Mia Fernandes 28/09/2017
Não é Hogwarts... XD
O problema de ter lido sobre Harry Potter e vivido em Hogwarts, é que nenhuma história de bruxos será tão avada kedavra quanto este foi. Dito isso, vamos a minha impressão sobre a série Bruxos e Bruxas.
Imagine viver num mundo onde foram banidos todos os livros, artes, filmes, qualquer tipo de liberdade de expressão. E todos os menores de idade são considerados perigosos. Tenso, né? Parece algo inimaginável, mas aconteceu. E este fato pode também acontecer com o seu mundo e preste atenção em quem está governando neste exato momento.
Apesar de todas estas novas restrições da Nova Ordem, os irmãos Wisteria e Withy não levavam muito a sério as regras, pois os seus pais sempre estarem perto das “proibições”. Porém, numa noite aparentemente tranquila, a casa dos Allgoods é invadida pelo governo e os irmãos são arrancados de sua casa, sob o motivo de prática de magia e considerados muito perigosos. Até aquele momento, eles acreditavam que magia era algo de livro, mas quanto mais ameaçados eles são, mais descobrem que eles possuem um dom.
Principalmente a garota em chamas – brincadeira com o seu cabelo cor de fogo – que se torna uma verdadeira ebulição de novos talentos. Seu irmão, também não fica para trás.
Withy e Whit agora precisam lutar por sua liberdade perdida e de todos os outros jovens que foram aprisionados e até dados como desaparecidos. Precisam derrubar esta ditadura, principalmente, O único que é o único. São tantos os inimigos, como a enfermeira-chefe, que o leitor não consegue dar um suspiro de alívio. A adrenalina e aventura a cada capítulo. Além desta carga de ação, temos personagens muitos simpáticos, mas quem realmente carregou este primeiro livro, na minha opinião foi Wisteria. Com tiradas hilárias nos momentos mais inapropriados possíveis, a protagonista apesar de ser ainda bem jovem, não mede esforços para superar os desafios e mergulha de cabeça para resolver os problemas.
O livro é contado alternadamente pelos irmãos, assim podemos ver o que cada um está passando. James Patterson é simplesmente muito bom com a caneta na mão, seja escrevendo romances, fantasias ou policial. Nisto eu não tenho como discutir. Mas, faltou alguma coisa que me fizesse querer ler logo o segundo livro. Talvez aprofundar os motivos dos cortes da liberdade de expressão e as consequências disto. Entretanto, quem sabe o que este mago – vulgo JP, reservou para o restante da série? É partir para o Dom – o segundo livro – e ver o que aguarda na jornada dos Allgoods.
XOXO
Mia Fernandes.