O herói de mil faces

O herói de mil faces Joseph Campbell




Resenhas - O Herói de Mil Faces


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Murillo 14/02/2021

Atenção!: Esse tipo de conteúdo não aparece na Rede Globo.
Dos mitos da China aos dos Romanos, dos Maoris aos dos Tibetanos, dos Astecas aos dos Judeus e assim por diante, esse livro é um compêndio das grandes mitologias.

Não há como se confundir, toda HISTÓRIA tem uma MORAL, todo PERSONAGEM tem um ARQUÉTIPO. Toda ação acontece primeiro no plano das ideias, mas o plano das ideias acontece primeiro o inconsciente coletivo, que vem derivado de uma miscigenação de culturas antigas. (E você, mero indivíduo, também é um fundador de cultura, por isso, assuma seu papel na jornada =D)

Esse livro é para as grandes almas, que estão interessadas em conhecer o mundo (primeiro de dentro, depois o de fora). Recomendo para todo amante de mitos, contos, histórias épicas, psicologia, psicanálise, filosofia, terapia e arte!

No primeiro trecho do livro, Joseph Campbell escreve sobre as histórias de um ponto de vista simbólico e psicológico.
No segundo trecho do livro, Joseph Campbell escreve sobre as histórias de um ponto de vista filosófico e macrocósmico.

A jornada (processo) de individuação (diferenciação) começa com um chamado, normalmente da vida material, até transcender de degrau a degrau para o plano cósmico.
Ou seja, primeiro é dado o problema carnal, para depois viver a plenitude do espírito (tao) (vazio) (paraíso) (Deus).

Não se preocupe em achar que é um livro "antigo" ou "ultrapassado", pois não é! "Pois o Herói mitológico não é patrono das 'coisas que se tornaram' mas das coisas em processo de 'tornar-se'

Trecho do final do livro com o subcapítulo "As mil formas"

"Mas esse determinado deus jamais revela, mesmo ao mais habilidoso formulador de perguntas, todo o conteúdo de sua sabedoria. Ele replicará, tão somente, à pergunta que lhe for feita e aquilo que ele vier a revelar será grandioso ou trivial, a depender da pergunta feita"

414 páginas de valor imensurável!


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SABRI 31/10/2015

O herói de mil faces é um tratado histórico sobre as possíveis origens mitológicas da figura do herói como arquétipo da vontade de mudança humana. Algumas teorias discutidas podem já estar ultrapassadas, mas são importantes para compreender como se desenvolvem as principais histórias da humanidade, e deixa ainda uma incidente impressão de que todas as mitologias de criação do mundo tem elementos comuns. Talvez o desígnio deste livro seja incentivar nosso questionamento acerca do modo como o homem evolui em diferentes pontos do mundo, com diferenças culturais marcantes, mas possui um imaginário coletivo tão comum capaz de traduzir seu legado cultural com elementos tão legíveis a todas as sociedades do globo.
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Ximena.Taurino 14/09/2020

Foi muito interessante aprender um pouco mais sobre a Jornada do Herói, mitos e lendas e as semelhanças entre essas histórias.
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Margarete 22/04/2024

Fundamental!
Esse é um daqueles livros para ler, estudar, reler e estudar a vida toda. A nova edição da Cultrix/ Pensamento felizmente agora é colada e costurada, então não desmancha mais nas mãos da gente (minha primeira edição, que está repleta de anotações, é da década de 90 e já estava bem detonada). É um estudo profundo do mestre Joseph Campbell, um dos maiores estudiosos sobre mitologia. Foi a partir da leitura das obras de Campbell que comecei a estudar mitologia e religião comparada como hobby e não parei mais.
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Glaucio Cardoso 17/02/2020

Impressões de um leitor
Quer aceitemos ou não, somos todos frutos das narrativas que nos perpassam. Desde os mitos fundadores ancestrais, até as narrativas cinematográficas, passando pela literatura em todas as suas vertentes, pelas histórias em quadrinhos, pelas piadas contadas em volta de uma mesa, somos seres que aspiram ao mitológico, que nos encontramos nessa caminhada composta de inúmeras etapas.
A Jornada do Herói, o monomito estudado por Campbell, se encontra arraigada na própria formação das sociedades e dos indivíduos. O grande mérito do estudo desse autor estadunidense reside no fato de não privilegiar nenhuma mitologia em detrimento de outras.
No mesmo nível se encontram deuses como Zeus e Exú, o herói Gilgamesh e a dona de casa, os relatos fundadores e os sonhos, quando Campbell dialoga com a psicanálise de forma inteligente, embora não isenta de questionamento, o que só enriquece o pensar sobre seu trabalho.
Resenha completa em: http://glauciocardoso.blogspot.com/2020/02/o-heroi-de-mil-faces-impressoes-de-um.html
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Carla.Parreira 26/03/2024

O herói de mil faces (Joseph Campbell). O conceito das fases da jornada do herói, delineado por Campbell, estabelece uma narrativa cíclica composta por dezessete estágios pelos quais o herói, representado por figuras mitológicas como Osíris, Édipo, Prometeu, Teseu, Ulisses, Buda, Moisés ou Jesus, deve passar. Resumidamente, as fases da jornada do herói podem ser representadas pelo seguinte esboço: Primeiramente, temos a partida, na qual o herói é convocado para uma aventura através do chamado da aventura, em que algo o motiva a abandonar sua vida cotidiana. No entanto, é comum que haja uma recusa inicial ao chamado, uma hesitação em enfrentar o desconhecido. Nesse momento, entra em cena o auxílio sobrenatural, uma intervenção divina ou sobrenatural que impulsiona o herói a seguir seu destino. A partir daí, o herói passa pela passagem pelo primeiro limiar, um teste ou obstáculo que marca o início de sua jornada e o separa de sua vida anterior. No estágio seguinte, conhecido como 'o ventre da baleia', o herói enfrenta uma dificuldade inicial que quase coloca fim à sua jornada. Essa fase representa a saída do mundo conhecido e o mergulho no desconhecido. Em seguida, temos a iniciação, que é composta por diversas etapas. O herói passa pelo caminho de provas, enfrentando uma série de desafios que o transformam e o prepara para o clímax da jornada. Durante essa jornada, o herói também pode encontrar a deusa, uma figura divina que proporciona poderes e meios para que ele vença os obstáculos. No entanto, o herói também pode se deparar com a tentação, que pode assumir formas físicas ou psicológicas, não necessariamente ligadas a uma mulher. Além disso, é comum que haja um momento de reconciliação ou expiação com o arquétipo paterno, simbolizado pela sintonia com o pai. A apoteose marca o ápice da jornada, quando o herói está iluminado e aceita seu destino, preparando-se para enfrentar o clímax. Após essa etapa, o herói conquista a bênção última, alcançando o objetivo de sua jornada. Por fim, temos o retorno. A recusa do retorno: após seu triunfo, a incerteza se instala. O herói enfrenta o risco de falhar, mas um escape extraordinário acontece e ele recebe a assistência necessária para retornar ao seu mundo. A passagem pelo limiar da volta é a saída do mundo desconhecido para o conhecido. Senhor dos dois mundos, o herói agora domina tanto o mundo conhecido quanto o desconhecido. Com a sabedoria e poderes adquiridos, ele desfruta da vida comum com maior plenitude. Melhores trechos: "...Os mitos e contos de fadas de todo o mundo deixam claro que a recusa é essencialmente uma recusa a renunciar àquilo que a pessoa considera interesse próprio. O futuro não é encarado em termos de uma série incessante de mortes e nascimentos, e sim em termos da obtenção e proteção do atual sistema de ideais, virtudes, objetivos e vantagens... Com freqüência, na vida real, e com não menos freqüência, nos mitos e contos populares, encontramos o triste caso do chamado que não obtém resposta; pois sempre é possível desviar a atenção para outros interesses. A recusa à convocação converte a aventura em sua contraparte negativa. Aprisionado pelo tédio, pelo trabalho duro ou pela 'cultura', o sujeito perde o poder da ação afirmativa dotada de significado e se transforma numa vítima a ser salva. Seu mundo florescente torna-se um deserto cheio de pedras e sua vida dá uma impressão de falta de sentido mesmo que, tal como o rei Minos, ele possa, através de um esforço tirânico, construir um renomado império. Qualquer que seja, a casa por ele construída será uma casa da morte; um labirinto de paredes ciclópicas construído para esconder dele o seu Minotauro. Tudo o que ele pode fazer é criar novos problemas para si próprio e aguardar a gradual aproximação de sua desintegração... Tendo cruzado o limiar, o herói caminha por uma paisagem onírica povoada por formas curiosamente fluidas e ambíguas, na qual deve sobreviver a uma sucessão de provas. Essa é a fase favorita do mito-aventura. Ela produziu uma literatura mundial plena de testes e provações miraculosos. O herói é auxiliado, de forma encoberta, pelo conselho, pelos amuletos e pelos agentes secretos do auxiliar sobrenatural que havia encontrado antes de penetrar nessa região. Ou, talvez, ele aqui descubra, pela primeira vez, que existe um poder benigno, em toda parte, que o sustenta em sua passagem sobre-humana... Não pode haver dúvida: os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores, com a orientação oferecida pelos símbolos e exercícios espirituais de sua herança mitológica e religiosa, nós, hoje (desde que não sejamos crentes ou, se crentes, desde que nossas crenças herdadas fracassem em representar os reais problemas da vida contemporânea), devemos enfrentar sozinhos ou, na melhor das hipóteses, com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva... Devemos ter fé em que o pai é misericordioso; assim, devemos confiar nessa misericórdia. Com isso, o centro da crença é afastado da tenaz apertada e escamosa do deus atormentador, e os ogros ameaçadores desaparecem. É essa a provação a partir da qual o herói deve derivar esperança e garantia da figura masculina do auxiliar, por intermédio de cuja magia (amuletos de pólen ou poder de intercessão) ele é protegido ao longo de todas as assustadoras experiências da iniciação, fragilizadora do ego, do pai. Pois, se for impossível confiar na terrível face do pai, nossa fé deve concentrar-se em algum outro lugar (Mulher-Aranha, Mãe Abençoada); e, com essa confiança necessária ao apoio, suportamos a crise apenas para descobrir, no final de tudo, que o pai e a mãe se refletem um ao outro e são, em essência, a mesma coisa... O paradoxo da criação, do surgir das formas temporais a partir da eternidade, é o segredo germinal do pai. Ele jamais pode ser efetivamente explicado. Em conseqüência, há em todo sistema teológico um ponto umbilical, um calcanhar-de-aquiles que o dedo da mãe-vida tocou e onde a possibilidade do perfeito conhecimento foi comprometida. O problema do herói consiste em penetrar em si mesmo (e, por conseguinte, penetrar no seu mundo) precisamente através desse ponto, em abalar e aniquilar esse nó essencial de sua limitada existência. O problema do herói que vai ao encontro do pai consiste em abrir sua alma além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são completamente validadas na majestade do Ser. O herói transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um momento, ascende a um vislumbre da fonte. Ele contempla a face do pai e compreende. E, assim, os dois entram em sintonia... Terminada a busca do herói, por meio da penetração da fonte, ou por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o aventureiro deve ainda retornar com o seu troféu transmutador da vida. O círculo completo, a norma do monomito, requer que o herói inicie agora o trabalho de trazer os símbolos da sabedoria, o Velocino de Ouro, ou a princesa adormecida, de volta ao reino humano, onde a bênção alcançada pode servir à renovação da comunidade, da nação, do planeta ou dos dez mil mundos. Mas essa responsabilidade tem sido objeto de freqüente recusa. Mesmo o Buda, após seu triunfo, duvidou da possibilidade de comunicar a mensagem de sua realização. Além disso, conta-se que houve santos que faleceram quando estavam no êxtase celeste. São igualmente numerosos os heróis que, segundo contam as fábulas, fixaram residência eterna na bendita ilha da sempre jovem Deusa do Ser Imortal... que retorna consiste em aceitar como real, depois de ter passado por uma experiência da visão de completeza, que traz satisfação à alma, as alegrias e tristezas passageiras, as banalidades e ruidosas obscenidades da vida. Por que voltar a um mundo desses? Por que tentar tornar plausível, ou mesmo interessante, a homens e mulheres consumidos pela paixão, a experiência da bem-aventurança transcendental? Assim como sonhos que se afiguraram importantes à noite podem parecer, à luz do dia, meras tolices, assim também o poeta e o profeta podem descobrir-se bancando os idiotas diante de um júri de sóbrios olhos. O mais fácil é entregar a comunidade inteira ao demônio e partir outra vez para a celeste habitação rochosa, fechar a porta e ali se deixar ficar. Mas se algum obstetra espiritual tiver, nesse entretempo, estendido a shimenawa em torno do refúgio, então o trabalho de representar a eternidade no plano temporal, e de perceber, neste, a eternidade, não pode ser evitado..."
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Laurex 29/11/2020

Arquétipo do herói
Livro que fala sobre o arquétipo do herói, sobre os mitos inventados pela sociedade desde antes da revolução agrícola no planeta. Interessante, porém extenso. Demanda um conhecimento a mais sobre o assunto para entendê-lo por completo.
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Danilo546 24/01/2022

O livro trata de um assunto interessantíssimo (a jornada do herói e como ela está presente em praticamente todas as histórias que consumimos diariamente) e a escrita do Joseph Campbell é clara, porém muito monótona. O livro é rico em exemplos da mitologia antiga das mais diversas culturas e as gravuras trazidas em alguns capítulos são bem legais, mas confesso que a leitura para mim foi bastante difícil. Não me cativou e eu o li de forma bastante arrastada. Isso não tira o mérito do livro, que foi feito após anos e anos de pesquisa e estudo, mas minha experiência com ele não foi das melhores. Se você gosta de mitologia, literatura e filosofia, recomendo! Se não gosta, melhor ler outra coisa.
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Kaio Stenio 06/02/2023

A Leitura mais Difícil da Minha Vida (até então)
Talvez por ser o primeiro livro de "não-ficção" que não trabalha precisamente com escrita criativa/roteiro e por ter uma linguagem mais técnica, que alcancei a incrível marca de 11 meses e 3 dias para terminá-lo.

Já pensava em fazer alguma coisa pro aniversário dessa leitura. No final o bolo vai ser só uma mentira mesmo.

Foi um processo bem conturbado, mas não foi ruim. Acho que a questão de não ter fluído tão bem se deve também ao meu estado na jornada. Pois nas últimas semanas eu mantive um ritmo bem bom e me sinto melhor depois das turbulências de 2022.

É muito interessante ver as diversas faces de diversas mitologias e ainda sim ver as similaridades entre elas. Fiquei cheio de ideias para compor minhas próprias mitologias ficcionais.

A linguagem utilizada é bem técnica como eu disse, então não recomendo ler no final do dia, porque o sono pode aparecer rapidinho (experiência própria).

Com toda certeza irei revisitá-lo quando estiver elaborando mais profundamente o mundo ficcional que pretendo escrever. Dito isso recomendo a leitura para todos que também almejam isso.

Foi uma baita jornada esse livro e o engraçado que querendo ou não, eu sou uma pessoa diferente em comparativo a quando comecei. Agora estou na minha fase de "retorno com o elixir" veremos o que acontecerá.
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caue.oliveira 25/09/2022

Muito bom na pratica
Gosto desse tipo de livro simplesmente Joseph campell gênio da narrativa uma historia com uma visão narrativa
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Marcelo 07/05/2020

Achei que não seria trouxa...
Fui trouxa.
O livro é sensacional, as explicações das formas e fórmulas míticas como ritos de passagem e explicação são incríveis. Mas li esse livro (não sem certa influência da internet) achando que seria mais um guia ou uma luz para escritores e, certamente, pode ser usado assim, mas o livro é muito mais do que isso.
Mesmo eu que não sou chegado nas correntes psicanalistas não pude deixar de me fascinar com as confluências que esse livro faz entre a análise e o mito, bem como seu papel na sociedade. Recomendo demais.
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Marcus Oliver 16/05/2020

Explode mentes
Ler Joseph Campbell foi uma das melhores leituras que fiz em minha vida. Nunca esquecerei as palavras deste teórico, seus estudos são riquíssimos e vastos e todo conhecimento presente nesta obra vai ser um divisor de águas na vida de qualquer leitor. A primeira parte do livro focado na aventura do herói é a mais conhecida e graças a ela vemos como qualquer livro, filme, série, novela, jogo e vida cotidiana bebem dos estudos de Campbell, mesmo que inconsciente. Se não fosse seus estudos de mitologia comparada nunca entenderíamos os símbolos que nos cercam em nossas narrativas e o que eles significam. Entender a aventura do herói noa ajuda a perceber a nossa própria jornada seja ela interna: para nos compreendermos melhor e superarmos medos, traumas e problemas psicológicos. Ou seja ela na vida cotidiana: começar um novo curso, um novo relacionamento, viajar e em tudo que fazemos. A jornada do herói é a jornada mais humana e íntima que fazemos, pois a cada novo passo há os elementos que nos conectam com os mitos antigos, as histórias que consumimos e como nos identificamos com os heróis de nossa cultura pop.
Mas mesmo que a parte I já seja riquíssimo, é na parte II: o ciclo cosmogônico que entramos em um orgasmo intelectual ao perceber que as mitologias são as analogias do nosso eu interno e como devemos interpretar esses vários símbolos para que possamos evoluir como pessoas. O ciclo aparece nos mitos para que possamos atravessar ps vários ciclos em nossa vida da infância para adolescência, da adolescência para a vida adulta, da vida adulta para a velhice e da velhice para a aceitação do fim do nosso ciclo de vida.
Não devo me delongar mais, pois resumi tanto essa rica obra que é quase uma heresia essa tentar resumir tudo em poucas. A obra tem um ponto extra além de sua teoria que é apresentar inúmeras mitologias ao leitor e também trazer várias discussões psicanalíticas que enriquecem muito a leitura, mas que o teor das passagens mais voltadas a psicanálise podem confundir um pouco im leitor que não conhece nada de Freud e Jung.
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Geisson.Fernando 26/06/2020

Uma análise de contos atemporais
George Lucas encantou milhares de fã no mundo inteiro com a série de filmes Star Wars e muito do sucesso de seu roteiro, além dos efeitos especiais inovadores à época, se deu por ter criado uma estória baseada em um estrutura de contar histórias muito antiga.

Tanto George Lucas, quanto grandes roteiristas e escritores de Hollywood, beberam da fonte de um mitologista que estudou o padrão dos contos de fadas e mitos de diferentes culturas ao longo do mundo.

Esse mitologista é Joseph Campbell.

Na obra O herói de mil faces, Campbell analisa como um mesmo padrão de herói-protagonista surge em diversas culturas, lendas, mitos, contos de fadas e histórias de ninar .

Observo que o livro não é um guia enxuto de como escrever, nem de longe. Na realidade a linguagem e a estrutura do livro é de uma pesquisa antropológica. Logo, faz uso de uma literatura científica pesada e complexa.

Não recomendo a leitura para quem não está acostumado com obras deste tipo.

É um livro interessante para quem esteja procurando um método de criar estórias que emocionem, ensinem e, ao mesmo tempo, criem identificação do protagonista com o público.
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MauricioTiso 26/09/2016

Joseph Campbell nos leva, através da comparação entre os heróis de diversas mitologias, à uma jornada pelo conhecimento de nós mesmos, do metafisico (Além do físico), da nossa essência.
Diversos autores tentam mostrar isso por diferentes prismas como Eckhart Tolle em O Poder do Agora, Daniel Kahneman em Rápido e Devagar, e diversos outros filósofos como Arthur Schopenhauer em Aforismos para a Sabedoria de Vida e autores literários como Johann Wolfgang von Goethe e Dante Alighieri. Mas Campbell ilumina o caminho mostrando de cima que todos os traçados levam a mesma encruzilhada: a Ego vs o Eu, as Projeções do Cérebro vs a Consciência.
Não é fácil assumir nossa dualidade, abrir mão da razão e coexistir com o que se sente sem causa, mas deixo nessa resenha uma frase chave do livro para uma interessante conclusão: "O Pequeno Ego usurpou o posto de juiz do Eu."
A leitura não é exatamente fácil ou fluida, demandando consultas e releituras para que se tenha uma compreensão do todo. Mas é extremamente rica.
Outra recomendação e absorver um pouco mais de conhecimento sobre o dilema de consciente vs inconsciente para não ficar retido somente na questão comparativa dos Heróis. Existe uma vasta literatura de grandes gênios tanto no campo da psicologia quanto no da filosofia sobre esse tema, mas eu ouso recomendar dois livros muito acessíveis e de leitura fluida já citados aqui: Eckhart Tolle em O Poder do Agora e Daniel Kahneman em Rápido e Devagar.
Recomendo à todos que queiram ampliar sua consciência.
Mas vale um aviso: A qualidade do livro da Cultrix/Pensamento é péssima, em duas semanas de leitura toda a cola que prende o livro à sua capa soltou causando uma enorme dificuldade de manter juntas as páginas. Triste ver uma editora dar tão baixa qualidade à uma obra tão relevante.
Ricardo743 23/06/2017minha estante
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Wilson 03/11/2022

Livro importante
Livro acadêmico, de leitura densa e um tanto árido, mas absolutamente importante para quem quer entender a estruturação dos grandes contos e romances.
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