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Necrópole
Uma obra-prima da literatura do extermínio
Boris PahorResenhas - Necrópole
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Ego 12/11/2021
"a fronteira era aquela linha entre a vida e o nada"
Corpos ressecados em uniformes listrados, de olhos arregalados e perdidos, mudos pela fome crônica; definhados e doentes.
Boris Pahor, testemunha da aniquilação que transformou homens em cinzas, levado ao abismo, quis o destino alçá-lo como sobrevivente.
Da danação a que foi condenado, fez do ódio uma fagulha de esperança, de piedade e, das sombras de uma necrópole em ruínas, reverberou com sua voz o grito abafado dos ossos humilhados de milhões.
"a fronteira era aquela linha entre a vida e o nada"
Corpos ressecados em uniformes listrados, de olhos arregalados e perdidos, mudos pela fome crônica; definhados e doentes.
Boris Pahor, testemunha da aniquilação que transformou homens em cinzas, levado ao abismo, quis o destino alçá-lo como sobrevivente.
Da danação a que foi condenado, fez do ódio uma fagulha de esperança, de piedade e, das sombras de uma necrópole em ruínas, reverberou com sua voz o grito abafado dos ossos humilhados de milhões.
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