Cris Paiva 27/09/2013
Nunca torci tanto para um casal terminar separado em um livro. Alem do mocinho ser um poço de convencimento e arrogância, ele ainda era praticamente o vilão do livro. Mas acho que o problema maior foi a trama confusa e cheia de furos! É serio, a trama tinha mais furos do que cérebro de um paciente de 92 anos vítima de Alzheimer.
A mocinha (que vamos combinar, é uma parva), aceita ser mãe de aluguel da irmã, pois se sente em dívida com ela. A irmã não consegue engravidar, mas não tem aparentemente nenhum problema fisico que a impeça. Isso por sí só já e meio estranho, não seria o caso de esperar ou de fazer uma inseminação na irmã mesmo? Mas não, a mocinha aceita ser barriga de aluguel e ainda DOA O PRÓPRIO ÓVULO!!! Ou seja, além de mãe de aluguel, ainda é mãe biológica da criança.
Não bastasse esse furo grotesco, ainda acontece um erro da clinica que fertiliza o óvulo com o sêmen errado e ainda pior, conta para o doador e dá o endereço da mulher e deixa o mocinho contar tudo para ela.
Então todos brigam pela custódia da criança que ainda não nasceu e praticamente desconsideram a mocinha e praticamente riscam da historia o fato dela ser a mãe biológica e a tratam somente como uma barriga de aluguel sem vontade própria.
Todo mundo me deu nojo nessa historia: a irmã da mocinha por ser uma egoista e mercenária e o mocinho por ser um cretinho, safado e arrogante que só enxerga o próprio umbigo e quer usar a criança para conseguir a empresa do pai. E claro, a mocinha por deixar todo mundo se aproveitar dela desse jeito.
Nunca torci tanto na vida para esse livro terminar com todo mundo separado em no seu canto ou para a mocinha perder essa criança, pq ninguém merece vir ao mundo com uma carga tão pesada para carregar.
Deus me livre!, mas foi isso que eu senti.
Sinceramente, a historia foi tão confusa, furada e mal-escrita que nem o final convenceu. Alias, o que foi aquele final sem-vergonha??? Melhor não ter.