do Judaísmo, um período de sete dias onde os parentes próximos passam o luto do ente querido. O ente querido em questão é seu pai, que após meses em coma por causa de um câncer terminal de estômago está morto. Não há como fugir, apesar de haver motivos para questionamentos, seu pai não era apegado a religião, nem sequer acreditava em Deus. Porém esse foi seu último pedido e ele deve ser respeitado. Judd é o foco do enredo, ele pegou sua esposa Jen, na cama com seu chefe, o falastãro Wade. Sem esposa, sem emprego, sem casa, é realmente preciso citar as mudanças que isso causa em um homem? Ele se sente velho demais para ter tanto nada, nada que indique uma existência de sucesso até agora. Durante nove anos eles dividiram uma vida, construíram uma rotina, hábitos, piadas íntimas, eles se conheciam ou achavam que conheciam. Quando Jen engravida e perde o bebê meses antes do nascimento, ocorre uma ruptura desse laço entre os dois, talvez esse fato tenha sido responsável por algumas mudanças que passaram despercebidas, o amor se tornou fraco, de ambos os lados. O que importa é que Judd se sente traído demais pra perdoar, até quando acaba descobrindo que será pai no momento mais improvável possível. A vida poderia ser mais trágica?

É aceitável que com os caminhos que a vida toma, os irmãos Foxman tenham se afastado com a chegada da vida adulta, esse luto será um bom momento para matar saudades, se é que existe alguma, e resolver questões que assombram cada membro da família, isso eu garanto. Claro, da forma mais hilária possível graças a escrita ágil e inteligente de Tropper. Judd, reencontrará amores antigos e se verá diante de opções, mas quando se tem uma futura ex-esposa grávida não fica fácil seguir em frente sem receios. A Sra. Hillary, guarda uma das revelações mais chocantes do livro, após tantos anos de casada, filhos criados e encaminhados na vida, ela está pronta para novas experiências sexuais. Se é que me entendem... Feliciano não representa a viúva. Wendy, a única filha da família, é casada com Barry, que não larga o celular um segundo se quer durante o livro todo, os negócios parecem ser mais importantes que seus três filhos. Phillip, o caçula, parece ter cansado de transar com todas as jovens da face da terra e está namorando Tracy, uma quarentona que parece ser a melhor mulher com que se relacionara. Mas será que pau que nasce torto se endireita algum dia? Paul é casado com Alice, os dois tentam ficar grávidos mas parece que a cegonha não está ajudando. O relacionamento de Judd com o irmão Paul é um ponto tocante da estória, os dois passaram por algo na adolescência que definiu o relacionamento frio e distante dos dois por toda a vida. E pra completar, Alice e Judd perderam a virgindade juntos...

Durante uma semana os membros dessa família receberão vizinhos, parentes próximos e distantes, conhecidos e quase desconhecidos, prestando suas condolências e demonstrando seus pêsames, uma série de situações embaraçosas e tragicômicas. Intermináveis travessas de comidas, cigarros de maconha e bebedeiras aliadas a acertos de contas. A medida que as páginas passam, lembranças do pai invadem as mentes dos irmãos e fica difícil não se emocionar. Diante de tantos problemas pessoais, fica fácil perceber que apesar de não serem uma família de verdade a bastante tempo, não há dúvidas do amor entre eles. O leitor se vê repensando atitudes.

"Achamos que temos todo o tempo do mundo, e então nosso pai morre. Achamos que estamos muito bem casados, e então nossa mulher vai pra casa com nosso chefe. Achamos que nosso irmão é um babaca, mas então descobrimos que na verdade babacas somos nós." Trecho da página 242

De chorar de rir e cortar o coração. Recomendo todo e qualquer livro do Jonathan Tropper. Demorei mas finalmente pude ler outro livro do autor, as ótimas primeiras impressões com Tudo pode mudar me deixaram com gostinho de quero mais. Apenas leiam!

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2013/07/resenha-sete-dias-sem-fim-jonathan.html
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