Léia Viana 21/09/2011
O nosso mundo interior
Esse livro aborda a importância de conhecer o nosso mundo interior, os “nossos eus”, e esclarecer que muitos, dos nossos problemas e sofrimentos, estão dentro de nós mesmos.
É importante saber se conhecer, saber por que estamos aqui e para onde queremos seguir, para que possamos dar um basta no mesmo, na rotina do dia a dia, ou seja, desligar o piloto automático de nossas vidas para que não continuemos na repetição do mesmo: dos aborrecimentos, tristezas, infortúnios... É um toque para que possamos parar e refletir no que estamos errando, para acabar sempre do mesmo jeito. É como um ciclo vicioso.
Achei interessante a proposta do autor, principalmente por ele afirmar que: “... jamais será tarefa fácil eliminar emoções negativas, perder toda a identificação com nosso próprio “trem da vida”, problemas de todo tipo...”. Realmente não é fácil abandonar manias de uma vida inteira, forçar o pensamento a olhar a realidade de outra maneira, com otimismo, mesmo quando tudo vai contra isso. E, é por isso que é fundamental saber quem se é, o que se deseja, para onde se quer ir e o que esperamos da nossa vida.
Entretanto, achei a narrativa um pouco solta, com abordagens excessivas no campo do negativismo, sei que muitos dos problemas psicológicos estão fortemente ligados a maneira negativa de se pensar, de como olhamos para a vida, mas não é fácil tudo isso. Se auto Conhecer, saber se Ser, o que se Quer é complicado, e o autor trabalha isso como se fosse a coisa mais fácil do mundo!
Eu recomendo a leitura para as pessoas que gostem de psicologia e de questões filosóficas, como: o eu, o ser, não se pode classificar como auto-ajuda, mas ele tem lá uns toques familiarizados disso.
“Trágica é a existência daquele que morre sem haver conhecido o motivo de sua vida...”