O Anjo

O Anjo Ricardo Reys




Resenhas - O Anjo


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Rodrigo 19/08/2013

Você acredita em anjos?
O mundo à beira de uma iminente ameaça biológica; entretanto, protegido em segredo pelos anjos da guarda. O Anjo, obra do escritor Ricardo Reys, é uma envolvente trama de ação e espionagem.
A história apresenta personagens que possuem uma áurea de mistério intrigante, que catalisam a atenção do leitor.
Tenha fé nos anjos!
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Candiani 29/08/2013

Sangue e água
Antes de começar a resenha você precisa entender duas coisas... A primeira é de que o livro usa muito dos recursos de roteiro e cinema então quando você ver esse simbolo "/" significa que a ação acabou, foi interrompida abruptamente; segundo, não existe regras, nem governos. Só o caos prevalece.

O livro já começa tenso a introdução é fantástica olha só um trechinho:

E então eles vieram. Suas roupas negras escondem seus pecados, terminando na capa caída até o chão, tal como assas recolhidas prestes a se abrirem. As mesmas que os fazem levantar voo, cruzando a fronteira das trevas enquanto munidos com sua espada; esta que nada mais é do que o revólver prateado que levam na cintura. Eles não têm nomes, sendo conhecidos por seus atos, e não pelo que são. Ninguém nunca os viu, exceto quem já está morto.

Depois disso tem assassinatos, perseguições e/
Gabriel é o anjo que seguiremos durante a história e que está bem distante da ação inicial do livro, ele acaba de reencontrar a filha e começa uma nova vida abandonando a agência e se dedicando a ser pai, isso é o coração do livro. A luta de um pai, que foge de espiões e tenta manter a filha segura e longe da sua antiga vida. Gabriel está no Canadá, em meio a neve é descoberto pela agência que manda Lotus - a melhor personagem do livro, que rouba a cena em diversos momentos -, para reintegrar Gabriel ao serviço, agora ele tem que abandonar a filha e voltar a ação, ou ser demitido/morto.

Como todo bom livro de espionagem existem os dois lados da moeda o bom, os anjos e o mau, a organização Fogo Azul, cujo nome do líder é Lúcifer e que também é financiada por outra organização maior, a EVE. E eles acabaram de roubar um item que todos acreditaram estar destruído, o Ditêrium, um poderoso vírus biológico. E aqui é onde o livro peca, o primeiro encontro com os inimigos é no Briefing da missão que será dada a Gabriel, devido ele ter relações com o Bando de um dos integrantes que participaram do roubo, Jaime Zorkas. O Briefing é extremamente rápido, como todo o livro, e você acaba esquecendo alguns personagens durante as emoções do livro e tem que voltar pra lembrar quem são ou eu que sou péssimo com nomes e fisionomias.

Daí a história se desenrola que é uma delícia, surgem mulheres, carros, luxo e armas, muitas armas. O livro é tão empolgante que é possível lê-lo em um dia, os fatos transcorrem feito água e sangue. Sobre a Lotus, ela é super-divertida pra ser uma espiã, ou aspirante a tal. E o que mais me impressionou no livro são os flashbacks que Gabriel tem e lembra de momentos com a filha, totalmente inesperado. O clímax é tenaz e surpreendente e pra criticar James Bond, o livro é cheio de ironia e sagacidade, coisa que os filmes com o Daniel Craig vêm perdendo.
Então, se você gosta de um bom livro sobre espiões, com traições e diversas cenas de ação no maior estilo John McClane, então O Anjo, do amigo Ricardo Reys é a pedida certa e casou com o relançamento de três livros de Ian Fleming, um dos grandes nomes por trás de 007.

site: http://bangbangescrevi.blogspot.com.br/2013/08/resenha-o-anjo-ricardo-reys.html
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Felipe Buccini 09/03/2014

"Há sete deles. São os melhores, os mais completos, os mais mortíferos. Todos com nomes de anjos, todos juízes do céu e do inferno, que punem com a morte aqueles que a paz ameaçam. E numa fria manhã no Canadá, Anjo Gabriel vê-se obrigado a deixar a filha, que acabou de conhecer, bem como a vida de pai que acabara de abraçar, a fim de partir na mais perigosa missão que já lhe foi dada. Justamente aquela que ele nunca conseguiu completar."
O Anjo, do escritor brasileiro Ricardo Reys, é um suspense interessante e intrigante. Seu estilo de linguagem formal e a opção pela coordenação da orações favorece o clima de suspense, cada vez mais presente e coeso à medida em que a história se desenrola e o leitor se situa no universo particular criado pelo autor.
A narração é direta e rápida, favorecendo a dinâmica entre as personagens e há pouco espaço para descrições de ambientes e detalhes exagerados, deixando essa função para a mente imaginativa do leitor.
Há uma mescla bem sucedida entre a ação e a dinâmica narrativa através da quase imperceptível presença da terceira pessoa, deixando toda a missão de contar a história nos dos diálogos e interações entre as personagens.
As sequencias de ação são bem elaboradas e mantêm um ritmo frenético que favorece a narrativa e contribui para a criação de um clima de urgência e perigo.

Bem construída também é a maneira com que o passado de seus personagens é revelado, em doses homeopáticas e diluída na história, a fim de criar um mosaico de informações que se juntam quase que gravitalmente em torno do personagem para integrar a construção de seu passado e revelando suas motivações e anseios. Esse método de construção é importante e imprescindível para que o leitor crie uma empatia com seus personagens, mais especificamente o personagem principal, e passe a realmente temer por sua segurança e seu futuro, embora tal seja descrito quase como um intocável.

"Herdeiro da nostálgica tradição de mão dupla entre cinema e literatura, O Anjo de Ricardo Reys encontra soluções surpreendentes ou peculiares para os desafios de uma narrativa de ação contemporânea. Ricardo Reys é um autor jovem, ambicioso e em busca do novo dialogando com os mestres do texto, do roteiro e das telas.
Cabe a você julgar o intrincado da trama, as reviravoltas, os paroxismos e o estilo de O Anjo. Seja qual for o veredito, estamos condenados à ação e ao entretenimento"
Ricardo Labuto Gondim
Autor de “Deus no labirinto” e “B” (Editora Baluarte)

"O Anjo", de Ricardo Reys, é um livro robusto e bem trabalhado. O bom leitor irá reconhecer suas boas técnicas e a dedicação do autor por detrás das linhas de seu romance. É uma obra que vale ser lida e re-lida e ter na prateleira.

site: http://www.fanaticreader.blogspot.com.br/2014/03/resenha-critica-o-anjo.html
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Kris Monneska - Conversas de Alcova 09/11/2014

O livro é Tiro, Porrada e BOMBA :P
Oi gente,
Mesmo em meio ao corre-corre do ENEM, cá estou eu roubando um pouquinho do meu próprio tempo. Trago para vocês a resenha dessa que foi a minha ultima leitura e que tirou meus dois pés do chão do que era a minha zona de conforto.

O livro é "TIRO, PORRADA E BOMBA". E eu curti, muito.

Então, o livro em questão se chama O Anjo (dã, vocês notaram isso no título do post.) e obra do autor Ricardo Reys, nosso parceiro. E desde já quero agradecer ao autor ter-nos cedido os exemplares do livro (Mês que vem vai rolar promoção ), e também toda a atenção e simpatia que nos proporcionou.
Então, prosseguindo, ao contrário do que o título do livro possa nos fazer supor, ele não é sobre esses seres míticos, nem tampouco sobre uma guerra entre o céu e o inferno.

Anjos é o nome dado a um grupo de sete membros de uma grupo de contraterrorismo, os melhores no que fazem e que atendem por nomes de anjo.
O Anjo que nos acompanha nessa aventura é Gabriel, que anos antes simulou a própria morte na esperança de poder assim preservar a vida de alguém que amava, mas que agora precisa voltar dos mortos por causa da ameaça terrorista de alguém que se denomina Lúcifer, que promete por em cheque a paz mundial, liberando uma arma biológica que devastará nações.
Mas Gabriel, não irá permitir e então embarca numa perigosa aventura, onde se depara com pessoas do passado e se vê no meio de intrigas que envolvem mentiras, vingança e muita sedução.

Eu gostei muito do estilo da escrita do Ricardo Reys, que acabou por envolver no seu texto vários recursos de roteiros cinematográficos, como por exemplo o sinal / que indica que a ação do livro parou.
O que nos faz muitas vezes ter a clara impressão de estarmos lendo um filme de ação, como por exemplo missão impossível, ou adrenalina e isso é ótimo. Nos faz prender a respiração ao ler e imaginar as cenas eletrizantes. Eu só me enrolei um pouco com os nomes das armas, mas depois que se pega o jeito a coisa flui. Eu recomendo e é uma ótima leitura pra fugir da rotina.


site: http://www.conversasdealcova.com/2014/11/resenha-o-anjo-ricardo-reys.html#more
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