Quando ela acordou

Quando ela acordou Hillary Jordan




Resenhas - Quando Ela Acordou


39 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


spoiler visualizar
comentários(0)comente



José Carlos 12/05/2021

Merecia atenção!
Em um futuro distópico, semelhante a ?O conto da Aia?, temos a história de Hannah! Os criminosos são submetidos ao preciso de melocromagem, pigmentação da pele, de acordo com seus crimes! Hannah foi condenada por assassinato, após cometer aborto, sendo então pigmentada de vermelho! O livro é ótimo, prende a atenção, e acho que merecia o mesmo reconhecimento que a distopia de Atwood!
Regi 17/09/2021minha estante
Talvez não teve reconhecimento pq não teve divulgação. Descobri esse livro em 2016 mas ainda não li. O Conto da Aia sim e todas as resenhas que vejo me faz lembrar de O Conto da Aia.




Ivy 29/03/2021

Quando ela acordou
Quem gostou de O conto da aia irá gostar de Quando ela acordou... Apesar das diferenças entre si, ambas as histórias tem muito em comum... Ambas se passam em um futuro distópico, com submissão principalmente de mulheres e com uma protagonista forte e quebradora de barreiras.
Apreciei muito a história de os criminosos não estarem presos e sim passar por um processo de melacromagem (alteração do pigmento da pele de acordo com o crime q cometeram) e serem reinseridos na sociedade a fim de ?pagarem? pelo crime q cometeram através do preconceito e exclusão da própria sociedade, vale a leitura
comentários(0)comente



Mirian.Lima 12/03/2021

Não teria essa língua presa
Eu tinha certeza que ia amar este livro. Mas poxa vida pq não ****". Sendo que tanta ***"*. ***"* Aí fica o exemplo claro de olharmos direito para quem seguimos. Amei recomendo.
comentários(0)comente



Karol 21/01/2021

Temos um regime teocrático (na qual a religião está no poder), mulheres são vistas como donas de casa submissas ao marido, só as com poder aquisitivo frequentam a universidade. Pelas leis estabelecidas, pessoas que cometem crimes são sentenciadas a se tornar um cromo, indivíduos com a pele geneticamente modificada, as cores variam de acordo com o crime realizado, amarelo para furtos e roubos, azul pedófilos e estupradores e vermelho para os assassinos. A protagonista Hannah é sentenciada a viver como cromo vermelho após realizar um aborto (grávida de um homem casado e líder religioso). Não gostei muito da protagonista ela remoendo todo amor que sente pelo Aidam e o aborto com a intenção de não prejudicar ELE torna-se cansativo, romance exagerando, ao ponto de ela sacrificar tudo só para ver ELE, abandonei o livro em 86% porque não aguentei mais os dois.
comentários(0)comente



Andressa S. 10/12/2020

Vamos para mais uma distopia sobre restrição dos direitos femininos e religião... Mas não se enganem, essa vai deixar você vermelho de nervoso!

A primeira coisa que você precisa ter em mente é que comparações não são válidas para esse livro, não chega nem próximo ao ?O Conto da Aia?, apesar das similaridades e do contexto restritivo ?Quando ela acordou? tem um impacto menor e mais sonífero em relação aos outros livros do gênero.

Com um suspense daqueles estimulantes, Hillary Jordan incentiva os leitores a imaginarem um mundo onde o colorido é sinal de vergonha e discriminação. Com uma distopia sólida e bem construída somos alavancados a uma sociedade onde o Aborto é um tabu criminoso, onde religião baseia política e onde um vírus dá cor aos Cromus, até aí nada muito novo.

A grande diferença desse livro é a maneira como ele trata Religião e Fé, deixando claro que as duas coisas não são semelhantes e na prática funcionam de maneira bem controversa. Com um romance chato e destrutivo, a personagem principal é chata e sem noção, passei grande parte do livro torcendo por ela e por sua redenção, mas seu amor destrutivo e sua personalidade egoísta e egocentrista me incomodaram. Não me venham falar que houve empatia porque não houve. Ela só existiu quando havia conveniência.

?Quando ela acordou? é bem engajado em temas feministas e em armar nossas capacidades de questionamento sobre temas polêmicos como aborto, religião e a interferência política no livre arbítrio.

O livro tem um final corrido mas bem escrito. Não considero uma obra prima do gênero como são ?O conto da Aia? e ?Vox?, mas como eu disse comparações não são o caso desse livro, ele carrega por si só a capacidade de prender e estimular o leitor a ter uma opinião própria.

Se você gosta de leituras polêmicas e de distopias que incomodam esse livro é pra você!
comentários(0)comente



Cleiton.Allves 15/10/2020

...Estava vermelha.
A recomendação partiu de um amigo do insta e eu precisava desse livro com a máxima urgência. Tanto que só larguei quando terminei.
Eu gostei bastante, foi uma história polêmica, interessante e original, pelo menos pra mim, nunca havia lido nada sobre esse tema. Mas, eu senti falta de profundidade dos personagens e não gostei de ver alguns serem deixados de lado, queria tanto saber mais deles. Leiam vale a pena!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



leiturasdaursula 14/03/2020

Premissa boa porém mal trabalhada
Acho que a história em si é boa, a distopia muito interessante mas ficaram muitos buracos e a personagem principal me irritou em muitos momentos. Mas a autora escreve bem e não consegui parar de ler até chegar ao fim!
comentários(0)comente



Gabriel 15/01/2020

Apesar de possuir - em sua maioria - críticas positivas e de ter sido considerado como um dos grandes clássicos do século XXI, Quando Ela Acordou, escrito por Hillary Jordan não chegou a se tornar uma febre mundial e, aqui no Brasil, o livro vendeu uma quantidade tímida de cópias. Quando comparamos com o gigante O Conto da Aia que tem se tornado cada vez mais popular graças a sua adaptação televisiva pelo serviço de streaming Hulu, devo começar essa resenha dizendo que Quando Ela Acordou merecia o mesmo hype que a distopia escrita por Atwood. Lançado em 2013 e trazido para terras nacionais pela editora Bertrand Brasil, o livro possui uma excelente história com muita identidade em que nada se assemelha a obras do gênero, mas que trazem reflexões importantíssimas e cada vez mais próximas sobre o futuro de nossa sociedade, o que muito nos preocupa.

Na narrativa criada por Jordan, o estado não é mais laico e nos deparamos com uma América totalmente teocrática em que os criminosos não são julgados e mantidos em cárcere privado de acordo com a gravidade de seus crimes; Agora passam por um processo de modificação genético chamado de Cromagem em que sua pele é pigmentada de acordo com seu delito e novamente liberados para assim receberem o julgamento em que a população acredita ser o mais adequado, geralmente a morte. Denominados como Cromos, os condenados por furto e roubo recebem o pigmento amarelo, para os pedófilos e estupradores, a cor azul, enquanto que para os assassinos - a categoria mais grave - recebem o pigmento vermelho em suas peles. Após o procedimento, todos os Cromos passam por um período de 30 dias em que ficam trancafiados em uma cela e todas suas ações são gravadas e transmitidas em uma espécie de reality show para toda a população. Decorridos os 30 dias, os Cromos são novamente inseridos na sociedade e irão se manter com os pigmentos coloridos durante o período determinado no momento de seus julgamentos, vivendo sob fortes restrições em que não podem sair das cidades e precisam se apresentar aos centros de cromagem em períodos determinados para a renovação dos pigmentos. Os Cromos então tornam-se alvos de uma sociedade conservadora e autoritária e em meio a esse cenário altamente segregatório, a taxa de morte dos Cromos é altíssima e muitos deles não conseguem chegar aos finais de suas penas, sendo perseguidos por grupos de extermínio ou fanáticos religiosos. Hannah Payne acorda numa cela fria e escura, como uma Vermelha. Após seu julgamento, ela foi acusada a assassinato por abortar seu filho, fruto de um relacionamento extraconjugal com um poderoso líder religioso. Hannah opta por proteger a identidade do homem, já que nutre uma forte paixão por ele e uma revelação como essa, iria por fim a sua carreira meteórica e o casamento feliz em que se encontra. Ela então é condenada a se tornar uma Vermelha e precisa lidar com a rejeição de sua família e, principalmente de sua mãe, além de se encontrar sob julgamento de uma sociedade que acredita que o aborto é a pior afronta contra as vontades de Deus.



Após o período em que é confinada e exibida como um animal para todo mundo assistir, Hannah é liberada e não possui qualquer perspectiva de futuro: Os Cromos são tratados como a parte mais suja da sociedade e não conseguem encontrar trabalhos formais, moradias ou possuir qualquer outra condição minimamente aceitável de vida. Muitos Cromos procuram os centros de reabilitação em que são torturados e obrigados a reviverem seus traumas enquanto buscam a redenção perante a Deus. Sem saber muito para onde ir e com medo de encontrar membros do Punho de Cristo - um grupo extremista que caça e mata Cromos pela rua - Hannah dá entrada a um desses centros de redenção e lá começa seu verdadeiro inferno particular. É impossível descrever em palavras o quão mal me senti nesse momento da leitura, principalmente por tudo que a protagonista precisou enfrentar para que Deus a perdoasse por ter assassinado uma alma inocente, como é repetido incansavelmente para ela. A leitura é muito repulsiva e eu me via com um forte sentimento de revolta e asco, no entanto, esse havia sido a única maneira encontrada por Hannah para a redenção, visto que muitas Cromos, quando não eram mortas, eram sequestradas e serviam como escravas sexuais, levadas a exaustão e abusadas de todas as formas, até sua morte.



A partir desse ponto, não posso dizer muito mais a respeito da trajetória de Hannah em busca de salvação. Acredito que seriam muitos spoilers e esse é um livro em que se é necessário ser sentido e lido. Quando Ela Acordou, assim como todas as grandes distopias, trazem muitos pontos de reflexão acerca da sociedade. No caso de Hannah, a autora explora muito sobre como a sociedade patriarcal em que ela vive - e que, convenhamos, não é tão diferente assim da nossa própria - exerce total controle sobre seu corpo e suas decisões. Os conflitos religiosos envolvendo aborto e traição também são amplamente explorados e debatidos e a maneira com que Jordan consegue incluir esses temas em meio a essa narrativa tão densa é louvável. Ao contrário das inúmeras distopias, Hannah não se torna o rosto da revolução e irá encontrar uma maneira para a destruição desse sistema opressor e injusto. Muito pelo contrário: O livro apresenta uma jornada pessoal e particular por aceitação e, principalmente, perdão próprio. A narrativa de Hillary é muito impressionante e ainda que o livro possua uma temática difícil de ser engolida, foi incrível a rapidez com que fiz a leitura.
No meio de tantos pontos positivos, eu realmente não curti o final, aberto e interpretativo. Eu entendo que muitas obras são relativas e que cada leitor consegue interpretar o final a sua própria maneira de acordo com suas vivências e experiências, mas não curti a maneira com que ela finaliza a história e muito menos a maneira com que Hannah se mantém tão fiel a um homem que só prejudicou sua vida. Foi uma pequena falha - particularmente falando - mas que ainda sim irei indicá-lo para todos os meus amigos pois acredito ser uma leitura muito importante e atual, ainda que num primeiro momento, ela pode soar esquisita e distante da nossa realidade.

site: www.startes.com.br
comentários(0)comente



Nay 09/10/2019

Hipocrisia
Hipocrisia é o que domina este livro.

Hipocrisia de pessoas que cometem erros e fazem escolhas mas estão sempre buscando culpados ou justificativas.

Hipocrisia de uma sociedade que se julga justa mas excluiu e maltrata.

Hipocrisia de pessoas que se intitulam "boas" pra cometer atos repugnantes.

A leitura pode ser fluida mas cansa em alguns momentos que se repetem demais. A protagonista não me cativou. Achei ela um pouco sem carisma e sem energia, apática.

Sua evolução e busca pela identidade própria é válida, mas em VÁRIOS momentos ela me pareceu só uma garotinha mimada e arrogante disfarçada de boa moça.

Enfim, não é uma leitura ruim e nos da um tapa na cara apontando como somos hipócritas, mas está longe de ser um excelente livro.
comentários(0)comente



Samanta 20/07/2019

Parte do livro fiquei com a sensação de Thelma e Louise, porém passando em Gilead ( pequena parte, mas nesmo assim). As circunstâncias da Hannah não poderiam ser piores, mas a narrativa conseguiu me deixar feliz muitas vezes. Muito além de uma história sobre machismo e sobre o sadismo de quem se diz uma boa pessoa, o ponto aqui é a fé, não no sentindo religioso, por mais que possa parecer em alguns momentos. A fé em si, a fé no próprio caminho, a fé na própria história, na própria evolução, no futuro. A fé na salvação, e a fé naquele final feliz que ninguém te contou, que você não viu em lugar nenhum, aquele que final feliz que de vez em quando vai doer, mas ainda sim, o final feliz.
comentários(0)comente



Letícia 04/05/2019

Quando ela acordou.
O livro é uma distopia, onde a punição de qualquer pessoa que cometa um crime seja ter a cor de sua pele alterada de acordo com seu crime. Nossa protagonista é Hannah, uma vermelha, que enfrenta as dificuldades não apenas de viver como uma Cromo, mas também está no meio de uma crise espiritual conflitante e angustiante.
A forma como o livro trabalha todos os seus aspectos é fantastica: o conflito de Hannah em relação a si mesma, a sua religião, a vida que levava e a vida que levará a partir de agora.
Escrita que flui muito bem e te prende.
comentários(0)comente



Nicole Longhi 24/04/2018

De tirar o folego
Essa é uma leitura que não estava nos meus planos, mas como queria sair um pouco da minha zona de conforto resolvi arriscar e não me arrependi.
O livro trata-se de uma distopia onde podemos ver um futuro em que a tecnologia evoluiu de uma forma em que podemos facilmente localizar as pessoas com ajuda de um chip, mas ao mesmo retrocedeu nas questões sociais. Hannah sempre foi dedicada a igreja e a família e vê tudo mudar quando é condenada por assassinato ao ser flagrada realizando um aborto e se negando a revelar a identidade do pai da bebê. Ela agora faz parte dos criminosos cromados e é uma vermelha, sozinha se encontra em um novo corpo tingido do qual irá ter que conviver por 16 anos até sua pena ser cumprida.

Eu adorei a escrita da autora, ela soube como criar uma trama polêmica com assuntos bem pesados em um mundo distópico incrível! O livro tem como inspiração " A letra escarlate", e Hillary foi brilhante em saber juntar tudo isso em um mundo que acaba não sendo tão distante do que estamos. A forma de como a cromagem acaba dividindo os criminosos em cores de acordo com o delito cometido foi uma sacada super legal, onde amarelo são para roubos e crimes mais "levianos" e vermelho para assassinatos fazendo relação com a cor do sangue derramado.
Hannah é uma jovem que sempre se dedicou a família e a igreja, com um carinho em especial pela sua irmã já que seus pais vivem de acordo com os mandamentos impostos pela igreja e são extremamente rígidos. Ela acaba vivendo uma paixão polêmica e proibida, que acaba resultando em uma gravidez. Desolada, ela resolve abortar porém é flagrada e se nega a revelar quem é o pai da criança e os médicos envolvidos no procedimento sendo assim condenada a 30 dias em uma cela onde é vigiada por câmeras que transmitem ao vivo para mundo todos os seus movimentos e como será sua nova pele vermelha.

Resenha completa em:

site: https://sheisabookaholic.blogspot.com.br/2017/12/resenha-quando-ela-acordou.html
comentários(0)comente



39 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR